Como este menino há muitos, muitos, mais. Parece-me um aluno com necessidades educativas especiais e, por isso, com um plano educativo especial ( PEI) onde não lhe são exigidos os mesmos conhecimentos, nem frequentam todas as disciplinas do curriculo normal.Pretende-se, nestes casos,que o aluno se integre na sociedade em que vive, que respeite regras de convivência, que aprenda a ler,a contar e a escrever .Estes alunos estão integrados em turmas reduzidas ( 20 alunos) e são acompanhados por uma professora de Ensino Especial mas o seu desenvolvimento cognitivo processa-se muito lentamente.Está no 8ºano porque, certamente, os seus professores consideraram que ele beneficiaria em manter os meus colegas pelos laços afectivos já estabelecidos e quando atingir o 9º ano não terá um certificado de habilitações mas sim um certificado de frequência de escola. O apoio da família é importantíssimo porque, em geral, dadas as suas extremas dificuldades, tendem a faltar às aulas. Contudo, eu acho que estes alunos deveriam frequentar escolas que os formassem para uma profissão e em simultâneo ser-lhes-iam ministradas aulas para obtenção de conhecimentos básicos. No entanto, o ministério da educação, há muito,optou pela integração destes meninos nas escolas evitando a sua discriminação. Não concordo nem nunca concordei. Eles precisam de tempo, espaço e cuidados individuais.
Elvira, Aparentemente isto não tem explicação. Mas se nos recordarmos de pessoas que têm passado pelo ME, como o ex-secretário de Estado Valter Lemos, então talvez se faça alguma luz.
Por exemplo, as sucessivas reformas do sistema : eu , profissional de Educação desde os 20 aos 55 anos e que só não desempenhei altos cargos ministeriais, perdi-lhe o conto.Claro que nem houve tempo -nem vontade - para as respectivas avaliações.
Outra razão: a dita "integração", cuja intenção mão era má, mas cuja concretização foi.
A necessidade de melhorar as estatísticas também pesou.
...quanto ao "livro" ...tenho pensado nisso...mas agora, em crise...quem se dirigirá a uma Livraria para comprar um livro de POESIA de uma autora DESCONHECIDA?
Utopia minha(confesso)...mas sabendo que assim é...fico-me pelo Blog.
Beijão em tons de azul...da concha que teima em viver nas serras em vez de correr ao mar!
Cai-me o queixo ao ouvir isto, mas é um retrato dos políticos que temos tido e dos seus conceitos de educação e integração, que como está bem claro no vídeo, não resultam. Abraço do Zé
Vê-se que é um aluno "especial". O fato de não saber ler ou escrever não implicaria em não saber o dia em que nasceu ou a idade que tem. Ao lado disso há a política eleitoreira. A mesma que implementou, aqui, as cotas nas universidades e concursos públicos, para negros e pessoas de baixa renda que estudaram em escolas do Governo. Tudo gira em torno do poder.
9 comentários:
Como este menino há muitos, muitos, mais. Parece-me um aluno com necessidades educativas especiais e, por isso, com um plano educativo especial ( PEI) onde não lhe são exigidos os mesmos conhecimentos, nem frequentam todas as disciplinas do curriculo normal.Pretende-se, nestes casos,que o aluno se integre na sociedade em que vive, que respeite regras de convivência, que aprenda a ler,a contar e a escrever .Estes alunos estão integrados em turmas reduzidas ( 20 alunos) e são acompanhados por uma professora de Ensino Especial mas o seu desenvolvimento cognitivo processa-se muito lentamente.Está no 8ºano porque, certamente, os seus professores consideraram que ele beneficiaria em manter os meus colegas pelos laços afectivos já estabelecidos e quando atingir o 9º ano não terá um certificado de habilitações mas sim um certificado de frequência de escola.
O apoio da família é importantíssimo porque, em geral, dadas as suas extremas dificuldades, tendem a faltar às aulas.
Contudo, eu acho que estes alunos deveriam frequentar escolas que os formassem para uma profissão e em simultâneo ser-lhes-iam ministradas aulas para obtenção de conhecimentos básicos. No entanto, o ministério da educação, há muito,optou pela integração destes meninos nas escolas evitando a sua discriminação. Não concordo nem nunca concordei. Eles precisam de tempo, espaço e cuidados individuais.
Bem-hajas, Elvira!
Beijinhos
Elvira
A Isabel explicou tudo muito bem e subscrevo a sua discordância quanto à forma como estes meninos foram "integrados".
Beijos
Elvira,
Aparentemente isto não tem explicação. Mas se nos recordarmos de pessoas que têm passado pelo ME, como o ex-secretário de Estado Valter Lemos, então talvez se faça alguma luz.
Beijo :)
é uma realidade, minha amiga! AINDA é assim em PORTUGAL!!!
a nossa isabel já disse tudo...
beijinhos
Tem a ver com muitra coisa.
Por exemplo, as sucessivas reformas do sistema : eu , profissional de Educação desde os 20 aos 55 anos e que só não desempenhei altos cargos ministeriais, perdi-lhe o conto.Claro que nem houve tempo -nem vontade - para as respectivas avaliações.
Outra razão: a dita "integração", cuja intenção mão era má, mas cuja concretização foi.
A necessidade de melhorar as estatísticas também pesou.
Infelizmente, eis o brilhante resultado!
Um bom domingo
Mais um motivo: a
O que quer que eu dissesse ia repetir o que a Isamar já referiu.
Que esta situação é indefensável...é! Não há argumentos que a expliquem.
Lamentável...
Eu, como professora, me assombro!!!
Alguém deve fazer algo!!!
Muito bem querida Elvira: se ninguém falar, se ninguém denunciar fica-se sempre nisto.
Beijo imenso...
...quanto ao "livro" ...tenho pensado nisso...mas agora, em crise...quem se dirigirá a uma Livraria para comprar um livro de POESIA de uma autora DESCONHECIDA?
Utopia minha(confesso)...mas sabendo que assim é...fico-me pelo Blog.
Beijão em tons de azul...da concha que teima em viver nas serras em vez de correr ao mar!
BlueShell
Cai-me o queixo ao ouvir isto, mas é um retrato dos políticos que temos tido e dos seus conceitos de educação e integração, que como está bem claro no vídeo, não resultam.
Abraço do Zé
Vê-se que é um aluno "especial". O fato de não saber ler ou escrever não implicaria em não saber o dia em que nasceu ou a idade que tem. Ao lado disso há a política eleitoreira. A mesma que implementou, aqui, as cotas nas universidades e concursos públicos, para negros e pessoas de baixa renda que estudaram em escolas do Governo.
Tudo gira em torno do poder.
Bom dia Elvira.
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