Os quinze dias que Helena passou na quinta foram maravilhosos. Ela diria sem medo de mentir que tinham sido os mais felizes de toda a sua vida.
A mãe de Cláudio tinha sido uma surpresa. Dado o quase
metro e noventa do filho, Helena tinha imaginado uma mulher alta e forte, e
Carmo era exatamente o oposto. Não ultrapassaria o metro e meio, e o seu aspeto
era frágil e delicado, embora tanto o marido como o filho lhe dissessem que o
seu aspeto era enganador e que ela era uma força da natureza. Desde
o primeiro momento, a jovem sentiu que Carmo a recebeu com muito carinho, sem
reservas, como se ela pertencesse à família desde sempre. Depois porque o tio
aceitara ir passar uma semana lá, e ela verificou que havia realmente uma
saudável amizade entre o pai e o tio, e teve a certeza de que se os dois homens
não tinham privado durante todos aqueles anos, foi porque o tio se sentia
culpado de não contar ao amigo que ele tinha uma filha. E não podia fazê-lo, por
via da promessa que fizera à cunhada. O tio estava mais sereno e até já falava
em vender a casa em Lisboa e se tornar sócio do amigo.
O seu romance com Cláudio não podia ir melhor, ele
levara-a a percorrer a quinta, falara-lhe do seu trabalho, dos seus sonhos, e
dissera-lhe que gostaria de casar o mais depressa possível. Como quem casa quer casa, se ela estivesse de acordo, ele gostaria de viver
na quinta e podiam construir aí a sua casa. As crianças teriam mais espaço para
brincar e sempre podiam contar com a ajuda dos avós. Entretanto até que a casa ficasse pronta, alugariam uma casa em Viseu, ou Nelas, ou, caso ela não se
importasse, poderiam continuar a viver com os pais, durante o tempo que levassem a construir a casa deles. O que interessava é
que casassem rápido, ele não aguentava mais. Os abraços e beijos, não lhe
matavam a fome, que tinha dela.
Helena gostou que ele contasse com os seus desejos, em relação
à maneira como e onde iam viver, e disse que não se importava de ficar a viver com os
pais durante o tempo necessário à construção, mas queria ter a certeza, de
que iria acabar o seu curso e ter a sua profissão, fora de casa, não se via o
dia inteiro na quinta apenas dedicada ao lar. Ele respondeu-lhe que os dois
teriam liberdade para viverem os seus sonhos, o verdadeiro amor, liberta não
subjuga.
- E que faço com a casa em Lisboa?- Perguntou.
-Nada. Não precisamos desse dinheiro, a casa está numa
excelente zona, será muito agradável poder contar com ela quando quisermos dar
uma escapadinha à capital. Servirá também para os pais, ou para o tio Alberto,
passarem alguns dias quando lhes apetecer. Isto claro se o teu tio, levar
adiante a ideia de vender a casa dele e se tornar nosso sócio.
Definidos que foram todos os pormenores, Helena ia voltar
a Lisboa. Ia buscar o seu enxoval, tratar da sua transferência para a
Universidade de Viseu, e depois voltaria.
14 comentários:
Isto vai de vento em popa :-)
Boa noite, ou bom dia, Elvira
Tudo andando bem a contento e todos parecem bem felizes! bjs praianos,chica
Bom dia
Ainda faltam tantos capítulos ! Esperamos um fim bem emocionante .
JAFR
Essa ida a Viseu traz água no bico...
Abraço
... é que namorar é bem gostoso!!!bj
A passar por cá para acompanhar a história!
Isabel Sá
Brilhos da Moda
Bom dia:- Acompanhando, super interessado, esta bonita "estória".-
.
* Lágrimas tristes sem dono *
.
Deixando um abraço
Está tudo a correr demasiado bem.....
Um abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Bem, isto promete casamento, lool Ainda bem que Helena foi bem aceite por Carmo!!! AMEI
Beijo e um excelente dia.
Muitas novidades e todos fazendo acordos... Isso é bom...
O romance segue e os capítulos também...
Boa terça-feira... Abç
A vida no campo é mais saudável. Por haver menos poluição. Amor verdadeiro em qualquer lugar é sempre agradável!
Tenha um bom dia amiga Elvira.
Um abraço.
E tudo corre muito bem... :))
Tudo caminha sobre rodas:)
Excelente esse capítulo!
Beijos!
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