Amor Condusse Noi Ad Nada
Quando o olhar adivinhando a vida
Prende-se a outro olhar de criatura
O espaço se converte na moldura
O tempo incide incerto sem medida
As mãos que se procuram ficam presas
Os dedos estreitados lembram garras
Da ave de rapina quando agarra
A carne de outras aves indefesas
A pele encontra a pele e se arrepia
Oprime o peito o peito que estremece
O rosto a outro rosto desafia
A carne entrando a carne se consome
Suspira o corpo todo e desfalece
E triste volta a si com sede e fome.
Paulo Mendes Campos
Biografia AQUI
10 comentários:
Belíssimo poema, Elvira. Ótima escolha. Parabéns! Espero e desejo que estejas bem. Depois de muito tentar, consegui aqui comentar.
Abraços e uma ótima semana para ti e para os teus.
Furtado
Olá, Elvira, é sempre muito bom ler o grande
poeta Mineiro e grande cronista, Paulo Mendes Campos.
Agradeço pela partilha desse belíssimo poema.
Aplausos!
Uma excelente semana.
Abraços
Belo poema.
Não conhecia o autor.
Até a barraca abana!
Desconhecia e gostei imenso do poema!
Beijos e um bom dia
Sempre com boas escolhas nas suas terças e sextas ...
O poeta diz bem o que conduz a esse amor febril.
Bonito poema do Paulo Mendes Campos_ dele gosto também das crônicas.
Bons dias, Elvira
Mais um poeta que não conhecia - sonetista, ainda por cima! - e que fiquei a conhecer graças a si, Elvira.
Um grande abraço!
Gostei.
Um abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Obrigada pela partilha. Não conhecia. Gostei :)
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Coisas de uma Vida...
Boa tarde!
Beijos
Meu amor, vivido
Esteve sempre
tão longe do poema lido
Mas claro
há relações
como reza o poema
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