Seiscentos e Sessenta e Seis
A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo…
Quando se vê, já é 6ª-feira…
Quando se vê, passaram 60 anos…
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio
seguia sempre, sempre em frente…
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
in Poesia Completa – Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2005, p. 479
6 comentários:
Um bom lembrete- não esquecer...VIVER
Gostei dessa definição da vida, um TPC que muitos puseram de lado e foram divertir-se!
Muito linda! Adoro Quintana! beijos, chica
Adoro este poema de Quintana que em tão simples palavras diz tudo:
Beijos e um bom dia
Boa tarde Elvira,
Os relógios não deviam ter sido inventados...
Dão conta do nosso tempo que passa num ápice.
Beijinhos,
Ailime
Absolutamente verdade!
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