Para Aquém de Abril Entardeceram nos umbrais da aurora as memórias do teu rosto Abril... Nunca mais soprou o vento depois de Novembro a vida petrificou-se na inconstância do rio... não mais navegam o teu sorriso de florestas virgens Hoje passeio atónito na neblina das montanhas fluir no tempo na inércia da aventura sonhar parado no caminho em movimento vir à estrada e saber oscilar no horizonte ser a terra o mar o sol e a boca cantar poema aberto esperança viva olhar o homem disperso e cantá-lo com a herança do ventre reinvento-me e não passo da superfície deste mar austero nos flancos do dia arde o inatingível torno a inventar (o desfraldar das areias vai-se consumindo até que o sol nasça) Francisco Duarte Afluentes de Liberdade Edições Milho Rei |
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27.4.21
POESIA ÀS TERÇAS - A PALAVRA DOS POETAS
Etiquetas:
Francisco Duarte,
para Aquém de Abril,
poesia às terças
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11 comentários:
Um bom poema de homenagem a Abril até Novembro. Um caminho interrompido.
Um abraço.
Abril também é tema lá no meu cantinho
Fantástico hino a um marco da história.
Beijos e um bom dia
Gostei muito da escolha,Elvira! Lindo dia! beijos, chica
Poema lindíssimo que me fascinou ler. Uma escolha poética que elogio e aplaudo.
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Cumprimentos poéticos
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Belíssimo poema de um poeta que, infelizmente, desconheço.
Obrigada, Elvira, por trazer até nós mais este magnífico hino a Abril.
Forte abraço!
Olá Elvira!
Lindíssima poesia
Alegrou meu dia que estava com problemas no computador.
Beijos
Lua Singular
Tenho fé que os cravos pretos do Ventura,
não serão vistos aqui neste lindo jardim
enquanto houver quem se oponha à ditadura
os afluentes da liberdade jamais terão fim!
Continuação de boa semana amiga Elvira. Um abraço.
É bom e necessário lembrar Abril. Infelizmente, há quem grite muito para o apagar.
Um abraço, Elvira.
Um poema muito bonito!! :))
~
Queria ser um jardim para o teu olhar...
~
Beijo e uma excelente tarde!
Gostei de conhecer
Beijinho e tudo de bom
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