Na terça-feira, à tarde, Anete
recebeu uma mensagem de Afonso. Dizia-lhe que no dia seguinte iria a Lisboa, e
precisava falar com ela. Convidava-a para almoçar. Respondeu que estava a
trabalhar, só tinha uma hora para o almoço, da uma às duas, costumava
almoçar num café perto da clínica.
“Combinado, lá estarei.” - Respondeu
ele.
Anete, ficou curiosa, por saber
o que é que Afonso queria com ela. Tinha-o visto, duas vezes em Coimbra no domingo
anterior e ele não lhe dissera nada.
Bom, a verdade é que, não houve oportunidade de falarem a sós. A primeira vez que se viram, no adro da igreja, ele estava acompanhado pela mãe, e na segunda ela estava
com a irmã, facto que o deixou espantado e não houvera maneira de falarem. Reparara no seu espanto quando as vira juntas, e ela lhe dissera que eram irmãs. Mas nada dissera, e decerto não seria por isso que queria falar com ela,
- Passa-se alguma coisa, Anete?
– Perguntou Diana
Sobressaltou-se.
-Não. Porquê?
- Tens duas pessoas para
atender e não chamaste nenhuma.
- Tens razão, estava distraída,
- disse carregando no botão que chamava o número seguinte.
E o dia decorreu sem mais
incidentes. `
À noite depois do banho e do
jantar, telefonou à irmã a saber como estavam, e depois pegou no livro e leu os
três capítulos finais.
Os dois últimos capítulos eram
de uma violência extrema, e ela receou que a protagonista da história, acabasse
morta às mãos do psicopata do marido, e ficou feliz por assim não acontecer e o romance
acabar com a esperança de um futuro feliz. Apesar de toda a angústia que a parte final do romance lhe transmitira, ela gostara dele e disse a si mesma que queria ler outras obras daquele autor. Recordou que Salvador, lhe dissera, que a
irmã tinha quase todos os livros dele. Na próxima vez que estivessem
juntas, iria pedir-lhe se lhe emprestava algum. E por associação de ideias, perguntou-se por
onde andaria Salvador. O que estaria a fazer? Já teria tomado alguma decisão?
Tinha sido tão estranho aquele serão quando regressaram de Coimbra. O que o
levara a abrir-se com uma pessoa que conhecera há tão pouco tempo? E agora Afonso também queria falar com ela, Que quereria ele? Só lhe faltava agora, virar ouvido para confidências masculinas.
Foi à casa de banho, escovou os
dentes e deitou-se.
Acordou no dia seguinte, com a
cabeça pesada. Tinha tido um sonho bizarro. Via-se numa terra estranha,
tentando fugir de dois homens que a perseguiam. Salvador e Afonso.
A manhã de trabalho intenso, só
abrandou um pouco depois das onze.
A clínica não fechava para a hora de almoço.
Diana, ia almoçar ao meio-dia e quando regressava à uma, ia Anete. Durante
aquela hora, uma tinha que assegurar o trabalho da outra, e executar o seu, o que só era
possível porque era a hora de menos movimento.
Naquele dia não foi diferente,
e quando Anete saiu para o almoço já Afonso a esperava à porta.
Cumprimentaram-se e seguiram para o café em frente.
Cumprimentaram-se e seguiram para o café em frente.
Bom a Internet voltou. Mas não sei por quanto tempo. Esta manhã virá de novo o técnico. É a quarta vez num mês.Já refizeram a instalação, já mudaram o modem. Que será que vão fazer agora?
19 comentários:
bom dia
o que será que o seu ex. quererá ??.
oxalá não venha agora complicar a vida a ninguém !!!
continuação de ansiedade .
JAFR
A passar por cá para acompanhar a história e desejar uma ótima semana!
Isabel Sá
Brilhos da Moda
Há uns comentários que repetem sempre:
- A passar por aqui para acompanhar a história.
Acho que vou começar a fazer o mesmo, pois fica mais barato.
Até parece que trabalhamos à linha!
Bom dia e boa semana!
Continuo a acompanhar e espero que os técnicos desta vez tenham acertado.
Um abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Boa segunda-feira, Elvira!
Veremos agora a conversa que Anete terá com o Afonso. Surpresas!
Torcendo pela sua internet. Que se resolva tudo.
Abraços
Que bom que sua Internet voltou!
Um abraço e feliz semana querida Elvira!
Vê-se (sente-se) que a Elvira gosta de escrever, que isso lhe dá um grande prazer. Ora, para quem escreve com o seu ritmo e entusiasmo, ficar sem Net deve ser deveras desagradável. Que o problema se resolva de vez e... escreva, escreva muito!
Abraço :)
OLÁ!
Mais um capítulo lido, vou passando e acompanhando!
Tantas tentativas! Não seria melhor mudar de técnico?
O meu abraço.
Olá, lamento não estar acompanhar com mais frequência as suas belas historias, tudo por falta de tempo, passei agora, o que li, é mais uma historia cativante para saber o que se passa a seguir, qual será a conversa entre Anete e o Afonso.
Feliz semana,
AG
Esperando mais e mais e curiosidade sempre...
Tomara dê certo essa internet! bjs praianos,chica
Olá, Elvira
Obrigada pela visita e comentário.
Ainda bem que a Internet voltou.
É um transtorno quando as coisas
que não conseguimos controlar
começam a falhar, não é?
Procurarei seguir esta e outras
das suas história com mais frequência.
Bj
Olinda
Demoro a chegar aqui, mas vou sempre aos capitulos antetiores para não perder o fio à meada. Vamos lá ver o que acontecerá agora, mas tenho medo que na o seja boa coisa. Espero que o teu problema tecnológico se resolva de vez, Elvira. Um beijinho e tudo de bom.
Emilia
Li, mas acho que já perdi o fio da meada k.
Boa semana.
Abraços.
Mas, o que é que Afonso quererá de Anete? Eu estou à espera é do desfecho com o Salvador, o qual não se desembaraça a pôr as cartas na mesa. Se é que está à espera de alguma lhe ditar a sorte?
Quanto à sua internet, mas o que é que se passa amiga Elvira? Eu utilizo a internet há mais de uma dúzia de anos, e nunca tive uma falha!
Tenha uma boa noite, um abraço.
Obrigada pelo comentário. Boa semana. Beijinhos
Temos novidades? Que será que o Afonso quer falar com Anete, hum não me cheira muito bem.
Esperando mais um dia para ver *cenas dos próximos capítulos*
Beijinho e uma boa semana.
O ex aparecendo para tirar o sossego dela? Tentar uma reconciliação? O que terá em mente? Vou já ler o próximo capítulo para descobrir quais as intenções dele.
Abraços!
Estou bem curiosidade com essa conversa do Afonso e Anete.
Bjs!
Boa semana!
O melhor é não dizer nada e aguardar o que Afonso tem para falar com Anete.
Abraços,
Furtado
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