RIO
Com riso estridente:
Rio
mergulho a memória
em suas águas
para regressar, outra.
Rio,
pai da árvore perseguida.
Eu choro sob sua sombra
haste em sua casca
a flecha envenenada.
Rio que soa
arrasta lapidada a integridade
naufraga a aflição em seu canal.
Transborda a vida,
confina com a morte,
passo certeiro até as sombras.
Ah desse rio!
Por mais que a busca
não encontre o mar.
Biografia AQUI
NOTA: Fui ontem 26 á tarde a um novo oftalmologista, já que as dores nos olhos se vinham acentuando de dia para dia, já se estendendo por vezes às parietais. Diz que não tem nada a ver com as cirurgias mas com uma inflamação, e receitou Fluorometalona para fazer durante um mês três vezes ao dia. Vamos ver no que vai dar.
12 comentários:
Repouse os olhos.
Isso é essencial.
Para essa doença o tratamento é ficar às escuras 24 horas por dia.
Consegue?
Gostei do poema que desconhecia!
As tuas melhoras e não esforces muito os olhos principalmente aqui.
Beijos e um bom dia
Linda poesia escolhida!
Desejo que teu tratamento ajude ,mas deves repousar as vistas... TE CUIDA,rs... beijos, lindo dia! chica
Bom dia, Elvira
Desejo-lhe boas melhoras e que o
medicamento lhe traga alívio.
Gostei muito do poema, cuja autora
não conhecia.
Beijo
Olinda
Olá,Elvira.
Um poema bem bonito escolheste.
Que seu tratamento seja eficaz e as dores desapareçam rapidamente...
Boa terça-feira...
Gostei.
Um abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Gostei imenso do RIO de Juana M. Ramos, Elvira!
Quanto aos seus olhos, espero que tudo corra pelo melhor. Os meus também me doem e ardem como se estivessem cheios de pimenta, ainda que eu nunca me esqueça de inundá-los de gotas lubrificantes.
Forte abraço!
Lindo poema. Boas notícias.
Beijo, cuide-se bem.
Boa tarde Elvira,
Belíssimo poema.
Gostei de conhecer a escritora Juana Ramos.
Desejo que esse novo medicamento lhe elimine essas dores.
Boas melhoras.
Beijinhos,
Ailime
Uma escolha fantástica!! :))
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Queria viver simplesmente na ilusão...
Beijos
Uma excelente semana!
Juana m. Ramos faz o melhor do riso para o colher, saboreando e deixando sorver, e acaba por nos dá a poesia em si mesma. Cuida dos seus, Elvira.
Recolha-se um pouco e não esqueça de mantê-los umedecidos.
Um abraço,
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