Feliz Isabel apresentou-lhe o seu rebento, Tiago. Depois mudou-lhe a fralda e colocou-o nos braços da amiga enquanto preparava o biberon. Mais tarde, o bebé de novo na caminha, as duas almoçaram e por fim Odete despediu-se com um abraço e um pedido.
Chegou ao hotel e escreveu
uma longa carta ao marido. Falou do intenso amor que lhe devotara desde que o conhecera, do medo que sentia que ele se cansasse dela por ser uma mulher com poucos estudos e ele ser um médico brilhante, o que a levou a querer estudar. Depois recordou tudo o que acontecera desde aquela
noite em que encontraram Inês. A perseguição que ela lhe movera, as vezes em
que lhe disse que estivera com ele, que se amavam e que ele só estava esperando
uma oportunidade para lhe pedir o divórcio. O pouco tempo que ele estava em casa
também contribuiu para que se sentisse insegura. Contou-lhe o telefonema que
recebera de Inês, uns minutos antes de ele entrar naquele dia fatídico. E de
como nesse telefonema, Inês lhe dissera que ele não estivera de plantão no
hospital mas tinha ido dormir com ela, e que podia provar, com a carta que lhe
dera e ele guardara no bolso interior do seu casaco. Lembrou do sofrimento que
sentiu, quando depois de ele adormecer, revistou o casaco e achou a carta no
bolso interior, tal como Inês dissera.
Falou do seu desespero, da sua
dor ao imaginá-lo nos braços de Inês, de como procurou
refúgio em casa da irmã, incapaz de o ver com outra mulher. Da luta que travou
com os seus sentimentos antes de o procurar por causa da doença da mãe, da
surpresa que sentiu, quando percebeu que ele não tinha contado à mãe a situação
real do seu casamento. Terminou confessando que sempre o amou e sempre o
amaria, e perguntava-lhe, o que faria ele se a situação fosse inversa. Se lhe
dissessem que ela o traía e ele encontrasse nas suas coisas uma missiva tão
comprometedora.
Juntou a fatídica carta de Inês que ele
trouxera para casa naquele dia, no bolso do casaco, e que ela guardara
religiosamente, meteu tudo num envelope do hotel, foi a casa e colocou a carta
no quarto bem visível junto da moldura com a foto do casamento. Depois passou
pela igreja onde foi cumprir uma promessa que fizera no dia da cirurgia da mãe.
Depois, com toda a fé que albergava no
seu coração, suplicou ao Altíssimo que a ajudasse a recuperar o amor do marido.
Foi ver a mãe, com quem passou um
bom pedaço de tempo a conversar, e por fim voltou ao hotel onde aguardou
ansiosa pela reação do marido.
Já devem ter reparado que esta história está a ir muito depressa. Poucos têm sido os dias que não saem dois capítulos.
Acontece que quinta feira vou para o Algarve e lá não tenho pc, o que torna difícil a publicação. É certo que podia deixar agendada como das outras vezes, mas para a semana é Semana Santa, e eu não queria continuar a história, e não achava justo deixar-vos com ela a meio. Por isso peço desculpa.
Já devem ter reparado que esta história está a ir muito depressa. Poucos têm sido os dias que não saem dois capítulos.
Acontece que quinta feira vou para o Algarve e lá não tenho pc, o que torna difícil a publicação. É certo que podia deixar agendada como das outras vezes, mas para a semana é Semana Santa, e eu não queria continuar a história, e não achava justo deixar-vos com ela a meio. Por isso peço desculpa.
21 comentários:
Que bom ela teve coragem de abrir seu coração! Agora torcida pra ele aceitar tudo isso e os dois se acertarem. beijos, chica
Uffa. Fiquei feliz com a carta que escreveu, agora, é esperar que ele leia, que entenda e que se coloque no lado dela. Muito bom
Bjos
Votos de uma boa noite
Qual desculpa, qual quê, eu estou nas sete quintas eheheheheh
Abraço Elvira
Bjs
https://caminhos-percorridos2017.blogspot.pt/
Qual desculpa amiga Elvira, para mim podia publicar já o fim, já sabe que eu devoro as suas belas histórias.
Está mesmo a aquecer e a Odete ainda escreveu uma carta, fogo porque não foi ter com ele e não lhe contou tudo cara a cara.
Bjs
Está desculpada, Elvira, vamos ao resto que estou em pulgas para saber que mais surpresas nos reserva.
Quando dizemos o que sentimos, fica tudo mais fácil.
Vamos lá esperar pela reação do marido, confio que ele irá amolecer diante das confissões e do sofrimento que ambos vivenciaram.
Beijos!
Dá para acompanhar perfeitamente.
Agora segue-se o reencontro e o esclarecimento dos mal entendidos.
Abraço
LI os capítulos em atraso e continua entusiasmante. Como irá acabar não sei, mas Odete fez agora o que deveria ter feito há quatro anos...e será que João voltará?
Não peças desculpa porque atrás do monitor há uma vida lá fora:)
Beijocas
bom dia
Ela tomou a melhor decisão , e penso que ele vai reconsiderar e lhe perdoar e aí sim vai haver paz nas suas vidas .
JAFR
A passar por cá para acompanhar a história!
Isabel Sá
Brilhos da Moda
Está a ficar quente e interessante venham os próximos capítulos.
Um abraço e boa Primavera.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Bom dia!
Até que enfim que apanhou coragem! Oxalá não seja tarde! Tem pontos a favor dela...É a carta. Já estou ansiosa para ler o próximo!!
Especial : Ofereço, os sentimentos mais puros (Dia Mundial da Poesia)
Beijinhos e um execlente dia.
Desculpas aceites!
Cá para os meus botões o médico nem sabia que levava essa carta no bolso para casa, foi tudo uma invenção da Inês que tinha tudo menos Santa.
Boa estadia no Algarve.
E vai de vento em popa...
Bj
Olinda
Boa tarde Elvira,
Gostei desta atitude de a Odete escrever ao marido e contar-lhe tudo em pormenor.
Acho que ele vai acreditar, para mais a tal carta vai junta, vamos ver a reação dele.
Beijinhos e boa estada no Algarve.
Ailime
Odete estará arrependida da maneira como agiu. Tenta agora recuperar o tempo perdido. Se o João a amar, acredito que lhe vai perdoar!
Quem tiver pressa que vá andando,
eu pressa de chegar ao fim não tenho
por aqui ouvindo os pássaros cantando
com o tempo no tempo me entretenho!
Tenha uma boa tarde amiga Elvira.
Um abraço.
Tudo se esclarecendo e isso é muito bom! O relacionamento do casal tem que ter conversas e sinceridade sempre.
Recuperar o tempo perdido, eis a proposta agora... (?!?)
Beijinhos e boa noite...
Mais uma vez não teve coragem de falar com o marido, preferiu escrever-lhe. Não consigo gostar desta mulher.
Boa viagem até ao Algarve Elvira.
Acho óptimo poder ler mais capítulos, nada a desculpar!
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