Seguidores
27.7.24
26.7.24
26 DE JULHO DIA DOS /AS AVÓS
SER AVÓ
Ser avó é sentir felicidade,
É conhecer um amor doce profundo,
É viver de carinho e ansiedade,
É resumir nos netos o meu mundo!
Ser avó é voltar a ser criança,
É fazer tudo pelos netos amados…
É povoar a vida de esperança,
É reviver o passado.
Ser mãe é dar o coração, eu creio,
Mas ser avó… que sonho abençoado!!!
É viver de ilusão, num doce enleio,
É viver nos netos o amor do meu filho amado!!
Mtlago
Ver AQUI
A maioria conheceu a Mariana quando nasceu e durante uns anos acompanhou o seu crescimento. Hoje está assim. A pequenita é a Princesa Traquina, a Margarida.
24.7.24
PIEDADE - UMA MULHER DE OUTROS TEMPOS
REEDIÇÃO
Um dia, depois que os filhos emigraram em busca de uma vida melhor, deixou-se dormir, e nunca mais acordou.
Fim
21.7.24
DOMINGO COM HUMOR
20.7.24
PORQUE HOJE É SÁBADO
19.7.24
UMA VIAGEM ESTRANHA
Outubro aproximava-se do fim. Apesar disso o céu sem nuvens e o sol, que embora não apresentasse um calor abrasador, como no verão, estava luminoso e lançava sobre a terra um calor muito agradável. Conduzia numa estrada deserta, de volta ao lar de meus pais, depois de alguns anos de ausência.
Ao olhar a paisagem tive consciência, de que me enganara na estrada, mas segui em frente, pensando que afinal aquela estrada, iria ter a algum lugar, donde poderia retomar o caminho de casa. Porém a estrada terminou um pouco mais à frente. Parei o carro e saí para olhar à minha volta.
À minha frente uma floresta, exibia os maravilhosos tons de outono. Curiosa avancei uns cem metros e deparei-me um enorme lago, cujas águas tão serenas, mais pareciam um enorme espelho, sobre o qual as narcisistas árvores da margem se miravam vaidosas. Quedei-me extasiante perante tão bela imagem que me sugeriu a natureza em paz consigo mesmo .
Pensei que era um lugar onde o homem ainda não chegou, mas então vi mais à frente duas cadeiras lado a lado, num pequeno pontão, como que a dizer-me que estava enganada. Duas cadeiras vazias que sugerem momentos de contemplação e amor.
Contemplação pela natureza, mas também amor pela pessoa que se senta ao lado, e com quem se quer partilhar um lugar tão paradísico. Olhei à volta e não vi cabana, ou caravana, que me mostrasse que ali vivia alguém. As cadeiras estão vazias, e a paz do lugar, apenas tem por companhia a solidão, o que me leva a pensar no que terá acontecido a quem nelas se sentava.
Enquanto me perdia em conjeturas, anoitecera e de súbito desatei a correr assustada com medo de não conseguir encontrar o carro. Então a luz do sol bateu-me no rosto, e abrindo os olhos vi que a minha mãe tinha acabado de abrir a persiana, fazendo com que a luz me acordasse.
17.7.24
O CONVITE
O CONVITE
Dezembro avançava frio, alternando por entre dias de chuva e
nevoeiro. Estávamos a poucos dias do Natal e o sol que
tanto amamos, andava arredio há duas semanas. Terminei o dia de trabalho,
encerrei o computador, vesti o casaco e saí. Apesar do tempo frio, havia muita gente
nas ruas, cujas montras muito iluminadas, mostravam os mais diversos artigos
alusivos à época.
Morando perto do
escritório onde trabalhava, em menos de dez minutos estava em casa.
Despi e pendurei o casaco no bengaleiro,
descalcei os sapatos de salto, que me faziam as pernas, mais esbeltas e
bonitas, enquanto me atormentavam os pés com dores. Estendi-me no
sofá tentando relaxar, mas logo a campainha tocou.
Descalça, aproximei-me da
porta e espreitei pelo óculo. Espantei-me
ao ver o Pedro. Não era para menos, pois o julgava ainda em Londres. Abri
a porta e ele entrou carregando uma mala que pousou no chão a seu lado e então
abraçou-me com força e estalou dois ruidosos beijos no meu rosto.
Não estranhei, éramos amigos desde criança, ambos filhos únicos, encontrámos um no outro os
irmãos que nunca tivemos. Sentámo-nos no
sofá e então ele disse:
-Desculpa, ter aparecido assim de repente, mas a nossa amizade deu-me a confiança necessária para fazê-lo.
Segurou-me as mãos, os olhos brilhantes de felicidade e então
contou-me como conheceu a Isabel, a sua fantástica história de amor, terminando com o convite para sua
madrinha de casamento.
14.7.24
DOMINGO COM HUMOR
Um velhinho vai ao médico:
- Doutor, preciso da sua ajuda! O senhor sabe que já tenho noventa e cinco anos, não é? E acontece que eu não paro de correr atrás das mulheres.
Diz o médico:
- Mas isso é muito bom. Mostra que o senhor ainda gosta das boas coisas da vida… Não vejo mal nenhum nisso!
E responde o velhinho:
- O problema, doutor, é que quando que consigo uma mulher, já não me lembro mais para que ela serve
Um tipo encontra um amigo e pergunta-lhe:
- Queres entrar num novo partido político que estou a organizar para concorrer às próximas eleições?
Pergunta o amigo:
- Qual é nome desse partido?
O outro:
- Sabes aquele partido espanhol que agora, nas eleições autonómicas, ficou em terceiro lugar?
O amigo:
- Sei. É o ”Podemos”.
O outro:
- Pois, mas aqui em Portugal funciona melhor se trocarmos o ”P” pelo ”F”…
*******************************
A filha entra no escritório do pai de mãos dadas com o marido:
– Pai, é verdade que o contabilista morreu?
– É filha, infelizmente é.
– O que é que dizes de pôr o meu marido no lugar dele?
– Isso é uma questão de falares com o pessoal da funerária mas por mim tudo bem.
13.7.24
PORQUE HOJE É SÁBADO
11.7.24
CAROLINA
Em Lisboa, arranjou trabalho numa casa grande, onde já havia uma cozinheira e uma outra rapariga que tomava conta dos bebés. Aí trabalhou dois anos. Gostava da casa, dos meninos e das colegas. Aos patrões demasiado altivos nunca se afeiçoou, mas sentia-se feliz. Até ao dia em que conheceu Jorge e se enamorou perdidamente.
1 Era assim que se chamavam antigamente as empregadas domésticas.
2 Era assim que se dizia antigamente de uma mulher que já não era virgem. Pessoalmente eu nunca entendi essa história de considerar que a honra de uma mulher estivesse entre as suas pernas.
9.7.24
CAROLINA
Reedição
A mulher que sentada na beira da cama se entregava à tarefa de entrançar a sua farta e negra cabeleira, não teria mais de trinta anos, embora pequenas rugas, a fizessem parecer mais velha.
Como vêm esta história é uma reedição. Foi publicada em 2014. É uma história de outros tempos, pequenina só dois posts. Espero que gostem.
(1) Naquela época o único meio que os casais conheciam de evitar uma gravidez era o coito interrompido. Milhares de crianças nasciam porque o homem não era muito hábil na hora, e quando isso acontecia as mulheres diziam que a gravidez era um descuido do marido.
7.7.24
DOMINGO COM HUMOR
6.7.24
PORQUE HOJE É SÁBADO
4.7.24
MEU NOME É AMÉLIA
AMÉLIA
Meu nome é Amélia. Não, a dos olhos doces, que doçura na
minha vida nem no café. A minha vida é um Carnaval constante e no rosto trago a
máscara, de uma mulher feliz. Apesar dos meus quarenta anos, feitos
recentemente, cujo brilho da juventude, já se perdeu no tempo, ainda sou uma
mulher bonita. Não tenho nenhum curso, pelo que o meu emprego de balcão numa
perfumaria é tudo o que consegui na vida. Quando era menina, sonhava ser
médica, poder salvar vidas. Hoje quem me dera coragem para salvar a minha
própria vida.
Mas sabem, sou uma excelente atriz, que nunca foi ao
teatro, mas vivo representando no palco da vida. Porque quem me vê na rua, ou
no emprego, saudando com um sorriso, um conhecido, um cliente, ou brincando com
as colegas, que não sou uma mulher feliz.
Casei aos dezoito
anos completamente apaixonada, a cabeça cheia de senhos, o corpo fervendo de hormónios.
Todavia os sonhos não duraram muito. Em breve o marido saía para o café, enquanto
eu ficava na
cozinha, a preparar os almoços para o dia seguinte, as roupas e finalmente caía cansada na cama, já que no dia seguinte tinha de se levantar cedo. E o pior não era isso. O marido raramente voltava sóbrio.
Eu fingia que dormia para não provocar uma discussão altas horas da
noite. Mas quando de manhã lhe chamava a atenção, ele ficava agressivo e dizia
que eu estava doida, que bêbado tinha eu o juízo. Estava decidida a deixá-lo quando
descobri que estava grávida e pensei que o nascimento do filho fizesse o pai
ganhar juízo.
Mais
uma vez me enganei, pois aconteceu precisamente o contrário. Ele ficou muito
mais agressivo, cada vez que lhe chamava a atenção dizia-me que o que eu queria
era separar-me dele, que devia ter arranjado algum amante e que se calhar o
filho nem era dele.
Nunca
mais lhe disse nada. Pus um divã no quarto do menino e passei a dormir lá. E
foi nessa altura que afivelei a máscara de mulher feliz decidindo que ninguém
ia descobrir o meu sofrimento.
Não, não me separei dele, não por amor, ou por qualquer outro sentimento, que não seja a indiferença. Não me separei porque o meu vencimento era curto para alugar uma casa e criar um filho sozinha, e apesar do seu mau génio, sempre contribuía com as despesas, desde que perante os amigos eu me mostrasse amável, para que eles não soubessem o fracasso do nosso casamento.
E pronto. Meu nome é Amélia e sou uma das muitas mulheres portuguesas que sofrem sozinhas uma vida sem amor mas com muito fingimento.
2.7.24
SAUDADES - ELVIRA CARVALHO
SAUDADES
Tenho saudade
Do tempo em que a minha casa
era um palácio.
Tinha por rei o Amor
e por rainha a Felicidade.
Tenho saudade,
do tempo que passava
Sentada no chão
Com a cabeça nos teus joelhos,
sentindo a doce carícia
dos teus dedos no meu cabelo,
tão suaves como brisa de verão.
E em silêncio vivíamos
o amor que nos unia.
Tenho saudades, amor
dos passeios de mão dada
dos sorrisos cúmplices
em palavras trocadas.
Agora a nossa casa
já não é um palácio.
Os reis partiram contigo
as paredes perderam o calor
e um silêncio de chumbo
espalhou-se pela casa,
trazendo consigo a dor
e a saudade.
Elvira Carvalho
30.6.24
DOMINGO COM HUMOR
Um casal conheceu-se numa festa e foi parar a um hotel. Depois da noite romântica, no dia seguinte, entre olhares apaixonados, o homem disse:
- Pela maneira que tocavas no meu cabelo, deves ser cabeleireira.
A mulher respondeu:
- Adivinhou! Sou mesmo!! E, se me permites tentar adivinhar, eu acho que tu és Politico…
O homem ficou de boca aberta, verdadeiramente abismado. Quis saber como é que ela tinha conseguido adivinhar. A explicação veio rápida:
- É muito simples, é que quando tu estavas por baixo, gritavas e, quando estiveste por cima… bem… não fizeste nada bem feito!
*******************
Um politico se aproximar de uma igreja, o padre intercepta-o:
- Quer confessar os seus pecados, Sr. ministro?
E responde o politico:
- Querer até quero, mas só falo na presença do meu advogado.
************************
Dois bêbados estão sentados num banco num parque, quando um par de freiras se aproximava. Uma das freiras vinha de muletas e com a maior parte de sua perna engessada. Um dos bêbados pergunta:
- Desculpe, mas o que aconteceu?
A freira a mancar responde: - Eu escorreguei, caí na banheira e quebrei a tíbia. O médico disse que eu vou ter que ficar com o gesso por mais duas semanas.
Diz o bêbado:
- Deve ter sido forte… Deus a abençoe!
Responde a freira:
- Obrigado, meu filho
E lá continuam no seu caminho. Quando elas estão fora do alcance da voz, o primeiro bêbado pergunta ao outro:
- O que é uma banheira?
Responde o segundo:
- Como eu posso saber? Eu não sou católico…
**********************
29.6.24
28.6.24
PARABÉNS FILHO
Nasceste a 28 de junho, noite de S. Pedro, há 44 anos . Eras tão pequenino. Uma miniatura de gente
A primeira ida à praia....As primeiras férias no Algarve
Um pouco mais velho com o pai
aos sete anos
Na adolescência, A fase do cabelo comprido...
Quando terminaste o secundário...
Antes da ida para a marinha... Que pena não tenho nenhuma foto fardado.
A fase de galã...
Com a namorada...
Ainda no hospital, com a sogra, quando veio mostrar-nos a primeira filha acabada de nascer.
Com a mulher...
Anos depois com as duas filhas Mariana e Margarida à espera da transmissão dum jogo. Do Benfica, claro