o cliente da Madeira, está farto
de telefonar, e tu não te decides a ir até lá. Estás doente?- Perguntou Raquel,
naquela manhã de Sexta- feira.
- Não se passa nada. A verdade é
que há dois anos que não tenho férias e começo a estar cansado.
- É? Que alegria. Pelo menos
agora sei que afinal o incansável Salvador Rodrigues é afinal um ser humano,
capaz de sentimentos tão comuns aos restantes mortais. Confesso que até agora
tinha as minhas dúvidas.
- Deixa-me em paz, - resmungou
mal-humorado. Não tens nada para fazer?
- Pronto, já vou. Só preciso de saber, se
devo informar os clientes de que não estás.
- Até ordem em contrário sim.
-Mesmo para o cliente da Madeira?
-Sim. Diz-lhe que só volto segunda-feira.
Com a confiança que lhe dava o
facto de conhecer o chefe desde criança, Raquel disse:
-Sabes uma coisa? Isso não é
cansaço. É mau humor mesmo. Deve haver moira na costa, - e apressou-se a sair
fechando a porta atrás de si. Salvador dirigiu-se à janela e ficou observando a
rua. Era algo que fazia sempre que alguma coisa o incomodava.
A imagem de Anete, não lhe saía da cabeça, fazendo com que não conseguisse concentrar-se no trabalho. Interrogava-se a si mesmo sobre o motivo. Pela primeira vez desse há anos sentia vontade de estar com uma mulher, de sair com ela, conversar, dançar. Não que ele não estivesse habituado a sair com mulheres. Saíra com muitas. Tinha trinta e três anos, uma carreira de sucesso, e se não se considerava um Adónis, tinha consciência de que possuía um bom físico e um rosto agradável. Isso aliado à carteira recheada, eram atributos que a maioria das mulheres apreciava. E ele sabia como utilizá-los, para tirar disso o maior prazer. Sem promessas nem compromissos. Porém há muito tempo que não se sentia tão atraído por uma mulher como o estava por Anete. Era como se com ela revivesse a antiga paixão que sentira por Ana Clara. E isso não era correto para com a jovem, mas também não era bom para ele. Não tinha vontade de voltar a sentir aquele sentimento que tanto lhe fizera sofrer Dizia a si mesmo, que a razão daquela inquietação, era derivado do facto de acreditar que a jovem e a sua cunhada, eram gémeas. E que o seu único interesse era conseguir provar isso. Mas seria possível descobrir a história do nascimento das duas, vinte e oito nos depois? E se o descobrisse, isso iria fazer bem, ou mal às duas jovens, uma vez que ia destruir tudo aquilo em que acreditaram a vida inteira.
A imagem de Anete, não lhe saía da cabeça, fazendo com que não conseguisse concentrar-se no trabalho. Interrogava-se a si mesmo sobre o motivo. Pela primeira vez desse há anos sentia vontade de estar com uma mulher, de sair com ela, conversar, dançar. Não que ele não estivesse habituado a sair com mulheres. Saíra com muitas. Tinha trinta e três anos, uma carreira de sucesso, e se não se considerava um Adónis, tinha consciência de que possuía um bom físico e um rosto agradável. Isso aliado à carteira recheada, eram atributos que a maioria das mulheres apreciava. E ele sabia como utilizá-los, para tirar disso o maior prazer. Sem promessas nem compromissos. Porém há muito tempo que não se sentia tão atraído por uma mulher como o estava por Anete. Era como se com ela revivesse a antiga paixão que sentira por Ana Clara. E isso não era correto para com a jovem, mas também não era bom para ele. Não tinha vontade de voltar a sentir aquele sentimento que tanto lhe fizera sofrer Dizia a si mesmo, que a razão daquela inquietação, era derivado do facto de acreditar que a jovem e a sua cunhada, eram gémeas. E que o seu único interesse era conseguir provar isso. Mas seria possível descobrir a história do nascimento das duas, vinte e oito nos depois? E se o descobrisse, isso iria fazer bem, ou mal às duas jovens, uma vez que ia destruir tudo aquilo em que acreditaram a vida inteira.
O telefone tocou. Atendeu
irritado.
-Eu disse que não estava, Raquel…
-Nem mesmo para o teu irmão?
-Está bem, passa a chamada
Gente, estou sem internet, o tecnico so vem sábado entre as 9 e as11. Estou com o Smartphone. Espero conseguir publicar isto.
16 comentários:
Correio entregue.
Bom fim de semana
:-)
Cada vez está mais intenso!
Bjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram
Pronto, lá vou ter que esperar mais um dia para saber o que o irmão lhe vai dizer, socorro.... !
Não aguento.
Beijinho e espero que fique tudo resolvido com a net.
(tenho novidades do conto "Folha em Branco")
O amor acontece, e não adianta fugir, nem fingir que é mais forte do que ele. Porque, o amor não precisa de fazer uso da força para vencer quem quer que seja. Será o que está acontecendo com Salvador?
Tenha uma boa noite amiga Elvira, um abraço,
Eduardo.
Estou adorando e tomara não te falte internet ,pois queremos saber mais sempre! bjs, chica
Será que as gémeas são tão iguais no carácter e maneira de ser como o são no físico?
Se for assim, amar uma ou a outra dá no mesmo!
Quando estiver com uma pode sempre imaginar que está com a outra.
Por muito que se resista o coração fala sempre mais alto.
Bfds
bom dia
os comentários anteriores não deixam duvidas !!1
JAFR
A história continua interessante.
E muito bem narrada.
Bom fim de semana, amiga Elvira.
Beijo.
Olá, navegando em blogs amigos, lhe encontrei e vim conhecer seu blog, amei e estou seguindo. Lhe convido a conhecer o meu, se gostar seguir, ficarei feliz. Tenha um dia abençoado e feliz. Bjuss
ai o amor!!!bj
Está ficando cada vez melhor!
Bjs.
Acho que o mau-humor não vai durar muito. Felizmente a assistente sabe lidar com ele. É terrível ter que conviver com gente mal-humorada no trabalho
Parece-me que saber será o melhor para as duas
Com certeza são gêmeas, e se o Salvador não ficou com a Ana Clara, foi porque o lugar no coração dele era da Anete. Gostando e querendo mais.
Abraços,
Furtado
Esta ficando melhor a cada capitulo. O Salvador parece apaixonado.
Bjs!
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