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11.7.18

O DIREITO À VERDADE - XXIII




Nessa tarde, Helena foi ao posto de turismo, e além de ter trazido um mapa do distrito, fez várias perguntas à funcionária, por sinal uma senhora muito simpática que lhe deu a localização de algumas das quintas vinhateiras do distrito, e a localização dos concelhos a que pertenciam. Também lhe disse que havia camionetas regulares para esses concelhos, viagens curtas, e uma vez que ela não tinha carro, era a melhor maneira de conhecer os arredores. Já no hotel, a jovem, organizou um itinerário de modo a viajar cada dia para uma localidade, e passar o dia nesse sítio, regressando à noite ao hotel.
Assim, uma semana mais tarde, Helena já tinha passado um dia em Penalva do Castelo, onde conhecera a Igreja da Misericórdia, o Mosteiro do Santo Sepulcro, a Ponte Romana, o açude dos Cantos. Provou o “Castendo”, um pastel de feijão, doce típico da cidade, e o mais importante, conheceu vários vinhedos, soube o nome das quintas e dos seus proprietários. Estivera em Tondela, onde visitara a Igreja Matriz, a Fonte da Sereia, a Igreja do Carmo, soubera do nome de outras quintas, mas entre os seus proprietários não estava o nome do seu pai.
Também já fora a S. Pedro do Sul. Não porque tivesse esperança de encontrar aí a quinta de Jorge Noronha, mas por saber que era a terra dos seus avós, a cidade onde nasceram e viveram a mãe e a tia. O local onde tinha as suas raízes. Conheceu, a Praça do Município onde a mãe trabalhara, visitou a Igreja de S. Francisco, onde seus tios se casaram, visitou as termas, onde os dois se conheceram, percorreu o parque junto ao rio Vouga, o jardim das Termas, e ficou verdadeiramente maravilhada com a paisagem luxuriante que a rodeava. Prometeu a si mesmo que havia de voltar um dia para conhecer melhor o local e os seus arredores que lhe disseram no restaurante merecerem uma visita, como as aldeias da Pena, do Fujaco, Covas do Rio ou Covas do Monte, típicas aldeias de Xisto, que pareciam ter ficado esquecidas no tempo. O S. Macário, a Gralheira, o Bioparque do Pisão, ou a Serra da Freita. Acresce que aquela região, pertencia à zona Dão-Lafões. 
Porém segundo o tio, ela teria que procurar noutra direção. E assim seguindo o itinerário previamente marcado, ela fora conhecendo Carregal do Sal, Mortágua e Santa Comba Dão.
Na primeira, visitou os jardins da casa Aristides Sousa Mendes, o Dólmen da Orca, e o miradouro do Cristo Rei, situado na antiga propriedade de Aristides Sousa Mendes de onde pode avistar uma panorâmica fantástica. Por fim deixou-se impressionar com o moderníssimo edifício da Câmara, tão diferente de todos os que já tinha visto.
Em Mortágua além da igreja Matriz, em honra de Nossa Senhora da Assunção, do Pelourinho Manuelino e do Santuário de São Salvador do Mundo, encantou-se com as quedas de água, os moinhos e azenhas, mas toda essa beleza, não a desviou do objetivo de conhecer as quintas dos arredores e o nome dos seus donos.
Não teve melhor sorte em Santa Comba Dão, onde visitou a barragem da Aguieira e a Igreja Matriz.





16 comentários:

Gaja Maria disse...

Ummm. Está difícil encontrar algo por ali...

chica disse...

Vamos acompanhando a saga dele...beijo0s, chica

Edum@nes disse...

Até agora Helena continua sem encontrar o rasto do seu pai. Se ele ainda existir ao cima da terra. Talvez o possa encontrar?

Tenha uma boa tarde amiga Elvira.
Um abraço.

Lúcia Silva Poetisa do Sertão disse...

Ô pai difícil de ser encontrado, tou vendo a hora acabar o dinheiro dela e os objetivos não ser atendidos rsrsrs
Beijos!

Bell disse...

Amiga

Não consegui acompanhar toda a história. Você tem um talento tão grande para escrita que prende a nossa atenção.

bjokas =)

Socorro Melo disse...


Olá, Elvira!

Fiz ma viagem mental através da sua minuciosa descrição desses lugares. Deu-me uma vontade incrível de conhecê-los. Parabéns pela riqueza de detalhes dos seus escritos. A história é interessante, e agradável a leitura.

Parabéns!

Cidália Ferreira disse...

Uma coisa é certa; A Elvira tem que ter conhecimento muito grande de todas as terras, igrejas, ruas etc...que menciona no capitulo. Muito bom...Obrigada

Queria ser a água corrente do teu desejo

Beijos e um excelente dia!

Larissa Santos disse...

Portanto, para a Helena um dia totalmente preenchido, mas nada de encontrar o Pai. Oxalá não desista. :))

Poema do Gil António, que, foi gozar as suas merecidas férias e, " me deixou de serviço" kkkk :) Esperamos que entendam. Obrigada.

Cartas escritas em letras esquecidas

Bjos
Votos de uma óptima Quarta- Feira.

aluap disse...

A Helena esteve bem perto da minha terra que dista de Penalva do Castelo 12 km. Devia tr visitado a Quinta da Insua;-)
Abraço.

Manu disse...

Apesar de ainda não ter encontrado quem queria, ficou aqui um belo roteiro turístico que fiquei com vontade de fazer um dia.

Abraço Elvira

Janita disse...

Enquanto nos moemos aqui de ansiedade por saber que passos dará a Helena para encontrar o pai, a jovem resolve fazer turismo por Viseu e arredores, deixando-nos a roer as unhas até ao sabugo...Que maldade!!

Um abraço, boas melhoras.

Roselia Bezerra disse...

Boa noite, amiga Elvira!
Acompanhando com expectativa grande pelo suspense que você sabe tão bem criar.
Tenha dias felizes!
Bjm de paz e bem

Tintinaine disse...

Por sorte minha conheço todos esses lugares, mais ou menos bem, embora não dê muita importância a essas coisas que a Elvira menciona.
Vamos ver onde aparece o pai da nossa heroína e se é quem eu penso!

Anete disse...


Li vários capítulos agora e gostei de ver a sua foto na árvore!
Ah!, os dois se separaram, mas logo mais terão um novo encontro... A prioridade da Helena agora é outra... Quero só ver como será!?!
Abraços... Boa saúde p vc!!!

Ailime disse...

Boa noite Elvira,
Gostei imenso da sua descrição dos lugares visitados por Helena. Revela muito conhecimento o que enriquece a história.
Vou ler o próximo episódio.
Beijinhos,
Ailime

Cantinho da Gaiata disse...

É impressionante como a amiga descrever os sítios, até consigo visualizar os sítios.
Passando a mais um post.
Bjs