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3.11.23

UM PRADO ENCANTADO

 


Naquela noite eu andava passeando num belo prado desconhecido. Era agosto, o dia estivera muito quente e a noite apresentava-se amena, iluminada por uma lua cheia, redonda e brilhante, que espalhava reflexos de prata, por todo o espaço. Por entre o extenso tapete verde, de relva bem cuidada, surgiam uma ou mais flores que inebriavam o ar com seu perfume.

Sentia-me tão feliz, que abri os braços, soltei a voz e cantando e dançando, cheguei a um pequeno largo, em forma de triangulo, que me deixou indecisa pois de cada um dos lados partia um carreiro.

Depois de um momento de indecisão, acabei decidindo seguir por aquele para o qual estava virada no momento. Pouco depois parava na margem de um lago, de límpidas e serenas águas, que formavam uma extensa mancha turquesa, entre o verde que a cercava. Fiquei durante largos minutos extasiada perante tão bela e idílica paisagem. Depois decidi voltar atrás e explorar os outros dois caminhos. Mas ao voltar-me o caminho tinha desaparecido e em seu lugar havia uma extensa floresta.

De súbito, um ramo da árvore mais próxima, enlaçou seus ramos à volta de meu braço, impedindo-me de fugir, enquanto dizia algo que não consegui entender. 

Assustada, gritei e sentei-me na cama, assustando o meu filho que se afastou choramingando assustado.

8 comentários:

Pedro Coimbra disse...

Um conto muito bonito.
Bfds

Fatyly disse...

Gostei muito!
Beijos e um bom dia

São disse...

Gostei do conto.


Beijinho de bom regresso :)

Tintinaine disse...

Bem vinda de volta!
Isso significa que a saúde vai melhor e isso é o que interessa!

Ailime disse...

Bom dia Elvira,
Um belo conto que muito apreciei.
Parabéns pela inspiração.
Beijinhos e saúde.
Bom fim de semana.
Ailime

António disse...

Gostei do que li.
Um abraço, com votos de boas melhoras.

" R y k @ r d o " disse...

Existem sonhos que parecem ser reais. Gostei muito de ler este seu sonho/conto.

As suas melhoras.
.
Feliz fim de semana.
.
Poema: “ Malditas guerras “
.

Rogério V. Pereira disse...

A natureza, querida amiga
quere-se viva
teu conto
parece um sonho

Abraço