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20.12.17
O NATAL E OS BRINQUEDOS
Há muito, muito tempo, viveu um homem muito grande e forte mas também muito velhinho. As barbas brancas quase lhe tocavam no peito e o seu cabelo comprido estava em desalinho.
Um dia, Nicolau - assim se chamava ele - sentou-se ao pé da janela a meditar. A certa altura, olhou através da vidraça: lá fora nevava. Era Inverno! Os vários pinheiros do seu jardim estavam cobertos de um manto espesso e branco. Porém, umas pegadas na neve despertaram-lhe a atenção. Um pouco mais adiante, estava um mendigo. Esse pobre homem, que era um sem-abrigo, estava mal agasalhado, descalço e sozinho. Noel, que tinha um coração de ouro, abriu a janela e chamou-o:
- Vem cá, homem! Onde é a tua casa?
- Ah! A minha casa?! Eu não tenho casa.
- E a tua família?
- Oh! Esses…nunca os conheci. Vivia com a minha avó, mas ontem ela morreu, não aguentou o frio deste Inverno…
- Meu Deus! Mas, que vida tão triste a tua! E agora?! Com quem vives? Sozinho?
- Sim, agora vivo sozinho.
- Mas… e ... e não tens frio, mal agasalhado e descalço? Bem que precisas de um par de sapatos, de uma camisola e de um casaco! Vou pedir à minha mulher que te faça uma camisola e vou fazer-te eu próprio um par de sapatos! E sabes que mais? Se quiseres colaborar comigo!
- Oh! Muito obrigado, senhor. Que devo fazer para colaborar consigo?
- Eu vou explicar tudo: a minha mulher andava a dizer-me que eu precisava de um trabalho para me entreter. Eu fiquei um bocado confuso: como poderia eu arranjar um emprego de um dia para o outro? E então, quando te vi, lembrei-me imediatamente de um bom passatempo para nós os dois! E até fazíamos uma boa ação e tudo! A minha ideia era construirmos uma fábrica de brinquedos onde trabalharíamos todo o ano para obtermos os melhores e mais bonitos presentes para oferecermos aos meninos bem comportados no final do ano. Podíamos também dar um nome à data de entregar as prendas. Hummm, pode ser NATAL, em honra da minha mulher Natália.
- O senhor, isto é, o Nicolau tem ideias fabulosas! Para mim o senhor é um verdadeiro santo!
- Oh! Oh! Oh! Não sou nada! Sou apenas o Pai Natal! É um bom nome para quem inventa o NATAL! No NATAL, todas as prendas devem estar prontas. Treinarei as minhas renas para grandes viagens, prepararei o meu trenó e… já me estou a ver a cruzar os céus!!!!! Só tu poderás estar comigo no trenó, para levares o saco com as prendas!
- Mas, Pai Natal, quando é que vai ser o NATAL?
- Oh! Meu Deus! Não tinha pensado nisso! Mas, até pode ser no dia em que nasceu Jesus! Ele ficaria orgulhoso de nós! Portanto o NATAL é no dia 25 de Dezembro! É verdade, como te chamas meu amigo?
- Chamo-me Cristóvão.
- Muito bem, Cristóvão, vamos já contar tudo à minha mulher!
Natália ficou encantada com a ideia do marido e prontificou-se logo a chamar todos os duendes empregados para ajudarem na construção da fábrica. Estes adoraram a ideia de passar a trabalhar numa fábrica e empenharam-se mais que nunca na sua construção. Em menos de cinco dias a fábrica estava pronta!
Naquele ano todos os duendes tiveram de trabalhar em velocidade máxima, pois o NATAL estava à porta! Todos os dias a fábrica de brinquedos do Pai Natal recebia dezenas de cartas de todos os meninos e meninas do mundo, a encomendarem os seus presentes de NATAL. A todas as cartas o Pai Natal respondia dizendo que se portassem bem.
E o prometido é devido: os duendes carregaram as prendas até ao trenó e Cristóvão pô-las no grande saco do Pai Natal.
À meia-noite em ponto, o trenó cruzava o céu puxado pelas renas, carregando o saco dos presentes, o Pai Natal, e, claro, Cristóvão!
Ainda hoje, sempre que é a noite de Natal, podemos ver o grande trenó com o Pai Natal e Cristóvão, se olharmos para o céu à meia-noite em ponto …
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16 comentários:
boa dia
um conto muito lindo para ler nas escolas . pois hoje já quase não se ouvem nas nossas escolas !!
JAFR
Gostei de conhecer mais uma história!
Isabel Sá
Brilhos da Moda
Mais uma bela história.
Um Santo e Feliz Natal. 🎄
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Bom dia. Mais um bonito texto. Nem Natalício. Adorei
Bjos
Boa Quarta-Feira.
Desta estória já não gostei tanto. Acho que vem desvirtuar um pouco o espírito natalício que advém de Natal e este se refere a natalidade, ou seja, o nascimento de Jesus!
Mas estórias são estórias...:)
Um abraço.
Gostei do conto ... bj
Que a Estrela de Belém brilhe no seu coração
proporcionando momentos de Paz Interior
na quadra festiva que se aproxima!!!
Gostei.
Tem que ser mesmo à meia-noite Elvira?
É que não me dá muito jeito a essa hora. Costumo estar a fazer a minha crónica da meia-noite e a pôr em ordem a minha correspondência.
Muito bonito!!!
Lindas histórias arranjas para iluminares o nosso Natal, Elvira!!
Beijinhos e votos de Boas Festas!!
Santo e feliz Natal para si e sua família.
AG
Passando para desejar um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de saúde, paz e prosperidade.
bjs
Amiga, com os preparativos para reunir a família e amigos neste Natal, o tempo para os bloques ficam mais resumido e como você é tão importante quanto qualquer amigo real, não poderia deixar de vir aqui com meus votos de um feliz Natal!
É Natal e o espírito de confraternização natalino aquece os nossos corações, renova os nossos ânimos e os nossos sonhos. Nesta época fazemos uma retrospectiva do ano que passou e passamos a limpo a nossa vida. Obrigada pelas visitas, comentários, as palavras amigas e a valorização que deu as minhas publicações neste ano que termina.
Lhe desejo um Natal especial, cercado de familiares e amigos, e um início de ano maravilhoso! Que esta energia positiva se mantenha durante todo o ano novo em nossas vidas.
Boas festas E que venha mais um ano de muito trabalho e muitas realizações profissionais e pessoais, muita saúde, prosperidade e paz para todos nós.
FELIZ NATAL
Abraços da amiga Lourdes Duarte.
Que contos marivilhosos para esta altura do ano
Bjs
Kique
https://caminhos-percorridos2017.blogspot.pt
Que linda história sobre o Natal. Gostei muito.
Beijinhos, D’A Vida De Diana.
Sonhos em época muito propícia aos mesmos.
Um abraço, votos de um Santo Natal
Apressado, lá vem o Pai Natal,
com as suas, invencíveis, renas
para os meninos pobres de Portugal
traga ao menos algumas prendas!
Tenha uma boa tarde amiga Elvira, um abraço,
Eduardo.
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