Ele, era muito céptico em
relação às mulheres. Costumava dizer duas coisas quando o assunto eram mulheres.
Primeiro, as mulheres não prestam. Traem os homens e pior ainda traem-se as si
mesmas. Segundo, a excepção era a sua mãe, a única mulher no mundo que não
desiludira o Criador.
Horas depois, no seu quarto no
hotel, escrevia rapidamente. Acabara de ter uma
ideia para um novo livro, e imediatamente tratara de registar as primeiras
linhas, do primeiro capítulo. Parou ao perceber que tinha descrito a protagonista
com as características físicas de Isabel. Fechou o portátil e foi até à janela. Depois de um rápido olhar para a rua, atravessou o quarto a passos largos.
Sentia vontade de sair. Afinal era Sexta-feira, noite de Verão. Luís não era homem de reprimir os seus desejos. Nunca o fizera. Chegou à rua e olhou em volta. A noite estava quente, e a lua cheia, redonda como ventre fecundado, extremamente brilhante, derramava sobre a cidade toda a sua luminosidade. Se ele fosse romântico diria que estava uma noite para namorar. Mas não o era. Apetecia-lhe caminhar. Observar as pessoas com quem se cruzava.
Caminhou pela baixa até à Praça do Comercio. Sempre gostara de ver o Tejo em noites assim. Desde o tempo em que ele era “o outro”. As memórias lutavam para vir à superfície e aos poucos foi deixando que elas ocupassem o seu espaço no presente.
16 comentários:
Oi Elvirinha!
Menina, o livro ainda não chegou. Mas não se assuste, o correio aqui está muito ruim mesmo.
Assim que chegar eu te falo.
No final de semana eu volto pra comentar sobre os textos.
Oi Elvirinha!
Menina, o livro ainda não chegou. Mas não se assuste, o correio aqui está muito ruim mesmo.
Assim que chegar eu te falo.
No final de semana eu volto pra comentar sobre os textos.
Está interessante a história e as nossas mães são sempre puras e sagradas.
Um abraço e bom fim de semana.
Passo para desejar um bom fim de semana.
Abraço
A acompanhar a história...aproveito para desejar um bom fim de semana.
Isabel Sá
http://brilhos-da-moda.blogspot.pt
Já vi que o Luís é um homem de dupla personalidade.
Vou acompanhando a história, ao mesmo tempo que ando a ler a do Manuel da Lenha para me pôr em dia.
Obrigado pela ajuda sobre Mueda, já descobri o que queria saber e já o publiquei.
Um homem céptico em relação às mulheres, e por isso mesmo, um homem sofrido. Terá tido algum desgosto de amor? Infelizmente não tenho podido acompanhar a história em todos os capítulos, mas parece-me que é excelente como todos os seus contos.
Bj
Olinda
Abençoado final de semana!!!! Beijos
Confirma-se uma parte da trama que antecipava. Surpresa: escreve!!!
Bjinho, Elvira :)
Afinal Luís era o outro, não esse que estará ficando enfeitiçado pelo olhar de Isabel, que ele diz ser de gazela assustada! As mulheres traem os homens, e quantos é que serão traídas pelos homens? Ao menos defendeu a sua mãe, pois, não fez mais do que o seu dever de bom filho, se é que o é?
Tenha um bom fim fim de semana amiga Elvira, um abraço,
Eduardo.
Corrijo: Quantas e não quantos!
Gosto tanto mas tanto de aqui vir . Bonito texto :)
Beijinhos para si
elisaumarapariganormal.blogspot.com
Estou muito ansiosa para um novo encontro entre os dois. Um abraço Elvira.
Que triste ser cético...
Dá para ver quando uma mulher é correta!
Vamos aguardar!
Um bom final de semana!
Mariangela
Ótimo sábado!!!!!!!!! beijos
Mais um capitulo desta história, que nos prende a atenção por completo... já avançando para o próximo capítulo...
Beijinho
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