E foi assim que após o serviço militar cumprido, partiu à descoberta do mundo. Para se sustentar fez de tudo um pouco. Foi servente de pedreiro, empregado de mesa em cafés e restaurantes, entregador de flores, e até empregado de uma funerária. Enquanto isso, escrevia crónicas sobre o que tinha visto e vivido enquanto militar.
Em Paris, teve a sorte de ver uma das suas crónicas publicadas, no Le Monde. Umas quantas crónicas depois, conseguiu um lugar de estagiário na redação desse mesmo jornal. Aproveitou o estágio para se inscrever num curso intensivo de jornalismo, aprimorando e pondo em prática conhecimentos adquiridos na universidade. Conheceu Sara Braizinha, uma conterrânea a estudar arte contemporânea, com quem viveu uma conturbada história de amor, que durou pouco mais de um ano. Conturbada, porque Sara pretendia muito mais do que aquilo que ele queria, ou podia dar-lhe. O povo diz que gato escaldado, de água fria tem medo. E ele sentia-se muito escaldado.
A traição de Odete, rasgara-o interiormente. Acreditava que nunca mais iria confiar noutra mulher. E Sara queria uma relação estável e douradora. Por isso um dia despediu-se, comprou um auto caravana e rumou para África. A partir daí passou a trabalhar sempre como jornalista independente. Porém como escrevia muito bem, as suas crónicas e reportagens publicavam-se em vários jornais, um pouco por todo o mundo. Especialmente as que fizera no Iraque, Timor e Myanmar. Vira e vivera situações, que até o diabo temia.
O seu espírito aventureiro, o seu físico, os belos olhos cinzentos, aliados ao constante ar trocista, acicatavam a imaginação feminina. Daí que aventuras amorosas, não lhe faltassem.
Em Paris, teve a sorte de ver uma das suas crónicas publicadas, no Le Monde. Umas quantas crónicas depois, conseguiu um lugar de estagiário na redação desse mesmo jornal. Aproveitou o estágio para se inscrever num curso intensivo de jornalismo, aprimorando e pondo em prática conhecimentos adquiridos na universidade. Conheceu Sara Braizinha, uma conterrânea a estudar arte contemporânea, com quem viveu uma conturbada história de amor, que durou pouco mais de um ano. Conturbada, porque Sara pretendia muito mais do que aquilo que ele queria, ou podia dar-lhe. O povo diz que gato escaldado, de água fria tem medo. E ele sentia-se muito escaldado.
A traição de Odete, rasgara-o interiormente. Acreditava que nunca mais iria confiar noutra mulher. E Sara queria uma relação estável e douradora. Por isso um dia despediu-se, comprou um auto caravana e rumou para África. A partir daí passou a trabalhar sempre como jornalista independente. Porém como escrevia muito bem, as suas crónicas e reportagens publicavam-se em vários jornais, um pouco por todo o mundo. Especialmente as que fizera no Iraque, Timor e Myanmar. Vira e vivera situações, que até o diabo temia.
O seu espírito aventureiro, o seu físico, os belos olhos cinzentos, aliados ao constante ar trocista, acicatavam a imaginação feminina. Daí que aventuras amorosas, não lhe faltassem.
Aventuras que duravam horas ou dias e que não faziam qualquer mossa nos seus sentimentos nem convicções. Sara fora uma excepção, pelo tempo que durou.
Acabara de fazer quarenta e cinco anos de uma vida intensamente vivida, minuto a minuto
No ano anterior, publicara o seu primeiro livro, "Renascer". Talvez por não ter muita confiança no sucesso do livro, ou porque não lhe interessava de momento, disse ao editor que não queria dar-se a conhecer, e por isso não houve fotografias nem no livro, nem nas notas da imprensa. Além disso fizera-se representar, por um advogado, já que na altura se encontrava na Índia.
No ano anterior, publicara o seu primeiro livro, "Renascer". Talvez por não ter muita confiança no sucesso do livro, ou porque não lhe interessava de momento, disse ao editor que não queria dar-se a conhecer, e por isso não houve fotografias nem no livro, nem nas notas da imprensa. Além disso fizera-se representar, por um advogado, já que na altura se encontrava na Índia.
17 comentários:
Boa noite Elvira,
Luís um homem muito vivido, com uma vida cheia.
Talvez agora aos quarenta e cinco anos seja a altura ideal para assentar.
Gosto desta história, muito interessante.
Beijinhos e boa saúde.
Ailime
O Luis precavido, ainda não deu conta, mas já foi apanhado ahahahahah
Boa noite, eLVIRA
Como é que a Elvira vai juntar estes dois? São espécimes complicados...
Esperar para ver ;)
Boa noite, Elvira
Esses andarilhos acabam por assentar.
Acredite no que digo.
Abraço
Bom dia:- Tudo vai acabar por se compor.
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Tenha uma feliz Terça-feira
Deixando uma 🌹
A passar por cá para acompanhar a história.
Isabel Sá
Brilhos da Moda
Está interessante.
Um abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Grande currículo tem o nosso herói!
Vai, com certeza, dar um óptimo marido.
Estou em crer que o Luís voltará a assentar. Mas isso depende da vontade da escritora...
Continuo a gostar da história e da maneira como ela está a ser contada.
Querida amiga Elvira, tenha uma boa semana. Com saúde.
Abraço.
Um homem amargurado, este rapaz dos olhos cinzentos... no entanto acredito que a sua amargura terminará em breve :)
Forte abraço, Elvira!
E vamos indo, lendo, acompanhando...Belas tramas apresentadas! bjs, lindo dia! chica
O homem dos olhos cinzentos. Será também o homem dos sete ofícios? Tem corrido seca e Meca. Para quando estará previsto o encontro com Isabel?
Tenha uma boa tarde de Terça-feira amiga Elvira. Um abraço.
Mais um belo episódio! A vida encarrega.se de os juntar... A ver vamos!
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Escrevo ao anoitecer, quando me visitas
Beijos e um excelente dia! :)
Talvez ele queira assentar...
Bjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram | Youtube
Terá mudado o nome antes ou depois de cumprir o serviço militar?
Mas Luís Teixeira voltou a ser quando se apresentou à Isabel.
Passe uma boa semana Elvira.
Parece que Isabel vai mudar um pouco a opinião do Luis sobre as mulheres. O melhor é aguardar.
Abraços,
Furtado
Muito interessante a mudança dele, tanto física como interior, embora que no quesito mulher, ele tenha ficado desacreditado, também pudera, o que sofreu é para jamais em mulher alguma confiar.
Abraços fraternos!
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