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28.2.22
ARMADILHAS DO DESTINO - PARTE XVIII
27.2.22
HUMOR AOS DOMINGOS
O médico pergunta:
- O que posso fazer por vocês?
O rapaz responde:
- Pode ver-nos a fazer amor?
O médico olha espantado, mas concorda.
Quando o sexo termina, o médico diz:
- Não há nada de errado na maneira como vocês fazem amor.
E então, cobra 70,00€ pela consulta.
Isto repete-se por várias semanas!
O casal marca horário, faz amor sem nenhum problema, paga ao médico e deixa o consultório.
Finalmente o médico resolve perguntar:
- O que vocês estão a tentar descobrir?
O rapaz responde, dizendo:
- Nada. O problema é que ela é casada e eu não posso ir à casa dela.
Eu também sou casado e ela não pode ir até minha casa.
No Hotel Vila Galé, uma suite custa 140,00€.
No Hotel Ibis custa 80,00€.
Aqui nós fazemos amor por 70,00€ tenho acompanhamento médico, arranjo um atestado para faltar ao trabalho, sou reembolsado em 42,00€ pelo seguro de saúde e ainda consigo uma restituição no IRS de 19,20€.
Tudo calculado o custo é de 8,80€!
26.2.22
25.2.22
ARMADILHAS DO DESTINO - PARTE XVII
Enquanto esperava por ela depois de ter pago as suas compras, Nuno observava, o rosto delicado, os cabelos soltos, a figura esbelta. Não tinha dúvidas de que era uma mulher muito bonita. A jovem que ele amara, dera lugar a uma mulher em toda a sua plenitude. Era estranho que estivesse sozinha. Segundo o seu pai lhe dissera, ela estivera casada pouco mais de um ano. Seria que tinha amado tanto o marido, que não queria atraiçoar a sua memória? De qualquer modo isso não lhe interessava. Ele não a deixaria entrar na sua vida, não a deixaria saber do seu acidente, nem a deixaria saber que ele já não era um homem por inteiro.
24.2.22
23.2.22
ARMADILHAS DO DESTINO - PARTE XVI
22.2.22
21.2.22
ARMADILHAS DO DESTINO - PARTE XV
A tarde desse dia passou-a no hospital com os seus alunos, mas também com a outra professora, e os alunos dela.
20.2.22
HUMOR AOS DOMINGOS
19.2.22
18.2.22
ARMADILHAS DO DESTINO - PARTE XIV
- Queres contar-me o que se passa? Ou preferes ir logo ao consultório?- perguntou Fátima depois de terem sido atendidas e já prestes a degustar o seu bife. – Se calhar devíamos ter escolhido um local, menos barulhento.
- Dos sentimentos claro. Julguei que tinha esquecido, e bastou vê-lo para transformar todas as minhas certezas em dúvidas.
- Então amiga, não precisas de psicóloga nenhuma. Tu sabes perfeitamente as causas e a solução.
Não era uma pergunta, mas uma afirmação. Luísa desviou o olhar, mas não foi suficientemente rápida, para que conseguisse esconder da amiga, a dor que escureceu os seus belos olhos.
17.2.22
16.2.22
ARMADILHAS DO DESTINO - PARTE XIII
Luísa reuniu com a diretora, mal chegou à escola. Esta disse-lhe que não teria aulas nesse dia, era sexta-feira, os alunos das duas turmas que seguiam no carro acidentado, estavam na maioria internados, e mesmos os feridos menos graves iriam às aulas apenas na segunda-feira. Depois ela passara o dia anterior no hospital, deveria descansar nesse dia.
15.2.22
RENASCER - MAIS UM SONHO QUE SE CUMPRIU
Nasceu hoje o meu terceiro filho literário. Renascer. Em edição bilingue graças à amizade e generosidade do Joaquin Duarte e da sua turma de alunos.
POESIA ÀS TERÇAS - JUAN GÉLMAN -
MI BUENOS AIRES QUERIDO
Sentado na borda de uma cadeira sem tampo,
enjoado, doente, vivo por pouco,
escrevo versos previamente chorados
pela cidade onde nasci.
Tenho de segurá-los, também aqui
nasceram doces filhos meus
que me adoçam belamente no meio de tanto castigo.
É preciso aprender a resistir.
Não a partir nem a ficar,
mas a resistir,
embora seja seguro
que hão-de vir mais penas e olvido.
Juan Gélman
EPITÁFIO
Um pássaro vivia em mim.
Uma flor viajou no meu sangue.
Meu coração era um violino.
Eu queria ou não queria. Mas às vezes
eles me amavam. Eles também me fizeram
feliz: primavera,
mãos juntas, felicidade.
Eu digo que o homem deve ser!
Aqui jaz um pássaro.
Uma flor.
um violino
Juan Gélman
biografia
AQUI
14.2.22
PORQUE HOJE É DIA DE S. VALENTIM - MARIA TERESA HORTA - MORRER DE AMOR
Morrer de amor
ao pé da tua boca
Desfalecer
à pele
do sorriso
Sufocar
de prazer
com o teu corpo
Trocar tudo por ti
se for preciso
Maria Teresa Horta, num dos mais belos poemas de amor que já se escreveram.
Feliz dia dos namorados
13.2.22
HUMOR AOS DOMINGOS
12.2.22
11.2.22
ARMADILHAS DO DESTINO - PARTE XII
10.2.22
PORQUE ME APETECE
Este vídeo é dedicado a quem se sinta tão em baixo como eu. Há dois dias que ando à base de comprimidos para as dores e ontem nem consegui ir ao tratamento de fisioterapia. Passei mais de metade do dia de cama. A nora e as meninas estão com covid, mas graças a Deus não têm estado muito mal, à parte algumas dores de cabeça e a falta de apetite para comer. Como tomamos conta da pequenina e tínhamos estado com ela na véspera de ela adoecer, fizemos o teste mas graças a Deus o resultado veio negativo.
9.2.22
ARMADILHAS DO DESTINO - PARTE XI
Nuno entrou em casa, acendeu a luz e fechou a porta atrás de si. Despiu o casaco e jogou-o com displicência para um cadeirão na sala. Foi até ao bar e serviu-se de uma bebida. Sentou-se no sofá e cerrou as pálpebras. Mentalmente reviu a figura de Luísa. Já não era a jovenzinha que ele tanto amara, e que lhe destroçara o coração. Era uma mulher muito bela.
8.2.22
POESIA ÀS TERÇAS - ALLEN GINSBERG
Canção
O peso do mundo
é o amor.
Sob o fardo
da solidão,
sob o fardo
da insatisfação
o peso
o peso que carregamos
é o amor.
Quem poderia negá-lo?
Em sonhos
nos toca
o corpo,
em pensamentos
constrói
um milagre,
na imaginação
aflige-se
até tornar-se
humano –
sai para fora do coração
ardendo de pureza –
pois o fardo da vida
é o amor,
mas nós carregamos o peso
cansados
e assim temos que descansar
nos braços do amor
finalmente
temos que descansar nos braços
do amor.
Nenhum descanso
sem amor,
nenhum sono
sem sonhos
de amor –
quer esteja eu louco ou frio,
obcecado por anjos
ou por máquinas,
o último desejo
é o amor
– não pode ser amargo
não pode ser negado
não pode ser contigo
quando negado:
o peso é demasiado
– deve dar-se
sem nada de volta
assim como o pensamento
é dado
na solidão
em toda a excelência
do seu excesso.
Os corpos quentes
brilham juntos
na escuridão,
a mão se move
para o centro
da carne,
a pele treme
na felicidade
e a alma sobe
feliz até o olho –
sim, sim,
é isso que
eu queria,
eu sempre quis,
eu sempre quis
voltar
ao corpo
em que nasci.
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