Quando David regressou depois de almoço, já encontrou a jovem na sua secretária. Trabalharam toda a tarde, com a jovem a mostrar o balanço dos últimos meses, as notas de encomendas, e tudo o que David quis ver e saber sobre o funcionamento da empresa. No fim, ele perguntou:
-Há quantos anos, a Daniela está à frente da empresa?
- Oficialmente desde há seis anos, mas na verdade, desde
que meu pai adoeceu há oito anos que tomei conta da gerência da empresa. Porquê?
- Curiosidade. Na verdade, o Daniel nunca me disse que
tinha uma irmã, até ao momento que me propôs a compra da sua parte na fábrica.
Penso que tem feito um bom trabalho. Devemos estudar as possibilidades de
aumentar a produção, a fábrica é ampla, está subaproveitada. Vejo que não está
em condições de comportar a compra de uma nova máquina, neste momento. Eu posso
comprar uma, ou até duas, em troca de digamos dez por cento da sua parte.
Ela fulminou-o com o olhar.
- Sem discussão. Continuamos como estamos. Se quer os
tecidos, para as suas coleções feitos aqui, e as encomendas que temos em
carteira, não o permitem, o interesse nas novas máquinas é seu. Logo se comprar
as máquinas, elas trabalharão em exclusivo para as suas coleções, e essa será a
contrapartida. Pagará os empregados, que nelas trabalhem. Terá parte da fábrica
a trabalhar para si, sem pagar instalações. É a minha contra proposta.
- Como assim? Mas não somos sócios em partes iguais?
- Sim. Da fábrica como está, e de tudo o que ela
produzir. Se vai investir em máquinas e eu não vou participar, é
justo que essa parte seja de sua inteira responsabilidade.
Ele franziu a testa. Aquela mulher, tinha uma vontade
férrea e sabia bem o que queria.
-Bom, vou pensar no assunto, logo que tenha contactado a
fábrica, saiba quanto custa cada máquina e quanto produzem. Na altura certa
voltaremos ao assunto. Entretanto, ficará tudo como está, em tudo até na gerência,
pois estou certo de que o faz com muito acerto. Passarei por cá quando me for
possível, ou quando precise de algo que requeira a minha assinatura. Deixo-lhe
o meu número pessoal, ligue-me quando precisar.
12 comentários:
Convem não misturar trabalho e prazer para que a relação resulte!!! Bj
Na verdade quando os sócios misturam a caldeirada, acaba sempre com sabor amargo, convém deixar essa tarefa para os chefes de cozinha.
Bom apetite e bom domingo.
Ela está coberta de razão.
Ela é cheia de atitude e isso vai fazer com que ele se apaixone por ela, rsrsrsr.
Gostando muito cara Elvira!
Feliz semana querida amiga, beijinhos.
Aos poucos, sintonizando a leitura do JOGO PERIGOSO...
Ainda me encontro "confusa" com as mudanças no retorno... Rsss, tudo faz parte da intensidade da viagem, dias c mil sensações!
Beijos e boa semana...
Ele tem experiência, mas a Daniela não lhe fica atrás. Adquiria 10% da parte da jovem e ficaria sócio maioritário.
Parece que a história faz jus ao nome...jogo muito perigoso! :)
Um abraço e bom Domingo.
Serem sócios em partes iguais é bem capaz de vir a ser um grande problema...
um beijinho e um bom final de Domingo
Gábi
(mas se calhar ainda volto mais logo para confirmar se temos mais um capítulo)
Perdi-me a olhar para aquela oizinha mailhinda de cima e perdi-me. Aquele bocado de mau caminho!
Amiga Elvira......meu sangue é vermelho, meu coração é vermelho. Minha cor também
Kis :=}
Daniela e David, já dialogam sobre o funcionamento da fábrica. Parece-me ser um bom começo. O diálogo entre sócios será a ferramenta mais eficaz para por a engrenagem a funcionar! Se a Daniela puxar para a direita e o David puxar para a esquerda, o centro rebenta pelas costuras!
Tenha uma boa noite amiga Elvira, um abraço,
Eduardo.
É preciso uma grande força de vontade para seguir com um projeto adiante!
Boa semana.
Abraço
Voltando a acompanhar a novela.
Abraço, boa semana
REalmente, cuidado com sociedades....
Boa semana , amiga, abraço grande
Já que são sócios com quantidades iguais de quotas, a Daniela pode exigir do David que cumpra um expediente na empresa, mesmo recebendo pro labore. Assim vão ter oportunidades de brigarem mais e apressarem o primeiro beijo. Rsrs.
Abraços,
Furtado
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