Naquela noite eu andava passeando num belo prado
desconhecido. Era agosto, o dia estivera muito quente e a noite apresentava-se amena,
iluminada por uma lua cheia, redonda e brilhante, que espalhava reflexos de
prata, por todo o espaço. Por entre o extenso tapete verde, de relva bem cuidada,
surgiam uma ou mais flores que inebriavam o ar com seu perfume.
Sentia-me tão feliz, que abri os braços, soltei a voz e
cantando e dançando, cheguei a um pequeno largo, em forma de triangulo, que me
deixou indecisa pois de cada um dos lados partia um carreiro.
Depois de um momento de indecisão, acabei decidindo seguir
por aquele para o qual estava virada no momento. Pouco depois parava na margem
de um lago, de límpidas e serenas águas, que formavam uma extensa mancha
turquesa, entre o verde que a cercava. Fiquei durante largos minutos extasiada perante
tão bela e idílica paisagem. Depois decidi voltar atrás e explorar os outros
dois caminhos. Mas ao voltar-me o caminho tinha desaparecido e em seu lugar
havia uma extensa floresta.
De súbito, um ramo da árvore mais próxima, enlaçou seus ramos à volta de meu braço, impedindo-me de fugir, enquanto dizia algo que não consegui entender.
Assustada, gritei e sentei-me na cama, assustando o meu
filho que se afastou choramingando assustado.
8 comentários:
Um conto muito bonito.
Bfds
Gostei muito!
Beijos e um bom dia
Gostei do conto.
Beijinho de bom regresso :)
Bem vinda de volta!
Isso significa que a saúde vai melhor e isso é o que interessa!
Bom dia Elvira,
Um belo conto que muito apreciei.
Parabéns pela inspiração.
Beijinhos e saúde.
Bom fim de semana.
Ailime
Gostei do que li.
Um abraço, com votos de boas melhoras.
Existem sonhos que parecem ser reais. Gostei muito de ler este seu sonho/conto.
As suas melhoras.
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Feliz fim de semana.
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Poema: “ Malditas guerras “
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A natureza, querida amiga
quere-se viva
teu conto
parece um sonho
Abraço
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