O ENFORCADO
Olha, ali!...
aquele corpo caído
dependurado
naquela arvore nua...
Parece que nos faz uma careta!
Deita-nos a língua de fora
como quando
jogávamos em criança.
Jogo
interessante
difícil
fazer rir!
Matou-se!
PALERMA!
Como se na morte
encontrasse
os ideais forjados.
Elvira Carvalho
Poema escrito nos anos 60, foi lido no rádio Nampula. Encontrei-o há tempos, quando ia destruir papéis velhos.
7 comentários:
Graças a Deus que não destruiu!
Muito bonito, minha poeta.
Beijos e beijos, muitos.
Bonito mas demasiado real.
Bonito poema.
Isabel Sá
Brilhos da Moda
Bom dia Elvira,
Magnífico poema.
Parabéns, Elvira, pelo seu dom poético.
Beijinhos e saúde.
Ailime
Poema pleno daquele humor chamado negro.
Mas a vida, por vezes, tem desse sabor amargo,
mesmo na poesia.
Ainda bem que não o destruiu, Elvira.
Um outro aspecto da sua escrita que nos deu a conhecer.
Abraço
Olinda
Um poema que se salvou de morrer enforcado!
Abraço e boa noite, Elvira
Ainda bem que escapou à fúria destruidora....
Abraços
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