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29 DE ABRIL DE 2007 - 15º ANIVERSÁRIO DO SEXTA
Eu queria chamar-me Manuel
e viver tranquilo na minha terra
ir á tardinha com os amigos ao café
e falar do tempo sem pensar que a seca
trará a flor da fome ás searas queimadas.
Eu queria chamar-me Manuel
e ter uma casa, água e luz,
poder fazer um filho livremente
sem pensar na subalimentação
física, nem intelectual
Eu queria chamar-me Manuel
ter emprego e não pensar
que os salários estão atrasados
e talvez o desemprego esteja á espreita
e a fome seja o jantar do próximo mês.
Eu queria chamar-me Manuel
e continuar a pensar Abril,
como a esperança da minha terra.
Eu queria chamar-me Manuel..
e sou apenas o emigrante.
Elvira Carvalho
Foi com este poema, na altura sem foto (eu sabia lá como pôr uma foto) que este blogue nasceu há precisamente 15 anos. Desde então muita coisa aconteceu, muitos amigos passaram por esta casa, alguns ainda por aqui andam, outros partiram atraídos por outras redes sociais, e outros ainda partiram para aquela viagem que ninguém quer fazer mas que mais cedo ou mais tarde todos fazemos. A esses recordo-os com carinho e muita saudade. Todavia hoje é dia de festa e para ela estão convidados todos que que por aqui passem.
28.4.22
27.4.22
MEMÓRIAS DA MINHA INFÂNCIA
Memórias da minha
infância
Meus pais eram dois
pobres trabalhadores, que viviam num velho barracão de madeira, bem na margem
do rio Coina. Não tinham dinheiro, nem água, nem luz, mas eram jovens, e em
menos de três anos tiveram três filhos,
o mais velho dos quais é esta vossa amiga.
Lembro-me do pequeno
quintal, roubado ao mato pelo braço do meu pai. E do poço escorado com tábuas
velhas, que num dia de temporal ruiu, e obrigou o meu pai a abrir outro de cimento. É que a
água do rio estava ali mesmo ao pé da porta, mas era salgada. E o chafariz no
Largo da Telha, ficava a mais de 500 metros.
E era lá que a mãe ia buscar a água, numa grande bilha de barro que transportava à cabeça, sobre uma rodilha de
trapos velhos, quando o poço ruiu e até que meu pai conseguiu abrir outro.
Lembro-me dos móveis
feitos pelo meu pai, com as tábuas salgadas, de velhos botes, que já não
serviam para a pesca. Lembro-me disso, porque no Inverno a roupa lá guardada,
sempre ficava húmida e fria.
E lembro-me daquele mês
de Outubro em 1956 quando o vento ciclónico arrancou todas as telhas do velho
barracão. E de como nessa noite, a chuva ensopou as mantas de trapos que nos
cobriam.
Lembro-me ainda da
primeira e única boneca que tive.
Era de papelão. Negra
como carvão, com a boca pintada de vermelho vivo.
E eu que nos meus
cinco anos, nunca tinha visto ninguém assim, pensei que estava muito suja.
Todas as semanas, a
minha mãe punha um caldeirão ao lume com água e pedaços de sabão. Depois que a
água fervia e derretia o sabão, ela despejava a água na celha de lavagem de
roupa e mergulhava a roupa branca lá dentro deixando-a de molho até ao dia
seguinte, para depois lavar. Chamava aquela operação, pôr a roupa na barrela.
E o que é que eu
pensei, nos meus poucos anos? Se a barrela clareava a roupa também punha lavava a minha boneca. Assim que apanhei a
minha mãe, ocupada com outros trabalhos, fui muito sorrateira peguei na colher
de pau que a mãe usava para calcar a roupa na água quente, levantei um lençol,
meti a boneca lá por baixo, calquei o lençol e fui-me embora pensando que no
dia seguinte quando a mãe fosse lavar a roupa, a minha boneca estava limpinha.
Como devem calcular, a
boneca ficou em papas, e para aplacar o meu desgosto, ganhei umas boas palmadas
da minha mãe, zangada com a roupa toda tingida.
Era essa mesma celha,
de lavar a roupa, metade de um barril de madeira, que nos servia de banheira, na
hora do banho.
Ah! memórias da minha
infância!...
Como eu ficava
contente quando estreava um vestido, (feito quase sempre dos retalhos menos
puídos, dos vestidos velhos da minha mãe, e que quando deixavam de me servir, passavam para a minha irmã.)
E o meu pai, que
passava os seus tempos livres, sempre a cavar, sempre a semear. Para que nunca
nos faltasse na mesa uma sopa.
E as brincadeiras com
os meus irmãos. Construções de terra e água, única coisa que tínhamos com fartura ao pé da porta.
E os meus doze anos
feitos a trabalhar na fábrica de cortiça, e os treze no armazém da lenha, e os
catorze na Seca do Bacalhau, e os livros devorados de noite, à luz do teimoso, cabeça, livro e candeeiro debaixo dos lençóis para que os pais não vissem.
E eu a fazer-me mulher
sem ter sido menina, e a revolta a crescer comigo, no desejo de agarrar entre
as minhas mãos, a vida que me esperava, e lutar com ela até vencer ou ser
vencida.
Ah! Memórias da minha
infância!...
***********************************************************************
Era assim a minha vida e a de grande parte dos portugueses antes do 25 de Abril.
26.4.22
POESIA ÀS TERÇAS - SOPHIA DE MELLO BREYNER - REVOLUÇÂO
Revolução
Como chão varrido
Como porta aberta
Como puro início
Como tempo novo
Sem mancha nem vício
Como a voz do mar
Interior de um povo
Como página em branco
Onde o poema emerge
Como arquitectura
Do homem que ergue
Sua habitação
25.4.22
23.4.22
22.4.22
MEDO DE AMAR - PARTE III
Laura sabia que se na adolescência lhe tivessem dito que o amor à primeira vista existia e que ela
ia apaixonar-se perdidamente, mal pusesse os olhos no Joaquim, não teria
acreditado. Mais, ter-se-ia rido de quem lhe dissesse tal coisa, tal como se
rira da cigana, que por brincadeira visitara na barraquinha da feira, nas
festas da sua terra, quando ela lhe dissera, que dentro de três dias ia conhecer
o homem com quem se casaria. Rira-se e retirara a mão apesar da expressão tensa
da cigana, e do olhar de pena que lhe lançou.
Agora,
quando às vezes recordava aquele dia, pensava se a expressão da cigana,
significava que ela tinha visto na sua mão, o seu futuro de viúva na flor da
idade.
Também
era certo que nunca mais troçaria de quem pretendesse saber o significado das
linhas das mãos, pois tinha sido precisamente três dias depois, das palavras da
cigana, que conhecera o seu grande amor, Joaquim, no primeiro dia de aulas na
Universidade.
Mergulhada
nas suas recordações, não percebera que aquela música terminara, embora
Fernando continuasse a enlaçá-la como se pretendesse continuar a dançar com ela
a próxima música.
-
Será melhor que volte para a mesa, Fernando! – disse quando se apercebeu do
facto.
-
Porquê? Tens estado lá durante toda a festa. Porque não continuarmos mais um
pouco?
-As
crianças…
-Pelo
amor de Deus, Laura! Até quando vais desculpar-te com eles para continuares
enclausurada no casulo do teu sofrimento? - perguntou irritado.
Entretanto
a música tinha voltado a encher a sala, os casais ao seu redor já dançavam,
enquanto eles continuavam parados no meio da sala. Então ela forçou o
afastamento e ele retirou a mão da sua cintura e acompanhou-a à mesa.
Anoitecia,
e os noivos iriam em breve partir para a sua lua de mel. A noiva levantou o
ramo, fazendo sinal às jovens solteiras para que se juntassem, coisa que elas
fizeram com alvoroço. Então voltou-se de costas, levantou o ramo bem acima da
sua cabeça e jogou-o para o alto atrás de si. Ele subiu demais, passou por cima
dos braços esticados das jovens e foi cair no colo de Laura que se encontrava
sentada a conversar com Rita. Gritou assustada e ficou a olhar muito pálida
para o regaço sem se atrever a tocar-lhe como se em vez de um ramo fosse uma
serpente venenosa.
-
Parabéns, Laura. Se a tradição ainda for o que era, o próximo casamento será o
teu. Só espero que nessa altura não tenha um barrigão como agora, - disse Rita
sorrindo.
Com
as mãos a tremer, Laura pegou no ramo e largou-o em cima da mesa, como se ele
lhe queimasse os dedos, enquanto os noivos se aproximavam sorrindo.
-
Parabéns Mana, - disse Gonçalo. Oxalá se cumpra a tradição. Já é tempo de
abrires essa concha em que tens vivido e procurares ser feliz.
Com
os olhos rasos de água ela pegou em Miguel ao colo e disse:
-Nunca
mais me casarei. E desculpem-me, mas vou para casa. Amanhã é dia de aulas, as
crianças têm que se levantar cedo. Meninos despeçam-se dos tios e avós.
-As
crianças saíram correndo, seguidas da mãe, enquanto Matilde, que durante a lua
de mel dos pais ficaria em casa de Laura, por causa do avançado estado de
gravidez da sua madrinha Rita, beijava os pais, tios, avós e todos os outros
familiares presentes na festa.
Quando
se preparavam para partir, Fernando juntou-se-lhes dizendo:
-Venham!
Acompanho-vos a casa.
21.4.22
20.4.22
MEDO DE AMAR - PARTE II
Enquanto
esta decorria, Laura, recordava a cerimónia do seu próprio casamento e não pode
evitar ficar com o olhar turvo pelas lágrimas. Mordeu os lábios tentando evitar
que elas se soltassem e lhe descessem pelas faces. Fernando, o padrinho do
noivo, que desde o primeiro momento se manteve mais atento a ela, do que à
cerimónia em que estava a participar, estendeu-lhe um pequeno lenço,
imaculadamente branco, que ela aceitou e disfarçadamente levou aos olhos
tentando não borrar a maquilhagem.
Enquanto
isso, a cerimónia decorria, os noivos faziam as suas promessas, trocavam as
alianças e o padre declarava-os casados dizendo ao noivo que podia beijar a
noiva, enquanto todos os convidados se levantavam para aguardar a bênção final.
Terminada a cerimónia que Fernando quase não viu, preocupado com a mulher que estava a seu lado e com o evidente sofrimento dela, que lhe apertava o coração e lhe punha um nó na garganta, o padre cumprimentou o novo casal desejando-lhes uma vida muito feliz e retirou-se enquanto familiares e amigos se aproximavam do altar para lhes dar um abraço e desejar felicidades na nova vida.
Depois das fotos, o cortejo seguiu para o restaurante onde após o lauto almoço a festa prosseguiu animada. Depois da valsa dos noivos, Rita e Inácio, padrinhos da noiva, dirigiram-se para a pista. Apesar do seu avantajado ventre de sete meses Rita mostrava-se alegre e feliz, não só porque depois de um primeiro casamento infeliz, tinha encontrado em Inácio o seu atual marido, um homem bom, trabalhador e amoroso, mas também por aquele casamento que culminara uma longa etapa de sofrimento da sua amiga.
Enquanto
isso, Fernando observava Laura a chamar a atenção do seu filho Miguel, que com
os seus trinta e dois meses era um bebé cheio de energia. Queria dançar com ela, mas a
jovem parecia estar atenta apenas aos filhos, talvez para evitar socializar com
ele ou qualquer outro convidado masculino.
Naquele
momento, a música acabou, e Rita e o marido voltaram à mesa:
-Meu
Deus, devia ser proibido por lei alguém se casar quando as amigas se encontram
com um barrigão assim. Doem-me os rins quase não posso com as pernas, tenho os
pés inchadíssimos, - lamentou-se. E a Sofia coitada, que nem consegue
levantar-se. Está quase no fim do tempo ainda tem a criança no copo de água da
cunhada.
Virou-se
para Laura e Fernando e perguntou:
-Vocês
não vão dançar?
-Tenho
que estar atenta ao Miguel – respondeu ela.
-Não
seja por isso, nós olhamos por ele, não é verdade amor?
-
Claro. Aproveitem, que vir para um casamento e não dançar até devia ser
proibido, - respondeu Inácio
Fernando
levantou-se e estendeu a mão a Laura convidando-a para a pista de dança. Ela
levantou-se e seguiu-o um tanto acanhada.
Conhecia-o
desde criança, já que eram vizinhos e os separava apenas três anos, mas
principalmente porque ele e o seu irmão mais pareciam irmãos gémeos, do que
vizinhos, pois estavam sempre juntos, ora na casa de um, ora na casa de outro.
Os dois foram desde logo os seus companheiros de brincadeira, mal cresceu o
suficiente para que as suas pernas conseguissem acompanhá-los.
Continuaram
juntos pela infância e adolescência, frequentaram as mesmas escolas, apesar de
eles estarem três anos adiantados, e sempre se preocuparam em protege-la de
outros alunos mais velhos e das suas partidas.
Ela
não se lembrava de uma festa, ou de uma ida a uma discoteca em que os dois não
a acompanhassem. E isso durou até que ela entrou na Universidade, pois aí ela
conheceu Joaquim logo no primeiro ano e nunca mais se despegaram até ao
casamento.
19.4.22
POESIA ÀS TERÇAS - EDWARD ESTLIN CUMMINGS - CARREGO SEU CORAÇÃO COMIGO
Edward Estlin Cummings em 1958
Carrego seu coração comigo
Eu o carrego no meu coração
Nunca estou sem ele
Onde quer que vá, você vai comigo
E o que quer eu que faça sozinho
Eu faço por você
Não temo meu destino
Você é meu destino, minha doçura
Eu não quero o mundo por mais belo que seja
Porque você é meu mundo, minha verdade.
Eis o grande segredo que ninguém sabe.
Aqui está a raiz da raiz
O broto do broto e o céu do céu
De uma árvore chamada vida
Que cresce mais que a alma pode esperar
ou a mente pode esconder
E esse é o prodígio que mantém
as estrelas à distância.
Eu carrego seu coração comigo
Eu o carrego no meu coração.
Edward Estlin Cummings
Biografia AQUI
18.4.22
MEDO DE AMAR - PARTE I
O
mês de setembro aproximava-se do fim. Embora os dias estivessem ainda quentes a
lembrar o Verão que terminara dias antes, as folhas das árvores começavam a
mudar de cor e os tons do Outono já se observavam nas folhas das arvores que
começavam a tocar o verde, pelos tons alaranjados, bem como na cor das nuvens
que rodeavam o sol no ocaso. E nos dias que já davam lugar à noite mais cedo.
No
entanto naquela manhã de domingo, o céu apresentava-se completamente limpo e o
sol brilhava radioso, como se a natureza em peso quisesse festejar aquele
casamento.
No
altar, o noivo mais nervoso do que nunca esperava ansioso a chegada da noiva
ainda duvidando se ela não desistiria à última hora. A seu lado, aqueles que
iriam ser os seus padrinhos, a irmã e o seu melhor amigo tentavam sem muito
êxito acalmá-lo.
A
igreja muito bonita, com todos os bancos, enfeitados por belos ramos de rosas e
orquídeas em tons de rosa-pérola, encontrava-se completamente cheia, de
familiares e amigos dos noivos.
Tudo
estava pronto, incluindo o padre que acabara de sair da sacristia e se postara
no altar.
Naquele
momento ouviu-se um certo burburinho e o noivo perguntou ao amigo:
-Chegou?
-Não,
- respondeu o mesmo num murmúrio. - Mas acalma-te, já deve estar lá fora, pois
os padrinhos dela acabam de entrar, e a tua filha também.
Nesse
momento Rita e Inácio chegaram ao altar e colocaram-se do outro lado para
esperar a entrada da noiva, enquanto Matilde, a filha do casal se sentava num
dos dois lugares vagos no primeiro banco, junto da sua avó materna.
Logo
de seguida ouviu-se a marcha nupcial, e a noiva entrou pelo braço do seu pai,
fazendo com que todas as cabeças se voltassem para a ver.
-Gonçalo
não conseguiu resistir a voltar a cabeça, e um sentimento de paz e felicidade
tomou conta dele, eliminando o nervosismo que o tinha dominado até ao momento.
Os
seus olhos brilharam emocionados vendo-a avançar no seu longo vestido de um tom
rosa-perolado, com um ramo de rosas e orquídeas, e os cabelos presos num coque,
apenas enfeitado com pequenas rosas da mesma cor do vestido.
Apesar
de Helena não ter querido um traje branco de noiva tradicional, era a noiva
mais bonita que Gonçalo já vira.
O
curto passeio pela nave da igreja chegara ao fim. O noivo recebeu a mão da noiva do seu pai,
que depois de beijar a filha, se foi sentar ao lado da neta, enquanto Rita, a
madrinha da noiva, em adiantado estado de gravidez, recolhia das mãos da noiva,
o ramo e o sacerdote iniciava a cerimónia.
Nota : Esta é uma história nova que ainda vai a meio e que
dadas as condições atuais de saúde, minhas e da família, não sei se conseguirei acabar. Mas vou tentar
17.4.22
FELIZ DOMINGO DE PÁSCOA
16.4.22
TRÍDUO PASCAL - SÁBADO SANTO
O tempo é de Vigília e oração, preparando para com a Ressurreição de Cristo. Tempo de preparar o nosso espírito para a nossa própria Ressurreição, emergindo, como pessoas mais justas, tolerantes e cheias de amor pelo nosso semelhante.
15.4.22
TRÍDUO PASCAL - SEXTA- FEIRA SANTA
Que esta Sexta-feira, seja repleta de Paz, e Tranquilidade. Que ela leve a humanidade a refletir, sobre o nosso papel neste mundo, e na pegada que vamos deixar para as gerações vindouras.
14.4.22
TRÍDUO PASCAL - QUINTA-FEIRA DA PAIXÃO
Inicia-se hoje o Tríduo Pascal. Chama-se assim o conjunto de três dias, celebrados pelo Cristianismo, que começa na Quinta-feira Santa com a Missa de instituição da Eucaristia e lava pés, continua na Sexta-Feira Santa, com a Adoração da Santa Cruz, e a Vigília Pascal no Sábado de Aleluia. É no fundo, a celebração em memoria da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus, segundo os Evangelhos.
Para os cristãos, é tempo de reflexão de interiorização do Bem e do Mal, e de procurar-mos o caminho do Bem.
8 horas Acabaram de me informar que a cirurgia do meu irmão correu bem. Meu Deus, quase não dormi. Entrou no bloco operatório às 19,10 e a ultima informação que tive através de um enfermeiro amigo eram meia noite e ainda lá estava.
13.4.22
SEMANA SANTA - QUARTA FEIRA
Lamento as ausências, mas como se não bastassem os meus problemas de saúde e os do marido, que não têm sido poucos, tenho o irmão no hospital desde as 8 horas do dia 12 em exames e ainda não sei o que se passa, apenas sabemos que não se confirmou a suspeita de princípio de enfarte.
12.4.22
SEMANA SANTA - TERÇA FEIRA
11.4.22
SEMANA SANTA - SEGUNDA FEIRA
A todos os que por aqui passem, desejo uma boa semana.
10.4.22
DOMINGO DE RAMOS
Porque se inicia a Semana Santa hoje, e eu sou cristã, hoje não há anedotas. Desculpem aqueles que não professam a minha fé e esperavam o post de humor.
9.4.22
8.4.22
CONHEÇA AS DIFERENÇAS...
Espero que gostem. E que me desculpem as ausências. Esta semana tem sido complicada. Na Segunda feira consulta no hospital do Barreiro a acompanhando o marido.. Na Terça a festinha de anos dele. Na quarta um exame pulmonar meu em Lisboa e hoje uma nova consulta com o marido no hospital. Menos mal que a nora esteve de férias estes dias para ficar com a Margarida.
7.4.22
6.4.22
5.4.22
DIA 5 DE ABRIL - FELIZ ANIVERSÁRIO AMOR
E não esqueçam o champanhe...
4.4.22
QUANDO EU NÃO TE TINHA - ALBERTO CAEIRO
Quando eu não te tinha
Amava a Natureza como um monge calmo a Cristo.
Agora amo a Natureza
Como um monge calmo à Virgem Maria,
Religiosamente, a meu modo, como dantes,
Mas de outra maneira mais comovida e próxima …
Vejo melhor os rios quando vou contigo
Pelos campos até à beira dos rios;
Sentado a teu lado reparando nas nuvens
Reparo nelas melhor —
Tu não me tiraste a Natureza …
Tu mudaste a Natureza …
Trouxeste-me a Natureza para o pé de mim,
Por tu existires vejo-a melhor, mas a mesma,
Por tu me amares, amo-a do mesmo modo, mas mais,
Por tu me escolheres para te ter e te amar,
Os meus olhos fitaram-na mais demoradamente
Sobre todas as cousas.
Não me arrependo do que fui outrora
Porque ainda o sou.
Só me arrependo de outrora te não ter amado.
3.4.22
HUMOR AOS DOMINGOS
2.4.22
1.4.22
1º de ABRIL DIA DAS MENTIRAS
Não se sabe ao certo , quando apareceu o primeiro dia das mentiras, embora a mais comum seja a de que a brincadeira começou na França. No século XVI o Ano Novo era festejado a 25 de Março, data que iniciava a Primavera. Como as festas duravam uma semana terminavam exatamente ni dia 1 de Abril. Quando em 1564 o rei Carlos IX da França adotou o Calendário gregoriano, o dia de Ano Novo passou para o dia 1 de Janeiro. Porém durante alguns anos muitos franceses resistiram à mudança continuando a seguir o calendário antigo. Os que adotaram logo o novo calendário, começaram então a ridicularizá-los enviando presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Esta é a teoria mais comum embora haja historiadores que afirmam haver registos de mentiras muito antes.
Vocês sabem que existe algumas mentiras que se tornaram tão famosas que todo o mundo acredita nelas?
1 - A teoria de Charles Darwin de que descendemos dos macacos.
2 - A palavra saudade é intraduzível
3 - Esquimós têm mais de cem termos para neve
4 - O futebol foi inventado na Inglaterra
5 - Leônidas Silva é o pai do pontapé de bicicleta
6 - A muralha da china pode ser vista do espaço
7 - A terra tem sete mares
8- A NASA criou uma caneta para usar no espaço.
9 - Água da pia gira diferente em cada hemisfério
10 - Raios não caem duas vezes no mesmo lugar
11 - O Oiapoque é o extremo norte do Brasil
12 - Desapareceu? Espere 24 horas antes de fazer B.O.
13 - A Amazónia é o pulmão do mundo.
Porque se trata de um texto longo não vou descrever aqui a explicação do que digo, mas quem como eu gosta de saber pode encontrar a desacreditação destas "verdades" pela ciência, que pode ser lida AQUI