A meio da tarde, os noivos partiram o bolo e pouco depois na pista de dança, Cláudio segredou à sua mulher:
- Quando a música acabar, vamos sair. Estou ansioso por
estar a sós contigo.
-E os convidados, não ficarão zangados?
- Os convidados querem é divertir-se. Na verdade ninguém
espera que os noivos fiquem até ao fim da festa. Eles também sabem o que é
estar apaixonados. E demais os dias são pequenos, daqui a pouco é noite e ainda
vamos para Coimbra. O pai se encarregará
de nos desculpar e a festa continuará sem problemas.
Quando os jovens planearam o casamento, impôs-se a
escolha do local para a lua-de-mel. Helena disse que gostaria de ir uns dias
para Coimbra, não só porque sempre desejou conhecer a cidade, como porque fora
lá que se conheceram e se apaixonaram. O pai não achou bem. Afinal Coimbra
ficava a dois passos, em qualquer altura podiam lá ir passar um dia, ou até um fim-de-semana. Mas Cláudio
apoiou a noiva e assim decidiram que passariam três dias em Coimbra, e os
restantes sete no Algarve, afinal estava-se no final de Novembro, com o Inverno
à porta, e no sul, a temperatura sempre era mais agradável. Era a vontade da
noiva que rejeitou a viagem a Paris, que o tio lhe queria oferecer, dizendo que
não se justificava ir para o estrangeiro, quando não se conhecia nada do seu
próprio país.
Durante o resto da música, os noivos foram-se encaminhando, subtilmente, em direção da porta e mal a melodia terminou, esgueiraram-se de mãos dadas para o átrio, onde o empregado do hotel, que já tinha sido avisado, lhes
entregou as chaves do carro, que já estava estacionado junto à porta.
Poucos minutos decorridos, o carro entrava na quinta e
estacionava frente ao alpendre. Saíram do carro e assim que abriu a porta de
casa, Cláudio voltou-se e pegou na noiva ao colo.
- Que fazes?- Perguntou enlaçando-lhe o pescoço.
- É a primeira vez que entras nesta casa como minha
esposa. Manda a tradição que o faças nos meus braços e confesso-te que nunca
uma tradição foi cumprida com maior prazer, - disse ele encaminhando-se diretamente para o seu quarto, com a noiva ao colo.
- Mas a minha mala está no meu quarto.
- O teu quarto, agora é o meu, senhora minha,- disse ele
pousando-a no chão,
sem deixar de a manter presa nos
braços. Procurou a sua boca e beijou-a apaixonadamente, enquanto as mãos ágeis nas suas costas, procuravam o fecho do vestido, e começavam a corrê-lo. Continuando a beijá-la começou a despi-la. Notou que a jovem tremia, e lembrando que a mulher que tinha nos
braços era virgem, prometeu a si mesmo, controlar a sua paixão, e ser paciente. Teria
uma vida pela frente, para dar livre curso ao desejo que o invadia. Aquela era a primeira vez dela, e queria que a recordasse
toda a vida como uma coisa muito bonita e prazerosa. Quando o vestido caiu no chão, puxou o édredon para trás, sentou-a na cama e ajoelhando na sua frente, despiu-lhe os colãs, mas conteve o desejo de a ver nua, e não lhe tirou a minúscula cuequinha nem o lindo sutiã de renda branco. De seguida estendeu-a sobre a cama, cobrindo-a de seguida. A casa estava fria, a lareira não fora
acesa naquele dia, e a mulher doente na lua-de-mel, era tudo o que ele não desejava.
Sentou-se na cama,
descalçou os sapatos e tirou as meias. Desapertou o cinto e tirou as calças e
camisa. Levantando o édredon estendeu-se a seu lado Abraçou-a e sussurrou ao
seu ouvido.
- Não tenhas medo. Vou fazer com que isto seja especial.
Ela não duvidava de que assim seria. Recordar-se-ia
daquele dia, por toda a vida, mesmo quando o seu rosto se enchesse de rugas, e
os netos brincassem à sua volta.
E pronto, amanhã chega ao fim esta história. Entretanto informo que graças aos tratamentos de fisioterapia, tenho menos dores. A cirurgia ao olho será em Novembro, e a consulta de neurologia só consegui para Setembro.
E pronto, amanhã chega ao fim esta história. Entretanto informo que graças aos tratamentos de fisioterapia, tenho menos dores. A cirurgia ao olho será em Novembro, e a consulta de neurologia só consegui para Setembro.
14 comentários:
Não duvido que vão ter uma grande noite.
Ainda bem que a fisioterapia está a resultar, beijinho grande.
Com o fim da história, a vida agendada, venham as férias eheheheheh
Beijinho
Elvira
Quebrei dois dedos
Logo voltarei
Beijos
Lua Singular
Tal como o desejado ... um feliz dia de casamento!
Que bom sentir -se melhor!bj
O casamento se concretizou vai, ser uma noite de intenso amor, até os cortinados da janela do quarto se sente felizes pela felicidade dos recém-casados!
Tenha uma boa noite amiga Elvira. Ainda bem que a saúde está indo bem.
Um abraço.
Eu vi logo! Guardou-se para o grande dia. Já não é normal. Mas pode ser lindo.
Tudo de bom para si!
Beijo- Boa noite!
Que bom que se sente melhor.
Abraço
Sem dores a qualidade de vida aumenta
As melhoras
Bjs
Hoje em Caminhos Percorridos - ARTE ARTESANAL
eles mereceram esse final feliz e eu adorei ler, te acompanhar! bjs praianos e gostei tb de saber das tuas melhoras! bjs praianos,chica
Boa noite, querida amiga Elvira!
Que lindo dia! Deu um desfecho bem romântico como ao Amor convém.
Seja feliz e abençoada junto aos seus amados!
Bjm fraterno de paz e bem
Mais que o conto que vou acompanhando e que chega a um momento muito quente, espero que esses problemas de saúde que a apoquentam desapareçam depressa.
Abraço
Bom dia
lembro-me do primeiro episodio desta historia o qual me trouxe recordações muito tristes , mas este também me vai ficar na memoria por razões completamente diferentes.
JAFR
Tudo encaminhado, tanto na história como com a Elvira. Ainda bm :)
Um capítulo lindo onde o amor e a sexualidade andam de mãos dadas provocando fortes emoções.
Deus restaure sua saúde!
Beijos no coração!
Enviar um comentário