Tu e eu
estamos tão unidos e tão separados
como o Sonho e a Vida.
Um feliz e alegre
a outra tão amarga.
Estamos tão unidos e tão separados
como o Amor e a Guerra.
Um a gerar a Vida
a outra a destruí-la.
Adeus minha terra, meu país...
Quando alguns querem
morre a esperança
e a terra fica grávida
de fome e miséria.
O amanhecer nunca é belo,
Para quem está cego de desespero.
É por isso. Só por isso
que estando tão unida a ti, parto.
E, antes que rompa o dia,
antes que a flor da coragem,
murche
no meu angustiado peito,
olho para trás, só mais uma vez,
e grito.
Adeus, minha terra, meu país...
Adeus, minha terra, meu país...
29 comentários:
Vamos aguardar para ver o que se seguirá aos resultados eleitorais.
Boa semana
Somos muitos neste grito que não move nem muda a arrogância dos que se propõem governar oprimindo.
Não parto nem fujo. Aguentarei gritando até que a voz me doa e eles, os carrascos da mentira e da hipocrisia, se sintam incomodados...
Que vida desgraçada esta, apetece fazer as malas e zarpar.
Um abraço e boa semana.
Triste grito e despedida ! beijos, chica, linda semana!
É triste este nosso fado, Elvira.
E não vale de nada dizermos que eles perderam no nosso distrito...
abraço
¡Hola Elvira!!!
Hoy tu poema está lloroso y tiene sus razones de estar.
Mas en todas partes se cuecen habas, no es solo Portugal. Me uno a tu grito con todo mi corazón
Somos muchos los que sufrimos angustias que no podemos arreglar. Este mundo solo está bien para unos pocos. Pero no perdamos la esperanza adelante siempre.
Ha sido un inmenso placer pasar por tu casa y leer este bonito poema, aunque lo envuelva una pizca de tristeza, no le quita belleza.
Te dejo mi cálido abrazo mi gratitud y mi estima siempre.
Se muy muy feliz.
É muito triste almejar tanto um futuro melhor para todos do país,
quando os próprios governantes não tem essa consciência cristã, e só
querem tirar proveitos...
Mas o que é deles verdadeiramente, está bem guardado!
Abraços Elvira, e uma abençoada semana!
Mariangela
O desastre começou ontem pela mão de alguns portugueses!
Portugal não vai aguentar novas eleições dentro de um ano, ou começam a olhar para as pessoas de trabalho e para o país, ou começamos a tirar lenços brancos do bolso e pedir paz!
Parece que ta todo mundo em crise
bjokas =)
Parece que ta todo mundo em crise
bjokas =)
Belo poema, Elvira!
Um grito de revolta sobre uma situação a acontecer todos os dias.
xx
Boa tarde, ontem repetiu-se a historia do burro e da cenoura, parece que o povo português esquece rápido todo o mal que lhe fazem.
AG
Tá bem feto amiga Elvira,
digo eu,adeus pobre nação
adeus minha pátria amiga
eles feriram o teu coração
não mais sara essa ferida
porque, os que aí estão
enquanto lhe for permitida
a permanência nessa pensão
não terás mais alegria na vida!
Posso dizer que estou contente,
com a maioria na coligação perdida
porque agora eles e o presidente
já começaram a baixar a crista!
Tenha uma boa tarde amiga Elvira, um abraço,
Eduardo.
Então Elvira? Tudo isso por causa das eleições? É melhor ficar. Isto agora é que vai ficar bonito!
Boa semana.
Abraço
Apropriado atendendo aos últimos acontecimentos nacionais.
Cumps
Oi Elvira,
em qualquer lugar que for será pior do que ficar e lutar.
Não se entregue ao desespero, tenha fé que melhores dias virão
Beijos
minicontista
Um adeus muito triste!
Gostei do texto.
Beijos.
Estou triste :(
Querida Elvira, devo agradezer o seu comentario no meu blog. Tenho asim a oportunidade de conhezer o seu que nos deixa un poema cuase de despedida, tal vez, pelo cambio politico que poida haver depois das eleiçoes. Portugal ja tem sido protagonista de cambios, algúns deles, fui participante, naquel 25 de Abril do 1974 (?). Atopei um país ejemplar, disposto a tudo, a autogovernarse por se mesmo. Uma revolucción ejemplar a seguir. Confío en Portugal, nos portugueses, na jente de a pé. Esperanza no futuro é melhor que a rendiçon.
Foi um pracer poder ver este blog con fotos fermosas e rincóns ainda que explorar. Uma aperta.
Ainda acredito no erguer da alma lusitana.
Do cair ao erguer.
Ainda acredito numa nova geracao que mais que duplicou a esperanca.
Ainda acredito e vou ficar!
Belo poema...Espectacular....
Cumprimentos
Muitos jovens morreram na minha aldeia e tive o meu irmão e o meu marido na guerra do ultramar. O 25 de Abril deu-nos o fim dessa guerra e a oportunidade de escolhermos os nossos governante; vivi essa época e tv por isso faça questão de ir às urnas sempre. Em 76 tive que dizer adeus ao meu país, porque muita coisa não correu bem, mas há 25 anos regressei e agora, com esta situação apetece-me dizer: " adeus minha terra, meu país ". Não o farei, pois a idade é outra, mas...amiga, junto-me a ti nesta esperança que ameaça morrer de vez. Parabéns pelo poema, triste, mas de certeza um retrato fiel do sentimento de muita gente. Beijinhos, amiga!
Emília
Muito mentos de preocupação ....
Bjbj Lisette.
Nada de voltar «abandonar o barco», minha querida! Há que ficar e continuar a lutar... «Contra os canhões, marchar, marchar!»
Beijinho
Oi Elvira,
Manda um e-mail pra mim
Estou ansiosa
Beijos
minicontista
Poema lindo e triste, pois toda despedida é sofrível. Eu, particularmente, acho que a perseverança ainda é uma grande virtude e, quem sabe, as coisas mudem?
Obrigado pela visita e amável comentário deixado no nosso Arte & Emoções.
Abraços,
Furtado.
Aquí na Galiza pasa coma en Portugal que o pobo non dá aprendido e segue a votar polos mesmos gobernantes.
~~~
~ Pudesse eu partir!!
~~~~~~~~~~~~~~~~
~~~~ Beijinhos.~~~~
~~~~~~~~~~~~~~~~
¡Desgarradora y patriótica invocación, Elvira!
Un abrazo.
Buen fin de semana.
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