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4.11.22

LENDAS DE PORTUGAL - LENDA DA SENHORA DA NAZARÉ

 Lenda da Senhora da Nazaré


                                         foto do arquivo da RTP



Conta a lenda que ao nascer do dia 14 de setembro de 1182, D. Fuas Roupinho, alcaide do castelo de Porto de Mós, caçava junto ao litoral, envolto por um denso nevoeiro, perto das suas terras, quando avistou um veado que de imediato começou a perseguir. O veado, que muitos afirmam se tratar do Diabo, dirigiu-se para o cimo de uma falésia. 
D. Fuas, no meio do nevoeiro, isolou-se dos seus companheiros. Quando se deu conta de estar no topo da falésia, à beira do precipício, em perigo de morte, reconheceu o local. Estava mesmo ao lado de uma gruta onde se venerava uma imagem da Virgem Maria com o Menino Jesus. Rogou então, em voz alta: "Senhora, Valei-me!". 
De imediato, miraculosamente o cavalo estacou, fincando as patas no penedo rochoso suspenso sobre o vazio, o Bico do Milagre, salvando-se assim o cavaleiro e a sua montada da morte certa que adviria de uma queda de mais de cem metros. Diz o povo que ainda se podem ver as marcas das ferraduras do cavalo de D. Fuas Roupinho marcadas na rocha. Após esta situação, conta a lenda que D. Fuas Roupinho desmontou, desceu até à gruta para rezar e agradecer pelo milagre. 
De seguida mandou os seus companheiros chamar pedreiros para construírem uma capela sobre a gruta, em memória do milagre, a Ermida da Memória, para aí ser exposta à veneração dos fiéis a milagrosa imagem. Antes de entaipar a gruta os pedreiros desfizeram o altar ali existente e entre as pedras, inesperadamente, encontraram um cofre em marfim contendo algumas relíquias e um pergaminho, no qual se identificavam as relíquias como sendo de São Brás e São Bartolomeu, relatando igualmente a história da pequena imagem esculpida em madeira, policromada, representando a Santíssima Virgem Maria sentada num banco baixo a amamentar o Menino Jesus. 
Segundo o pergaminho a imagem terá sido venerada desde os primeiros tempos do cristianismo em Nazaré, na Galileia, tendo sido salva no século V, dos movimentos iconoclastas, pelo monge grego Ciríaco. Este transportou-a até ao mosteiro de Cauliniana, perto de Mérida, onde permaneceu até 711, ano da batalha de Guadalete, após a qual derrotadas pelos muçulmanos, as forças cristãs fugiram para Norte.
 A imagem foi então trazida por Frei Romano, monge de Cauliniana, e por D. Rodrigo, o último rei Visigodo. Perante o avanço islâmico, o Rei e Frei Romano, um dos monges ali residentes, decidiram partir para lugar seguro, levando consigo a pequena imagem mariana, um cofre e caixa com relíquias, assim como um relato das circunstâncias da fuga. Chegaram ao Monte de São Bartolomeu, nas proximidades da atual Nazaré. 
O monarca e o monge separaram-se tendo o primeiro permanecido no local e o segundo levado o ícone juntamente com as relíquias para um monte vizinho. Aí Frei Romano para se abrigar construiu um pequeno nicho entre os rochedos, com a sua morte e a partida de D. Rodrigo para o norte, a imagem ficou esquecida na pequena lapa construída pelo monge, no atual promontório do Sítio (Nazaré).  

fonte RTP



DESCULPEM, veio o resultado da biópsia que fiz ao estômago, nada de canceroso com a graça de Deus, mas estou a fazer durante 10 dias um antibiótico PYLERA, que me está a provocar bastantes dores no estômago. E tenho que fazer três cápsulas de cada vez 4X ao dia.
A propósito não é comparticipado e custa 54,95€. Compreende-se que um antibiótico não seja comparticipado? 

10 comentários:

Tintinaine disse...

Isso do antibiótico não comparticipado cheira a trafulhice do médico. Eles arranjam qualquer desculpa para beneficiar as farmacêuticas, estão feitos uns com os outros. Eu, por princípio, não aceito isso e ou me arranjam um medicamento alternativo ou nada feito, o recomendado é que eu não tomo.
As melhoras!

Joaquim Rosario disse...

Bom dia
O antibiótico não ser comparticipado também parece uma lenda , mas pelos vistos é uma realidade .

JR

Emília Pinto disse...

Fico muito feliz com a noticia Elvira! Esquisito o antibiótico não ser comparticipado. Com certeza haveria outro com o mesmo efeito . Um beijinho e as melhoras, Amiga!
Beijinhos
Emilia

Maria João Brito de Sousa disse...

Não, amiga, não se compreende que um antibiótico, por mais específico que seja o seu espectro, não seja comparticipado!

Quanto à lenda, muito bem narrada, é já uma velha conhecida minha.

Ainda bem que não tem nada de canceroso, mas faça por seguir todas as indicações que o médico lhe deu, porque há muitas coisas não cancerosas que podem ser graves quando não tratadas.

As suas rápidas melhoras e um grande abraço!

- R y k @ r d o - disse...

Não conhecia a lenda na sua globalidade.
A saúde em Portugal está caríssima. Inacreditável o custo desse antibiótico.
Rápidas melhoras
.
Cumprimentos poéticos
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.

Teresa Isabel Silva disse...

Fico feliz com o resultado da biopsia... Quanto ao antibiótico, não faz realmente sentido nenhum que assim seja!

Bjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram | Youtube

Cidália Ferreira disse...

Mais uma lição de História!!

As dores ed estômago são tramadas. Que tudo corra pelo melhor.
Desejo-lhe as melhoras!
.
Tentarei guiar o coração irrequieto
.
Beijo.
Bom fim de semana.

Manuel Veiga disse...

gostei muito, dessta lendas (ou narrativa),

votos da melhor saude

beijos

Roselia Bezerra disse...

Olá, querida amiga Elvira!
Em primeiro lugar, graças a Deus só e preciso antibióticos. O plano me cobriu toda despesa aqui.Foi uma bênção.

A lenda me remeteu aos evangelhos apócrifos.
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos

Ailime disse...

Boa noite Elvira,
Graças a Deus que a biópsia foi negativa para a terrivel doença.
Sobre o antibiótico, não é no mínimo justo que não seja comparticipado.
Beijinhos e as melhoras.
Ailime