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12.10.17

A RODA DO DESTINO - PARTE XXV






O seu primeiro dia de trabalho decorreu melhor do que Anete esperava. Na receção da clínica havia outra empregada, por sinal muito simpática, que se prontificou a ajudá-la de modo a fazer com que a sua integração fosse mais fácil e mais rápida.
Na verdade o movimento na clínica era intenso, e não fora a ajuda de Diana, provavelmente ter-se-ia visto em palpos-de-aranha, para se desenvencilhar das suas tarefas.
No final do dia estava orgulhosa de si mesma, convicta de que mais dois ou três dias e estaria plenamente integrada e apta a cumprir as funções inerentes ao seu trabalho. Mas também estava muito cansada. O medo de errar fizera com que trabalhasse todo o dia em stress, e o corpo ressentia-se. Precisava de um longo e relaxante banho de imersão, a fim de libertar os seus músculos da tensão acumulada. E foi exatamente isso que fez, assim que chegou a casa.
Acabara de vestir o pijama e preparava-se para enfiar o robe, quando o seu telemóvel colocado em cima da mesa-de-cabeceira, começou a tocar.
Era a irmã. Ana Clara que desejava saber, como tinha decorrido o seu dia de trabalho, se tinha gostado do ambiente da clínica e das colegas.
E ela falou-lhe do que constava o seu trabalho, de Diana e da empatia que se gerara entre elas. As duas irmãs falaram ainda um pouco mais, e depois despediram-se, não sem que a jovem tivesse perguntado pelo cunhado e pelos sobrinhos.
Anete, dirigiu-se à cozinha, a fim de preparar o seu jantar, quando o telemóvel voltou a tocar. Desta vez era a mãe, que além de querer saber como tinha decorrido o primeiro dia de trabalho, a informava de que estava à espera dos seus irmãos para jantar, e que nessa mesma noite, iriam contar-lhes a verdade sobre o seu nascimento. Dizia-lhe que provavelmente nessa mesma noite, ou no dia seguinte, eles iriam tentar entrar em contacto com ela. Despediu-se da mãe e desligou o aparelho deixando-o sobre o balcão da cozinha. Sem vontade de cozinhar, preparou rapidamente uma sopa de legumes, e um ovo cozido, enquanto pensava na reação dos irmãos, para com o engano em que os pais os tiveram a vida toda. Não receava que o amor deles por ela fosse alterado, tinha certeza de que isso não aconteceria. Mas sabia que iria ser um choque para eles. Também o fora para ela, embora o facto de ter ganhado uma irmã, compensasse a desilusão de saber a verdade.
Acabada a refeição, pôs a chaleira com água ao lume, para preparar um chá enquanto arrumava a cozinha.
Feito o chá, levou a chávena para a sala, ligou a televisão e sentou-se no sofá, saboreando a bebida.   


A partir de hoje, e até à minha volta, esta história está agendada para sair todos os dias às 8 da manhã.                                              

15 comentários:

Joaquim Rosario disse...

bom dia
então ate amanhã se Deus assim o quiser .
JAFR

chica disse...

O chá na sala, a tv e nós vamos esperando e te lendo! Gostando sempre! bjs, chica

António Querido disse...

Oito da manhã? Não é demasiado cedo para começar a trabalhar? Ou está a fazer horas extras para ter um Natal mais recheado!

Eu vou passando por aqui, mas sempre a partir das 10, começa a arrefecer de manhã!

Até lá, o meu abraço.

Anete disse...

Olá, querida...
Vejo que a história já andou um tanto e muitas revelações estão sendo "ajustadas" no coração dos personagens. Descobertas e novas possibilidades...
Acompanhando os novos passos de todos c interesse...
Até breve... Abraço

Pedro Luso de Carvalho disse...

Olá Elvira.
Mais um capítulo, que prende nossa atenção. Gostei. Parabéns.
Um abraço.
Pedro

Os olhares da Gracinha! disse...

Dia-a-dia bem preenchido ... bj

Edum@nes disse...

Anete gostou do trabalho e do ambiente. Quando se faz o que se gosta. O trabalho não causa enfadonho e rende mais na progressão. Também ajuda muito se a remuneração for compatível com o desempenho das funções.

Tenha uma boa noite amiga Elvira, um abraço,
Eduardo.

Cantinho da Gaiata disse...

Vamos andando a passo de caracol, o que será que ainda está para vir.
Será que os irmãos vão receber bem este desfecho? Estou com dúvida Elvira.
Só me resta esperar até amanhã às 8.
Bjs e boa noite.

Tintinaine disse...

Hoje cheguei atrasado, quase que apanhava já o próximo episódio que está quase a sair!

Pedro Coimbra disse...

Já vi porquê.
Bons passeios!

Teresa Brum disse...

Saboreando um delicioso suco de abacaxi, vou cada vez mais gostando da estória, beijinhos.

Lúcia Silva Poetisa do Sertão disse...

Suas histórias são maravilhosas, prendem mesmo nossa atenção!
Abraços!

noname disse...

O que estou a fazer? Horas para o almoço de domingo eheheheh

redonda disse...

Deve ser algo bem estranho descobrir assim que se tem uma gémea

Rosemildo Sales Furtado disse...

Só não entendi, foi o fato do Salvador não ter ligado para saber das novidades.

Abraços,

Furtado