Descansou afinal meu coração.
Do palácio encantado da Ilusão
Desci a passo e passo a escada estreita.
Como as flores mortais, com que se enfeita
A ignorância infantil, despojo vão,
Depus do Ideal e da Paixão
A forma transitória e imperfeita.
Como criança, em lôbrega jornada,
Que a mãe leva ao colo agasalhada
E atravessa, sorrindo vagamente,
Selvas, mares, areias do deserto…
Dorme o teu sono, coração liberto,
Dorme na não de Deus eternamente!
10 comentários:
Embora eu seja uma católica sem Deus, amo este soneto do poeta e filósofo açoreano, que até sei de cor.
Boa Semana Santa, querida amiga Elvira!
Se não fosse a Mão de Deus, eu nem mais viva estaria.
É Ela que ainda segura e acolhe os menos favorecidos da sociedade.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos
Renascimento, Páscoa é antes de tudo renascimento.
Sejamos todos capazes de renascer.
Lindo poema e saibamos aproveitar e ser gratos a mão de Deus que sempre nos é estendida!
beijos, chica
Esplêndido soneto, como o foram todos os que saíram das prolíferas mãos de Antero!
Um largo abraço, Elvira!
Soneto muito bonito que muito gostei de ler
.
Cumprimentos poéticos. Um dia feliz.
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Lindo, Elvira! Aproveito para te desejar uma santa Páscoa e que e que as mãos de Deus vos proteja com saúde, sempre. Beijinhos, Amiga!
Emilia
Muito bonito :))
.
Soltam-se as gotas, como sorrisos do rosto...
.
Beijo e uma excelente tarde.
Boa noite Elvira
Sublime soneto que muito apreciei.
Continuação de boa Semana Santa.
Beijinhos e saúde.
Ailime
Como eu gosto deste soneto....
Abraço amigo com voto de Páscoa com muitas e doces amêndoas !
Enviar um comentário