O seu primeiro dia de trabalho decorreu melhor do que Anete esperava. Na receção da clínica havia outra empregada, por sinal muito simpática, que se prontificou a ajudá-la de modo a fazer com que a sua integração fosse mais fácil e mais rápida.
Na verdade o movimento na clínica
era intenso, e não fora a ajuda de Diana, provavelmente ter-se-ia visto em palpos-de-aranha,
para se desenvencilhar das suas tarefas.
No final do dia estava orgulhosa
de si mesma, convicta de que mais dois ou três dias e estaria plenamente
integrada e apta a cumprir as funções inerentes ao seu trabalho. Mas também
estava muito cansada. O medo de errar fizera com que trabalhasse todo o dia em stress, e o corpo ressentia-se. Precisava
de um longo e relaxante banho de imersão, a fim de libertar os seus músculos da
tensão acumulada. E foi exatamente isso que fez, assim que chegou a casa.
Acabara de vestir o pijama e
preparava-se para enfiar o robe, quando o seu telemóvel colocado em cima da mesa-de-cabeceira,
começou a tocar.
Era a irmã. Ana Clara que desejava
saber, como tinha decorrido o seu dia de trabalho, se tinha gostado do ambiente da
clínica e das colegas.
E ela falou-lhe do
que constava o seu trabalho, de Diana e da empatia que se gerara entre elas.
As duas irmãs falaram ainda um pouco mais, e depois despediram-se, não sem que a jovem tivesse perguntado pelo cunhado e pelos sobrinhos.
Anete, dirigiu-se à cozinha, a
fim de preparar o seu jantar, quando o telemóvel voltou a tocar. Desta vez era
a mãe, que além de querer saber como tinha decorrido o primeiro dia de trabalho, a
informava de que estava à espera dos seus irmãos para jantar, e que nessa mesma
noite, iriam contar-lhes a verdade sobre o seu nascimento. Dizia-lhe
que provavelmente nessa mesma noite, ou no dia seguinte, eles iriam tentar
entrar em contacto com ela. Despediu-se da mãe e desligou o aparelho deixando-o
sobre o balcão da cozinha. Sem vontade de cozinhar, preparou rapidamente uma sopa
de legumes, e um ovo cozido, enquanto pensava na reação dos irmãos, para com o
engano em que os pais os tiveram a vida toda. Não receava que o amor deles por
ela fosse alterado, tinha certeza de que isso não aconteceria. Mas sabia que
iria ser um choque para eles. Também o fora para ela, embora o facto de ter
ganhado uma irmã, compensasse a desilusão de saber a verdade.
Acabada a refeição, pôs a chaleira com água ao lume, para preparar um chá enquanto
arrumava a cozinha.
Feito o chá, levou a chávena para
a sala, ligou a televisão e sentou-se no sofá, saboreando a bebida.
A partir de hoje, e até à minha volta, esta história está agendada para sair todos os dias às 8 da manhã.
A partir de hoje, e até à minha volta, esta história está agendada para sair todos os dias às 8 da manhã.
15 comentários:
bom dia
então ate amanhã se Deus assim o quiser .
JAFR
O chá na sala, a tv e nós vamos esperando e te lendo! Gostando sempre! bjs, chica
Oito da manhã? Não é demasiado cedo para começar a trabalhar? Ou está a fazer horas extras para ter um Natal mais recheado!
Eu vou passando por aqui, mas sempre a partir das 10, começa a arrefecer de manhã!
Até lá, o meu abraço.
Olá, querida...
Vejo que a história já andou um tanto e muitas revelações estão sendo "ajustadas" no coração dos personagens. Descobertas e novas possibilidades...
Acompanhando os novos passos de todos c interesse...
Até breve... Abraço
Olá Elvira.
Mais um capítulo, que prende nossa atenção. Gostei. Parabéns.
Um abraço.
Pedro
Dia-a-dia bem preenchido ... bj
Anete gostou do trabalho e do ambiente. Quando se faz o que se gosta. O trabalho não causa enfadonho e rende mais na progressão. Também ajuda muito se a remuneração for compatível com o desempenho das funções.
Tenha uma boa noite amiga Elvira, um abraço,
Eduardo.
Vamos andando a passo de caracol, o que será que ainda está para vir.
Será que os irmãos vão receber bem este desfecho? Estou com dúvida Elvira.
Só me resta esperar até amanhã às 8.
Bjs e boa noite.
Hoje cheguei atrasado, quase que apanhava já o próximo episódio que está quase a sair!
Já vi porquê.
Bons passeios!
Saboreando um delicioso suco de abacaxi, vou cada vez mais gostando da estória, beijinhos.
Suas histórias são maravilhosas, prendem mesmo nossa atenção!
Abraços!
O que estou a fazer? Horas para o almoço de domingo eheheheh
Deve ser algo bem estranho descobrir assim que se tem uma gémea
Só não entendi, foi o fato do Salvador não ter ligado para saber das novidades.
Abraços,
Furtado
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