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30.4.20

À MÉDIA LUZ - PARTE XIII





- Estou a ver. E porque desistiu do disfarce?
- O senhor Gabriel descobriu-me. Na academia de dança.
- À sim, essa parte ele já me contou. E então o que fez, além de ser a eficiente  secretária do Gabriel?
- Eu, - voltou a olhar o rosto de Gabriel, como que pedindo desculpa. – Revirei as gavetas do escritório, pesquisei as pastas, tentei até entrar no seu computador, mas não descobri a password.
- E…
- Nada, senhor.
- Sabe que me espanta a sua ingenuidade? Então pensa que se o Gabriel, tivesse feito o que pensou, ele deixaria as provas aqui à mão de semear, à espera que alguém as viesse procurar? E mais, sabe que com essa confissão, pode ser despedida e denunciada pelo que fez?
Sandra limitou-se a acenar com a cabeça.
-Por favor Pedro, - interrompeu Gabriel - conhecendo as suas razões, eu nunca faria isso! 
- Sei que não. Conheço - te há muitos anos. E conheço o cordeiro que se esconde, sob a pele de lobo. Só quero que a Sandra tenha noção do risco que correu, porque o que fez é crime.  Agora diz-me, já tinhas câmaras de vigilância na altura do desfalque?
- Já.
E tens todas as gravações guardadas, ou são apagadas ao fim de algum tempo?
-Creio que estejam todas guardadas, mas sinceramente não sei. Foi o meu sócio que tratou do contrato com a empresa de segurança, e eles é que tratam disso. Mas podemos já saber disso. É só chamar o segurança de serviço - disse pegando no telefone, e chamando-o.
- E quem mais podia ter acesso à conta da empresa, sem seres tu, e o teu sócio? - perguntou o inspetor.
- Naquela altura, a firma não funcionava como agora.  Inicialmente a sociedade era composta pelo António e pelo meu pai. Eu entrei pouco tempo antes do desfalque, quando morreu o meu pai, e herdei a sua parte. A firma estava antiquada, em muitas coisas, e a segurança informática, não era lá grande coisa. O contabilista e a secretária, tinham acesso à conta, tal como eu e o meu sócio.
- A secretária? Tua, ou do teu sócio? E o que foi feito dessa secretária?
-A Alice assessorava-nos aos dois. Era uma senhora de meia-idade, que estava na firma desde a sua fundação. Faleceu há dois anos de ataque cardíaco.
Bateram à porta e o segurança entrou.
- Boas-tardes, - saudou
 - Boa-tarde, Francisco. Gostaria de saber o que fazem vocês às cassetes de video vigilância, - perguntou Gabriel
- Estão todas arquivadas por ano e mês, lá no depósito. Desde o início até agora.
- Obrigado. Pode retirar-se.
O segurança saiu fechando a porta. Gabriel perguntou então ao inspetor:
- Pensas que pode estar lá qualquer coisa que escapou aos investigadores? Porque eles examinaram-nas.  
- Não sei. Mas pode acontecer, se a data do desvio não coincidir com a data em que vocês deram por isso. Diz-me uma coisa, tens confiança no teu ex-sócio?
- Absoluta.
- E com que frequência vocês verificavam o saldo da empresa?
- Bom, recordo que na altura, eu ainda estava a tentar inteirar-me do que acontecia por aqui. Preocupava-me mais com os projetos que meu pai tinha deixado a meio do que com as contas. Isso estava mais com o António e nessa altura ele também andava um bocado em baixo não só com a morte do meu pai de quem era amigo há anos, como com a própria saúde.
- Isso torna possível que o desfalque tenha ocorrido algum tempo antes de vocês darem por isso, - concluiu o inspetor ficando por momentos pensativo. Depois de alguns segundos em que o silêncio reinou no gabinete, retomou a palavra e disse olhando para a jovem:
- Não prometo inocentar o seu pai, mas posso prometer que vou fazer todos os possíveis para descobrir a verdade sobre o desfalque. Vou ter que analisar as cassetes da video vigilância, desde o dia em que foi detetado o desvio até três meses antes. Calculo que por muito em baixo que estivesse o teu sócio, não levaria mais de três meses sem verificar o saldo da conta. Espero que as tenhas todas amanhã à tarde, Gabriel. Passarei por aqui no fim do trabalho, a recolhê-las. Peço que mantenham segredo absoluto sobre as nossas intenções, e não quero que ninguém saiba que a Sandra é filha do antigo contabilista. Para todos os efeitos, tudo tem que continuar como até hoje. Entendido?
-Sim - disseram os dois em uníssono.
- Então creio que podemos ir. – voltou-se para Gabriel. – Não te esqueças de ter as cassetes separadas para eu levar amanhã à tarde. Sandra, tenho que ir visitar o seu pai. Ele está onde?
- Em Monsanto.
-Muito bem. Vamos?
E os três encaminharam-se para a saída, onde se despediram e partiram cada qual para seu lado.

Só para os que estão a ler a história pela primeira vez.
Parece evidente que o Gabriel não teve nada a ver com o desfalque.  Então quem vos parece que tenha sido? Alice? António, o ex-sócio de Gabriel? Outro empregado? Ou Sandra está completamente enganada em relação ao pai?

E amanhã é de novo um dia especial, pelo que esta história continua a 4 de Maio.


29.4.20

29 DE ABRIL- FELIZ ANIVERSÁRIO, SEXTA-FEIRA






O Sexta-feira, faz hoje 13 Anos. Começou ASSIM  com este poema, sem imagens (eu sabia lá como inserir uma foto) e sem leitores. Os dois comentários que lá estão pertencem a duas pessoas de família, não ligadas aos blogues. Nasceu pelas mãos de um sobrinho, que de visita, e sabendo como eu gostava de escrever, mo criou e me deu algumas luzes de como podia postar, a mim que nunca tinha mexido num computador, e que tinha em casa, um pc velhinho, que o filho não quisera levar quando abandonou o ninho, para constituir a sua própria família. Para os leitores mais recentes, vou contar porque escolhi o nome de Sexta-Feira
 Na hora de escolher o nome eu lembrei do  Robinson Crusoe, e do seu companheiro índio, a quem ele chamou de Sexta-Feira. Comparado com Robinson ele era um pobre ignorante, mas sem ele Robinson talvez não tivesse  sobrevivido naquela ilha selvagem. Para mim a Internet era uma espécie de ilha selvagem, e eu sentia-me tão ignorante como o pobre índio, daí que tenha sido esse o nome escolhido.
O Sexta é pois um adolescente, bem resiliente.  Nestes 13 anos a sua autora, já passou por momentos de grande sofrimento e perda, que podiam ter dado origem ao seu fim e  em
2010 isso quase aconteceu. Porém os dois resistiram e o Sexta, até ganhou três irmãos, sendo que um deles nasceu exatamente um ano depois, embora nessa altura não me tenha apercebido disso, pois só comecei a festejar o aniversário depois de ter leitores e de ver como os outros blogues festejavam cada ano.. 
Sei que no momento atual, a humanidade atravessa um momento difícil, e que os tempos vindouros podem não ser tão felizes como desejaríamos, mas neste momento não quero falar disso. Quero e posso ACREDITAR, que vai acontecer a este vírus o mesmo que aconteceu ao Sarampo, Cólera e Varíola entre muitos outros. 
A todos, antigos e novos leitores, o Sexta-feira, e eu agradecemos a vossa presença, e o carinho com que nos têm distinguido ao longo dos anos,e desejamos que festejem connosco este dia especial. E ali ao lado A mulher e a poesia, irmã mais nova do Sexta, também está em festa.




Muito obrigado a todos. Pela vossa amizade e apoio. Sem vocês já teria soçobrado.
Bem Hajam!

28.4.20

À MÉDIA LUZ - PARTE XII






No dia seguinte, depois de muito pensar, Gabriel decidiu que o melhor local para se encontrarem e falarem sem serem interrompidos, seria na empresa, que, como era domingo, estava fechada. Depois telefonou ao amigo e à jovem informando-os da sua decisão e confirmando a hora da reunião.
Gabriel, chegou um pouco antes da hora marcada, e aguardou no parque a chegada dos outros dois. Cinco minutos mais tarde chegou Sandra. Trajava um vestido preto que se ajustava ao corpo como uma luva e lhe descia até aos joelhos. Por cima uma casaquinha branca debruada a preto. O empresário ficou contente por ela ter posto de lado as ridículas e antiquadas roupas que usara até ao fim de semana anterior. O cabelo estava preso como de costume. Simples e muito elegante. Pouco depois, chegou o inspetor, e Gabriel  apresentou-os. Depois dirigiram-se para o escritório onde se sentaram. O inspetor foi o primeiro a quebrar o silêncio.
- Bom, Sandra, o Gabriel pôs-me ao corrente do que fez. Parece que andou por aqui, vasculhando o escritório dele, tentando encontrar alguma prova para ilibar o seu pai. Isso quer dizer que está convencida que seu pai é mesmo inocente. Posso saber o que lhe dá essa certeza?
- O meu pai jurou-me. Mas não era preciso que o fizesse. Conheço-o desde que nasci. Ele foi meu pai, minha mãe, meu amigo. Confio nele como em mim própria, senhor.
- Muito bem. Porém deve saber, que na maioria das vezes, as nossas certezas são falsas. Às vezes a pessoa tem tentações a que não consegue resistir.
- Não o meu pai. E se o senhor não acredita que ele está inocente, não vai ajudar-me em nada. O melhor é ir-me embora, - disse levantando-se.
- Por favor sente-se e acalme-se. O Gabriel pediu-me ajuda e eu vim. Isso significa que quero ajudar. Deve compreender que na minha profissão, somos desconfiados por natureza e não conheço o seu pai. Tudo o que lhe possa perguntar, será o mesmo que perguntaria em qualquer outro caso em que estivesse envolvido, na certeza de que procurarei acima de tudo a verdade. Nem por amizade ou mesmo laços familiares eu falsearia um resultado. Entendeu? 
-Sim. Peço desculpa!
-Não precisa. Sei que para si a situação é muito dolorosa. Voltando à nossa conversa. Que mais lhe disse o seu pai, além de jurar, que era inocente?
- Ele disse-me que alguém tinha armado as provas para o incriminar. E que se descobrisse quem o fez, descobriria quem tinha roubado o dinheiro.
-E ele desconfiava de alguém em particular?
- Não.
- E a Sandra? Desconfiou de alguém?
Ela enrubesceu e olhou para Gabriel. Sentiu como o rosto masculino endurecia, talvez estivesse magoado, mas ela tinha que ser sincera.
- Sim. Quando descobri que o senhor Gabriel Santana, comprou a parte do seu sócio, poucos meses depois da condenação do meu pai, acreditei que ele poderia ter feito o desfalque para desestabilizar a firma e fazer com que o sócio lhe vendesse a sua parte.
- E por isso conseguiu o lugar de secretária dele?
- Isso foi uma questão de sorte. A empresa onde trabalhara até pouco tempo antes, mudara a sede para o norte do país e eu não podia afastar-me de Lisboa, por causa das visitas ao meu pai e então despedi-me. Procurava emprego, quando vi o anúncio para a vaga e resolvi candidatar-me.
- É muito bonita, Sandra. Esperava apanhar o Gabriel seduzindo-o?
Sem se conter, Gabriel soltou uma gargalhada, enquanto ela corava até à raiz do cabelo.
- O que é que eu disse de tão engraçado? - perguntou o inspetor olhando para o amigo com estranheza. 
- É que não te contei. A Sandra resolveu disfarçar-se de alguém sem graça. Devias tê-la visto. Se não fosse uma ótima profissional, tinha-a despedido no segundo dia. Parecia... uma dama de um quadro de museu.


E porque amanhã é um dia de festa, não haverá esta história. Mas por favor não faltem. Estão todos convidados.


27.4.20

À MÉDIA LUZ - PARTE XI




No dia seguinte, à noite. Sandra estava sentada no sofá, as pernas debaixo do corpo, coberto por um robe de seda azul-celeste. Tinha o cabelo preso num rabo-de-cavalo, e olhava sem ver  a televisão, na qual passava um filme. Ouviu ao longe um som de campainha, mas absorta nos seus pensamentos, nem se apercebeu de que não era no filme, já que a TV estava sem som.
A campainha voltou a tocar, desta vez, mais insistente, e ela pôs-se de pé, e descalça dirigiu-se à porta. Abriu-a um pouco sem tirar a corrente, e arregalou os olhos de espanto ao ver Gabriel do outro lado. Voltou a fechar a porta, tirou a corrente e então abriu-a.
- Boa-noite – saudou ele.
- Boa-noite, - respondeu sem atinar com o motivo daquela visita
- Posso entrar? Preciso falar contigo.
Sem responder, ela afastou-se para o deixar passar, fechou a porta e dirigiu-se para a sala.
 - Desculpa, sei que é tarde, mas como disse preciso falar contigo.Liguei-te algumas vezes mas não atendeste, e temos de conversar.
Olhou-a da cabeça aos pés. Onde tinha ficado a mulher rebelde, bela e sensual que ele vira no dia anterior na pista de dança? A mulher que estava na sua frente,  parecia uma miúda perdida e sem proteção.
 Sentiu um desejo estranho de a abraçar, de lhe dar a proteção que ela precisava, mas não se atreveu sequer a estender a mão para lhe tocar. Cerrou os olhos, confuso. Que raio se estava a passar com ele?
- Deve estar no silêncio, não esperava ligações. Quer tomar alguma coisa? Não tenho bebidas alcoólicas, mas um café ou chá, posso fazer num minuto.
-Aceito um café, obrigado.
- Vou buscar.
Afastou-se em direção à cozinha. Ele recostou-se no sofá e cerrou os olhos. Sentia-se bem ali. A sala era pequena, mas confortável, e tinha um não sei quê de lar que lhe agradou. Minutos depois, ela voltou com uma bandeja onde fumegava uma chávena do aromático café, e um açucareiro. Sem usar o açúcar, ele agarrou na chávena.
- Não me acompanhas?
- Nunca bebo café à noite.
Decorreram uns minutos em silêncio. Depois ele perguntou:
- Foste ver o teu pai?
- Fui.
- E como estava?
- Como queria que estivesse? Cada dia mais desmoralizado, - disse sem evitar que uma lágrima lhe rolasse pela face.
- Olha, é por isso que vim. Falei com o Pedro, um amigo meu, que é investigador da Judiciária. Ele diz que oficialmente não pode fazer nada, houve uma investigação e uma acusação, o julgamento foi feito a sentença está a ser cumprida. Para reabrir o processo seria necessária uma nova prova, ou um indício muito forte de erro judiciário.
- Eu sei. Foi o que me disse o advogado.
- Mas o meu amigo, está disposto a ajudar-nos, embora não de forma oficial, sob uma condição.
Ela levantou para ele os seus belos olhos verdes, num olhar interrogativo, mas não fez perguntas.
- Ele está livre amanhã. Quer conhecer-te, falar contigo. Só depois decide se nos vai ajudar ou não. Penso que ele precisa ter a certeza de que tu estás certa da inocência do teu pai, não sei. Sei que foi a condição que impôs. Achas que nos podemos encontrar, com ele, por exemplo às dezasseis horas?
- Sim, claro que sim? Onde?
- Ainda não pensei. Ele sugeriu um local sossegado, onde pudéssemos falar à vontade.
- Aqui?
-Não, aqui não, - respondeu rapidamente sem nem mesmo pensar, porque lhe repugnava a ideia de levar outro homem para a casa dela.  Levantou-se, e encaminhou-se para a porta.
- Vou pensar e telefono-te amanhã perto do meio-dia. Vai descansar. 
E saiu fechando a porta atrás de si, deixando-a atordoada. Que se passaria com ele? Será que tinha mesmo acreditado na inocência do pai e ia ajudá-la?
Ou era uma manobra para afastar de si as suspeitas? Não sabia o que pensar mas uma coisa tinha ficado clara. Ele não iria despedi-la. E isso dava-lhe uma certa tranquilidade.


26.4.20

DOMINGO COM HUMOR




De partida para a guerra, um soldado muito ciumento e a temer ser traído, teve a ideia colocar um cinto de castidade na esposa.
No entanto pensou:
- Não é justo, posso morrer na guerra e a minha mulher ainda é muito jovem… já sei, vou dar a chave ao meu amigo de confiança, e se me acontecer alguma coisa, ele poderá soltá-la.

No dia da partida, quando já estava a entrar para o avião, ouviu a voz do amigo, que corria desesperadamente em direcção a ele.
- O quê que aconteceu amigo, o que se passa?
- Companheiro! - disse o outro, totalmente sem fôlego. – Tu deixaste a chave errada!


                                                            ****************


Um novo rico tuga mostra o novo carro desportivo (Ferrari vermelho) à namorada. Ela fica impressionada com a velocidade e ele pergunta-lhe:

- Se chegarmos aos 220 km/h, tiras a roupa ?
- Sim ! - respondeu a rapariga.

Fizeram-se a estrada e quando ele atingiu os 220, conforme prometido, ela tirou a roupa. O rapaz, entusiasmado, não tomou atenção à estrada, o carro derrapou na gravilha e capotou várias vezes. A rapariga, nua, foi "cuspida" e não sofreu nada, mas o rapaz ficou preso no carro.

- Vai buscar ajuda! gritou ele.
- Não posso, estou nua e as minhas roupas desapareceram!
- Leva um dos meus sapatos, e tapa-te...

Segurando um dos sapatos sobre o púbis, a rapariga correu ao longo da estrada até encontrar uma estação de serviço da Galp. Ainda a segurar o sapato entre as pernas ela implorou ao dono:

- Por favor ajude-me! O meu namorado ficou preso!

O dono olhou para o sapato e afirmou:

- Desculpe menina, mas não posso fazer nada... ele já está muito p'ra dentro!


                                                        *******************

Sábado, como de costume, levantei-me cedo, coloquei os meus agasalhos, vesti-me silenciosamente, tomei o meu café e até passeei com o cão.
Em seguida, fui até a garagem e engatei o barco de pesca no meu 4x4.
De repente, começou a chover torrencialmente. Havia até neve misturada com a chuva, ventos a mais de 80 km/h.
Liguei o rádio e ouvi que o tempo seria chuvoso durante todo aquele dia.
Voltei imediatamente para casa, silenciosamente tirei minha roupa e deslizei rapidamente para debaixo dos cobertores.
Afaguei as costas da minha mulher suavemente e sussurrei:
- O tempo lá fora está terrível.
Ela, ainda meio adormecida, respondeu:
-Acreditas que o idiota do meu marido foi pescar com este tempo?


                                                       ****************

O marido nu, olha-se no espelho e diz para a mulher:

- Estou tão feio, gordo, careca, acabado! Preciso de um elogio...

E a mulher responde:

- A tua visão está óptima, querido!!!


                                                                *************




Numa cidade do interior, o médico tirou um dia de folga, mas como não podia fechar o consultório chamou o Zé da farmácia para ficar em seu lugar. No dia seguinte, quando retornou, perguntou: “E aí Zé, como foi o dia?”

Zé respondeu: “Foi uma maravilha! Atendi três doentes: o primeiro era um homem e estava com dor de estômago, receitei Omeprasol; o segundo tinha dor de cabeça, receitei Tilenol; a terceira foi uma mulher que entrou, trancou a porta, tirou a roupa, deitou na cama e disse: ‘O senhor precisa resolver o meu problema. Faz cinco anos que eu não vejo um homem’. 
E aí ?- perguntou o médico interessado.
"Pus colírio no olho dela!”


25.4.20

25 DE ABRIL - GRÂNDOLA , VILA MORENA




Sem nenhum poema novo sobre esta data memorável, e sem me querer repetir, aqui vos deixo a melodia, que ficou para sempre como o hino da revolução. A senha que pôs os militares na rua, na madrugada do dia 25, depois de na véspera às 22,55 outra senha, outra melodia, "E depois do Adeus" na voz do Paulo de Carvalho, confirmar que a revolução ia avançar.

24.4.20

À MÉDIA LUZ - PARTE X





Ela olhou-o muito séria.
- Mas tem que haver alguém, que ficou com  esse dinheiro. Porque o meu pai não foi.
- Sabes que a polícia descobriu que a contabilidade da firma foi adulterada, não sabes?
- Sei. O meu pai, diz que não sabe por quem, mas acredita que quem o fez, foi a mesma pessoa que ficou com o dinheiro.
- E o teu pai, não desconfia de ninguém? Ou também está convencido que fui eu? Foi dele a ideia de me espiares?
- Não! Ele nem sequer sabe que deixei o meu emprego anterior, e que sou agora a sua secretária. E ele não desconfia de ninguém em particular. Fui eu que desconfiei do senhor, quando soube que tinha comprado a parte do seu sócio, pouco tempo depois, e era agora o único dono da empresa.
-Parece que tenho que te agradecer a boa imagem que tens de mim - concluiu   sarcástico. Depois de uns momentos de silêncio acrescentou: 
-Bom, Sandra, deves estar muito cansada. Faz um chá e tenta dormir. Preciso pensar seriamente em tudo o que aconteceu hoje. Se não for antes, na segunda-feira, conversamos.
Dirigiu-se à porta e disse ao ver que ela o seguia. 
-Não é preciso. Sei o caminho.
Saiu fechando a porta atrás de si.
Sandra, foi até à cozinha, acendeu o fogão e pôs a chaleira com água ao lume para o chá. Sentia-se arrasada. Quase quatro anos a lutar contra aquela dor. Anos em que se deitava e se levantava a pensar em como estaria o pai. No dia seguinte era dia de o visitar. Esperava duas semanas por aquele dia  e quando ele se aproximava ficava à beira de um ataque de nervos, por não saber como ia encontrá-lo. Era deprimente e desanimador. E o pior, era ter que fingir que estava tudo bem para que o pai não ficasse ainda mais abatido.
 Por outro lado, ter sido descoberta era como se lhe tivessem tirado um peso de cima. Não ter que fingir ser outra pessoa, não viver sempre no medo de ser apanhada, dava-lhe uma sensação de liberdade e bem-estar, que só não era total, pela preocupação constante com o pai.
Mas agora tinha outra preocupação. E se Gabriel a despedisse? Atualmente havia tanta dificuldade em encontrar um bom emprego. Se fosse despedida,- e nem podia recriminá-lo se o fizesse, depois de lhe ter dito que desconfiava dele e andara a vasculhar no seu escritório – como ia pagar as suas contas?  
Bebeu o chá, depois foi à casa de banho e tomou um duche. Precisava relaxar, ou não conseguiria dormir. Ao olhar-se ao espelho reparou nas manchas violáceas que tinha nos ombros, fruto da pressão das mãos de Gabriel. Procurou no armário uma bisnaga de Trombocid, e passou um pouco  sobre as manchas. Vestiu o pijama, escovou os dentes e finalmente deitou-se.
O cansaço era tanto que não tardou a adormecer.



23.4.20

À MÉDIA LUZ - PARTE IX





Abriu a porta e desviou-se para lhe dar passagem. Ela acendeu a luz, e ele olhou com curiosidade para o apartamento. Sandra encaminhou-se para a sala. Depositou a mala numa cadeira.
- Sente-se. Posso oferecer-lhe um café?
- Agora não, obrigado. Não estamos numa visita social. Estou à espera do que tenhas para me dizer.
- É complicado. O meu nome como sabe, é Sandra Martins Machado. O apelido Machado diz-lhe alguma coisa?
- Não. É um apelido vulgar. Porquê?
- Porque há  quase quatro anos, o seu contabilista Joaquim Machado, foi acusado e condenado por ter desfalcado a sua empresa em mais de meio milhão de euros.
- Sim. E o que é que isso tem a ver contigo?
- Joaquim Machado é o meu pai. Nunca fez qualquer desfalque e está preso. É inocente, e vocês acusaram-no, - disse retomando o choro
 Ele levantou-se. Começava a perceber a dor e a raiva da jovem, mas ainda não entendia porquê, e o que pretendia ao infiltrasse na empresa.
- Desculpa, não fomos nós que julgamos e condenamos o teu pai. Nós só demos parte do desfalque. O resto foi trabalho da polícia, e do tribunal.
- O meu pai está inocente. Era incapaz de roubar um cêntimo que fosse. E se houve desfalque alguém o fez. Não ele, que na cadeia,  morre um pouco todos os dias, não de remorsos mas de vergonha.
- E se houve? O que queres dizer com isso? Julgas que não houve desfalque algum? Que nós fizemos uma participação falsa à polícia? É isso que pensas?
- Não. Acredito que tenha havido o desvio dessa verba, de outra forma a polícia tê-lo-ia descoberto. Mas qualquer outro o podia fazer. Até mesmo um dos dois sócios.
- Estás doida? - perguntou incrédulo
- Será que estou? Porque é que o senhor comprou a parte do seu sócio, menos de um ano depois de meu pai ser preso?
- Boa! Agora entendi, - Gabriel quase gritou enraivecido de tal modo se sentia insultado. - Quer dizer que pensas que eu desfalquei a empresa, para obrigar o meu sócio a vender, a sua parte, e ficar com a totalidade da mesma? Era isso que procuravas, infiltrando-te como minha secretária, e vestida daquele jeito ridículo? Uma prova para me acusares?
Tinha-se levantado, e passeava pela sala como leão enjaulado. Estava verdadeiramente zangado. Mais do que isso. Estava furioso.
 Ela começava a pensar que se excedera.
- Desculpe, - balbuciou. - Mas o senhor pediu sinceridade. Por outro lado, estou cada dia mais desesperada, já não sei o que fazer, para provar a inocência do meu pai. Porque ele está inocente, posso apostar a minha vida nisso.
Ele parou. No meio da ira que o invadia, pensou vagamente que era extraordinária, a garra com que ela defendia o seu progenitor. E de súbito, ocorreu-lhe uma ideia peregrina.  Era uma confiança assim, que ele sempre procurara, e nunca encontrara em mulher alguma. E naquele momento decidiu que faria qualquer coisa, para que ela confiasse nele com a mesma fé que depositava no pai. 
-Suponho que não acreditarás se te disser que não tenho nada a ver com esse desvio, - disse irónico, tentando esconder quanto aquela situação o estava a afetar.


22.4.20

À MÉDIA LUZ - PARTE VIII



Gabriel, que até aí permanecera em pé, sentou-se a seu lado. Apesar de toda a  sua fama de homem sem escrúpulos nem sentimentos, nas relações com o sexo oposto, vê-la a chorar,  desestabilizou o seu sistema emocional.  
Estava atordoado. Primeiro tinha sido a surpresa, de descobrir que a sua eficiente mas insignificante secretária, era a lindíssima bailarina. Depois a ideia de que havia alguma coisa por trás daquela insólita atitude, e agora aquela confissão, seguida de um choro angustiante.
Sentia-se enganado, estava furioso e ao mesmo tempo desconcertado. Principalmente porque um estranho desejo de abraçá-la, e confortá-la, lutava contra a vontade que sentia de denunciá-la à polícia. 
Tirou do bolso das calças um lenço imaculadamente branco. 
- Toma. Enxuga esse rosto, e vamos embora. Precisas ir buscar alguma coisa lá dentro?
- Não. Só trouxe a bolsa e tenho-a aqui. 
-Ótimo. Espera aqui por mim, vou só despedir-me do casal com quem estava. 
Levantou-lhe o queixo obrigando-a a fitá-lo.
- Não te passe pela cabeça fugir. Estou tentado a confiar em ti. Não me faças acreditar, que todo esse choro,  é apenas mais uma demonstração da tua arte de fingimento. Acredita que posso ser muito pior do pensas que sou, se descobrir que me tentas enganar.
Afastou-se. Encontrou os amigos no bar, desculpou-se com uma dor de cabeça, o que fez o amigo soltar uma gargalhada, sinal evidente de que pensava que ele tinha arranjado companhia para o resto da noite, mas não se preocupou em dar explicações e voltou ao jardim.
Encontrou-a exatamente no mesmo lugar, os olhos vermelhos, o olhar perdido. Uma tal expressão de sofrimento era impressionante. Não era possível que fosse fingimento. Ninguém conseguia fingir com tal arte, sem que a sua expressão corporal o denunciasse.
Ajudou-a a levantar-se, e caminharam juntos até ao estacionamento.
- Trouxeste o carro?
- Não. Vim com uma colega.
- E não tens que a avisar?
- Quando terminamos a exibição, disse-lhe que estava muito cansada e ia chamar um táxi. Deve pensar que já estou em casa.
Abriu a porta do carro.
-Entra. Vamos conversar como dois adultos. Na tua casa, ou na minha, tu escolhes.
- Num lugar público.
- Não! Ou confias em mim, ou não. E se não confias, também não tenho qualquer interesse no que tenhas para me dizer. De qualquer modo vou levar-te a casa, se me disseres onde moras.
Ela disse-lho e ele dirigiu em silêncio até à porta. Ela também se manteve em silêncio, perdida nos seus pensamentos. Não sabia se podia confiar nele. Mas sentia-se tão perdida e tão cansada!
- Chegamos - disse ele estacionando o carro. 
Virou-se para a olhar. A jovem continuava absorta, como se estivesse ausente. Pálida, os olhos vermelhos, o rosto borrado pela maquilhagem desfeita pelas lágrimas, era a expressão do desalento. Gabriel saiu do carro, deu a volta ao mesmo, abriu a porta e estendeu-lhe a mão. Voltou a sentir uma impressão estranha. Raios, tinha razão para estar zangado, ela acabara por confessar que estava na empresa para o espiar. No entanto passado o choque inicial, e principalmente depois que a vira chorar, sentia  a sua raiva amolecer.  Ouviu-se a dizer:
- Queres deixar para amanhã? Deves estar cansada!
- Não. Se tenho que o fazer, quanto mais depressa melhor.
Pegou nas chaves, mas sentindo as mãos trementes estendeu-lhas:
- Por favor, abra o senhor!

21.4.20

À MÉDIA LUZ - PARTE VII


Sentaram-se. Ela voltou o rosto para a pista, para não ter de o olhar. Ele irritou-se. Inclinou-se para a frente e vociferou.
-Vais ou não falar, raios! Que diabo te passou pela cabeça para ires para o escritório, armada em camafeu? Para me ridicularizares?
- O regulamento da empresa, é omisso quanto a vestuário. Além disso fui contratada como secretária e sempre exerci exemplarmente a minha função.
- Olha para mim, Sandra. Quero entender o que se passa. Estás há seis meses como minha secretária. Sabes tudo o que se passa naquela empresa. E hoje descubro, por acaso, que me tens andado a enganar. Quem és tu? Uma espia comercial? Que diabo pretendias? Roubar algum dos meus projetos? E quem está por trás de ti?
-Espia comercial? O senhor não está bom da cabeça - disse nervosa.
Ele sorriu. Mais do que um sorriso parecia um esgar.
- Então é isso. Não negues, ficaste nervosa. Como é, queres falar agora, ou chamo a polícia e denuncio-te? - disse tirando o telemóvel, como se pretendesse fazer uma chamada.
Sentiu um nó na garganta, e um aperto no peito, como se toda a dor daqueles quase quatro anos, em que o pai estava preso, aí se tivessem concentrado.
- Faça como entender. Mais um, menos um pouco importa. Mandar inocentes para a prisão, deve ser mesmo o maior dos seus projetos – disse com raiva. 
Todos os músculos do homem se tornaram rígidos com o insulto. A sua voz soou cortante. 
- Levanta-te. Sem fitas nem escândalo. Vamos até ao jardim. Aqui está muita gente.
-E se eu não quiser ir?
- Tu não tens limites, pois não? Primeiro insultas-me, depois desafias-me.  Queres mesmo que te mostre do que sou capaz?
Ela não respondeu. Levantou-se e dirigiu-se ao jardim, seguida de perto por ele.
Afastaram-se da porta, procurando um local mais sossegado.
- Senta-te e fala. Que indireta, foi aquela lá dentro?
- Que indireta? Não me lembro.
As mãos dele cravaram-se como garras nos ombros femininos, apertando com tal força, que as lágrimas lhe chegaram aos olhos.
- Por favor, - suplicou. Está a magoar-me.
Afrouxou a pressão.
- Não brinques comigo, Sandra. Aquela firma, é toda a minha vida. Lutei muito por ela, e privei-me de muita coisa para que chegasse ao que é hoje.  Não vou permitir que ninguém me roube o que é meu. Não estou para brincadeiras. Quero saber, quem te paga, e o que é que tinhas que dar em troca. Agora, ou chamo a polícia e denuncio-te.
- Ninguém me paga, para que eu revele seja o que for da sua maldita empresa. Sou uma espia, sim.  Mas trabalho por conta própria. Há seis meses que tento encontrar uma coisa muito importante na sua empresa. Infelizmente sem o conseguir.
Exausta, ocultou o rosto nas mãos e desatou a chorar.



20.4.20

À MÉDIA LUZ - PARTE VI




Depois de um intervalo, os seis pares voltaram à pista, e em conjunto dançaram sucessivamente o Samba, o Merengue, o Maxixe, e o Mambo.
Quando terminaram, o público foi informado de que a exibição terminara, podiam utilizar a pista para dançarem, a festa ia continuar e ainda iam sortear um prémio entre todos os bilhetes vendidos. O casal, amigo de Gabriel, queria ir dançar, e ele disse-lhes que não se preocupassem consigo, que ia até ao bar.
Encaminhou-se para o extremo do balcão, pediu uma bebida e ficou observando os pares que evoluíam na pista, ou se espalhavam pelas mesas. Esperava ver de perto a mulher de vermelho. Para tirar da cabeça, a ideia absurda de que podia ser Sandra. Por muito familiar que lhe tivesse parecido o seu perfil, uma mulher com aquele corpo, não podia ser aquele ser ridículo, que os recursos humanos lhe tinham arranjado como secretária.
De súbito a sua atenção fixou-se na mulher elegantemente vestida, com um vestido negro, o cabelo castanho, com uns reflexos avermelhados, solto sobre os ombros, que chegava ao balcão e pedia um refresco. Aproximou-se dela, e então teve a certeza absoluta, de que se tratava da sua secretária.
 Pôs-lhe a mão sobre o ombro, e inclinando-se murmurou-lhe quase ao ouvido:
-Se, eu sofresse do coração, decerto teria um enfarte esta noite.
Ela soltou-se rapidamente, os enormes olhos verdes cravados nos dele.
-Que faz aqui? – perguntou, o rosto vermelho a voz tremente
-Quem diria, que tinhas tantos dotes. Deixa-me adivinhar, secretária e atriz de dia, bailarina e que mais de noite? – perguntou sarcástico.
Ela levantou a mão com evidente intenção de o esbofetear, mas ele foi mais rápido, e prendeu-lhe o pulso dizendo:
- Nem sonhes. Pega a tua bebida e vamos sentar-nos.
- Não sei quem lhe disse que eu estava aqui, mas não vou consigo a lado nenhum.
-Tens a certeza? Queres ver-te envolvida  num escândalo? Por mim fica à vontade. Se não te importas de sair amanhã nos jornais de mexericos, como uma das minhas amantes, que resolveu fazer um escândalo numa festa de beneficência…
-Era capaz disso? – perguntou furiosa, os belos olhos verdes faiscantes
- Não duvides - respondeu com voz rouca, segurando-lhe o braço e empurrando-a para uma mesa.

19.4.20

DOMINGO COM HUMOR



Três amigos alentejanos a esgrimirem as suas qualidades:
- Ê so tão preguiçoso que no outro dia, vi uns maços de notas no chão, e não os apanhê p'rá nã ter que m'agachari.
Prossegue um outro:
- Isso nã é nada. A minha vizinha, que toda bôa, tocou-me àporta, a convidar-me para ir passar a noite à casa dela e eu recusei p'ra nã ter que atravessar a rua.
E o terceiro:
- Pois o mê caso foi piori. No domingo fui ao cinema e passei o filme todo a chorari.
- Só isso? - Comentaram os outros.
- É que ao sentar-me, entalê os tomates e não estive p'ra me levantari!


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Um homem tinha quatro filhos.
O Governo anunciou que as famílias que tivessem cinco filhos teriam 15.000 € por mês, de ajuda (abono de família) para sustentar a família.
O homem disse imediatamente à mulher:
"Filha, eu devo admitir ! Tenho um filho com a minha amante e vou buscá-lo ..."
Ela olhou para ele chocada, mas ele não podia esperar e saiu a correr para ir buscar o filho.
Quando ele voltou, ficou surpreso ao ver apenas dois dos seus filhos e perguntou à sua mulher:
" Filha, onde estão os outros dois filhos ? "
Ela respondeu:
"Tu não foste a única pessoa que ouviu o anúncio. O pai deles veio buscá-los."

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Esta é a história real de uma mulher voando em um avião de dois lugares.

Só ela e o piloto.

O piloto tem um ataque cardíaco e morre.

Ela, desesperada, começa a gritar por socorro:

Meu Deus! Help! Socorro! Meu piloto teve um ataque cardíaco e morreu.

Eu não sei como pilotar. Ajude-me!

Por favor, alguém me ajude!
Ela ouve uma voz no rádio dizendo pausadamente:
- Este é o Controle de Tráfego Aéreo, e eu lhe escuto bem, alto e claro.
Tenha calma, eu vou falar com você através deste rádio e lhe trazer de volta ao chão.
Eu tenho muita experiência com este tipo de problema.
Basta ter muita calma, já enfrentei vários.
Respire fundo, tudo vai ficar bem!
Agora, olha no reloginho aí na sua frente e me dê a sua altura e sua posição.
Ela diz:- Eu tenho um metro e setenta e dois, e estou sentada no banco da frente.
- OK, loirinha - diz a voz no rádio. Agora, repita bem devagar comigo:
“Pai nosso, que estás no céu..."



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Uma bela Senhora, distintérrima, estava num avião vindo da Suíça.
Vendo que estava sentada ao lado de um padre simpático, perguntou:
- Desculpe-me, padre, posso pedir -lhe um favor?
- Claro, minha filha, o que posso fazer por si?
- É que eu comprei um novo secador de cabelo, sofisticadíssimo, muito caro.
Realmente ultrapassei os limites da declaração e estou preocupada com a
Alfândega. Será que o Senhor o poderia levar debaixo de sua batina?
- Claro que posso, minha filha, mas certamente sabe que eu não posso mentir!
- O Senhor tem um rosto tão honesto, Padre, que estou certa que eles não lhe
farão nenhuma pergunta.
E deu-lhe o secador.
O avião chegou a seu destino. Quando o padre chegou à Alfândega,
perguntaram-lhe:
- Padre, o senhor tem algo a declarar?
O padre prontamente respondeu:
- Do alto da minha cabeça até a faixa na minha cintura, não tenho nada a
declarar, meu filho.
Achando a resposta estranha, o fiscal da Alfândega perguntou:
- E da cintura para baixo?
- Eu tenho um equipamento maravilhoso, destinado a uso doméstico, em
especial para as mulheres, mas que nunca foi usado.
Soltando uma sonora gargalhada, o fiscal exclamou:
- Pode passar, Padre! O próximo...


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O dono de um circo colocou um anúncio procurando um domador de leão.
Apareceram 2 pessoas: um senhor de boa aparência, alentejano, e uma loura espetacular de 25 anos.
O dono do circo fala com os 2 candidatos e diz:
- Eu vou directo ao assunto. O meu leão é extremamente feroz e matou os meus dois últimos domadores. Ou vocês são realmente bons, ou não vão durar 1 minuto! Aqui está o equipamento - banquinho, chicote e pistola. Quem quer entrar primeiro?
Diz a loura:
- Vou eu!
Ela ignora o banquinho, o chicote e a pistola e entra rapidamente na jaula. O leão ruge e começa a correr na direcção da loura. Quando falta um metro para ser alcançada, a loura abre o vestido e fica toda nua, mostrando todo o esplendor do seu corpo. O leão pára como se tivesse sido fulminado por um raio! Ele deita-se na frente da loura e começa a lamber-lhe os pés! Pouco a pouco, vai subindo e lambe o corpo inteiro da loura durante longos minutos!
O dono do circo, com o queixo caído até ao chão diz:
- Eu nunca vi nada assim na minha vida!
Vira-se para o alentejano e pergunta:
- Você consegue fazer a mesma coisa?
E o alentejano responde:
- Claro! É só tirar de lá o leão.


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Um casal de alentejanos estava a jantar e partilhando uma garrafa de vinho de Pias, quando a certa altura ele diz:

- Maria, aposto que nã és capaz de dizeri alguma babosêra, que me ponha sastefêto e apoquentado ao mesmo tempo ...

A mulher pensou um bocado e respondeu-lhe:


- A tua “gaita” é a maior cá dos homens da aldêa!!!






Para todos o meu abraço virtual e os votos de um bom domingo.