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28.2.21
DOMINGO COM HUMOR
27.2.21
PORQUE HOJE É SÁBADO
26.2.21
CASAMENTO POR PROCURAÇÃO - PARTE III
Aviso a quem me reconhecer. A foto é minha, só porque eu casei no mesmo ano da protagonista e queria uma foto da época. Esta história, não tem nada a ver comigo.
III
Agora, passados dez anos, o rapaz decidira casar. E como muitos outros, queria fazê-lo com uma mulher da sua terra. Escreveu aos pais, dando conta dos seus desejos.
O pai dele, era amigo do pai de Sofia, conhecia-lhe a filha desde que nascera, e fez-lhe saber que gostaria da rapariga para nora. E quando o seu pai lhe contou, ela limitou-se a perguntar se casava e continuava na aldeia, ou se ia ter com o marido. E quando soube que era para ir para França, aceitou imediatamente.
Ia fazer vinte anos em breve, tinha a cabeça cheia de sonhos e a alma presa à submissão do regime de então que tirava às mulheres todos os direitos que não fossem o de procriar para manter a espécie. E mesmo com os filhos, eles só eram realmente seus, enquanto estavam no ventre materno, porque uma vez paridos, era o pai que detinha sobre ele, todos os direitos. (1)
Às vezes passava-lhe pela cabeça, a lembrança de que ia efetuar um casamento sem amor. Mas logo afastava essa ideia, pensando que também não amava ninguém, por isso, a lógica era que viesse a amar o marido com o tempo e a convivência. E entregava-se a Nossa Senhora das Dores, de quem era devota, para que a protegesse da infelicidade.
Não tinha irmãos, coisa rara na época, em que os casais tinham muitos filhos. Todavia um parto complicado e uma parteira que não tinha experiência suficiente, para perceber de início, que alguma coisa não estava bem, para chamar uma ambulância e mandar a parturiente para a maternidade mais próxima, resultou numa situação que quase matou mãe e filha. Quando enfim, resolveu mandá-la para a maternidade já era tarde. Os médicos conseguiram salvar mãe e filha, mas não conseguiram evitar que a mãe, ficasse incapacitada para ter mais filhos.
25.2.21
PORQUE ME APETECE
Lembram-se disto?
Recordação para uns, novidade e caretice para outros.
24.2.21
CASAMENTO POR PROCURAÇÃO - PARTE II
23.2.21
POESIA ÀS TERÇAS - O MAIS DIFÍCIL
O
MAIS DIFÍCIL
O
mais difícil
hoje
não é sonhar
ainda que
o sonho
seja pérola negra
aprisionada
na ostra
do quotidiano.
O mais difícil
hoje
é inventar a Vida
no espaço agónico
da sobrevivência.
Este poema não é novo. Foi publicado em 2018 os mais antigos devem lembrar-se dele, até porque a Noname o publicou também num dos seus blogues. Reedito-o agora porque penso que nunca foi tão atual.
22.2.21
CASAMENTO POR PROCURAÇÃO - PARTE I
Uma explicação para os leitores mais jovens, e também para aqueles que do outro lado do Atlântico me visitam. Nos anos cinquenta e sessenta do ano passado , os casamentos por procuração eram comuns em Portugal. A vida em Portugal, não oferecia situações de emprego para a maioria de um povo iletrado, que lhes permitisse sonhar com uma vida melhor.
21.2.21
DOMINGO COM HUMOR
20.2.21
PORQUE HOJE É SÁBADO
19.2.21
SONHO AO LUAR - PARTE XIX
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Algumas horas depois.
Estavam os dois deitados. Com um dedo, ele contornava o desenho da boca dela.
18.2.21
PORQUE ME APETECE
A evolução da dança
17.2.21
SONHO AO LUAR - PARTE XVIII
16.2.21
PORQUE ME APETECE
15.2.21
SONHO AO LUAR - PARTE XVII
Isabel, tivera um dia complicado no escritório. O telefonema de Hélder, no fim da manhã, contribuíra para uma desconcentração na parte da tarde, que a obrigara a um esforço extra para fazer alguma coisa de útil. Felizmente que no dia seguinte era sábado, podia descansar um pouco. Cansada, tomou um relaxante banho, espalhou sobre o corpo um creme hidratante, enfiou uma curta camisa de dormir, o robe de seda, e sem ânimo para fazer jantar, pensou em fazer um chá e duas tostas.
Ele sorriu. Sem se dar conta, perguntando pelo cão guia, ela tinha-se denunciado.
14.2.21
DOMINGO 14 DE FEVEREIRO - UM TRÊS EM UM
PORQUE HOJE É DIA DE S. VALENTIM - DIA DE AMOR
O ontem e o hoje do meu namorado
1964
2021
Obrigado Amor! Obrigado Meu Deus!
MAS HOJE TAMBÉM É DOMINGO DE CARNAVAL - DIA DE HUMOR
E eis-me aqui, prontinha para iniciar o desfile com o seguinte percurso.
Saída de manhã, pela rua do corredor, onde haverá uma pausa de porta fechada.
Saída da casa de banho, pela rua do corredor, rumo à cozinha.
Pausa para o pequeno almoço, e lavagem da loiça.
Novamente pela rua do corredor até à Praça da Sala. Abertura oficial da persiana e saída para a varanda, para uns minutos de ar livre e uma olhadela à fila na entrada de Lidl em frente.
Volta à Praça da Sala, desfile até ao quarto, com paragem para a arrumação do mesmo, seguida de novo desfile para a cozinha para começar a preparar o almoço. De vez em quando haverá pequenas pausas para um olhar ao companheiro, um toque de mãos, um beijo carinhoso ou um passe de dança. Não por ser dia de S. Valentim, mas porque o amor é assim e porque os domingos são nossos, não temos que nos dividir com as netas.
E QUE TAL, GOSTAM DO TRAJE ESCOLHIDO PARA ESTE DESFILE?
E POR ÚLTIMO, HOJE É TAMBÉM DIA DE RECORDAR, QUE FOI PRECISAMENTE NESTA DATA, QUE EM 2018 FIZ O LANÇAMENTO DO MEU SEGUNDO LIVRO. E TALVEZ ESTEJA NA ALTURA DE PENSAR NUM TERCEIRO, SE CONSEGUIR ESCAPAR À PANDEMIA
E pronto espero que tenham gostado desta promoção...
13.2.21
PORQUE HOJE É SÁBADO
12.2.21
SONHO AO LUAR - PARTE XVI
11.2.21
10.2.21
SONHO AO LUAR - PARTE XV
Hélder entrou em casa. Tirou o casaco que pendurou no bengaleiro, e olhou para todos os lados, analisando cores e móveis. Respirou fundo. A sua casa. Era a primeira vez que a via, desde que partira há dez anos. E estava bem diferente após a remodelação que sofrera há meses. Antónia à porta, olhava-o espantada. Como é que ele tinha vindo sozinho? E onde estava o cão?
9.2.21
POESIA ÀS TERÇAS - O RETRATO
Vi
Quase sem crer!...
Naquela árvore
nua
seca
curvada
na berma da estrada
O retrato
da humanidade