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31.8.22

OS CAMINHOS DO DESTINO -PARTE XXII

 

Saía do duche quando o telemóvel tocou. Enrolou o corpo num toalhão, colocou uma toalha à volta da cabeça, em forma de turbante e preparava-se para ir atender quando o aparelho deixou de tocar.
Passou um creme hidratante no corpo e vestiu um pijama, composto de calção e top. Depois ligou o secador, e dedicou-se a secar o cabelo. Tinha cabelo comprido, forte e negro, que ultimamente, por causa do emprego, e também porque estava muito calor, usava sempre entrançado.

Tendo terminado, pegou no telemóvel para ver quem lhe ligara. Clara. Tinha ficado de lhe ligar na véspera e como saíra mais tarde, esquecera. Fez a ligação. Atendeu ao primeiro toque.
-Olá. Já ia ligar-te de novo.
-Desculpa não ter atendido. Estava no banho.
- Ficaste de ligar ontem e não o fizeste. E agora não atendeste. Já estava a ficar preocupada. Está tudo bem?
- Está. Ontem saí já depois das nove, o patrão saiu mais tarde para acabar um trabalho.
-O patrão faz serão e tu é que sais mais tarde? – Ironizou a amiga.
- Não sejas tonta. Sabes bem que só saio quando ele chega. Não posso deixar a menina sozinha.
- Estou preocupada contigo. Estás a apegar-te demasiado a essa criança. Eu sei, que devido aos acontecimentos anteriores, era previsível, mas receio que vás sofrer muito quando se separarem. Já pensaste que de um momento para o outro, ele pode decidir pô-la numa creche?
- Não me parece que o faça tão cedo.
- Mais uma razão. Quanto mais tempo, estiveres com ela, mais te vai custar depois. Os homens não ficam muito tempo sozinhos, especialmente quando têm filhos. Ele já demonstrou interesse por ti?
- Claro que não. Estás doida?
- Não sei porquê. És jovem, bonita, educada. E se ele não se apaixonar por ti, apaixonar-se-á por outra qualquer.  Quando menos esperares aparece com uma namorada. E achas que alguma vai aceitar uma mulher como tu perto do homem que ela quer? Arranja logo maneira de pôr a menina na creche e correr contigo.
-Não façamos conjeturas sobre o futuro; como diz meu pai, o que for há de soar.
- Tenho medo por ti amiga. Já sofreste o suficiente com tudo o que te aconteceu. Mas deixemos isso. Conto contigo no sábado. Vamos até à Caparica. Há quase um mês que não te vemos.
- Sábado?
- Sim. E nem penses arranjar desculpa, ou vou aí buscar-te.
-Está bem. Mas basta ires buscar-me a Cacilhas. Mando-te uma mensagem quando estiver no barco.

30.8.22

POESIA ÀS TERÇAS - JACQUES PRÉVERT

 




Canção

Qual dia somos nós
Nós somos todos os dias
Meu amigo
Nós somos toda a vida
Meu amor
Nós nos amamos e nós vivemos
nós vivemos e nós nos amamos
E não sabemos o que é a vida
E não sabemos o que é o dia
E não sabemos o que é o amor


Jacques Prévert


Biografia AQUI

29.8.22

OS CAMINHOS DO DESTINO - PARTE XXI

 




Fez o jantar enquanto Matilde dormia. Depois, da sesta, lancharam e durante mais de uma hora brincaram como se fossem duas crianças. À apanhada e às escondidas. Às seis horas, acabaram as brincadeiras, fez um sumo de fruta para a menina, que não quisera fruta ao lanche, deu-lhe banho, e estava a vestir-lhe o pijama quando Cesar chegou. Surpreendeu-se. Ainda não eram sete horas, e não ouvira o carro.

Abraçou e beijou a filha, ouviu o relato das brincadeiras que tinham tido, e depois disse-lhe:
- Agora vai brincar um pouquinho com os teus bonecos que o pai precisa falar com a Beatriz.
- Acabei mais cedo hoje o trabalho. Reitero os meus parabéns pelo trabalho que está a fazer com a minha filha. A Matilde, está mais alegre, deixou de ter pesadelos, e já não chora de noite, nem chama pela mãe.
- Não é minha intenção fazer com que esqueça a mãe.
- Acredito. 
-Peço-lhe que pense no que lhe disse, sobre ela precisar de estar com outras crianças. É muito importante para um correto desenvolvimento da sua personalidade.
-Se é melhor para ela, pode fazê-lo. Na verdade, ela já esteve num infantário. Minha mulher era professora, não podia cuidar dela, e nunca quis uma ama, pois também pensava que a menina precisava conviver com outras crianças.

- Mas quando ela morreu, a Matilde não entendeu a ausência da mãe, chamava por ela a toda a hora, só queria ir dormir, se a mãe lhe fosse contar a estória, fazia grandes birras, não queria ir à creche, tornou-se agressiva com as outras crianças. Estava desesperado, pedi ajuda à minha mãe, que se mudou para cá para me apoiar. E deixou o infantário. Mas um dia, quando for mais velha, e tiver superado completamente esta fase, vai voltar para lá.

Sentiu um aperto no peito. Adorava aquela menina. Não sabia se por se sentir indiretamente responsável pela sua orfandade, se porque transferiu para ela, o amor pelo filho que não chegou a nascer. Pensar que um dia, talvez não muito distante, se separaria dela, era algo insuportável.

César perscrutava o seu rosto. Viu a sombra que perpassava o olhar feminino, o rosto que empalidecia, os lábios trementes. O rosto dela, era como um espelho, onde se refletiam todas as emoções. Ele sabia como ela se tinha apegado à menina. E sabia porquê. Sabia muito mais dela, do que aquilo que ela poderia imaginar.
O silêncio que se seguiu, foi quebrado pela voz da menina:
- Bia, tenho fome!
- Vamos jantar, filha, - disse ele, pegando na menina ao colo. - Está na hora da Beatriz sair. A menos que queira jantar connosco claro.
- De modo algum. Preciso fazer umas compras- apressou-se a dizer.
Aproximou-se para beijar a menina, sentindo-se intimidada com a proximidade ao corpo masculino.

28.8.22

DOMINGO COM HUMOR

 



A mãe chega a casa e, reparando que o filho está agarrado aos livros, pergunta ela:
- Joãozinho, o que estás a estudar?
E o Joãozinho responde:
- Geografia, mamãe.
Desconfiando, a mãe decide testar o miúdo:
- Ai é?! Então diz-me onde fica a Inglaterra?
E diz o Joãozinho todo contente:
- Na página 83, mãe

                                                        **************

Joãozinho estava a discutir com outro menino lá do prédio de quem era o melhor.
- O meu pai é melhor que o teu. – Desafia o outro menino.
- Não é nada! – contesta o Joãozinho.
- O meu irmão é melhor que o teu! – Continua o menino.
Sem querer ficar para trás, responde o Joãozinho:
- É porra nenhuma!
O outro menino não desiste:
- A minha mãe é melhor que a tua!
E o Joãozinho:
- Bem… isso é bem capaz de ser! O meu pai vive dizendo a mesma coisa!

                                           *********************


A professora pergunta aos seus alunos nomes de coisas que acabem em “dor” e que comam coisas.
O Pedrinho diz:
- Predador!!!
A professora responde:
- Muito bem, o predador come as suas presas.
O Paulinho, logo de seguida, diz:
- O aspirador.
E a professora:
- Bravo. Que imaginação, na verdade podemos dizer que come o lixo.
No fundo da sala grita o Joãozinho:
- Vibrador!!!
A professora dá um pulo, quase cai da cadeira e responde:
- Joãozinho que é isso?! O vibrador não come nada!
E responde o Joãozinho muito depressa:
- Come sim Sra. Professora. A minha mãe tem um lá em casa e passa a vida a dizer que o vibrador come as pilhas num instante…


                                                  *******************



O Joãozinho entra de repente no quarto e vê a mãe em flagrante deitada em cima do pai a fazerem sexo.
Que estás a fazer, mamã? – pergunta .
A mãe meio atrapalhada, responde:
- Ah… querido… bem… sabes é que o teu pai está muito gordo e eu estou a tirar todo o ar que está dentro dele…
E o Joãozinho:
- Não vai adiantar mamã! Quando tu fores trabalhar, a vizinha do lado vai soprar no canudinho e ele volta a encher de novo…

                                                               ****************

Três amigos alentejanos a esgrimirem as suas qualidades:
- Ê so tão preguiçoso que no outro dia, vi uns maços de notas no chão, e não os apanhê p'rá nã ter que m'agachari.
Prossegue um outro:
- Isso nã é nada. A minha vizinha, que toda bôa, tocou-me àporta, a convidar-me para ir passar a noite à casa dela e eu recusei p'ra nã ter que atravessar a rua.
E o terceiro:
- Pois o mê caso foi piori. No domingo fui ao cinema e passei o filme todo a chorari.
- Só isso? - Comentaram os outros.
- É que ao sentar-me, entalê os tomates e não estive p'ra me levantari!

27.8.22

PORQUE HOJE É SÁBADO

Maurice Ravel -  Boléro (choreographed by Maurice Béjart) with Nicolas L..
 
 
 
Amigos cansada de não conseguir comentar e de tanta mensagem de erro, resolvi fazer uma experiência. 
Instalei o Firefox e fui experimentar entrar no Sexta e daí aos vossos blogues, e surpresa das surpresas. Em todos os blogues que entrei comentei sem nenhuma mensagem de erro nem qualquer problema, o que me deixou a pensar que o erro não é do blogger mas do navegador que sempre utilizei, o Chrome.
Gostava de saber se qual o navegador que vos tem estado a dar problemas em comentar.

26.8.22

OS CAMINHOS DO DESTINO - PARTE XX

 

Como sempre que Matilde ouvia o carro do pai, saiu disparada para a porta, para o receber. Era notório que pai e filha se adoravam.
Beatriz ficou à porta vendo como eles se abraçavam. Depois César, iniciou a subida dos cinco degraus com a menina ao colo e o olhar fixo nela. Não era a primeira vez que a jovem notava o olhar intenso do homem fixo em si. 

Apressou-se a ir para a cozinha a fim de ir buscar a refeição. Era a primeira vez que o fazia, habitualmente era Berta quem o servia.
- Tomei a liberdade de confecionar uma salada fria, já que hoje está muito calor. Espero que goste.
- Já almoçou?
- Almoço sempre com a Matilde. Crianças na idade dela precisam a aprender a comer novos alimentos, e o maior incentivo para experimentarem, é ver outras pessoas comendo. Se precisar de alguma coisa, estou na cozinha.

Saiu deixando a menina na sala com o pai. Meia hora mais tarde, voltou para a buscar. Estava na hora da sesta e o sono já se fazia sentir.
Reparou que o patrão comia com aparente gosto e sem saber porquê sentiu-se feliz.
Deitou a menina, e ficou no quarto contando-lhe uma história até que ela adormeceu.

 Não esperava encontrar César na cozinha e surpreendeu-se.
- Já levantei a mesa. Vou tirar um café. Aceita um? – Disse ele.
- Sim. Obrigado.
Ele meteu a cápsula na máquina, tirou o café e perguntou:
-Com ou sem açúcar?
- Sem, por favor.
Pousou a chávena na mesa, e voltou-se para tirar outro café.

Com a mão a tremer, Beatriz pegou na chávena. Sentia-se intimidada. Sentia-se sempre assim perto dele. Sentia-se observada. E não conseguia decifrar o olhar masculino. Porque é que não se ia embora? Não tinha imenso trabalho na agência?
Ele acabou de beber o café e pousou a chávena no balcão. Por momentos pareceu que ia dizer qualquer coisa, mas avançou para a porta e disse simplesmente:
- Até logo!

25.8.22

PENSAMENTO DO DIA


 Gente estou cansada. Hoje, dia 24/8, visitei quase todos os blogues que tenho ali ao lado na minha lista, e não consegui comentar mais do que cinco ou seis. E quase  todos que consegui comentar, usam janela pop-up como local de comentário. Não sei que se passa, mas aparece sempre a mensagem de que ocorreu um erro.

24.8.22

OS CAMINHOS DO DESTINO - PARTE XIX

 



Havia várias embalagens de carne e peixe no congelador. Retirou dois peitos de frango que descongelou no micro-ondas, e temperou, pensando fazer uma salada de frango. A criança gostava de frango e numa salada podia incluir os vários elementos essenciais à sua alimentação, além de ser uma comida fresca, dado que o dia estava infernalmente quente. Além disso era colorida, o que também sempre atrai as crianças. E uma gelatina de morango para sobremesa.
Fez a gelatina, que pôs no frigorifico, e temperou a carne.

Enquanto esta tomava o gosto dos temperos, pôs um chapéu na cabeça da menina, e saíram para o jardim, a fim de que aproveitasse o baloiço, enquanto a sombra da casa o protegia dos raios intensos.

Por uma hora brincaram ao ar livre, até que o sol começou a chegar aquela zona, e Beatriz deu a brincadeira por finda. Em casa, lavou-lhe as mãos e a cara para a refrescar, fez-lhe ingerir água e foi buscar as pedras do lego para que se entretivesse, enquanto ela preparava o almoço, pois embora César só chegasse mais tarde, a menina estava habituada a comer ao meio-dia. E já eram onze horas.

Grelhou os peitos de frango e preparou uma salada com massa, legumes cozidos, e ovos, juntou-lhe pepino e pão torrado em pequenos cubos, e alface cortada em juliana, e pepino em finas rodelas. Por fim temperou com azeite e iogurte, e pôs a mesa para ela e para a menina.

Receou que Matilde pudesse rejeitar a comida, as crianças geralmente não gostam muito de legumes, mas era essencial que os comesse.  
Talvez pelo colorido do prato, ou por ser novidade a criança comeu bem todos os ingredientes, exceto a alface e o pepino. Beatriz não se preocupou, com o tempo habituar-se-ia a eles. 

Dava o almoço à menina, ao mesmo tempo que ela própria, ia comendo,  fazendo questão de que ela visse que gostava da comida, dizendo-lhe como estava saborosa,  incentivando-a a assim a comer. 
Terminada a refeição, pôs a mesa na sala, e esperou o patrão chegar para temperar a salada dele, acrescentando um pouco de sal, pimenta, e sumo de limão, antes de servir.



os.

22.8.22

OS CAMINHOS DO DESTINO - PARTE XVIII

 




Tinha o corpo dorido, das voltas que dera na cama, atormentada pela descoberta da tarde anterior. Tomou um duche rápido, que a revigorou um pouco, secou a farta cabeleira, que entrançou como fazia habitualmente desde que saíra do hospital. Vestiu umas calças justas de ganga preta e uma blusa creme sem mangas, escolheu umas sandálias de meio salto, confortáveis para quem está calçada o dia inteiro, e para correr, nas brincadeiras com Matilde.

 Não usava maquilhagem. Apenas um creme de proteção solar e nada mais. Eram sete e meia, tinha o tempo exato para fazer o pequeno-almoço, duas torradas e um copo de leite quente, comer e apanhar o autocarro para chegar ao emprego, antes das nove. Era a sua rotina desde há três semanas.

Aquele era o último dia de Junho, o Verão fazia-se sentir em todo o seu esplendor.
 A garota acordava cedo, por norma quando ela e Berta chegavam, já andava correndo pela casa, e às vezes até já encontravam o pai, a dar-lhe a papa de cereais. Mal elas chegavam, ele ia para o escritório, e havia dias, quando Berta chegava uns minutos antes, que ela só o via à noite.

Naquele dia porém, Berta ainda não tinha chegado, ele preparava-se para fazer a papa de cereais, e parecia, aborrecido.
-Bom dia, -saudou
- Bom dia, - respondeu ele. - Ainda bem que chegou. A Berta tinha-me avisado que hoje não podia vir trabalhar e eu esqueci completamente. Consegue desenvencilhar-se sozinha? Terá que cozinhar para as duas, eu almoço por lá, perto da agência.
- Não se preocupe. Não serei tão boa cozinheira como a Berta, mas não morreremos de fome. E não precisa almoçar fora, tanto mais que a Matilde está habituada a vê-lo ao almoço.
- Faria isso? – Perguntou cravando nelas os seus olhos cinzentos.
- Sem problemas, - respondeu sorrindo
- Então deixo-as sós, tenho imenso trabalho.

Inclinou-se para beijar a filha, e saiu.

Beatriz acabou de preparar a papa para a menina, pôs-lhe o babete, deu-lhe a colher e sentou-se a seu lado, incentivando-a a comer, ao mesmo tempo que lhe contava uma história. Há quinze dias atrás, era preciso dar-lhe a papa. Ia fazer três anos, era uma boa idade para aprender a comer sozinha. Pelo menos a papa e as sopas. Em breve aprenderia as outras coisas.
Depois da papa, lavou-a e vestiu-a e deu-lhe um livro de colorir e os lápis de cores. Matilde adorava pintar e ela ficava livre para arrumar o quarto e ver o que havia no frigorífico que pudesse utilizar para o almoço.

21.8.22

DOMINGO COM HUMOR


 

Num pedido de divórcio, o juiz pergunta à requerente:
- A senhora tem a certeza do que está a pedir? A senhora quer 
  o divórcio por COMPATIBILIDADE de feitios? Não será o contrário? 

A senhora responde: 
- Não Senhor Juiz! É mesmo por COMPATIBILIDADE. 
   -Eu gosto de cinema, o meu marido também! 
   -Eu gosto de ir à praia, ele também! 
   -Eu gosto de ir ao teatro, ele também! 
   -Eu gosto de homens e ele… também!


                                                  ****************


O repórter, todo curioso, pergunta a mulher:
- Mas, vocês nunca discutiram mesmo?
- Não, responde a mulher
- E como é que isso aconteceu?
- Bem, quando casámos o meu marido tinha uma égua de estimação. Era a criatura que ele mais amava na vida. No dia do casamento, fomos para a nossa lua-de-mel na carroça puxada pela égua. Andámos alguns metros e a égua coitada, tropeçou. O meu marido olhou bem firme para ela e disse:
- Um.
Mais alguns metros e a égua tropeçou de novo. O meu marido encarou a égua e disse:
- Dois.
Na terceira vez que ela tropeçou, ele sacou da espingarda e deu uns cinco tiros na bichinha. Eu fiquei apavorada e perguntei:
- Mas porque é que tu fizeste uma coisa dessas, homem?
O meu marido olhou para mim e disse:
- Um.


                                                              *******************


Quatro homens casados foram pescar.
O primeiro homem disse:
- Você não faz ideia do que eu tive que fazer para poder vir pescar... Eu tive que prometer à minha mulher que eu pintaria a casa inteira no próximo fim de semana.
O segundo homem disse:
- Isso não é nada! Eu prometi à minha mulher que eu construiria uma piscina no fundo de casa.
O terceiro homem disse:
- Credo! Está muito fácil para vocês! Eu tive que prometer que iria remodelar a cozinha para ela.
Eles continuaram a pescar, até que perceberam que o quarto homem não tinha falado nada.
Então, eles decidiram perguntar o que ele fez para ser possível ir à pescaria.
- O que foi que você prometeu à sua mulher?
E o quarto homem:
- Eu coloquei o meu relógio para despertar às 5:30h da manhã.. Quando o relógio tocou, eu dei um toque na minha mulher e perguntei:
"Pescaria ou Sexo?"
E ela me respondeu:
"Leva um agasalho..."



                                            ************************



Um individuo faz o check-in num hotel na Austrália.
Havia um computador no quarto, por isso pensou enviar um e-mail à mulher.
Contudo, ao escrever o endereço engana-se, e sem que desse pelo erro, envia o e-mail.
Algures em Houston, uma viúva chega do funeral do marido.
A viúva decide ir à sua caixa de correio eletrónico na expectativa de encontrar mensagens de familiares e amigos.
Após ler a primeira mensagem, ela desmaia. O filho entra no quarto a correr, encontra a mãe no chão, e repara no ecrã do computador que diz:
Para: Minha querida esposa
Assunto: Já cheguei
Data: 3 Junho, 2005
Sei que estás admirada por receberes notícias minhas, eles agora tem cá computadores, e permitem que se envie e-mails aos nossos entre queridos.
Acabei de chegar e já me fizeram o check-in. Estou a ver que já preparam tudo a contar com a tua chegada amanhã.
Sem mais de momento fico, na expectativa de te ver amanhã!
Espero que a tua viagem seja tão sossegada quanto a minha.

P.S Está um calor abrasador cá em baixo!



                                                     **********************



Quatro pacientes estão reunidos.
O terapeuta pede que todos se apresentem, digam qual é sua atividade e que comentem porque a exercem.

O primeiro diz: Chamo-me Francisco, sou médico porque me agrada tratar da saúde e cuidar das pessoas.

O segundo apresenta-se:
Chamo-me Ângelo. Sou arquiteto porque me preocupa a qualidade de vida das  pessoas e como vivem.

A terceira diz:
Chamo-me Maria e sou lésbica. Sou lésbica porque adoro mamas e rabos femininos e fico louca só de pensar em fazer sexo com mulheres.

Faz-se um silêncio...

Então o Alentejano diz:

Eu cá sou o Manel Jaquim e até há pouco achava que era pedreiro, mas... acabo de descobrir que afinal sou mas é lésbica.

20.8.22

PORQUE HOJE É SÁBADO




HAUSER - Pie Jesu



Gente eu não sei que se passa com o blogger.
 Estou voltando aos poucos, meia hora de três em três horas por indicação médica. Pois ontem  tentei visitar-vos, mas na maioria dos blogues visitados não consegui comentar ou só consegui fazê-lo à 3ª ou 4ª vez. O que quer dizer que não cheguei nem a metade da minha lista. Espero que hoje esteja melhor.

Bom fim de semana

19.8.22

OS CAMINHOS DO DESTINO - PARTE XVII

 



Já tinha dado o lanche a Matilde, e dedicavam-se a uns jogos didáticos, quando o telemóvel tocou. Era César, avisando que tinha surgido um imprevisto, ia chegar mais tarde, se ela podia ficar com a filha. Claro que sim, isso estava no contrato, mas ainda que não estivesse, não deixaria a criança sozinha.

Mais tarde, deu banho à menina, deu-lhe o jantar, e quando viu que ela estava com sono, deitou-a. Contou-lhe uma estória, mas ela caiu no sono logo às primeiras palavras. Aconchegou-lhe a roupa, deu-lhe um beijo, e saiu.
Foi à cozinha, e preparou uma refeição leve pois já passava muito da sua hora de jantar, e o estômago começava a mostrar-se impaciente.

Tinha acabado de comer quando César chegou. Desculpou-se pela hora, agradeceu-lhe o ter ficado e convidou-a a repartir o jantar que Berta deixara para ele. Ela disse que acabara de comer duas torradas e um chá e que não queria mais nada. Informou que a menina tinha adormecido há quarenta   minutos, pegou na mala e no casaco para sair, mas César disse-lhe que acabara de chamar um táxi, era melhor esperar um pouco.

-Aproveito para lhe dar os parabéns pelo trabalho que está fazendo com a minha filha. Ela está entusiasmada consigo e está diferente, mais alegre, e mais interessada.
- É uma menina muito inteligente, aprende com grande facilidade e é muito meiga. Não custa nada cuidar dela. No entanto penso que lhe falta a convivência com outras crianças. Gostaria de levá-la a passear ao parque público.
- Sei que tem no jardim, um baloiço e um escorrega, mas faltam-lhe outras crianças da idade dela.
- Mas aqui perto não há nenhum.
- Eu sei. Mas há transportes. As crianças nestas idades, entusiasmam-se com os transportes. O senhor é o pai, é quem decide, mas as crianças não devem ser criadas como flores de estufa, que morrem quando saem para o ar livre.
César olhava-a fixamente, e ela incapaz de decifrar aquele olhar, sentiu-se incomodada.
O táxi chegou nesse momento, e ela aproveitou para se despedir.




17.8.22

OS CAMINHOS DO DESTINO - PARTE XVI

 



Três semanas depois, Beatriz ganhara a confiança e o carinho da menina, e cada dia estavam mais unidas. Também ganhara a confiança de Berta, que a tratava com simpatia e amabilidade. Ao contrário do que pensara, quando soube que Berta estava há mais de trinta anos ao serviço da família, esta não vivia lá em casa. Era casada, tinha filhos e netos. Entrava todos os dias às nove horas e saía a meio da tarde, deixando já o jantar pronto. Às sextas-feiras, vinham duas empregadas de uma empresa de limpezas, que faziam uma limpeza geral à casa. 

Durante o tempo que Matilde fazia a sesta, Beatriz entretinha-se cuidando de pequenas coisas da casa, como se fosse a sua casa. Não que tivesse que o fazer, mas porque não gostava de estar parada, e cuidar de uma casa fora coisa que sempre fizera desde que casara. Também decidira diversificar a ementa. Para isso perguntara à cozinheira, quem decidia as refeições. Ela informara que quando a senhora era viva, decidia todos os dias o que seriam as refeições. Depois que morrera, o “menino” não se preocupava com isso e ela cozinhava dentro daquilo que sabia que ele gostava.
Beatriz aproveitou para saber do que morrera a senhora e ficou pálida quando Berta lhe contou que fora num acidente.

Sentiu um baque no peito. No dia da entrevista, César dissera que a mulher morrera havia pouco tempo. No acidente em que estivera envolvida, o ocupante do outro carro era uma mulher, e morrera, deixando órfã, um criança de poucos anos.  Não podia ser. O destino não ia ser tão cruel com ela, que a colocasse exatamente na casa da mulher a quem causaram a morte.

Não podia ficar naquela dúvida. Tinha que saber. Apavorada perguntou, quando e onde fora o acidente. E a resposta foi exatamente aquela que o seu coração já adivinhara. Sem se poder conter, deixou que as lágrimas deslizassem pela face pálida.
Berta ficou aflita. Não entendia a reação da jovem, por uma pessoa que nem conhecera. Sabia que havia gente muito sensível, e Beatriz devia ser uma dessas pessoas de extrema sensibilidade. Apressou-se a fazer-lhe um chá de tília, que ela bebeu tentando acalmar-se.

-Bia, - chamou Matilde que entretanto acordara.
Levantou-se rapidamente, passou o lenço pelos olhos e dirigiu-se ao quarto da menina. Agora sentia-se ainda mais responsável por ela.

16.8.22

PARABÉNS PARA NÓS



 
                                                                         16/8/1969  = 53 anos


Por favor festejem connosco






15.8.22

FESTAS DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO NO BARREIRO DE 12 A 21 DE AGOSTO

 Realiza-se hoje a Procissão da Nossa Senhora do Rosário - Barreiro




Igreja Nossa Senhora do Rosário - Barreiro 

 Nos séculos XV/XVI existia uma pequena ermida dedicada a S. Roque, onde hoje se situa a igreja de Nossa Senhora do Rosário. Em data indeterminada a Confraria de S. Roque terá cedido a ermida à Irmandade de S. Pedro, constituída por marítimos e pescadores da Vila do Barreiro, a qual se encontra ali desde 1629.


A partir de 1736, tem início a romaria à Senhora do Rosário, imagem venerada na velha ermida, transformando-se a partir dessa época num dos principais Círios da Margem Sul, à semelhança dos Círios da Atalaia (Montijo) e da Senhora do Cabo (Cabo Espichel). A Igreja começa a ganhar a atual designação.

No final do séc. XVIII, a devoção à Senhora do Rosário atingira tal fama, que a velha ermida de S. Roque era já pequena para acolher todos os romeiros, em busca dos seus milagres. D. Maria I emitiu então um alvará régio autorizando os membros da Confraria dos Escravos de Nª Sª do Rosário, então instalada na igreja, para ampliarem a pequena ermida.
Atualmente é uma igreja de corpo retangular, com uma fachada de linhas severas, onde sobressaem dois torreões, um dos quais (Norte) ostenta um carrilhão.

No seu interior, destaca-se o altar-mor em talha dourada, com uma imagem de roca da Senhora do Rosário. A sacristia está revestida com um silhar de azulejos do período final do Barroco. Referência ainda para o Lavatório em pedra lioz, ricamente lavrada, também deste período.
A igreja possui um notável conjunto de Ex-votos marítimos, testemunhos da arte e religiosidade popular que caracterizou o Barreiro neste período.

Localiza-se no Largo Bento de Jesus Caraça.



foto de um momento da procissão de antes da pandemia

14.8.22

DOMINGO COM HUMOR


 Um rapaz de 15 anos chega a casa num Porsche e os pais gritam:

– Onde conseguiste isso?
Calmamente ele responde:
– Acabei de o comprar.
– Com que dinheiro? Nós sabemos quanto custa um Porsche.
– Bem este custou-me 15 Euros.
– Quem venderia um carro destes por 15 euros????
– A senhora ali em cima da rua. Ela viu-me passar de bicicleta e perguntou-me se eu queria comprar o Porsche por 15 euros.
– Santo Deus – exclamou a mãe, deve abusar das crianças. João vai já lá cima ver o que se passa…
O pai foi a casa da senhora enquanto ela plantava calmamente petúnias no jardim apresentou-se como sendo o pai do rapaz a quem ela tinha vendido o Porsche e perguntou-lhe por que tinha feito aquilo.

Bem – disse ela – Hoje de manhã o meu marido ligou pensei que estava numa viagem de negócios, mas não. Fugiu e foi de férias com a secretária para o Havai e pediu-me que lhe vendesse o Porsche e lhe mandasse o dinheiro, e eu vendi.


                                                   *****************


Um casal de idosos vai ao médico. Ao terminar o exame, o médico pergunta ao velhinho:
“A sua saúde parece óptima. O senhor tem alguma pergunta, ou existe alguma coisa  que o preocupa?”
“Na verdade, existe“, diz ele. “Depois de fazer amor com a minha esposa, em geral sinto muito calor depois da primeira e, depois da segunda, sinto muito frio senhor doutor!”
O médico diz que nunca ouviu falar disso e vai pesquisar.
Em seguida, o médico examina a velhinha, e diz: “Tudo está muito bem com a senhora. Existe alguma coisa que a incomoda?”
A senhora diz que não tem nenhuma pergunta ou preocupação.
O médico Então diz a ela: “O seu esposo diz ter um problema um pouco estranho. Ele disse que sente muito calor depois de fazer amor a primeira vez, e que sente muito frio depois da segunda. A Sra. tem ideia do porquê?”
“Oh, aquele velho maluco!” diz ela. “É porque a primeira é em Julho, e a segunda, em Dezembro!”


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O professor pede aos alunos para darem exemplos de coisas excitantes:
– O café! – responde a Maria
– Muito bem – diz o professor
– O álcool! – responde o António
– Muito bem – diz o professor
– Uma mulher nua! – responde o Joãozinho.
O professor, num tom de voz severo:
– Diz ao teu pai para vir falar comigo amanhã, tenho duas palavrinhas para lhe dizer…
No dia seguinte o professor repara que o Joãozinho está sentado na última fila.
Ele pergunta:
– Joãozinho, deste o recado ao teu pai?
– Sim, professor
– O que é que ele disse?
– Ele disse-me: “se o teu professor não fica excitado com uma mulher nua é porque é Gay! Fica longe dele, meu filho.”


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Um homem chega num hotel com a sua amante.. Quando estaciona reconhece o carro do sogro ao lado do seu.
Revoltado com a traição do sogro, ele riscou o carro e roubou o rádio.
No dia seguinte o casal foi jantar a casa dos sogros. Quando lá chegaram o homem reparou que o sogro estava de mau humor.
-O que aconteceu meu sogro? Parece aborrecido - disse com cinismo
-E não é para estar? -  responde o sogro. Ontem emprestei o carro à tua mulher para ir à igreja, e não só me riscaram o carro todo, como ainda me  roubaram o rádio


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Dois grandes amigos conversam:
– Olha, rapaz… A minha mulher é uma tremenda mentirosa.
– A Gabriela? – Surpreende-se o amigo – Então, o que aconteceu? Porque estás a dizer isso?
– Ah, ontem não dormiu em casa e inventou que passou a noite com a irmã.
– E não passou?
– Claro que não! Quem passou a noite com a irmã dela fui eu!