Revolução
Como casa limpa
Como chão varrido
Como porta aberta
Como puro início
Como tempo novo
Sem mancha nem vício
Como a voz do mar
Interior de um povo
Como página em branco
Onde o poema emerge
Como arquitectura
Do homem que ergue
Sua habitação
Como chão varrido
Como porta aberta
Como puro início
Como tempo novo
Sem mancha nem vício
Como a voz do mar
Interior de um povo
Como página em branco
Onde o poema emerge
Como arquitectura
Do homem que ergue
Sua habitação
Sophia de Mello Breyner Andresen
in "O Nome das Coisas" 1974
13 comentários:
Viva a liberdade!
A liberdade é um bem a preservar sempre. Gostei muito
Beijocas e um bom dia
Um belo poema da Sophia.
Gostei.
Um abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Sim, somos livres
mas nem todos
terão acesso
à liberdade, a sério
de ter pão,
saúde,
educação
como se diz na canção
Viva a liberdade!
Lindíssimo poema.
Beijinhos e uma boa tarde
Sou seu seguidor faz muito tempo Elvira!
Nosso blog FOTOFALADA em convênio com a CLIMATEMPO e o INMET duas excepcionais agencias de previsão do tempo brasileiras nos forneceram como será o clima das eleições no pais nesse ano.
Um abração carioca SE AINDA TIVERMOS TEMPO!!!
muito belo o poema de Sofia.
excelente escolha para celebrar Abril
beijo
Adorei o poema.
Lindíssimo. Beijinhos
Muito bom!
Bjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram | Youtube
Bonitos os versos neste poema de liberdade e vivas esperanças.
Grande carinho... Bjs e tenha uma noite cheia de descanso...
Muito interessante...
Beijinhos. Boa noite!
Um canto à liberdade, que vem como onda e nos abraça, que esta possa ser sentida por todos os seres e dela fazer sua caminhada mais leve.
Abraços com carinho.
Boa tarde Elvira,
Lindíssimo poema como só Sophia sabia construir.
Gostei imenso.
Um beijinho e saúde.
Ailime
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