A minha amiga Sophiamar do blog com o mesmo nome, passou-me o seguinte desafio:
1º Pegar num livro que tenha à mão ... sem ir procurar o que se prefere
2º Abrir na página 161
3º Procurar a 5ª frase completa
4º Postá-la no blog
5º Passar o desafio a 5 bloggers
6º É proíbido buscar o melhor livro e postar a frase que acharmos mais interessante
7º Divulgar o nome e autor do livro
e então aqui está a frase:
"Saí, rápido, e cá fora dei uma volta pelo largo para ver se ainda enxergava a figura pequena do irmão da Ermelinda"
Autor: Romeu Correia
Titulo: Cais do Ginjal
Editorial Notícias
E passo o desafio:
GEO:
http://geo-rosa.blogspot.com
renatinha :
http://renataemy.blogspot.com
Joseph:
http://para-la-caminho.blogspot.com
Vicente:
http://ecosdaverdade.blog.pt
Dina:
http://coisasimplesepequenas.blogspot.com
Ufa... este parece que já está.
Seguidores
31.10.07
28.10.07
26.10.07
HOJE ESTOU ZANGADA...
Ainda há meses aqui falei disto. Moro num prédio à beira da estrada, e tenho um terreno á frente de casa sem construções. Nesse terreno várias vezes por ano acampam circos. Este ano é o quarto e pelo Natal ainda deve vir outro.Como se pode ver pelas fotos feitas da minha varanda, estão mesmo em frente da minha porta. Nada tenho contra circos. Sei que estes artistas teem uma vida muito difícil. E também sei que é um espectáculo que as crianças adoram. O que me revolta são os animais enjaulados, todos os dias em exibição constante da crueldade humana. Quando eu era miúda, não havia circos ambulantes, pelo menos grandes circos como estes. Pelo menos por aqui.
Haviam pequenas companhias de artistas, a que chamávamos saltimbancos, por causa das acrobacias. Não tinham animais e estavam sempre cheios. Lembro-me que uma vez o patrão do meu pai, nos deu bilhetes para irmos ver e fiquei fascinada. Agora todos os circos trazem animais enjaulados. E fico revoltada com isto. Dir-me-ão que também nos jardins zoológicos estão animais selvagens em exposição constante. Mas penso que não tem nada a ver. Nos zoos procura-se um ambiente o mais parecido possível com o habitáte natural. Além disso também servem como perservação de animais em vias de extinção.
É angustiante chegar á janela e dar com este espectáculo. E os urros dos leões durante a noite? É de cortar o coração a quem o tem.
Por isso estou zangada, furiosa, piúrsa.
Desejo a todos os que me visitam bom fim de semana
24.10.07
VENHO CONTAR-TE ESTRANGEIRO
Venho contar-te estrangeiro
do meu país
Portugal
Aos teus olhos tão estranhos vou mostrar-te
as aldeias esquecidas de Trás-os-Montes
onde os campos raquiticos não dão pão
Terras,só terras,sem água, sem luz
sem escolas
sem homens
que já se cansaram da fome
herdada
desde longínquas gerações.
Venho contar-te estrangeiro
do meu país
Portugal.
Aos teus olhos velados da cegueira
das campanhas turísticas.
Aos teus olhos que erram pelas praias
banhadas de sol.
Venho contar-te estrangeiro
as horas de incerteza e de angústia
vividas pelo meu povo
que pela fome ,o mar tornou seu escravo.
E...venho contar-te mais
desta terra onde nasci...
Onde os homens nascem
vivem
e morrem
sem consciência de terem vivido.
Terra de homens-escravos
do tempo
das máquinas
do dinheiro
da própria Vida.
Venho contar-te estrangeiro
do meu país
Portugal.
Deste país que já não é de poetas
porque um dia um punhado de homens acordou
quebrou as amarras do medo e lutou.
Era Primavera e os cravos floriram.
Na terra dos homens-escravos,
a Revolução nasceu.
Hoje...quero contar-te estrangeiro
quando o desalento mata a esperança
quando o desemprego cria raízes no meu país
e o meu povo envelhece desiludido
olhando as pétalas secas dos cravos.
Hoje... quando os homens se esquecem dos sonhos
e voltam a ser escravos.
Hoje, estrangeiro
como eu queria acordar este país
com a revolta que me rasga o peito
e gritar
EU QUERO UM PORTUGAL DIFERENTE
no futuro
elvira carvalho
do meu país
Portugal
Aos teus olhos tão estranhos vou mostrar-te
as aldeias esquecidas de Trás-os-Montes
onde os campos raquiticos não dão pão
Terras,só terras,sem água, sem luz
sem escolas
sem homens
que já se cansaram da fome
herdada
desde longínquas gerações.
Venho contar-te estrangeiro
do meu país
Portugal.
Aos teus olhos velados da cegueira
das campanhas turísticas.
Aos teus olhos que erram pelas praias
banhadas de sol.
Venho contar-te estrangeiro
as horas de incerteza e de angústia
vividas pelo meu povo
que pela fome ,o mar tornou seu escravo.
E...venho contar-te mais
desta terra onde nasci...
Onde os homens nascem
vivem
e morrem
sem consciência de terem vivido.
Terra de homens-escravos
do tempo
das máquinas
do dinheiro
da própria Vida.
Venho contar-te estrangeiro
do meu país
Portugal.
Deste país que já não é de poetas
porque um dia um punhado de homens acordou
quebrou as amarras do medo e lutou.
Era Primavera e os cravos floriram.
Na terra dos homens-escravos,
a Revolução nasceu.
Hoje...quero contar-te estrangeiro
quando o desalento mata a esperança
quando o desemprego cria raízes no meu país
e o meu povo envelhece desiludido
olhando as pétalas secas dos cravos.
Hoje... quando os homens se esquecem dos sonhos
e voltam a ser escravos.
Hoje, estrangeiro
como eu queria acordar este país
com a revolta que me rasga o peito
e gritar
EU QUERO UM PORTUGAL DIFERENTE
no futuro
elvira carvalho
22.10.07
PRÉMIOS....AWARDS....AMIZADE......
Recebi da minha amiga Renatinha do blog "Renatinha no blogger" e do meu amigo Pena, do blog "Memórias Vivas e Reais", o prémio, "Este blog vale a pena conferir" Um prémio que muito agradeço, e a que devia dar seguimento. Também da amiga Juli Ribeiro do blog "Lágrimas e Sorrisos" recebi um award e o elo da corrente de amizade a que também devo dar seguimento.
Acontece que já disse muitas vezes que não gosto de correntes, especialmente se elas me obrigam a escolher uma pessoa em detrimento de outra. Estou há poucos meses neste mundo, mas gosto de todos os blogs que visito, e que são muitos mais do que os que tenho linkados. Por isso aqui ficam todos, e cada amigo que me visite sinta-se á vontade para levar o que mais esteja de acordo consigo e lhe dê mais prazer ostentar, ou se for o caso disso, todos.
À Renatinha ao Pena e á Juli Ribeiro o meu muito OBRIGADA
17.10.07
DIA INTERNACIONAL DA RECUSA À MISÉRIA
Comemora-se hoje dia 17 de Outubro, o dia internacional da recusa á miséria. E então pensei lembrar Darfur. Porque miséria, temos em muitos países, a começar por África e a terminar na América latina. Em Portugal mesmo, por muito que se tente esconder, existem muitas famílias a viver na miséria. Porém em Darfur, além da miséria extrema, temos a guerra civil, a violência e morte de milhares de pessoas, a violação de mulheres e meninas. O genocídio de um povo.
"A história do dia 17 de Outubro.
Jornada Mundial de Recusa da Miséria
No dia 17 de Outubro de 1987, respondendo ao apelo do Padre Joseph Wresinsky, cem mil pessoas reuniram-se no Adro das Liberdades e dos Direitos Humanos no Trocadéro em Paris, para renderem homenagem às vítimas da fome, da violência e da ignorância, para afirmarem a sua recusa da miséria, apelando para a humanidade se unir, e fazer respeitar os Direitos Humanos.
Uma laje proclamando esta mensagem foi inaugurada nesse dia e nesse Adro, onde em 1948 foi assinada a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Os cem mil cidadãos presentes, eram oriundos de todos os meios sociais e de todas as crenças. Algumas representavam as autoridades públicas internacionais, nacionais e locais. Outras eram famílias vivendo as realidades da grande pobreza à qual resistiam corajosamente no seu dia a dia.
Assim nasceu a Jornada Mundial da Recusa da Miséria.
No dia 17 de Outubro de 1992, Javier Perez de Cuellar, então Secretário Geral das Nações Unidas, em nome de um grupo de personalidades internacionais, reunidas num Comité, lança um apelo para o reconhecimento do dia 17 de Outubro.
A 22 de Dezembro de 1992, o dia 17 de Outubro é proclamado de Jornada Internacional para a Eliminação da Pobreza pela Assembleia Geral das Nações Unidas. A partir daí as iniciativas para celebrar esta Jornada não cessaram de se multiplicar."
O texto entre aspas foi retirado da internet.
"A história do dia 17 de Outubro.
Jornada Mundial de Recusa da Miséria
No dia 17 de Outubro de 1987, respondendo ao apelo do Padre Joseph Wresinsky, cem mil pessoas reuniram-se no Adro das Liberdades e dos Direitos Humanos no Trocadéro em Paris, para renderem homenagem às vítimas da fome, da violência e da ignorância, para afirmarem a sua recusa da miséria, apelando para a humanidade se unir, e fazer respeitar os Direitos Humanos.
Uma laje proclamando esta mensagem foi inaugurada nesse dia e nesse Adro, onde em 1948 foi assinada a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Os cem mil cidadãos presentes, eram oriundos de todos os meios sociais e de todas as crenças. Algumas representavam as autoridades públicas internacionais, nacionais e locais. Outras eram famílias vivendo as realidades da grande pobreza à qual resistiam corajosamente no seu dia a dia.
Assim nasceu a Jornada Mundial da Recusa da Miséria.
No dia 17 de Outubro de 1992, Javier Perez de Cuellar, então Secretário Geral das Nações Unidas, em nome de um grupo de personalidades internacionais, reunidas num Comité, lança um apelo para o reconhecimento do dia 17 de Outubro.
A 22 de Dezembro de 1992, o dia 17 de Outubro é proclamado de Jornada Internacional para a Eliminação da Pobreza pela Assembleia Geral das Nações Unidas. A partir daí as iniciativas para celebrar esta Jornada não cessaram de se multiplicar."
O texto entre aspas foi retirado da internet.
15.10.07
ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA
Adriano Maria Correia Gomes de Oliveira, nasceu em Avintes em 1942, no seio de uma família tradicionalista católica. Tirou o curso do liceu no Porto. Em Avintes iniciou-se no teatro amador, e foi co-fundador da União Académica de Avintes. Foi para Coimbra em 1959, onde estudou Direito. Foi solista no Orfeon Académico de Coimbra, e fez parte do Grupo Universitário de Danças e Cantares e do Círculo de Iniciação Teatral da Académica de Coimbra. Tocou guitarra no Conjunto ligeiro da Tuna Académica. No ano seguinte editou o 1º EP acompanhado por António Portugal e Rui Pato. Em 1963 saíu o 1º disco de vinil, "Fados de Coimbra" que incluía a Trova do Vento que Passa, essa balada fundamental da sua carreira, com poema de Manuel Alegre, em consequência da sua resistência ao Regime Salazarista, e que as suas movimentações levaram a gravar, foi o hino do Movimento Estudantil.
Além disso Adriano Correia de Oliveira, tornou-se militante do PCP no início da década de 60. Em 1962 participou nas greves académicas e concorreu ás eleições da Associação Académica, através da lista do Movimento de Unidade Democrática.
Em 1967 gravou o vinil "Adriano Correia de Oliveira" que inclui entre outras a Canção com lágrimas.
Quando lhe faltava uma cadeira para terminar o curso de Direito, muda-se para Lisboa, onde trabalhou no Gabinete de Imprensa da Feira Internacional de Lisboa, e foi produtor da editora Orfeu. Em 1969 editou o "Canto e as Armas" tendo todas as canções poesias de Manuel Alegre. Nesse mesmo ano ganhou o prémio Pozal Domingues. No ano seguinte sai o disco de vinil "Cantaremos" e em 1971 "Gente d'Aqui e de Agora", que marca o primeiro arranjo, como maestro, de José Calvário, então com vinte anos. José Niza foi o principal compositor deste disco.
Fez-se um interregno de quatro anos, porque Adriano se negou a enviar os textos á Censura.
Em 1975 lançou "Que Nunca Mais" com direcção musical de Fausto e textos de Manuel da Fonseca. Este disco levou a revista inglesa Music Week a elegê-lo como o "Artista do Ano".
Fundou a Cooperativa Cantabril e gravou o seu último álbum, "Cantigas Portuguesas" em 1980. No ano seguinte numa altura em que já se encontrava doente, deixou a Cantabril e ingressou na Cooperativa Era Nova. Em 1982, com quarenta anos, num sábado, a 16 de Outubro, morreu em Avintes, nos braços da mãe, vitimado por uma hemorregia esofágica.
(Texto retirado da Wikipédia)
Hoje 25 anos após a sua morte, penso que cada dia mais faz falta a sua voz, para denunciar... a revolta que nos vai rasgando o peito.
Além disso Adriano Correia de Oliveira, tornou-se militante do PCP no início da década de 60. Em 1962 participou nas greves académicas e concorreu ás eleições da Associação Académica, através da lista do Movimento de Unidade Democrática.
Em 1967 gravou o vinil "Adriano Correia de Oliveira" que inclui entre outras a Canção com lágrimas.
Quando lhe faltava uma cadeira para terminar o curso de Direito, muda-se para Lisboa, onde trabalhou no Gabinete de Imprensa da Feira Internacional de Lisboa, e foi produtor da editora Orfeu. Em 1969 editou o "Canto e as Armas" tendo todas as canções poesias de Manuel Alegre. Nesse mesmo ano ganhou o prémio Pozal Domingues. No ano seguinte sai o disco de vinil "Cantaremos" e em 1971 "Gente d'Aqui e de Agora", que marca o primeiro arranjo, como maestro, de José Calvário, então com vinte anos. José Niza foi o principal compositor deste disco.
Fez-se um interregno de quatro anos, porque Adriano se negou a enviar os textos á Censura.
Em 1975 lançou "Que Nunca Mais" com direcção musical de Fausto e textos de Manuel da Fonseca. Este disco levou a revista inglesa Music Week a elegê-lo como o "Artista do Ano".
Fundou a Cooperativa Cantabril e gravou o seu último álbum, "Cantigas Portuguesas" em 1980. No ano seguinte numa altura em que já se encontrava doente, deixou a Cantabril e ingressou na Cooperativa Era Nova. Em 1982, com quarenta anos, num sábado, a 16 de Outubro, morreu em Avintes, nos braços da mãe, vitimado por uma hemorregia esofágica.
(Texto retirado da Wikipédia)
Hoje 25 anos após a sua morte, penso que cada dia mais faz falta a sua voz, para denunciar... a revolta que nos vai rasgando o peito.
14.10.07
13.10.07
8.10.07
HASTA SIEMPRE COMANDANTE CHE GUEVARA
Hasta Siempre Comandante Che Guevara
Aprendimos a quererte
Desde la histórica altura
Donde el sol de tu bravura
Le puso un cerco a la muerte.
Aquí se queda la clara,
la entrañable transparencia
De tu querida presencia
Comandante Che Guevara.
Tu mano gloriosa y fuerte
Sobre la história dispara
Cuando toda santa clara
Se despierta para verte.
Aquí se queda la clara,
La entrañable transparencia
De tu querida presencia
Comandante Che Guevara.
Vienes quemando la brisa
Con soles de primavera
Para plantar tu bandera
Con la luz de tu sorrisa.
Aquí se queda la clara,
La entrañable transparencia
De tu querida presencia
Comandante Che Guevara.
Tu amor revolucionario
Te conduce a nueva empresa
Donde esperan la firmeza
De tu brazo libertario.
Aquí se queda la clara,
La entrañable transparencia
De tu querida presencia
Comandante Che Guevara.
Seguiremos adelante
Como junto a ti seguimos
Y con Fidel te decimos:
Hasta siempre Comandante.
Aquí se queda la clara,
La entrañable transparencia
De tu querida presencia
Comandante Che Guevara.
(Carlos Puebla, 1965)
Ao passarem 40 anos, sobre o seu bárbaro assassinato, e quando todos os dias morrem milhares de pessoas em todo o mundo em luta pela Liberdade, e pelo direito ao pão de cada dia ocorre-me pensar quantos Ches seriam precisos, para que o mundo fosse um pouco melhor.
Aprendimos a quererte
Desde la histórica altura
Donde el sol de tu bravura
Le puso un cerco a la muerte.
Aquí se queda la clara,
la entrañable transparencia
De tu querida presencia
Comandante Che Guevara.
Tu mano gloriosa y fuerte
Sobre la história dispara
Cuando toda santa clara
Se despierta para verte.
Aquí se queda la clara,
La entrañable transparencia
De tu querida presencia
Comandante Che Guevara.
Vienes quemando la brisa
Con soles de primavera
Para plantar tu bandera
Con la luz de tu sorrisa.
Aquí se queda la clara,
La entrañable transparencia
De tu querida presencia
Comandante Che Guevara.
Tu amor revolucionario
Te conduce a nueva empresa
Donde esperan la firmeza
De tu brazo libertario.
Aquí se queda la clara,
La entrañable transparencia
De tu querida presencia
Comandante Che Guevara.
Seguiremos adelante
Como junto a ti seguimos
Y con Fidel te decimos:
Hasta siempre Comandante.
Aquí se queda la clara,
La entrañable transparencia
De tu querida presencia
Comandante Che Guevara.
(Carlos Puebla, 1965)
Ao passarem 40 anos, sobre o seu bárbaro assassinato, e quando todos os dias morrem milhares de pessoas em todo o mundo em luta pela Liberdade, e pelo direito ao pão de cada dia ocorre-me pensar quantos Ches seriam precisos, para que o mundo fosse um pouco melhor.
AZINHEIRA VELHA
Falei tanto da Azinheira Velha, como sendo o lugar da Seca de Bacalhau, e também porque é a minha terra, gostaria de lhes falar da história desta terra.
"Até aos finais do séc. XIV as referências á Telha, limitavam-se a tratá-la como uma das múltiplas quintas de Alhos Vedros, mas os séculos XV E XVI, com as alterações que trouxeram à região, fizeram crescer o lugar, transformando-o numa próspera freguesia.
A prosperidade do lugar da Telha, não parou de aumentar até ao séc. XVII, altura em que participou activamente na reconstrução da marinha portuguesa, destruída pela ocupação espanhola, através da instalação no local, de um estaleiro naval. Nesta altura, chegou mesmo a "emprestar" o seu nome ao esteiro de Coina, amiúdo referido por rio da Telha.
A existência de um estaleiro naval na zona ribeirinha da Azinheira Velha, justifica-se por Lisboa não possuir um porto de mar abrigado, havendo então necessidade de se aproveitar os abrigos naturais que o Tejo oferecia nos esteiros da Margem Sul. O rio Coina era abrigado das tempestades de Inverno, permitindo acabar a construção das embarcações, iniciadas no Verão, na Ribeira das Naus em Lisboa. Nas suas praias, segundo a tradição, construíram-se muitos dos navios das descobertas, e os sapais eram utilizados para enterrar madeira, preparando-a para a construção naval.
Embora só a partir dos finais do séc. XVI o estaleiro naval (ou feitoria) da Telha, alcançasse expressão e importância económica para o lugar, é de crer que em toda a região, onde abundava a matéria-prima, tivessem anteriormente existido diversos estaleiros, que asseguravam a construção das pequenas embarcações do tráfego local e da pesca.
Actualmente, no local onde antes se erguia este estaleiro naval, encontram-se as instalações de uma seca de Bacalhau - Parceria Geral de Pescarias - já centenária (1891) no concelho do Barreiro"
Esta é a história da Azinheira Velha, o sítio onde nasci. A Seca continua lá mas está desactivada.
O Texto entre aspas foi retirado da net, dos ficheiros da C. M. do Barreiro
"Até aos finais do séc. XIV as referências á Telha, limitavam-se a tratá-la como uma das múltiplas quintas de Alhos Vedros, mas os séculos XV E XVI, com as alterações que trouxeram à região, fizeram crescer o lugar, transformando-o numa próspera freguesia.
A prosperidade do lugar da Telha, não parou de aumentar até ao séc. XVII, altura em que participou activamente na reconstrução da marinha portuguesa, destruída pela ocupação espanhola, através da instalação no local, de um estaleiro naval. Nesta altura, chegou mesmo a "emprestar" o seu nome ao esteiro de Coina, amiúdo referido por rio da Telha.
A existência de um estaleiro naval na zona ribeirinha da Azinheira Velha, justifica-se por Lisboa não possuir um porto de mar abrigado, havendo então necessidade de se aproveitar os abrigos naturais que o Tejo oferecia nos esteiros da Margem Sul. O rio Coina era abrigado das tempestades de Inverno, permitindo acabar a construção das embarcações, iniciadas no Verão, na Ribeira das Naus em Lisboa. Nas suas praias, segundo a tradição, construíram-se muitos dos navios das descobertas, e os sapais eram utilizados para enterrar madeira, preparando-a para a construção naval.
Embora só a partir dos finais do séc. XVI o estaleiro naval (ou feitoria) da Telha, alcançasse expressão e importância económica para o lugar, é de crer que em toda a região, onde abundava a matéria-prima, tivessem anteriormente existido diversos estaleiros, que asseguravam a construção das pequenas embarcações do tráfego local e da pesca.
Actualmente, no local onde antes se erguia este estaleiro naval, encontram-se as instalações de uma seca de Bacalhau - Parceria Geral de Pescarias - já centenária (1891) no concelho do Barreiro"
Esta é a história da Azinheira Velha, o sítio onde nasci. A Seca continua lá mas está desactivada.
O Texto entre aspas foi retirado da net, dos ficheiros da C. M. do Barreiro
1.10.07
PELA PAZ
Posts Pela Paz
Um desafio virtual com efeitos reais
Em 1999, o cineasta britânico Jeremy Gilley iniciou esforços para instituir um dia anual de cessar-fogo global e não violência, depois de se aperceber que não havia qualquer data fixa para a celebração de algo tão universal como a paz. Dois anos depois as Nações Unidas aprovaram por unanimidade a criação do Dia Internacional da Paz, a assinalar todos os anos a 21 de Setembro.
O Mudar o Mundo decidiu associar-se a este evento através da iniciativa Posts pela Paz. Esta consiste em desafiar cada blogger a publicar nesse dia um post sobre o tema. Pode ser uma reflexão ensaística, um poema, uma fotografia, uma música, um vídeo, tudo o que a imaginação e a Internet permitirem, desde que a mensagem transmitida remeta para um ideal de paz.
Deste lado, comprometemo-nos a ser um ponto de partida para essas várias reflexões e, numa parceria com a Biosani, a entregar a instituições que dele necessitem um Pão Moinhos Vivos por cada post que adira à iniciativa. Assim, além de passarmos a mensagem online, podemos fazer também uma pequena diferença no mundo real.
Faça também a diferença e publique um post pela paz!
Este é o meu post pela paz. Não sei quem é o autor, mas acredito que a paz passa por respeitar o outro e tratá-lo como gostariamos de ser tratados.
Não desafio ninguém, mas gostaria que cada um pensasse um pouco neste assunto e se quiserem aderir força.
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