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25.6.19

DOIS POR UM COMO NO SUPER



Primeiro
Lembram-se de que estaria em tratamento até ao dia 5 de Julho, iria repetir os exames do olho e ter nova consulta? Pois é. Ontem telefonaram-me da clínica, a antecipar exames e consultas para esta Sexta-feira dia 28. 
Vamos ver se é desta que o médico me tira o resto dos pontos, (eram 9, tiraram 3 em Maio e 4 no dia 3 deste mês) e se a córnea já recuperou o suficiente para nova cirurgia ou não.
Aparentemente eu estou na mesma, as únicas coisas que distingo, são a luz e  sombra. A coisa não seria tão irritante se este olho não interferisse com o outro. Quando eu tenho o olho fechado, eu vejo perfeitamente bem com o outro, e tenho tendência para o manter fechado grande parte do tempo. Na última consulta o médico disse-me para o manter sempre aberto, os olhos são órgãos muito preguiçosos, e se não se usam têm tendência a perder a visão. O pior é que com ele aberto eu deixo de ver nítido com o outro. É frustrante.






Segundo.

Eu sempre gostei de escrever, e agora mais do que nunca porque me distrai do problema. Não tenho pretensão de ser escritora, mas gosto de contar histórias e elas afluem à minha mente com tanta assiduidade que às vezes estou a escrever uma, e já tenho outra ideia, na cabeça.
Nas minhas histórias procuro sempre denunciar algumas situações do dia a dia. A violência doméstica, o suicídio, a guerra, o adultério,  e os vários traumas que essas situações deixam na vida de cada um. Por norma as historias terminam com o casamento e daí para a frente tudo é felicidade.Todos sabemos que não é bem assim na vida real mas fingimos que acreditamos.
Bom esta conversa serve para vos explicar porque a história atual não acabou na noite de núpcias. 
Vejamos, a Isabel é uma mulher que por dificuldades da vida não passou pelas experiências da juventude, É amorosa, com um grande sentido de responsabilidade familiar. Mas é também uma mulher muito carente, ansiosa por amor.
O Ricardo é um homem desiludido, que sofreu muito no passado, tem um enorme medo da rejeição e por isso decidiu que nunca mais se entregaria a outro amor, que nunca mais deixará o coração em jogo. Mas é também um homem bom e justo. Daí que depois de tomada a decisão de constituir família prometa a si mesmo, que fará tudo para que o casamento seja feliz. E é um homem ainda na força da vida, com uma forte sexualidade, que sente um grande desejo pela Isabel.  Para mim, enquanto contadora da história, estava na cara que este casamento não iria longe, a menos que Ricardo aprendesse a confiar e a amar a mulher, já que a promessa repetida na noite do casamento por ela, nos dá a noção de que Isabel já o ama.
E pronto esta é a explicação, porque a história vai ter uma segunda parte.

15 comentários:

Luis Eme disse...

Que corra tudo bem, Elvira.

E escreva, sempre!

Abraço

Larissa Santos disse...

Primeiro_ que corra tudo bem. Vamos torcer por isso.
Segundo_ Cheira-me que esse final não vai ser feliz:)) Hummm

Voltei... Quando o sol surge pela aurora.

Bjos
Votos de uma óptima Terça - Feira

Tais Luso de Carvalho disse...

Olá, Elvira, claro amiga que escrever, criar personagens e situações distrai muito dos problemas, é um apoio maravilhoso, paramos de pensar um pouco...
continue, sim, e faço votos que quando você voltar no médico, tudo esteja como o esperado.
Gostei do seu 'segundo' item, muito bem narrado sobre essa história.
Beijo grande e uma boa semana!

Teresa Isabel Silva disse...

Quanto à visão, estou a torcer para que tudo corra bem! Vamos ter pensamento positivo.
Quanto à história, vou acompanhar a segunda parte com o mesmo interesse, acho que ainda existe muita coisa para acontecer!

Bjxxx
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Janita disse...

Para o problema da sua vista, como é algo que a transcende e não está nas mãos da Elvira a sua resolução, desejo-lhe toda a sorte do mundo.
No que à história diz respeito, considero que deve escrever tudo o que lhe der prazer e se encaixar nas experiências conhecidas, vividas ou imaginadas.
Ler e gostar, ficará sempre ao critério e ao gosto do leitor, como é óbvio, e acontece com qualquer outra leitura.
Não se coíba nem preocupe em agradar a gregos e a troianos, faça como lhe aprouver e mais gostar, Elvira.

Um abraço e tudo de bom.

noname disse...

A história acabará conforme a autora assim o determine, neste momento, faço mais questão que o seu olho recupere, do que a história acabe bem.

Boa noite, Elvira
Tudo a correr pelo melhor

redonda disse...

Acho muito bem que seja assim - já li vários livros em que queria que continuassem, saber como seria o depois e continuar um pouco mais com os personagens
um abraço

Cantinho da Gaiata disse...

E venha a segunda parte, que estou aqui ansiosa para ,ver o que a amiga Elvira nos apronta.
Quanto à vista vai correr tudo bem pensamento positivo.
Bjs

Tintinaine disse...

Que corra tudo bem, Elvira.
Quanto à história dos dois pombinhos que a esta hora ainda devem estar na cama, logo se verá.

Rogério G.V. Pereira disse...

Desejo o melhor
para os teus olhos

quanto à escrita
escreve

escrever é como contar
ou dar conta
contado da nossa conta
da vida de ponta a ponta

Sandra May disse...

Você é muito criativa, normal que muitas historias aflorem ao mesmo tempo... que bom que vai continuar 👏👏👏

Lúcia Silva Poetisa do Sertão disse...

Suas histórias são excelentes, prende nossa atenção do princípio ao fim e sempre tem um gostinho de quero mais. Que tudo dê certo nos seus olhos.
Beijos carinhosos!

Gaja Maria disse...

Elvira, quanto a sua saúde espero que tudo fique bem rapidamente. Os nossos olhos são muito importantes e a falta deles desespera. Quanto à história, assim torna-se mais realista :)
Abraço

Rosemildo Sales Furtado disse...

Que venha a segunda parte, e assim, matar a nossa curtosidade.

Abraços,

Furtado

aluap disse...

Amiga Elvira nem sei o que lhe dizer...
Um médico com quem trabalho costuma dizer que nós temos 2 olhos e quando temos os 2 abertos não nos apercebemos o que se passa num deles. Quando tapamos um deles é que percebemos o que se passa.
Votos que tudo corra pelo melhor.