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30.4.17

OS CAMINHOS DO DESTINO - PARTE XII




Três meses depois, Beatriz saiu do centro de emprego com uma carta para apresentação num escritório de uma agência de publicidade.
O escritório ficava num segundo piso de um arranha-céus. Apresentou a carta a uma das empregadas e ela conduziu-a a um gabinete, onde foi recebida por um homem ainda jovem.
O homem que lhe fez a entrevista, insistiu no facto de precisarem de alguém com experiência, coisa que ela não tinha, de modo que a jovem sentiu que não ia ficar, e o seu bonito semblante entristeceu-se.
O homem, moreno, olhava-a com os seus penetrantes olhos cinzentos, tão fixamente que a jovem se sentiu incomodada e se levantou.
- Por favor sente-se. Ainda não acabei. Para este escritório, preciso de alguém com muita prática, é um facto, mas tenho uma proposta para lhe fazer.
Que proposta, poderia ele fazer-lhe, depois de levar todo o tempo desde que ela entrara a mirá-la, daquele jeito estranho,  e praticamente lhe dizer que no escritório não tinha lugar para ela? Corou até à raiz do cabelo, e ia protestar, mas ele não lhe deu tempo.
- Diz o seu currículo que é educadora de infância. É verdade?
- Sim, -respondeu sem entender a pergunta
- E porque quer trabalhar num escritório, e não numa escola ou creche?
- Porque até agora nunca trabalhei, e não é fácil conseguir uma vaga para esses sítios a meio do ano e sem experiência. E preciso trabalhar, - respondeu sem saber bem onde o homem queria chegar, ou que espécie de proposta lhe iria fazer.
- Tenho uma filha de três anos. A minha mulher morreu há pouco tempo. A menina está em casa entregue aos cuidados da avó. Porém a minha irmã, vai ser mãe, e quer a nossa mãe junto dela. Fico sem ninguém para cuidar da minha filha, e não quero nem posso nesta fase, pô-la numa creche. Preciso de alguém que cuide dela, e lhe dê a atenção que ela precisa, ao mesmo tempo que a vá educando e motivando para que tenha um crescimento físico e mental, saudável. E ninguém melhor para isso que uma educadora de infância. Interessa-lhe?
- Claro que sim. Adoro crianças.
- E tem disponibilidade para começar amanhã?
- Sim.
- Muito bem. Antes de passarmos a falar do contrato preciso saber mais uma coisa.
- Por vezes chego tarde a casa. Por isso o seu horário não poderá ser um horário fixo. Por outro lado, quando saio em viagem, se a minha mãe, não puder na altura ficar com a Matilde, teria disponibilidade para dormir lá em casa?
- Toda a disponibilidade do mundo.
Ele olhou-a com curiosidade. Era muito jovem. E gente jovem, gosta de sair divertir-se, namorar. Seria um risco confiar-lhe a sua filha?
Avançou com as condições do contrato que ela aceitou.
- Muito bem. Vou mandar redigir o contrato. Se puder passar por cá um pouco antes da uma, assina o contrato e levo-a a minha casa para que conheça a minha mãe e a Matilde. Creio que não lhe disse o meu nome. César Ferreira, - disse levantando-se e entendendo-lhe a mão.
Apesar de saber que ele tinha o nome dela no currículo,  retribuiu o cumprimento, repetindo o nome, antes de se retirar.



29.4.17

FELIZ ANIVERSÁRIO SEXTA







O Sexta faz hoje dez anos. Nasceu a 29 de Abril de 2007. Dez anos de muita história, muito aprendizado, muitas alegrias e tristezas.
Sempre com a vossa companhia, o vosso carinho.
Mas com dez anos, é ainda uma criança, e como todas as crianças, ele espera receber um presente de aniversário. E o presente que o  Sexta deseja, é que quem por aqui passar, siga este link e tome conhecimento deste projecto. É só o que vos pede. O resto é convosco 

Agora a minha forma de vos agradecer a vossa presença, carinho e disponibilidade.


No  Casario do Ginjal, ela caminhava como por Magia, absorta por onde o Pensamento Viaja,  nos Jardins da Afrodite, Fincando raízes, nesse Jardim d’ abrolhos, envolta no seu Xaile de Seda, onde uma Lua Singular punha Reflexos de prata.
Era, Elisa, uma rapariga normal, que gostava de Arte Cultura e Espiritualidade, e de Andarilhar pelos caminhos da vida, Divagando não é bem a palavra certa, mas na verdade ela sempre se entusiasmava quando se dirigia A Casa da Mariquinhas, vizinha da AvoGi, pois À Esquina da Tecla, havia uma boutique, onde os Brilhos da Moda, se sobrepunham em Ponto aqui, Ponto acolá,  aos Olhares da Gracinha sempre com a Mania das fotos, e algumas novidades entre os Amigos de Portugal e os Manuscritos da Galáxia.
Pelo caminho, cruzou-se com Leoeosseus, a LopesCa e o Zé Povinho, que mantinham entre si uma Conversa Avinagrada, a propósito da Cronicas do Rochedo  .
Gostaria de os interromper, Só pra dizer, que  Existe Sempre um Lugar,  onde Céus e palavras, se podem conjugar, para que as Coisas de uma vida., sejam  Vida e plenitude.
Porém não teve coragem, e continuando A viagem, chegou ao Largo da Memória, verdadeiro  Berço do Mundo, onde um Homem sem blogue procurava Vivenciar a Vida, em Escrita desajeitada, Sem pés nem cabeça, mas com O toque do coração.
No Rio sem margens que era o largo, os Pensamentos de uma gaja como ela, eram Picos de roseira brava, Dispersamente espalhados, pelas Águas do sul, num Mar arável.
Ausente do céu, o majestoso Grifo Planante, fora substituído pelo Açor, em delicados voos. Percorrendo o espaço, com o seu Olhar de Ouro, encontrou os Filhos do Desespero, que tal como o Anjo Azul, estão apostados em fazer alguma coisa, para melhorar a vida das crianças, vítimas da guerra.
Emocionada perguntou-se: Que posso eu fazer? 
Nasci no Alentejo, num Recanto do Sol, cheio de Arte & Emoções,   nas Interioridades dum Cantinho da Casa, com uma Figueira Minha, sem Número de Matrícula, nem Livros Autografados, cuja única Prata da Casa, eram os Ecos e reflexos do sol, incidindo nos campos de Papoilas.
Quase a chegar ao Cantinho da gaiata, encontrou-se com a São, e a Janita, que logo quiseram saber por onde andara ultimamente que não se deixava ver. E foi então que Elisa confessou, que ultimamente se tinha perdido no mundo virtual, e lhes falou, do Blogue da Taís Luso, do Blogue Veredas, do Blog dos Forninhenses,  e do Blogue do Sex_agenário.
Mas logo elas lhe disseram, que devia sair mais vezes. É na rua que está a vida, A revolta e romance,  se chora e se ri.  Se perde o olhar e o pensamento em Devaneios a Oriente, Versos de luz, e Fragmentos poéticos. 
Aqui se grita, e nos perdemos em Diálogos d’amore, nos Olhares em tons da maresia, nas Fotos ao acaso, em busca das Coisas da Fonte, disseram elas.
Entretanto chegaram a Diana,  a Flor de Lis, e o Guardião, a Divagar sobre tudo um pouco, e os seis formaram o Pacto Português, e achando que Era tudo muito bom, partiram em busca de do Canto-meu, onde o Esteban, discursava para o seguinte grupo de amigos. 


ESPIRITUAL -MUSICA
ÀS BOLINHAS AMARELAS

ROAQUIM ROSA
MARIA 
LOURDES SANTOS


Um enorme obrigado a todos



Se alguém não encontrar o seu nome, peço que me avise. 






25.4.17

DIA DA LIBERDADE - 25 DE ABRIL - SEMPRE







LIBERDADE


Ontem
Olhavas e fingias que não vias.
Os órfãos e viúvas de guerras inglórias
O desespero dos emigrantes clandestinos
As terras abandonadas pelo terror da fome
A força sacrifício dos ideais feitos homens
Encerrados e torturados nas prisões do meu país

Acordaste numa manhã de Abril
Espantado
Porque nas nossas mãos
A revolta era cravo rubro
Nas nossas gargantas
O medo era um hino à Liberdade
Nos nossos braços enlaçados
A força da esperança no futuro.
Acordaste...
E como quem muda de camisa
Puseste-te ao nosso lado.

Era o tempo
de fingires ser democrata...

Com a Liberdade por companheira
Entre avanços e recuos
Fomos fazendo a nossa história
Mas como joio insidioso, 
Abafando o trigo
Ias minando a caminhada
Encerrando escolas, 
Fechando fábricas.
Cortando subsídios
Aumentando o desemprego
Empurrando-nos para a emigração
Aprisionando os nossos sonhos, 
No desespero e desencanto.
Fomentavas a descrença
Para desunir o Povo


Podes continuar a tentar.
Tal como a noite tenta todos os dias
apagar o esplendor do sol
Porque hoje
O povo tem mais
Do que o sonho e a esperança
Conhece o sabor da Liberdade
Reconhece o sabor a sal
Das lágrimas
O odor do sangue derramado
Daqueles que por ela, deram a vida.

E não se deixa enganar!

elvira carvalho


E agora deixo aqui o poeminha feito pela minha neta de 8 anos pelo mesmo tema, trabalho feito para a escola.

Portugal, o 25 de Abril, a Liberdade

Portugal é um país
À beira do oceano
Onde o céu é mais azul
E o sol mais brilhante.
As pessoas são alegres
Porque são livres.
Mas nem sempre foi assim.

No século passado
O povo vivia
Em permanente tristeza
Gente sem pão
Sem paz
Sem liberdade.
Os homens
Partiam para a guerra
Ou emigravam
As mulheres esperavam-nos
Saudosas
Ou choravam-lhes a morte.
E as crianças cresciam
Sem pai.
E muitos acabavam presos
Pois não tinham liberdade
Para protestar
Da vida que tinham.

Até que numa madrugada
De Abril
Os militares cansados
Da guerra
Fizeram a revolução
Derrubaram o governo
Acabaram com a guerra
Abriram as prisões
Fizeram novas leis
E o povo soube enfim
O que era a liberdade.



Mariana Carvalho  


Bom Feriado

13.4.17

PÁSCOA FELIZ



AMIGOS a partir de hoje, até dia 17, não haverão postagens novas. Páscoa é tempo de Renovação. Então com um novo coração, pleno de amor,  desejo-vos uma Santa e Feliz Páscoa, junto dos vossos familiares e amigos. Que ELE esteja convosco.
Na segunda feira iniciarei mais um conto-novela, que já está programado, mas continuarei sem vos poder visitar, pois que só regresso no dia 20.

6.4.17

PENSAMENTO DO DIA


Um muito obrigado a todos pelo vosso carinho ontem. Que Deus vos abençoe.
Amigos, vou de férias. A partir de hoje as postagens serão automáticas,  lá não tenho internet e pelo Smartphone não consigo  comentar-vos. 
Quando voltar, há uma nova estória para publicar.
Até lá desejo a todos uma Santa e Feliz Páscoa.

5.4.17

FELIZ ANIVERSÁRIO ... VEZES TRÊS



Parabéns Amor.  Agradeço a Deus todos os dias, por ter-me abençoado com teu amor.


BENDITO SEJA O DIA


Bendito seja o sol, por dar luz ao dia.
Benditas as flores que perfumam a natureza. 
Bendito o sorriso no rosto da criança, 
Pela sua inocência
Pela sua alegria. 
Bendita a água da fonte, 
Por saciar a nossa sede.
Benditas sejam as árvores que purificam 
o ar que respiramos, e nos dão
frutos e sombra. 
Benditas sejam a lua, e as estrelas
Que dão luz à noite
E iluminam os nossos sonhos. 
Benditos sejam o céu, a terra e o mar
Que possibilitam a nossa vida
Bendito seja o olhar dos apaixonados
Pelo amor que irradiam.
E bendito seja o dia de hoje
Pelo teu aniversário.



Também neste dia, mas no longínquo ano de 1972, nos casamos na catedral de N.ª S.ª de Fátima em Nampula.
Já mostrei fotos do primeiro casamento, lembram-se? Deixo aqui, agora, as do segundo. Mudei o corte do cabelo, o vestido, a cidade. Mudei até de continente. Só não mudei de marido, porque já tinha o melhor que havia.

na Igreja
No carro

                                          Em casa



Por último para um amigo, um bloguer que também hoje é aniversariante, e que até é um Querido, 😄 os meus parabéns. Longa vida com saúde e alegria.






4.4.17

INÊS




Naquele fim de tarde, Inês estava sentada à beira mar, os olhos fitos no horizonte, onde céu e mar se pareciam fundir num abraço.
Era uma jovem e bonita mulher, e o seu corpo elegante, ostentava uma proeminente barriga de grávida, que de vez em quando ela acaricia com nostalgia. Da gaveta da memória, saltam recordações, que se espalham à sua volta, dançam ao seu redor, como borboletas loucas. E de repente se juntam, e o mar não é mais mar, mas uma tela gigante, onde se projeta um filme. Mas este não é um filme qualquer. É um filme onde ela tem um dos papéis principais. É… a película, da sua vida. E lá está João, com o seu maravilhoso sorriso, que lhe ilumina a face e lhe põe um brilho no olhar, capaz de fazer inveja à estrela mais brilhante. E o seu rosto enche por completo todo o ecrã. Desvia o olhar para a areia à sua volta, e o rosto dele sai da tela, espalha-se pela areia, beijando os seus pés nus, rodeando o seu corpo saudoso.
João, o grande amor da sua vida. O homem com quem casou, o amante que lhe ensinou todos os segredos do amor, que lhe despertou os sentidos, e os desejos.
João fora a Primavera, que fizera desabrochar e resplandecer a rosa que habitava, num recôndito da sua alma. 
Ao lado de João, Inês tinha tudo para ser uma mulher feliz.
E contudo não o era.  João era militar, várias noites por obrigação ficava no quartel, e essas noites eram uma tortura para ela.                                 
Não que ela fosse uma mulher insaciável, que não pudesse passar uma noite sem fazer amor. Nada disso. Mas era nessas noites de solidão, que os fantasmas da guerra e da profissão do marido, se vinham deitar com ela, e a amedrontavam de tal modo que a faziam passar a noite insone.
E um dia, o que mais temia aconteceu. João foi destacado para uma missão no Kosovo. O tempo que a missão durou, foi de angústia, temor e saudade. Apesar de todos os dias falarem ao telemóvel, estes demoravam a passar e as noites de insónia, na solidão do leito de casal pareciam eternas.
O dia em que ele voltou foi de enorme alegria. O mês de férias que se seguiu, foi intensamente vivido pelo casal, numa espécie de segunda lua-de-mel. Um mês depois de João ter retomado o serviço no quartel, o seu comportamento começou a mudar. Primeiro eram dores de cabeça, depois cansaço, falta de apetite. Decorridos apenas dois meses, João não parecia o mesmo. Tinha emagrecido, estava sempre cansado, enjoado e por vezes tinha vómitos. Foi ao médico no quartel e depois fez imensos exames, foram-lhe dados alguns medicamentos, mas apesar disso não melhorava, antes pelo contrário, ia piorando, todos os dias um pouco, de tal modo que duas semanas depois da primeira consulta, foi hospitalizado. O cabelo caía, a cor desaparecia rapidamente do seu rosto e os vómitos e diarreias tornaram-se frequentes. Os médicos não respondiam às perguntas do casal, como se houvesse qualquer coisa estranha, que eles não queriam, ou não podiam divulgar.
Pouco menos de um mês durou o internamento de João que faleceu numa tarde de chuva no hospital militar.
Louca de dor, Inês fechou-se no quarto sem querer ver nem falar com ninguém. Não suportava a ausência do marido, não podia, nem queria, viver sem ele.
Compadecida a mãe tentava arrancá-la daquele desespero. E foi num desses momentos que Inês  desmaiou nos braços da mãe. Apavorada, pensando que a filha pudesse ter sido contagiada  pelo marido e ter a mesma doença, chamou o médico.
Este, depois de a examinar, disse sorrindo que não era nada grave. Apenas uma nova vida vinha a caminho. Inês ia ser mãe.
Foi um balsamo para o coração sofrido da jovem. A esperança de vir a ter nos braços um filho, fruto do grande amor que a unira ao marido, encheu de paz o seu espírito revoltado. E fez as pazes com a vida.
Por esses dias Inês recebeu um relatório do quartel. Segundo esse relatório, João morrera vítima de um envenenamento radioativo.
Apavorada Inês correu para o seu médico. Fez imensos exames, para ver como estava o bebé, mas estava tudo bem com ele. Claro que o médico não excluía a hipótese de problemas futuros, mas não passavam de hipóteses e de momento estava tudo bem.
A mãe de Inês dizia: “quando Deus fecha uma porta, abre sempre uma janela”.
Por isso, hoje, a jovem acaricia a sua proeminente barriga, acreditando que a criança que carrega no ventre, é a janela que Deus abriu para ela.


Elvira Carvalho



1.4.17

PORQUE HOJE É SÁBADO.



Ora bem. Começa hoje o mês de Abril e um pouco por todo o mundo, a tradição de enganar os outros, neste dia, também chamado o dia das mentiras mantém-se. E porquê? 
Ora bem, a razão não é muito clara, existem quase tantas explicações para isso, como mentiras já foram contadas nesse dia. Uma das explicações mais correntes, é a seguinte.
. Até meados do século XVI, o mundo ocidental, regia-se pelo calendário Juliano. Reza a lenda, que no calendário Juliano na última semana de Março, fazia-se uma festa que se iniciava no dia de entrada da  Primavera e durava até ao dia 1 de Abril que seria o dia de Ano Novo. 
 O calendário Juliano como sabem não era muito diferente do nosso. Era composto de 12 meses e era regido pelo sistema solar. Mas havia um erro de medição do ano solar, o que fazia com que o equinócio da primavera fosse observado a 21 de Março, pelos cientistas e ocorresse no calendário com 10 dias de diferença.
Então no século XVI, o papa Gregório XIII, reuniu um grupo de físicos, matemáticos e astrônomos, a fim de elaborar um novo calendário que repusesse no calendário a data correta em que ocorria o equinócio. Mas não terá sido apenas a Primavera que recuou. O Ano Novo terá recuado até ao dia 1 de Janeiro, provavelmente porque a celebração da primavera era uma festa pagã, a um de Janeiro não existia nenhuma festa desse tipo, a última ocorrida era o Natal, buscou-se na Bíblia a Circuncisão do Senhor, oito dias depois do nascimento e temos o dia do Ano Novo a 1 de Janeiro como uma festa religiosa.
Elaborado esse calendário, ele entraria oficialmente em vigor em 1582, em alguns países europeus, sendo que foi depois progressivamente adotado pelos restantes, ao longo de três séculos.
Consta que, em 1564 em França, o rei Carlos IX, o tinha adotado e posto em vigor.
Acontece que como todas as coisas que implicam grandes mudanças, o povo resistiu uns anos, (até porque seria a França o único país da Europa, onde o ano começava três meses antes), e  continuou a festejar o dia de Ano Novo no 1º de Abril. Ficaria conhecido desde aí como dia das mentiras, ou dos tolos.
Será que isto é verdade? Ou é mais uma "peta"  do dia? Vejamos, naquela época, o Papa tinha uma grande autoridade sobre os países.  O Papa Gregório XIII promulga o calendário em 1582. Como é que Carlos IX o põe em uso 18 anos antes? Por outro lado, o Papa Gregório XIII foi eleito em 13 de Maio de 1572, como é que Carlos IX podia pôr em uso o  calendário  gregoriano em 1564?
Pensem nisto, antes de divulgarem esta versão..
E sem mentiras desejo-vos um Abril sereno e feliz.