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11.10.22

POESIA ÀS TERÇAS - JOSÉ CRAVEIRINHA


Nem desconfia

Todo o poeta quando preso
é um refugiado livre no universo
de cada coração
na rua.

O chefe da polícia
de defesa da segurança do estado
sabe como se prende um suspeito
mas quanto ao resto
não sabe nada.

E nem desconfia.


Biografia AQUI

9 comentários:

Roselia Bezerra disse...

Bom dia de paz, querida amiga Elvira!
Muito bom o poema e você escolheu com muito conhecimento da causa um perfeito para nos brindar.
Fico daqui imaginando o teor do poema que sai do coração "eremita".
Tenha dias abençoados!
Beijinhos com carinho fraterno

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida...Um poema que diz tanto de tempos que não gostamos de lembrar. Um grande resistente. Um beijinho com carinho

Pedro Coimbra disse...

Um ignorante, o chefe da polícia.

chica disse...

O chefe da polícia nada entende de e da poesia... Lindo! beijos, chica

Maria João Brito de Sousa disse...

Conheci a poesia do Craveirinha há cerca de trinta anos, através de uma amiga que, na altura, fazia uma pós-graduação em literatura dos PALOP. Gosto muito!

Forte abraço, amiga!

Cidália Ferreira disse...

Uma partilha fabulosa. Adorei :)
-
Entre os muros, a solidão, e o desejo
.
Beijos, e uma boa noite!

R's Rue disse...

Beautiful. Regine
www.rsrue.blogspot.com

Janita disse...

E quando o Polícia
não só desconfia, como sabe__
__mas como compactua,
diz para os seus subalternos:
"Prendam os do costume
vão buscá-los à rua"?

Abraços e Saúde, Elvira.

Ailime disse...

Boa tarde Elvira,
Um poema belíssimo para refletir.
Gostei imenso.
Um beijinho e saúde.
Ailime