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3.2.18

A VIDA É ... UM COMBOIO - PARTE XXVII







Regressaram a casa.
- Por favor Paulo, preciso de falar com o Martim, e só o farei logo à noite em casa. Depois telefono-te. Até lá, por favor, não faças nem digas nada.
- Tens medo da reação dele? Pensas que pode não aceitar-me.
- Ó não! Esse risco não corres, fica descansado. Está encantado contigo, nunca o vi assim com ninguém. Nem com o próprio tio, ele se mostra assim.
- E não preferes que seja eu a falar com ele?
- De modo algum. Sou a sua mãe, é a mim que me compete contar-lhe e responder às suas dúvidas. Amanhã  falarei com o Carlos sobre a doação, procura os documentos da propriedade para nos levar a fim de tratarmos disso. Temos que marcar o registo, e às vezes isso leva uns dias. Provavelmente terás que pagar a urgência, ou não conseguirás ter isso pronto até ao dia dois de Maio. Faltam poucos dias e ainda temos um fim-de-semana e o feriado do primeiro de Maio. Não temes que depois disso o Alfredo deixe para trás a tua parte na propriedade?
- Não. Conheço-o como a mim mesmo. E de resto eu vou continuar a vir para aqui aos fins-de-semana. Tomara que eu tivesse outro Alfredo para gerir a empresa, poder retirar-me para aqui e dedicar- me à pintura. Mas tal não acontece, e sei que se me descuidar, a concorrência engole-me, quem sabe se até com a conivência de algum funcionário. Num negócio daquela envergadura, é preciso pulso forte e olhos bem abertos.
-Não tens ninguém lá dentro em quem confies?
- Em princípio,- isto eu já verifiquei- não há ninguém novo em postos chave. O mais recente está lá há seis anos, pelo que o meu tio confiava neles. De qualquer modo, eu sempre ouvi o meu tio dizer que o que engorda o porco é o olho do dono. A pintura terá que ficar apenas como um “hobby”.
Tinham chegado junto dos demais. E Amélia aproveitou para agradecer o convite e despedir-se, pois estava na hora do regresso, e ainda iam deixar a avó em casa e pegar as suas coisas para a volta à cidade. Paulo, pediu então ao amigo se as levava a casa, ele segui-los-ia na mota. Poderia assim seguir depois com eles para a cidade, enquanto Alfredo regressaria a casa com o carro.
Sem que os dois voltassem a estar sozinhos, uma hora mais tarde, estavam na estrada, a caminho da cidade. O carro na frente, a mota seguindo-os.


Anete , mais tarde mando o presentinho.  O seu comentário foi o 30. 000

9 comentários:

noname disse...

Como vão os trabalhos para o aniversário da netinha? Parabéns a ela, beijo para as duas.

Boa noite

paideleo disse...

A historia complícase.

chica disse...

Vamos acompanhando e gostando! beijos tudo de bom,chica

Os olhares da Gracinha! disse...

Mulher prudente!!!
Bom domingo e bj

Cidália Ferreira disse...

Bom dia!
Mais um maravilhoso episódio! :)


Convido-vos a lerem a minha participação. Espero que gostem.

"Esvoaços em fina candura" ...[Poetizando...]

Excelente Domingo para todos.

Francisco Manuel Carrajola Oliveira disse...

Está a ficar interessante, estou a gostar.
Um abraço e bom Domingo.

Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados

Janita disse...

Ao ritmo que estas histórias avançam não nos podemos descuidar, de um momento para outro a coisa evolui substancialmente, embora a Amélia esteja de pé atrás!
Com as personagens de volta à cidade cá fico aguardando o desenrolar das suas vidas.

Parabéns à netinha e que a festa e os presentes sejam do gosto da menina.

Um abraço, boa semana.

Edum@nes disse...

De ontem para hoje. Poucas alterações sofreu. Aguardamos para depois, o desenvolvimento de um romance amoroso entre Carlos e Amélia. O qual para ambos será maravilhoso?

Tenha uma boa tarde de domingo amiga Elvira, um abraço,
Eduardo.

Lúcia Silva Poetisa do Sertão disse...

Acompanhando com ansiedade as próximas emoções!
Abraços afetuosos!