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Quando acabou Amélia disse:
-Mas que progresso Isabel. Nem dá
para acreditar. Mas... como sabia ele o teu nome? Donde é que te conhecia?
- Ah! Desculpa, esqueci de te
contar. Pouco antes de ir à Alemanha encontrei-o aqui mesmo no quarteirão.
Melhor dizendo esbarrámos um no outro e apresenta-mo-nos. Com o convite do Hans
e a viagem não cheguei a contar-te. O que é que achas?
- O que eu acho é que estás
perdidinha por ele. Já é tempo de enterrares o
passado e seres feliz. Fico tão contente por ti.
- E se ele não se interessa por
mim?
- Ó mulher não sejas tonta. Então
se não estivesse interessado tinha forçado o jantar de ontem?
- Sim, mas eu não quero ser uma
aventura na vida de ninguém.
- Isso, Isabel, só depende de ti.
Até pode ser que seja essa a intenção dele. Cabe-te a ti, fazê-lo mudar de
ideias. Não percebo a tua insegurança. És uma mulher muito bonita, inteligente,
culta, com uma excelente carreira profissional. O que é que um homem pode
querer mais?
Esta conversa animou Isabel, e no
resto do dia, o trabalho progrediu e não se falou mais no assunto.
Nessa mesma noite às nove e meia Luís telefonou. Perguntou onde estava, como estava, como tinha sido o seu
dia, enfim nada de especial.
No dia seguinte à mesma hora
voltou a ligar, mas desta vez disse-lhe que tinha saudades dela. E foi ligando todos os dias, e a cada dia os telefonemas eram mais íntimos.
Na quinta-feira convidou-a para almoçar com ele no próximo Domingo. Nunca falavam de amor. No entanto os dois sabiam que ele estava presente em cada frase, em cada sussurro. Mas a palavra mágica, aquela que todos os amantes sonham ouvir, que se sussurra no ouvido de um, e é mais adivinhada que ouvida pelo outro, essa, nenhum dos dois ainda a pronunciara.
Mal anoitecia, Isabel aguardava com ansiedade o telefonema.
Na quinta-feira convidou-a para almoçar com ele no próximo Domingo. Nunca falavam de amor. No entanto os dois sabiam que ele estava presente em cada frase, em cada sussurro. Mas a palavra mágica, aquela que todos os amantes sonham ouvir, que se sussurra no ouvido de um, e é mais adivinhada que ouvida pelo outro, essa, nenhum dos dois ainda a pronunciara.
Mal anoitecia, Isabel aguardava com ansiedade o telefonema.
Entretanto Luís, procurou os
pais, e desabafou com eles. Falou-lhes de Isabel, de como se tinham conhecido,
da inquietação que ela lhe causava, e das vezes que se surpreendia a pensar
nela.
Quando acabou o pai disse:
- Se fosse no meu tempo, eu diria que encontraste a tua meia laranja.
E a mãe acrescentou:
-Até que enfim, filho. Essa rapariga deve ser
uma santa, para fazer o milagre de te reconciliar com a vida e o amor. Gostaríamos muito
de conhecê-la.
Luís, prometeu que iriam lá
almoçar no Domingo.
12 comentários:
Já me perdi na história. Tenho muito que ler. Beijinhos.
Elvira,
A sua capacidade de tecer enredos é qualquer coisa. Espero que não enjeite o jeito, que lhe dê, cada vez mais, o lastro que ele pedir.
Um beijinho :)
Tudo indica de que o convite feito por Luís, a Isabel para almoçar em casa dos pais, irá ser o primeiro passo dos muitos que a caminho do futuro irão dar juntos e felizes!
Tenha um bom dia de domingo,
amiga Elvira, um abraço.
Eduardo.
Está ficando sério, amiga.
Só pode ter um bom fim ou não? É seguir...
Bjs.
Irene Alves
Como o Luís já contou ao pais é porque a coisa é séria.
Agora espero que a Isabel seja mais audaz :)
um beijinho e boa semana
Fê
A história está ao rubro :))
Leitura em dia :)
Espero que o almoço em casa dos pais corra bem, que cheguem ao noivado...na companhia dos pais.
Bjos/boa semana.
Estou curioso para ver o que vai sair desse almoço ...
Boa semana!
Está cada vez melhor!
Um abraço querida Elvira.
Oi Elvira!
Aposto que agora vai sair alguma coisa!!
Vamos aguardar!
Um abraço, amiga!
Mariangela
Continuando por aqui...a acompanhar. E que bem que me faz.
Um beijinho para si Elvira
elisaumarapariganormal.blogspot.com
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