A todos os AMIGOS que costumam passar por este cantinho. Aos que vêm aqui há anos, e aos que chegaram há dias. Aos que me leem e comentam, e aos que partem sem dizer nada. Aos que vem todos os dias e aos que passam uma vez por outra. Aos que me conhecem pessoalmente e aos que apenas me conhecem virtualmente. A TODOS desejo que 2017 seja um ano muito feliz. Que ele vos traga alegria e saúde. Deveria dizer paz, e felicidade? Decerto que sim. Mas penso que alegria e saúde resume tudo o que a humanidade precisa. Porque quem está alegre, é porque é feliz, e tem paz e tem pão, e liberdade, não é mesmo? E se a par disso tem saúde, que pudemos desejar mais. A juventude claro, mas já pensaram se estariam dispostos a perder tudo o que já viveram, a alegria de serem pais e avós a troco da juventude?
Bom então que seja um ano excepcional para todos vós.
Do coração, muito obrigada a todos pela companhia, e pelo carinho, partilhado durante 2016
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30.12.16
28.12.16
MINHA OFERTA
Eis Senhor
Meus versos
Meus carinhos.
Mais não me peças,
Mais não te posso dar;
Minha alma
É rosa cheia de espinhos
Onde por certo
TU te irias magoar.
Se um dia
Esquecidos pelos caminhos
Cheios de pó
Alguém os encontrar
São para Ti
Meus versos modestos
Para Ti
A quem tanto quis amar.
Talvez que ao lê-los sorrirás
E quem sabe até me perdoarás.
Estou de volta. Meio doente e cansada. Visitar-vos- ei amanhã.
26.12.16
HISTÓRIAS QUE DÃO QUE PENSAR
Recebi por e-mail. Não traziam nome de autor. Partilho-as como as recebi.
I
1ª - PERGUNTA MAIS IMPORTANTE
Durante o meu segundo semestre na escola de enfermagem, nosso professor nos deu um teste surpresa. Eu era uma aluna estudiosa e consciente e rapidamente li todas as perguntas, até que cheguei à última:
- Qual é o nome da mulher que limpa a escola?
Seguramente isto era algum tipo de brincadeira. Eu já tinha visto muitas vezes a mulher que limpava a escola. Ela era alta, morena de olhos escuros e aparentava cerca de 50 anos. Porém como ia saber o seu nome? Entreguei o meu teste deixando a última pergunta em branco.
Antes que todos terminassem, alguém perguntou ao professor se a última pergunta contava para nota.
Absolutamente, - respondeu o professor. Na vossa profissão ireis conhecer muitas pessoas. Todas são importantes. Elas merecem a vossa atenção e cuidado. Ainda que apenas sorriam e digam , "olá".
Nunca esqueci esta lição. E o nome da empregada era Doroty.
TODOS SOMOS IMPORTANTES
II
AUXÍLIO NUMA NOITE DE CHUVA
Numa noite de chuva torrencial, perto da meia noite, uma mulher afro americana, de idade avançada, estava parada na berma da autoestrada de Alabama. O seu carro havia avariado, e ela necessitava urgentemente de ajuda. Toda molhada decidiu interceptar o próximo carro que passasse.
Um jovem branco se deteve para a ajudar, apesar de todos os conflitos que haviam nos anos 60. Ele a levou até lugar seguro, lhe ajudou a conseguir um pronto socorro para ir buscar o carro, e lhe arranjou um táxi para a levar ao seu destino. A mulher parecia estar muito aflita. Ela anotou a morada do jovem, agradeceu e se foi.
Sete dias se passaram, quando tocaram a campainha da porta do jovem. Ele foi abrir e para sua surpresa era um televisor de ecran gigante, a cores, entregue pelo correio. Com o Televisor vinha um bilhete que dizia:
"Muitíssimo obrigada, por me ter ajudado naquela noite na autoestrada. A chuva me encharcou o corpo e o espírito. Então apareceu você. Graças a você, eu pude chegar ao lado da cama onde meu marido agonizava, a tempo de me despedir dele antes que morresse.
Deus o bendiga por me ajudar e servir os outros desinteressadamente.
Sinceramente a senhora de Nat King Cole"
NÃO ESPERES NADA EM TROCA E O RECEBERÁS.
III
RECORDA SEMPRE AQUELES A QUEM SERVES
Naquele tempo um gelado custava muito menos do que hoje. Uma criança de 10 anos entrou numa gelataria e sentou-se numa mesa. A empregada veio e colocou um copo de água na mesa.
- Quanto custa um gelado de chocolate com amêndoas ?- Perguntou a criança.
- Cinquenta centimos - respondeu a empregada
O menino meteu a mão no bolso e tirou algumas moedas que examinou rapidamente.
-Quanto custa um gelado simples? - Voltou a perguntar.
Algumas pessoas estavam esperando mesa, e a empregada, já estava a ficar impaciente.
-Trinta e cinco cêntimos, - disse bruscamente.
O menino voltou a contar as moedas e disse:
-Quero um gelado simples.
A empregada foi buscar o gelado, que colocou em cima da mesa, junto com o talão da conta e afastou-se.
O menino comeu o gelado, pagou na caixa, e saiu. Quando a empregada começou a limpar a mesa, engoliu em seco ao ver alinhadinhas junto ao prato, algumas moedas que perfaziam vinte e cinco cêntimos. A sua gorjeta.
JAMAIS JULGUES A ALGUÉM ANTES DE TEMPO.
IV
4º OS OBSTÁCULOS NO NOSSO CAMINHO
Há muitos anos atrás um rei mandou colocar uma grande rocha, num caminho, fechando quase por completo o caminho. E depois escondeu-se para ver se alguém removia a rocha.
Grandes comerciantes, e altos dignitários do reino, vieram e simplesmente deram a volta. Alguns, clamaram contra o rei, que não cuidava das estradas do reino, mas nada fizeram para desviar a enorme pedra.
Então veio um camponês, com uma carga de verduras, e ao aproximar-se viu o caminho obstruído pela enorme pedra. Pousou a carga no chão e tentou mover a pedra. Com a ajuda de uma estaca e depois de muito esforço conseguiu remover a pedra do caminho. Mas então reparou numa carteira cheia de moedas de oiro, que estava no chão, precisamente no sítio onde antes estivera a enorme pedra.
A carteira tinha um bilhete assinado pelo rei, que dizia que o dinheiro pertencia à pessoa que afastasse a pedra do caminho. O camponês aprendeu o que os outros nunca entenderam.
CADA OBSTÁCULO REPRESENTA UMA OPORTUNIDADE PARA MELHORAR A NOSSA CONDIÇÃO DE VIDA.
.
.
V
5º DOANDO SANGUE
Há muitos anos atrás quando eu trabalhava no hospital de Stanford, conheci uma menina chamada Liz, que sofria de uma estranha enfermidade, cuja única esperança de salvação era uma transfusão de sangue de seu irmão, de cinco anos que idade, que milagrosamente havia sobrevivido à mesma doença e tinha desenvolvido anticorpos necessários para combatê-la.
O doutor explicou a situação ao menino e lhe perguntou se estaria disposto a doar sangue a sua irmã. Eu o vi duvidar apenas por um momento, antes de dizer com um suspiro:
- Sim eu o farei se isso salva a Liz.
Enquanto durava a transfusão, o menino estava recostado numa cama ao lado da de sua irmã, olhando sorridente enquanto nós assistíamos a ele e a sua irmã, enquanto víamos as cores voltarem ás faces da menina. Então o menino empalideceu e perguntou com voz temerosa ao médico:
-Doutor, a que horas vou começar a morrer?
Tendo apenas 5 anos ele não compreendera o médico. Pensava que para salvar a irmã teria que dar todo o seu sangue e morrer. Mesmo assim ele lho dava.
DÁ TUDO POR QUEM AMAS
AMA COMO SE NUNCA TIVESSES AMADO
NÃO MENOSPREZES A AMIZADE DOS TEUS AMIGOS
VIVE TODOS OS DIAS COM AMOR, FÉ, E PAZ
TRABALHA COMO SE NÃO NECESSITASSES DE DINHEIRO
DANÇA COMO SE NINGUÉM TE ESTEJA A VER
Espero que tenham tido
Um Feliz Natal e desejo-vos que o anoque aí vem,seja muito feliz. Tudo de bom para vós.
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Para refletir historias que dão que pensar
23.12.16
UMA HISTÓRIA DE NATAL
conto reeditado
Era uma vez um burro. Velho e cansado como todos os burros que viveram anos e anos, dia após dia, sempre carregando no lombo, pesadas cargas. Agora, no fim da vida, ele só esperava que o seu dono o deixasse morrer em paz. Mas parecia-lhe que não era essa a intenção do seu dono, quando nessa manhã de Inverno o levou para a feira. O burro, que não era tão burro quanto o seu nome dizia, percebeu que o dono, a quem servira toda a vida, se ia desfazer dele, porque achava que não tinha mais préstimo. E embora ele reconhecesse que até já não tinha forças para grande coisa, doía-lhe a ingratidão do dono.
Esperaram por mais de três horas na feira. De vez em quando aparecia alguém que parecia interessado no burro, mas ao analisá-lo de perto concluía que era demasiado velho para o que precisavam, e depressa se desinteressavam.
Um dos que se aproximaram para o ver, dissera mesmo ao dono. "Está velho. Já não tem préstimo. Devia abatê-lo"
O velho burro estremeceu de terror. E pensou que os homens eram animais perigosos. Serviam-se dos outros animais, enquanto eles podiam, executar por si as tarefas mais difíceis, e quando estavam velhos, matavam-nos. Pensou se eles fariam o mesmo aos da sua espécie. Mandariam abatê-los quando estavam velhos?
Ao findar do dia, quando o dono se preparava para fazer o regresso, e o pobre burro, não pensava noutra coisa que não fosse a frase cruel ouvida de manhã, sem conseguir descortinar no seu dono se era ou não isso que ele ia fazer, um homem alto e magro de ar calmo e bondoso aproximou-se do burro e do seu dono.
Examinou-o e perguntou o preço.
-Muito alto para um burro velho, -disse.
Voltou a examinar o burro. Passou-lhe a mão pelo lombo. O burro estremeceu. Sentiu os calos na mão do homem, e no entanto aquela mão, transmitiu-lhe uma tal doçura, que o pobre do burro não habituado a isso, ficou maravilhado. Ah! Se ele soubesse rezar, decerto teria rogado ao Deus do homem, para que ele o comprasse, de tal forma o desejou. Mas ele era apenas um burro.
-Dou-lhe metade, -disse o homem
O dono regateou. E o homem virou costas decidido a partir. O burro ficou triste. Tão triste, que uma lágrima turvou o seu olhar cansado. Mas então o dono, perdida já a esperança de melhor preço, chamou o homem.
Este voltou atrás e fez a compra.
O homem pegou o burro pela arreata, e dirigiu-se para casa. Pelo caminho falou como se soubesse que o burro o entendia:
-Estás velho amigo. Vamos a ver se consegues ajudar-nos. Para te ser sincero, preferia um animal mais novo. Mas não vi nenhum. E ainda que visse, talvez não tivesse dinheiro suficiente para o comprar. Espero que dês conta do recado e nos ajudes na viagem.
A palavra viagem, não agradou ao velho burro, que já se sentia fraco das patas. Mas entre uma viagem e a morte, que decerto o esperava na volta para casa do seu antigo dono, a escolha era óbvia.
Relinchou tentando dar ao novo dono, uma confiança de que ele próprio duvidava.
Nessa noite, foi o burro muito bem tratado, em palavras, e ração, pelo que adormeceu feliz da vida.
Na manhã seguinte, eis que o homem se apresenta com a esposa, e uma carga que lhe põe no lombo, e os três empreendem a tal viagem. De vez em quando, o burro olhava a mulher, que se apresentava em adiantado estado de gravidez, e pensava que ela não ia aguentar muito tempo a caminhada. Em breve teria que a carregar. Temia não ter forças para isso.
A meio do dia, fizeram uma pausa. Tiraram-lhe a carga e deixaram-no livre, para que pastasse algumas ervas que por ali espreitavam entre o gelo do inverno, enquanto o casal se sentava sobre um pedaço de rocha e comia alguma coisa.
Pouco tempo depois, o homem pegou o burro pela arreata e levou-o até junto da mulher que se mostrava visivelmente cansada. O burro percebeu que tinha chegado o momento tão temido. E se ele não fosse capaz de levar a mulher? Que seria do casal, perdido no descampado ermo, em pleno inverno?
O homem ajudou a mulher a montar e pegando na carga até aí transportada pelo burro colocou-a às costas e os três recomeçaram a viagem.
Mal retomaram a marcha, o velho burro abriu ainda mais os seus grandes olhos, espantado. Que milagre era aquele? Porque não sentia qualquer peso no lombo? Será que a pobre mulher tinha caído? No seu estado? Virou a cabeça, para constatar que ela seguia bem sentada no seu lombo.
Então porque ele não sentia qualquer peso? Seguia sem esforço, caminhando melhor que nos anos da sua juventude. E assim seguiram os três até que à noitinha chegaram à cidade. O burro reconhecia aquela cidade. Várias vezes lá fora com o antigo dono. Até já ficara num estábulo numa daquelas ruas, uma vez que o dono pernoitara na cidade. Por isso, quando depois de percorrerem várias estalagens, não encontraram lugar para pernoitar, e o casal já desanimava, o burro, ansioso por mostrar a sua gratidão ao casal, tomou o rumo do estábulo que ele conhecia bem.
Maria Elvira Carvalho
Feliz Natal para vós. O meu este ano está cheio de tristeza.Há dois meses perdi o cunhado e hoje partiu a irmã dele, que não sendo familiar direta é amiga de há mais de 50 anos
Era uma vez um burro. Velho e cansado como todos os burros que viveram anos e anos, dia após dia, sempre carregando no lombo, pesadas cargas. Agora, no fim da vida, ele só esperava que o seu dono o deixasse morrer em paz. Mas parecia-lhe que não era essa a intenção do seu dono, quando nessa manhã de Inverno o levou para a feira. O burro, que não era tão burro quanto o seu nome dizia, percebeu que o dono, a quem servira toda a vida, se ia desfazer dele, porque achava que não tinha mais préstimo. E embora ele reconhecesse que até já não tinha forças para grande coisa, doía-lhe a ingratidão do dono.
Esperaram por mais de três horas na feira. De vez em quando aparecia alguém que parecia interessado no burro, mas ao analisá-lo de perto concluía que era demasiado velho para o que precisavam, e depressa se desinteressavam.
Um dos que se aproximaram para o ver, dissera mesmo ao dono. "Está velho. Já não tem préstimo. Devia abatê-lo"
O velho burro estremeceu de terror. E pensou que os homens eram animais perigosos. Serviam-se dos outros animais, enquanto eles podiam, executar por si as tarefas mais difíceis, e quando estavam velhos, matavam-nos. Pensou se eles fariam o mesmo aos da sua espécie. Mandariam abatê-los quando estavam velhos?
Ao findar do dia, quando o dono se preparava para fazer o regresso, e o pobre burro, não pensava noutra coisa que não fosse a frase cruel ouvida de manhã, sem conseguir descortinar no seu dono se era ou não isso que ele ia fazer, um homem alto e magro de ar calmo e bondoso aproximou-se do burro e do seu dono.
Examinou-o e perguntou o preço.
-Muito alto para um burro velho, -disse.
Voltou a examinar o burro. Passou-lhe a mão pelo lombo. O burro estremeceu. Sentiu os calos na mão do homem, e no entanto aquela mão, transmitiu-lhe uma tal doçura, que o pobre do burro não habituado a isso, ficou maravilhado. Ah! Se ele soubesse rezar, decerto teria rogado ao Deus do homem, para que ele o comprasse, de tal forma o desejou. Mas ele era apenas um burro.
-Dou-lhe metade, -disse o homem
O dono regateou. E o homem virou costas decidido a partir. O burro ficou triste. Tão triste, que uma lágrima turvou o seu olhar cansado. Mas então o dono, perdida já a esperança de melhor preço, chamou o homem.
Este voltou atrás e fez a compra.
O homem pegou o burro pela arreata, e dirigiu-se para casa. Pelo caminho falou como se soubesse que o burro o entendia:
-Estás velho amigo. Vamos a ver se consegues ajudar-nos. Para te ser sincero, preferia um animal mais novo. Mas não vi nenhum. E ainda que visse, talvez não tivesse dinheiro suficiente para o comprar. Espero que dês conta do recado e nos ajudes na viagem.
A palavra viagem, não agradou ao velho burro, que já se sentia fraco das patas. Mas entre uma viagem e a morte, que decerto o esperava na volta para casa do seu antigo dono, a escolha era óbvia.
Relinchou tentando dar ao novo dono, uma confiança de que ele próprio duvidava.
Nessa noite, foi o burro muito bem tratado, em palavras, e ração, pelo que adormeceu feliz da vida.
Na manhã seguinte, eis que o homem se apresenta com a esposa, e uma carga que lhe põe no lombo, e os três empreendem a tal viagem. De vez em quando, o burro olhava a mulher, que se apresentava em adiantado estado de gravidez, e pensava que ela não ia aguentar muito tempo a caminhada. Em breve teria que a carregar. Temia não ter forças para isso.
A meio do dia, fizeram uma pausa. Tiraram-lhe a carga e deixaram-no livre, para que pastasse algumas ervas que por ali espreitavam entre o gelo do inverno, enquanto o casal se sentava sobre um pedaço de rocha e comia alguma coisa.
Pouco tempo depois, o homem pegou o burro pela arreata e levou-o até junto da mulher que se mostrava visivelmente cansada. O burro percebeu que tinha chegado o momento tão temido. E se ele não fosse capaz de levar a mulher? Que seria do casal, perdido no descampado ermo, em pleno inverno?
O homem ajudou a mulher a montar e pegando na carga até aí transportada pelo burro colocou-a às costas e os três recomeçaram a viagem.
Mal retomaram a marcha, o velho burro abriu ainda mais os seus grandes olhos, espantado. Que milagre era aquele? Porque não sentia qualquer peso no lombo? Será que a pobre mulher tinha caído? No seu estado? Virou a cabeça, para constatar que ela seguia bem sentada no seu lombo.
Então porque ele não sentia qualquer peso? Seguia sem esforço, caminhando melhor que nos anos da sua juventude. E assim seguiram os três até que à noitinha chegaram à cidade. O burro reconhecia aquela cidade. Várias vezes lá fora com o antigo dono. Até já ficara num estábulo numa daquelas ruas, uma vez que o dono pernoitara na cidade. Por isso, quando depois de percorrerem várias estalagens, não encontraram lugar para pernoitar, e o casal já desanimava, o burro, ansioso por mostrar a sua gratidão ao casal, tomou o rumo do estábulo que ele conhecia bem.
Maria Elvira Carvalho
Feliz Natal para vós. O meu este ano está cheio de tristeza.Há dois meses perdi o cunhado e hoje partiu a irmã dele, que não sendo familiar direta é amiga de há mais de 50 anos
22.12.16
UM PRESENTE INESPERADO
Chovera toda a noite. As ruas eram autênticas ribeiras, arrastando na enxurrada toda a espécie de detritos. Os carros passando a alta velocidade espalhavam, indiferentes, água suja sobre os transeuntes, molhando-os, sujando-os.
O Tonito seguia também naquela onda humana, sem destino. Tinha-se escapulido da barraca, onde vivia. Os pais tinham saído cedo para o trabalho, ainda ele dormia, os irmãos ficaram por lá brincando, chapinhando na lama que rodeava a barraca. Ele desceu à cidade, onde tudo o deslumbrava. Todo aquele movimento irregular, caótico, frenético. Os automóveis em correrias loucas, as gentes apressadas nos seus afazeres. E lá seguia pequenino, entre a multidão, numa cidade impávida, indiferente, cruel mesmo. Passava em frente às pastelarias, olhava para as montras recheadas de doçuras, ele comera de manhã um bocado de pão duro e bebera um copo de água. Vinha-lhe o aroma agradável dos bolos, o seu pequeno estômago doía-lhe com fome! Chovia agora mansamente, uma chuva gelada, levando uma cidade onde se cruzavam o fausto, a vaidade, o ter tudo, os embrulhos enfeitados das prendas, com a dor a melancolia, o sofrimento, o ter nada e no meio uma criança triste e com fome!
Mas o Tonito gostava era de ver as lojas dos brinquedos. Lá estavam os carros de corrida, o comboio, os bonecos, enfim todo um mundo maravilhoso que ele vivia, esborrachando o nariz sujo contra a montra. Lá dentro ia grande azáfama nas compras de Natal. E os carros de corrida, o comboio, os bonecos eram embrulhados em papeis bonitos para irem fazer a alegria de outros meninos. Uma lágrima descia, marcando-lhe um sulco na sujidade da carita. Eis que os seus olhos reparam num menino, que de lá dentro o olhava. Desviou-se envergonhado. Não gostava que o vissem chorar. E afastou-se devagar, pensando nos meninos que tinham Natal, guloseimas e carros de corrida para brincar. Ele nada tinha, além da fome e a ânsia de ser feliz e viver como os outros. Pensou no Natal, no Menino Jesus, que diziam que era amigo das crianças a quem dá tudo. Por que é que a ele o Jesus Pequenino do presépio nada dava?
De repente, uma mãozinha tocou-lhe no ombro.
Voltou-se assustado. Era o menino da loja que lhe metia na mão um embrulho bonito. À frente a mãe, carregada de embrulhos, fazia de conta que nada via. Abriu-o e deslumbrado viu um carro de corridas, encarnado, brilhante, como os olhos do menino que lá ao longe lhe acenava. Ficou um momento sem saber o que fazer, mas depois largou a correr, mostrando bem alto a sua prenda de Natal.
Parara de chover. O sol tentava romper as nuvens escuras, lançando um raio de luz brilhante e quente sobre o Tonito, que ria feliz, numa carita sulcada pelas lágrimas.
DAQUI
A TODOS OS QUE POR AQUI PASSEM DESEJO UM SANTO E FELIZ NATAL. A PARTIR DE HOJE, AS POSTAGENS SAIRÃO PORQUE ESTÃO PROGRAMADAS, MAS NÃO VISITAREI NINGUÉM POIS NÃO LEVO COMPUTADOR.
O Tonito seguia também naquela onda humana, sem destino. Tinha-se escapulido da barraca, onde vivia. Os pais tinham saído cedo para o trabalho, ainda ele dormia, os irmãos ficaram por lá brincando, chapinhando na lama que rodeava a barraca. Ele desceu à cidade, onde tudo o deslumbrava. Todo aquele movimento irregular, caótico, frenético. Os automóveis em correrias loucas, as gentes apressadas nos seus afazeres. E lá seguia pequenino, entre a multidão, numa cidade impávida, indiferente, cruel mesmo. Passava em frente às pastelarias, olhava para as montras recheadas de doçuras, ele comera de manhã um bocado de pão duro e bebera um copo de água. Vinha-lhe o aroma agradável dos bolos, o seu pequeno estômago doía-lhe com fome! Chovia agora mansamente, uma chuva gelada, levando uma cidade onde se cruzavam o fausto, a vaidade, o ter tudo, os embrulhos enfeitados das prendas, com a dor a melancolia, o sofrimento, o ter nada e no meio uma criança triste e com fome!
Mas o Tonito gostava era de ver as lojas dos brinquedos. Lá estavam os carros de corrida, o comboio, os bonecos, enfim todo um mundo maravilhoso que ele vivia, esborrachando o nariz sujo contra a montra. Lá dentro ia grande azáfama nas compras de Natal. E os carros de corrida, o comboio, os bonecos eram embrulhados em papeis bonitos para irem fazer a alegria de outros meninos. Uma lágrima descia, marcando-lhe um sulco na sujidade da carita. Eis que os seus olhos reparam num menino, que de lá dentro o olhava. Desviou-se envergonhado. Não gostava que o vissem chorar. E afastou-se devagar, pensando nos meninos que tinham Natal, guloseimas e carros de corrida para brincar. Ele nada tinha, além da fome e a ânsia de ser feliz e viver como os outros. Pensou no Natal, no Menino Jesus, que diziam que era amigo das crianças a quem dá tudo. Por que é que a ele o Jesus Pequenino do presépio nada dava?
De repente, uma mãozinha tocou-lhe no ombro.
Voltou-se assustado. Era o menino da loja que lhe metia na mão um embrulho bonito. À frente a mãe, carregada de embrulhos, fazia de conta que nada via. Abriu-o e deslumbrado viu um carro de corridas, encarnado, brilhante, como os olhos do menino que lá ao longe lhe acenava. Ficou um momento sem saber o que fazer, mas depois largou a correr, mostrando bem alto a sua prenda de Natal.
Parara de chover. O sol tentava romper as nuvens escuras, lançando um raio de luz brilhante e quente sobre o Tonito, que ria feliz, numa carita sulcada pelas lágrimas.
DAQUI
A TODOS OS QUE POR AQUI PASSEM DESEJO UM SANTO E FELIZ NATAL. A PARTIR DE HOJE, AS POSTAGENS SAIRÃO PORQUE ESTÃO PROGRAMADAS, MAS NÃO VISITAREI NINGUÉM POIS NÃO LEVO COMPUTADOR.
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Contos de Natal,
presente inesperado menino
20.12.16
A TRÉGUA DE NATAL
aldeia do pai Natal - Finlândia
Na Finlândia, próximo da cidade de Turku, o duque João passa revista às tropas como habitualmente faz todos os dias. Olha com muita pena para estes homens cansados. Estão mobilizados para defender a cidade contra vizinhos invejosos que desejam apoderar-se dela.
Na Finlândia, próximo da cidade de Turku, o duque João passa revista às tropas como habitualmente faz todos os dias. Olha com muita pena para estes homens cansados. Estão mobilizados para defender a cidade contra vizinhos invejosos que desejam apoderar-se dela.
“O Natal está a chegar e todos gostaríamos de passar a festa em
família”, pensa ele com tristeza. “Se não estivéssemos em guerra… Se os
combates pudessem cessar por uns momentos…”
O duque João puxa de repente pelas rédeas do seu cavalo e pára.
Acaba de ter uma ideia! Ei-lo que, sem demora, se lança a galope em
direcção à linha do inimigo.
Chegado junto do acampamento adversário, pára a montada e ergue-se
sobre os estribos…
— Amanhã, pela graça de Deus, vai ser o dia do nascimento de nosso
Senhor e Redentor — anuncia ele com voz possante. — Declaramos uma trégua de
Natal e convidamos todos a celebrar esta festa com o devido recolhimento.
Um longo silêncio acolhe as palavras do senhor de Turku. Mas, em
breve, clamores de alegria se elevam por todo o lado em ambas as partes.
— Há trégua! — gritam os soldados, abraçando-se entre si.
Em poucos minutos, o campo de batalha transforma-se. Os inimigos
de ontem congratulam-se, apertam a mão, abraçam-se. Rapidamente, os homens
juntam-se para formar uma só e única tropa que, alegre, larga a caminho da
cidade.
Em Turku, as mulheres e as crianças, ao depararem com aquele
estranho cortejo a aproximar-se, ficam cheias de medo. Escondem-se, a toda a
pressa, em casa.
— Abram! Somos nós, viemos festejar o Natal! — gritam os
homens do duque João pelas ruas fora. — E trazemos convidados!
Então, uma a uma, abrem-se as portas para acolher os combatentes.
Os homens reencontram as suas famílias e todos recebem os vizinhos
com um sorriso. A alegria espalha-se por todas as ruas. Deliciosos aromas saem
das casas.
Na Missa do Galo, os antigos inimigos cantam como irmãos o
nascimento do Salvador.
A partir de então, todos os anos, o presidente da câmara de Turku
proclama a trégua de Natal.
Durante dois dias, todos esquecem as ofensas para prepararem, em
paz, o nascimento de Jesus.
Christine Pedotti
24 histoires de Noël pour attendre Jésus
Paris, Mame, 2007
(Tradução e adaptação)
24 histoires de Noël pour attendre Jésus
Paris, Mame, 2007
(Tradução e adaptação)
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contos e lendas de natal,
Lendas de Natal
19.12.16
E JESUS VEIO...
Para começar esta última semana, antes da vinda do Deus Menino, vou contar-vos uma história que ouvi ao padre da minha paróquia, numa missa para meninos da catequese. Conto-a como a ouvi, não sei se é uma lenda, se um conto de autor, porque ele não referenciou o facto.
"Conta-se que algures numa terra distante, havia uma mulher muito religiosa, e muito rica.
Numa tarde de Natal, um anjo apareceu a essa mulher, e disse-lhe:
- Venho anunciar-te, que esta noite, Jesus visitar-te-à.
A mulher entusiasmada foi para casa e começou a preparar o melhor manjar para ofertar ao Senhor.
Como era muito rica, encomendou os melhores pratos de carne e peixe, saladas e vinhos caros.
Preparava a mesa, com a mais bela toalha de linho, quando tocaram a campainha.
Era uma mulher, pobremente vestida, e com ar sofredor.
-Senhora, - disse a pobre mulher. -Será que não há na vossa casa algum serviço para mim. Tenho fome, e não tenho trabalho.
-Ora bolas, -disse a mulher irritada. - Isso são horas de me vir incomodar? Volte outro dia, estou à espera de uma visita importante. Não tenho tempo para si.
Retirou-se a pobre mulher, mas pouco depois, um homem todo sujo de óleo e com aspecto cansado bateu-lhe à porta.
-O meu camião avariou aqui mesmo à sua porta, - disse ele. -Não terá a senhora um telefone , que me deixe usar para chamar um mecânico?
A senhora que estava ocupada a limpar as porcelanas, e os cristais que ia usar na ceia com o Senhor, respondeu de mau modo:
-Você pensa que a minha casa é o quê? Vá procurar um telefone público. Onde já se viu, vir incomodar assim as pessoas. Vá-se embora e cuide de não sujar a minha entrada com esse calçado imundo.
E a mulher voltou para a cozinha, ainda tinha o champanhe para abrir, e as entradas para preparar.
Bateram de novo à porta.
"Será que agora é que é Jesus" pensou emocionada enquanto se dirigia à porta.
Mas era apenas um menino de rua, sujo e roto.
-Senhora, tenho fome. Dê-me um resto de comida...
- Como é que eu te vou dar um resto de comida, se cá em casa ainda não jantamos? Volta amanhã que hoje não tenho tempo . Estou muito atarefada...
Finalmente tudo pronto, esperou emocionada, pelo ilustre visitante. Esperou...esperou... durante longas horas até que acabou por comer qualquer coisa, para aplacar o estomago.
De madrugada, acordou sobressaltada, e com espanto viu de novo o mesmo anjo:
Como é que um anjo é capaz de mentir? -disse zangada.-Preparei o melhor dos jantares, esperei toda a noite, e Jesus não apareceu. Porque é que fez essa brincadeira comigo?
E o anjo respondeu:
-Não fui eu que menti. Foste tu que não enxergaste. Jesus veio. Três vezes ele bateu à sua porta. Na pessoa da pobre mulher, na pessoa do motorista, e por último na pessoa do menino faminto. Mas tu foste incapaz de O reconhecer e sempre O rejeitaste."
Uma boa semana para todos.
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18.12.16
O NATAL E O AZEVINHO
Se há planta que nos lembre imediatamente o Natal, ela é sem dúvida o Azevinho. Talvez por ser um arbusto verde de bagas vermelhas, talvez porque exista na sua história uma longa ligação ao Cristianismo, ou ainda pelas lendas que sobre ele conhecemos.
Posto isto, vamos conhecer melhor o Azevinho? Da família
das Aquifoliaceae o azevinho (Ilex aquifolium) é um arbusto comum em muitas partes do globo,
onde é conhecido por este ou outro nome, como azevinheiro, ou espinho-de-Cristo,
este último numa alusão à coroa de espinhos da crucificação de Cristo.
Pode atingir os 15 metros, embora o mais comum seja entre os três, quatro metros. Segundo a Wikipédia viverá cerca de 100 anos, mas noutros sites aparece como vivendo até 300 anos.
É uma espécie dioica (ou seja, existem na espécies dois sexos como nos humanos, masculino e feminino.) e diz-se que os seus frutos, que todos sabemos que são tóxicos, só o são nos indivíduos femininos.
Existem em espécies ligeiramente diferentes, como é o caso do Azevinho que se encontra no Continente, ou dos que existem na Madeira e Açores.
Por ser uma planta muito bonita, era usada na antiguidade, para enfeitar portas e janelas. Os Romanos acreditavam no azevinho como símbolo de paz, saúde, proteção e felicidade. Usavam-no como presente na “Saturnália” festa dedicada ao Deus Saturno, que se realizava entre 17 e 23 de Dezembro.
É uma espécie dioica (ou seja, existem na espécies dois sexos como nos humanos, masculino e feminino.) e diz-se que os seus frutos, que todos sabemos que são tóxicos, só o são nos indivíduos femininos.
Existem em espécies ligeiramente diferentes, como é o caso do Azevinho que se encontra no Continente, ou dos que existem na Madeira e Açores.
Por ser uma planta muito bonita, era usada na antiguidade, para enfeitar portas e janelas. Os Romanos acreditavam no azevinho como símbolo de paz, saúde, proteção e felicidade. Usavam-no como presente na “Saturnália” festa dedicada ao Deus Saturno, que se realizava entre 17 e 23 de Dezembro.
Mais tarde, quando a Igreja Católica, instituiu o 25 de
Dezembro como data do nascimento de Jesus Cristo, alguns dos costumes da
Saturnália, foram adotados no Natal, e o Azevinho foi considerado como um símbolo do sofrimento de Cristo, por causa das suas folhas espinhosas, associadas à coroa de espinhos da
crucificação, e as bagas vermelhas, simbolizando o sangue do Cordeiro,
derramado pela salvação do mundo.
Também o azevinho está, segundo a tradição, ligado à fuga da Sagrada Família, para o Egito. Diz a lenda, que quando José e Maria fugiam com Jesus para o Egito, estiveram perto de ser apanhados pelos soldados do sanguinário Herodes, que mandara matar todos os bebés do sexo masculino até aos dois anos de idade.
Também o azevinho está, segundo a tradição, ligado à fuga da Sagrada Família, para o Egito. Diz a lenda, que quando José e Maria fugiam com Jesus para o Egito, estiveram perto de ser apanhados pelos soldados do sanguinário Herodes, que mandara matar todos os bebés do sexo masculino até aos dois anos de idade.
Aflita, Nossa Senhora terá pedido a um pé de azevinho que
os ocultasse. Então as folhas cresceram, o arbusto estendeu seus ramos e
ocultou por completo a família.
Agradecida a Virgem terá abençoado a planta,
concedendo-lhe a graça, de manter sempre verdes as suas folhas.
Efetivamente, as suas folhas mantêm-se verdes e firmes,
mesmo quando cai o inverno e as árvores ficam nuas.
Há quem o considere o simbolo da vida eterna, exatamente por isso.
E dizem os ingleses, que beijar alguém debaixo do azevinho no Natal, dá sorte. Os Alemães acreditam.
Por tudo isto, a loucura pelo azevinho foi tão grande, que o seu corte indiscriminado, transformou-o numa espécie em vias de extinção. Por isso, em muitos países se criou uma lei de proteção ao Azevinho.
Em Portugal, também existe o decreto-lei 423/89 de 4 de dezembro, que proíbe
totalmente o corte do Azevinho.
17.12.16
LENDA DAS RENAS DO PAI NATAL
A lenda das renas do Pai Natal, é relativamente recente.
Foi criada na Europa do século XIX, porque se dizia que o
Pai Natal vinha do Norte, e nesses países, Canadá, Alasca,
Rússia, Escandinávia e Islândia, como todos sabemos, o
meio de transporte durante o Inverno, era o trenó puxado por
renas.
Porém as renas do Pai Natal, tinham que ser diferentes,
pois era necessário transportá-lo pelos ares, para ser mais
rápido o acesso a todo o mundo, e naquela época não se
sonhava que viessem a existir aviões.
Assim, embora sejam apresentadas como renas normais
elas são especiais, pois são as únicas renas com poderes
para voar, de modo a que o Pai Natal nunca se atrase, e
entregue a tempo os presentes a todas as crianças no
mundo inteiro.
Na tradição anglo-saxónica, só existem oito renas, número
habitualmente utilizado pelos povos, nas suas deslocações
nos trenós tradicionais.
Foram batizadas com os seguintes nomes. Dasher, Dancer,
Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donner e Blitzen, que o povo
português traduziu para Corredora, Dançarina, Empinadora,
Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago.
Bom mas então onde é que está a famosa Rudolph, ou
Rodolfo que todos conhecemos e a única de que ouvimos
falar na Infância e não só?
Curiosamente esta rena, aparece pela primeira vez na lenda
no início da Segunda Guerra Mundial, precisamente no Natal
de 1939.
Diz-se que o Pai Natal ao chegar a uma casa para deixar
os seus presentes, encontrou uma rena diferente das suas,
pois tinha um enorme e luminoso nariz vermelho.
Como nessa noite, um nevoeiro intenso cobria o planeta, e
com receio de se perder e não chegar a horas a todos os
pontos do globo, o Pai Natal terá pedido a Rodolfo que se
juntasse às suas renas e as liderasse de modo a que não se
perdessem no caminho.
E a partir daí, Rudolfo passou a ser a rena que guia o trenó
do Pai Natal, todos os Natais.
Curiosamente ou talvez não, esta é a rena mais famosa e a
única que toda a gente conhece pelo nome.
Como disse Jesus " Os últimos serão os primeiros"
Se repararem, no primeiro desenho, o Pai Natal tem 8 renas.
Neste o Pai Natal aparece com o Rudolph
16.12.16
O NATAL E A FLOR DE NATAL
A Poinsétia, que em algumas zonas do nosso país é chamada de "manhã de Páscoa" embora seja mais conhecida por todos nós como Estrela de Natal, é uma planta originária do México..Na ciência foi batizada como Euphorbia pulcherrima, (Pulcherrima, significa a mais bela) No Brasil conhecem-na por bico-de-papagaio, e rabo-de-arara..
Diz a Wikipédia:
" Vinda da América Central, mais especificamente da região de Taxco del Alarcon, a planta era denominada pelos Astecas de "cuetlaxochiti". A planta era utilizada por este povo para a produção de tintas usadas na cosmética e tingimento de tecidos, além de usarem a sua seiva na produção de medicamentos contra a febre.. Ainda hoje se utilizam aí as poinsétias de brácteas esbranquiçadas para a produção de cremes depilatórios, além do seu cultivo para a formação de sebes ".
Parece que foram os padres franciscanos os primeiros a introduzir, a Poinsétia , na decoração natalícia, mas sobre ela, também há uma bonita lenda que passo a contar
Diz-se que há muitos, muitos anos, uma menina de nome Pepita, se dirigia para a igreja num dia de Natal. Era costume na terra, nesse dia, cada pessoa, levar até ao presépio da igreja, um presente, para o Menino Jesus, seguindo a tradição dos pastores e Reis Magos.
Diz a Wikipédia:
" Vinda da América Central, mais especificamente da região de Taxco del Alarcon, a planta era denominada pelos Astecas de "cuetlaxochiti". A planta era utilizada por este povo para a produção de tintas usadas na cosmética e tingimento de tecidos, além de usarem a sua seiva na produção de medicamentos contra a febre.. Ainda hoje se utilizam aí as poinsétias de brácteas esbranquiçadas para a produção de cremes depilatórios, além do seu cultivo para a formação de sebes ".
Parece que foram os padres franciscanos os primeiros a introduzir, a Poinsétia , na decoração natalícia, mas sobre ela, também há uma bonita lenda que passo a contar
Diz-se que há muitos, muitos anos, uma menina de nome Pepita, se dirigia para a igreja num dia de Natal. Era costume na terra, nesse dia, cada pessoa, levar até ao presépio da igreja, um presente, para o Menino Jesus, seguindo a tradição dos pastores e Reis Magos.
Seguia a menina a caminho da igreja, acompanhada pelo seu primo Pedro, a quem contou que estava muito triste, pois na sua casa muito pobre, nada havia que pudesse oferecer ao Menino Jesus.
O primo disse-lhe que não estivesse triste, pois não importa o que oferecemos a alguém, mas o amor que pomos nessa oferta.
Ouvindo isto a menina apanhou alguns galhos secos no caminho para a sua oferta.
Ao chegar à igreja, a menina olha com tristeza, para os ramos secos, e acha esta oferenda muito pobre. A chorar acerca-se do presépio e deposita com todo o amor do seu inocente coração o ramo de galhos secos, junto da imagem de Jesus Menino.
No mesmo instantes, estes adquirem uma cor vermelha vibrante, e formam a flor que todos conhecemos, perante o espanto de todos os fieis presentes.
E foi por este autêntico milagre de Natal, que esta flor é até hoje um simbolo desta época.
Existe ainda uma outra variante, em que o Pedro, seria não primo, mas irmão, e as flores brotariam das hastes molhadas pelas lágrimas
da menina
Atenção, a lenda não é minha. Se fosse minha seria uma história, não uma lenda. Chegou-me contada por uma colega, procurei na net, encontrei-a com pequenas diferenças em vários sites e em nenhum vi de onde ela viesse, pelo que julgo será uma das histórias que circulam por tradição oral e não se sabe quem a inventou
Existe ainda uma outra variante, em que o Pedro, seria não primo, mas irmão, e as flores brotariam das hastes molhadas pelas lágrimas
Atenção, a lenda não é minha. Se fosse minha seria uma história, não uma lenda. Chegou-me contada por uma colega, procurei na net, encontrei-a com pequenas diferenças em vários sites e em nenhum vi de onde ela viesse, pelo que julgo será uma das histórias que circulam por tradição oral e não se sabe quem a inventou
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14.12.16
13.12.16
COMO VOU ADORNAR MINHA ÁRVORE DE NATAL- VII INTERAÇÃO FRATERNA DE NATAL
Todos os sonhos que desde menina me acompanham
e que ainda não se cumpriram.
Paz
Para toda
Paz
Para toda
A humanidade .
Comida em todas
As mesas. Educação.
Para todas as crianças.
E lares em vez de frias e
Sujas ruas. Para todos
sem
Exceção. Crianças ou
adultos
Também saúde.
Gratuita. Para
Todos. E amor. Amor sem cor,
sem
Raça, nem credo. Amor limpo. De
Mesquinhos interesses,
angústias e
Medos. Confiante e Puro, como um bebé.
Amor de irmão por todo o nosso semelhante.
Como Cristo ensinou. Nada de
caridade. Porque
Num mundo assim, regido pelo amor ao
próximo a
Caridade
não faz falta. E depois servindo
De
Ba
Se
A
Esperança de que um
dia, os meus sonhos
Se
vão tornar
Realidade
12.12.16
O PRIMEIRO PRESÉPIO VIVO
Foto de um presépio vivo feito pelos escuteiros de S, Francisco de Assis, em Cabo Verde, ano 2013. Foto Daqui
Em Itália, na aldeia de Grecchio, há séculos que os habitantes vêm contando
de pais para filhos esta linda história:
«Francisco de Assis e os seus amigos tinham escolhido uma gruta próxima da
aldeia para viverem uma vida de pobreza. Assim fora decidido entre eles.
Afastados dos demais, os quatro jovens companheiros aproveitavam o isolamento
para rezar.
Uma bela manhã, ao aproximar-se o Natal, Francisco resolveu que não iriam
passar a festa sozinhos.
— Gostava que celebrássemos aqui o Natal — anunciou ele aos outros irmãos.
— Na gruta? — perguntou, admirado, o Irmão Rufino.
— Então Jesus não nasceu na pobreza? — respondeu Francisco. — O presépio de
Belém não é semelhante à nossa gruta?
— Que óptima ideia! — aplaudiu o Irmão Leão .
— Então, mãos à obra! — exclamou Francisco, dirigindo-se de imediato para a
aldeia.
Horas depois, ouvem-se mugidos na serra. Era o Irmão Leão que tentava
trazer um boi para a gruta. Não era tarefa fácil! Atrás, vinham o Irmão Ângelo
e o Irmão Rufino com um burro carregado com uma manjedoura que um morador
emprestara. Durante todo aquele tempo, Francisco encarregara-se de encontrar
figurantes para o presépio: uma rapariga para fazer de Maria e um rapaz, de
José, um ou dois pastores e, claro, um recém-nascido!
Ao cair da noite, tudo estava pronto.
A jovem Maria foi a primeira a chegar. Estava muito comovida. Vieram depois
os pastores, cada um com um borrego às costas. Mas José nunca mais chegava! De
facto era tão tímido que receava não estar à altura do papel. Por fim, uma
mulher pousou uma criança na manjedoura. Tinha-a agasalhado muito bem, com os
bracinhos bem apertados ao longo do corpo para não apanhar frio ! A missa podia
começar!»
Conta-se que este primeiro presépio vivo tocou profundamente os aldeãos que
assistiram a esta missa tão admirável. Um acontecimento em particular marcou os
espíritos: quando os sinos da aldeia bateram, ao longe, as doze badaladas da
meia-noite, o recém-nascido acordou, abriu os olhos e sorriu!
E, não se sabe como, dos agasalhos bem enfaixados tirou os bracinhos para
os estender na direcção dos habitantes da aldeia… Um autêntico milagre de
Natal!
Christine Pedotti
24 histoires de Noël pour attendre Jésus
Paris, Mame, 2007
(Tradução e adaptação)
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