Na Sexta-feira ao fim da tarde, Luís, teve uma enorme surpresa. Ao sair do metro viu Isabel entrar no prédio onde ele morava. Ficou perplexo. O que é que ela ia fazer ali? De repente lembrou do encontro ali mesmo ao voltar a esquina. Será que estavam a morar no mesmo prédio? Não podia ser. Era absurdo demais.
Entrou no edifício e tocou a campainha da porteira.
- Boa noite D. Rosa. Preciso da sua ajuda. Disseram-me hoje, que uma amiga minha morava neste mesmo prédio. Uma senhora de nome Isabel Mendes. Será verdade?
- Boa noite, senhor Nuno. Mora uma menina no 2º D com esse nome, sim. Quer que lhe dê algum recado?
- Não, por favor. Nem lhe diga que perguntei por ela. Um dia destes faço-lhe uma surpresa. Muito obrigado
Entrou no elevador. Sentiu uma vontade louca, de sair no segundo e bater-lhe à porta. Mas conteve-se e seguiu para o seu andar. Precisava pôr as ideias em ordem.
Que coisa. Como é que ele tinha ido morar precisamente para aquele prédio?
Era um absurdo . Até mesmo para ele, que era escritor. Nunca se lembraria de escrever uma história assim. Não era credível. Aquilo não podia ser coincidência. Alguém lá em cima os queria juntos. Devia ser por isso, que ele se impressionara tanto com ela, naquela manhã de nevoeiro. Nunca acreditara em histórias de amor à primeira vista. Sempre pensara que isso era fruto da imaginação delirante de certos romancistas. E ele até estava vacinado contra as flechas do pequeno Cupido, desde a traição de Odete. Mas então que sentimento era aquele que o envolveu quando a segurou tremente em seus braços? Que aos poucos, foi minando todas as suas convicções e defesas em relação às mulheres? E que cada dia se tornava mais forte ao ponto de desejar passar o resto da vida a seu lado? Estava decidido. No dia seguinte seria o lançamento do seu livro e no Domingo levá-la-ia a casa dos pais. E depois… bem depois, iriam viver uma grande história de amor. Não era isso que o destino lhes andava a preparar?
Era um absurdo . Até mesmo para ele, que era escritor. Nunca se lembraria de escrever uma história assim. Não era credível. Aquilo não podia ser coincidência. Alguém lá em cima os queria juntos. Devia ser por isso, que ele se impressionara tanto com ela, naquela manhã de nevoeiro. Nunca acreditara em histórias de amor à primeira vista. Sempre pensara que isso era fruto da imaginação delirante de certos romancistas. E ele até estava vacinado contra as flechas do pequeno Cupido, desde a traição de Odete. Mas então que sentimento era aquele que o envolveu quando a segurou tremente em seus braços? Que aos poucos, foi minando todas as suas convicções e defesas em relação às mulheres? E que cada dia se tornava mais forte ao ponto de desejar passar o resto da vida a seu lado? Estava decidido. No dia seguinte seria o lançamento do seu livro e no Domingo levá-la-ia a casa dos pais. E depois… bem depois, iriam viver uma grande história de amor. Não era isso que o destino lhes andava a preparar?
Pensar que ela estava ali, à distância de quatro andares, desconcentrava-o Nessa noite não conseguiu acrescentar uma só linha à novela, mas o telefonema foi mais íntimo que nunca. Tão intimo, que os dois jurariam ter ouvido a tal palavra mágica. Fora ele que a pronunciara? Fora ela? Que importava isso, se era igualmente sentida pelos dois?
11 comentários:
Porque também há surpresas boas. ;) :)
Boa semana, tudo de bom.
Que lindo!
Parece contos de fadas que minha mãe me contava quando eu era criança, rsrsr, lindo demais, bjs.
Dá-se o nome de "destino, à coincidência desse tipo!
Boa semana, Elvira, com o meu abraço.
Lúcia
Ótima semana!!!!!!!!!!! :) Beijos
Continuando por aqui. Beijinhos
elisaumarapariganormal.blogspot.com
Olha o destino outra vez ...que bom!!!
Agora vai...
Abraços, uma linda semana!
Mariangela
Passei atrasado, porque hoje é segunda, mas quero desejar uma boa semana e deixar o meu abraço.
Habitarem no mesmo prédio sem um nem outro saberes. De certeza que será uma agradável surpresa. Na distância separados por meio dúzia de metros, agora só falta mesmo no amor o destino os juntar para que sejam felizes toda a vida!
Tenha uma boa tarde de segunda-feira, amiga Elvira, um abraço,~
Eduardo.
Vejo que a história se aproxima do fim em passo acelerado.
Parece-me reconhecer esta ponte, Elvira. É sobre o Tâmega também?
A vida dá muitas voltas e nunca podemos dizer a palavra nunca quanto a afectos...
Cumps
O amor está no ar :))
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