- Conheci
a tua mãe, ainda ela namorava o teu pai. Era muito bonita. Sais a ela. Chega
aqui filha. Dá-me um abraço. E sê bem-vinda à família.
A jovem
aproximou-se, abraçou a senhora e depositou dois beijos na sua face enrugada.
Conversaram
sobre a viagem e quando se despediam, a tia disse:
- Vem
lanchar comigo amanhã, filha. Gostava que me falasses da aldeia, do meu irmão,
e dos meus outros sobrinhos. Tenho para mim que nunca mais os vou ver.
- Não digas
isso, tia. Quando estiveres melhor, vão de férias. Escusas de arranjar
desculpas, com o restaurante, que eu dou conta do recado.
- Quando
se chega à minha idade, as melhoras só vêm com três badaladas e… bom deixemos
isso que hoje é um dia de alegria, e vós tendes coisas melhores para fazer do
que companhia a uma velha. Vão lá jantar, e não te esqueças, que te espero
amanhã para lanchares comigo.
17 comentários:
Eu vivi nessa realidade, se bem que na minha família no ninguem tivsse casado por procuração. Mas conheci famílias onde era a escapatória à pobreza.
Kis:=}
Estou gostando de acompanhar e tentando imaginar o futuro deles.... Tá lindo e retrata uma época! bjs, chica
Vai para casa, deves ter muito que conversar com a tua mulher, e não só! Há outros afazes com prioridade. Cada noite perdida, jamais na vida será recuperada!
Tenha uma boa noite amiga Elvira, um abraço,
Eduardo.
Esses textos são super maravilhoso, obrigado pela visita.
Blog:https://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br/
Canal:https://www.youtube.com/watch?v=DmO8csZDARM
É uma boa história Elvira.
Abraço
Continuo a seguir, com interesse, a estória.
Bjn
Márcia
Não dá para aborrecer, porque temos que perceber bem os personagens...
Abraço do Zé
Lembro-me dos meus pais falarem destes casamentos, pois a necessidade a isso os obrigava. Foi uma época muito difícil em Portugal.
Até agora estou a gostar bastante deste desenrolar.
Um beijinho e bom fim de semana
O Toque do coração
Com estas maratonas no meu blog tenho descurado um pouco a visita aos meus amigos !
Li 3 capítulos ! :)
... E perfeito, Elvira ! ... Tudo isso que nos foi relatado se impunha, para nos enquadrarmos perfeitamente na época e em como se vivia nesse tempo e principalmente num país estrangeiro como emigrantes !
Está perfeito !
Que bem me recordam, amigos e até familiares, irem "a salto" para França, e como lá passavam os primeiros anos !
Neste caso, já uma fase adiantada desses tempos difíceis !
Numa estória não pode apenas haver amor e desamor ! ... Está perfeito !
Abraço
Sofia tem vivido muitas emoções... vamos ver o que se vai seguir!!!
Uma história que tem muito de verdadeiro naquela época Elvira. ABraço
Elvira, cada história que engendra tem o seu encanto e mensagem.
Estou a gostar!
Bjinho :)
Eu estou a gostar e estou muito curioso.
Bfds
Bom dia
como sempre nas suas historias todos os pormenores são sempre bem apresentados, para que os leitores se apercebam da realidade do cenário em que a mesma está inserida.
ate amanhã
JAFR
Estou a gostar...
- Tio, esta é Sofia, a minha mulher. É, desta vez o Quim a tratou como minha mulher. Promete!
Abraços,
Furtado
Oi Elvira,
Você não tem que pedir desculpas. Eu comecei a namorar e fui eu que pedi em casamento o meu finado marido, pois minha tia que me criou era meio louca e não aguentava mais.
Casamos rapidinho, compramos os móveis tudo a prazo e alugamos uma casinha, era feliz e no sabia.
Como o mundo é pequeno meu tio ficou sabendo foi lá perto da capital comprou uma casa para mim e terminou de pagar os móveis.Trabalhei em grande supermercado, havia feito concurso para a prefeitura, passei e a vida a partir daí foi com alegrias até que o cigarro adoeceu meu marido, teve 4 infartos e quem o levava à noite(por vezes) até São Paulo era eu.
Morreu porque não soube viver.
O resto eu conto por email.
Beijos
Dorli
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