No momento 'difícil é saber como se encontrar' rs Preciso voltar a acompanhar em tempo mais real seus contos. Talvez, falte motivação o que lamento, mas não posso negar que a ansiedade do dia a dia não deixa que me detenha como antes. Prometo melhorar, Elvira. deixo abraços e beijinhos.
Curiosamente, não foi pelo coração que a obra de Pessoa me cativou... mas não é de Literatura que ele aqui nos fala. Eu é que tenho dificuldade em separar o homem da obra...
Existem na net vários textos apócrifos de Pessoa (como aquele das pedras guardadas para construir um castelo, por ex. ) e de muitos outros autores. Neste caso, alguém desconhecido juntou alguns versos seus a um poema de Fernando Pessoa. Desse suposto poema de F. Pessoa apenas uma parte é sua. Deixo-lhe o poema apócrifo e o verdadeiro: Apócrifo: É fácil trocar as palavras Dificil é interpretar os silêncios! É fácil caminhar lado a lado, Difícil é saber como se encontrar! É fácil beijar o rosto, Difícil é chegar ao coração! É fácil apertar as mãos, Difícil é reter o calor! É fácil sentir o amor, Difícil é conter sua torrente! ( TODOS ESSES VERSOS FORAM COLADOS A UM POEMA DE PESSOA!!)
Como é por dentro outra pessoa? Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo Com que não há comunicação possível, Com que não há verdadeiro entendimento.
Nada sabemos da alma Senão da nossa;
As dos outros são olhares, São gestos, são palavras,
Com a suposição De qualquer semelhança no fundo
VERDADEIRO: DE PESSOA há o poema "Como é por dentro outra pessoa" Como é por dentro outra pessoa
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.
Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição de qualquer semelhança
No fundo.
1934 Poesias Inéditas (1930-1935). Fernando Pessoa. (Nota prévia de Jorge Nemésio.) Lisboa: Ática, 1955 (imp. 1990). - 159.
15 comentários:
... e quando pensamos ter chegado ao coração
acontece o abismo
ao se acreditar que o outro tenha feito
o que o outro nunca faria
e nem há pedido de desculpa
pois ninguém em perfeito juízo
pede perdão
por um pecado não cometido
No momento 'difícil é saber como se encontrar' rs
Preciso voltar a acompanhar em tempo mais real seus contos. Talvez, falte motivação o que lamento, mas não posso negar que a ansiedade do dia a dia não deixa que me detenha como antes. Prometo melhorar, Elvira.
deixo abraços e beijinhos.
Este homem era mesmo um sábio.
Abraço e saúde
Tal e qual e também para ti e todos os teus uma feliz Quinta-Feira.
Beijocas e um bom dia
Curiosamente, não foi pelo coração que a obra de Pessoa me cativou... mas não é de Literatura que ele aqui nos fala. Eu é que tenho dificuldade em separar o homem da obra...
Abraço e muita saúde, Elvira!
Maravilhoso sempre o Pessoa! bjs, lindo dia! chica
Linda a reflexão que escolheste para nos presentear, Elvira! Obrigada... Do coração procedem as fontes da vida...
Bjs e boa quinta-feira...
Estão aí umas verdades.
Isabel Sá
Brilhos da Moda
Grandes verdades!! :))
***
Folhas orvalhadas, e o coração enternecido
Beijo e uma excelente tarde.
ELVIRA
Existem na net vários textos apócrifos de Pessoa (como aquele das pedras guardadas para construir um castelo, por ex. ) e de muitos outros autores. Neste caso, alguém desconhecido juntou alguns versos seus a um poema de Fernando Pessoa. Desse suposto poema de F. Pessoa apenas uma parte é sua. Deixo-lhe o poema apócrifo e o verdadeiro:
Apócrifo: É fácil trocar as palavras
Dificil é interpretar os silêncios!
É fácil caminhar lado a lado,
Difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto,
Difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos,
Difícil é reter o calor!
É fácil sentir o amor,
Difícil é conter sua torrente!
( TODOS ESSES VERSOS FORAM COLADOS A UM POEMA DE PESSOA!!)
Como é por dentro outra pessoa?
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.
Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição
De qualquer semelhança no fundo
VERDADEIRO: DE PESSOA há o poema "Como é por dentro outra pessoa"
Como é por dentro outra pessoa
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.
Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição de qualquer semelhança
No fundo.
1934
Poesias Inéditas (1930-1935). Fernando Pessoa. (Nota prévia de Jorge Nemésio.) Lisboa: Ática, 1955 (imp. 1990). - 159.
Boa tarde:- Palavras sábias sem dúvida alguma.
.
Cumprimentos poéticos
Fernando Pessoa, o maior!!!
Beijo
Bom dia Elvira,
Excelente pensamento e bem verdadeiro.
Beijinhos,
Ailime
Enviar um comentário