Tenho a certeza de que conheci essa Rosa. E o João. Se não eram Rosa nem João eram António e Maria. Não importa! Desfilei com eles no primeiro 1º de Maio! E sei que desfilam comigo em cada LUTA que travamos até à vitória que, um dia, será nossa! Gostei imenso deste conto. Espero, serenamente, um livro teu.
Após o pequeno-almoço, ler este último episódio foi como que um docinho que acabei de degustar. Eu sei que muitos homens e mulheres não saíram vivos das mãos destes malditos polícias mas saber que o João acabou por juntar-se à família, após muitos anos de sofrimento, e festejou o 1º de Maio livre em Lisboa foi uma alegria muito grande. A vida da Rosa melhorou substancialmente em todos os aspectos. Valeu a pena, vale a pena, lutar por um ideal e este, a Liberdade, foi fundamental para nós, um povo tristonho, manso, sofredor... tão torturado e perseguido durante a terrível e longa noite fascista.
Voltei, Birinha, para responder ao apelo que sempre fazes quando acabas um conto. Continua a escrever, não desistas que, a seu tempo, lançarás um livro com o teu nome. O problema da pontuação resolver-se-á com a continuação. Não te inibas por isso. Força, minha amiga.Recorre mais ao uso de ajectivos para caracterizar ambientes e personagens. Enriquecer-te-ão o texto. Ah,uma última coisa, que queria dizer-te. Vejo que o número de comentários é pequeno mas isso não conta. Aqui, na blogosfera, os comentários baseiam-se muito na reciprocidade e há comentários que, muitas vezes, não o são, pois limitam-se a uma passagem fugaz, a "dar de vaia" sem uma referência ao que está escrito. Quem por aqui passa está interessado no que lê e na Grande Mulher que está a cultivar um prazer que é o da escrita.
A minha fraca assiduidade não me permitiu ler todos os capítulos, mas talvez ainda consiga lê-los a todos, se não for aqui, quem sabe num livro seu que espero não tarde muito.
Esta família teve muitas réplicas nessa altura. Era muíuda, mas sempre me lembrarei do que o meu falava em casa e do que a minha mãe assustada lhe respondia "acabas preso um dia" ... era o terror nos olhos dela e a brilho nos do meu pai. A esperança de um mundo novo e em liberdade que finalmente ele viu nascer. Nós os quatro filhos, ouvíamos com um sabor de pequenos guerreiros e conspiradores contra o regime, deliciados as suas palavras que foram bem semeadas em cada um de nós.
Minha amiga, continue a escrever. Tem talento a rodos. Se me permite uma sugestão apenas, dê mais espaço entre posts para que mais possam ler todos os capítulos que vai publicando. É que por falta de tempo, EU, não consigo seguir-lhe o passo :)
De uma amiga que não conseguiu deixar aqui o comentário, recebi no facebook esta mensagem
Rak Encarnação O fundamento histórico é a base do conto, como escrevi no último comentário. A vida da Rosa e do joão são descritas magnificamente como exemplos do que se vivia em Portugal nessa época. Gostei muito Elvira! Quando teremos o próximo conto? Fico à espera! Parabéns e obrigada por colocar os seus talentos ao serviço de valores tão altos e que são para todos nós. Um beijo.
Gostei que tivesse associado o desfecho da sua história à liberdade de Abril e ao fim da guerra.
O modo como escrevemos é nosso, muito pessoal, e reflecte as opções estéticas que fazemos (e muitas outras). Não creio, por isso, que deva pronunciar-me sobre esse assunto.
Quanto ao enredo, fiquei com a sensação de que se trata de uma história aberta. Foi, certamente, uma decisão assumida, embora eu estivesse à espera de uma justificação do parágrafo com que abriu o conto, aquele que nos apresenta Rosa a olhar-se ao espelho e a ver-se a si própria como uma estranha.
Permita que lhe diga que admiro e louvo o empenho com que se dedica à escrita.
Linda historia,minha querida Elvira! E não sei pq mas ela não me parece fictícia e sim real...to certa?rsrs Boa semana,e que vc continue escrevendo cada vez mais e nos encantando com suas lindas historias. Bjkas
Recebi por email este comentário que não conseguiram deixar aqui.
Querida Elvira, Minha Amiga:
Este é talvez dos seus melhores textos. A realidade de um quotidiano duro contada sem adornos. Um estilo de grande escritor, nestas páginas impiedosas de denúncia do flagelo da pobreza. Se bem que conhecesse a sua forma de relatar a vida das pessoas comuns, fiquei surpreendido pela mestria. Parabéns por este conto, belíssimo.
Elvira Impedida de vir colocar a minha leitura em dias nos últimos dias, hoje consegui resisitir á tentação de ler logo o final! e li os que estavam em atraso. Comentando do que gosto ou está mal, apenas acrescento, se venho ler é porque gosto, e tal como está nem melhor nem pior... Obrigada por estes bons momentos de leitura. Um beijinho
Olá, amiga Elvira! Em tempos, li algures o seguinte comentário: “O ter poucos comentários não quer dizer que o seu texto não agrade. É que nem toda a gente sabe comentar poesia. Eu não sei. Leio, gosto ou não, mas comentar é sempre muito difícil.” Faço minhas estas palavras, apenas alterando onde está escrito poesia, deverá ler-se prosa!
Como opinião pessoal, se isto servir para alguma coisa, apenas posso dizer que, eu gosto da história e do estilo. Quanto a questões de forma, construção e ortografia, eu só me preocupo, bastante, com os erros ortográficos mas isso até é relativamente fácil com a instalação do corrector. É que alguns nem sequer ligam à pontuação e são louvados... Do conteúdo da mesma que infelizmente é a história de muitos, só é pena que alguns, depois de com tanto esforço e sofrimento terem atingido o seu ideal, se tenham esquecido e tenham tentado impô-lo aos outros do mesmo modo, isto é, provocando-lhes sofrimento idêntico. Mas, creio que isso é uma característica da espécie humana...
Posto isto, espero que continue, para nos dar a conhecer histórias da vida real que até podem parecer fictícias e que, estou certo, têm dentro muito de si!
Elvira minha querida, para mim, que sou brasileiro, achei fascinante tomar contato com características bem próprias de Portugal e que estavam inseridos na história. Foi uma história que ao que parece retrata um pouco de uma realidade vivida. Parabenizo você pela maneira como descreveu, narrou e construiu toda história. Um grande beijo no seu coração.
Desculpe a minha permanência sempre intermitente, não tenho tido facilidade de acompanhar o ritmo da publicação de todos os episódios, vou ter que lhe pedir as histórias inteirinhas ou voltar depois. Já sabe que alguns fins de semana não estou por casa e os que estou mal tenho tempo para recuperar. Mas, como virei trabalhar para mais perto de casa, espero que venham melhores dias para o tempo que me falta. Breve comunicarei consigo, estou a tentar arranjar um bocadinho para saber notícias que gostaria de lhe dar. Volto por estes dias a ver se consigo recuperar toda a história.
Oi Elvira Adorei o conto e ficou um gostinho de quero mais rsrs Voce é ótima Elvira seu conto tem todos os ingredientes pra agradar: uma linguagem simples, explicativa e deliciosamente emotiva. Nao deixe a imaginação fugir, escreva sobre tudo que quiser porque tens o dom. Gostei do final, porque temia pela vida do João e gostei também de conhecer um pouco da história de mulheres guerreiras que sofreram nessa época ,em seu País. um abraço grande
Não sabe como fiquei aliviada com o final que de deu a história da Rosa, mulher tão sofrida, corajosa, que nunca desistiu da vida. Bem ou mal, conseguiu reunir de novo a família e ficar em paz. ótima e verdadeira história. Parabéns, Elvira. Fico aguardando a próxima...
já sabe, minha amiga, ler continua a ser o meu problema... ou seja, manter uma leitura é mais correto dizer, porque a capacidade de concentrção está muito dispersa... agora neste texto que aqui fica, eu também andei pelo 1º de maio em todos estes lugares, quando a liberdade era uma verdade!!! hoje fica a ilusão de um 25 de abril sonhado realidade... beijinhos
E foi mesmo assim: para os "senhores" a revol~ção era coisa "má"! Mas o povo tinha conseguido a liberdade; abriram-se as portas das prisões para os presos políticos, os nossos rapazes voltaram a casa. Mas a sferidas ficaram, para smpre, nos homens e mulheres dessa geração. Mazelas, tanto físicas, como psicológicas...permanecem ainda.
Meus parabéns querida: um documentário de uma época....perfeito.
Belo dia florido prá ti! Folhas de Outono chega para matar saudades ! Saudades de tuas escritas e de vc tbm.Estava privada de fazer uma das coisas que mais gosto de fazer que é te ler,kkkkkkkkk,mas agora posso sim,logo hj que chegou o final do conto,perdi alguns capitulos por está fora da net,mas pelo menos senti o gostinho do final.E aliviada pq a Rosa teve um final feliz depois de uma vida sofrida. Bjssssssssssssss
Oi Elvira, não acompanhei todos os episódios da vida de Rosa, mas os que eu li , foram muito bem contruido, e bem explicado...Você usa todos os ingredientes necessário para que a história nos prende do começo ao final de cada episodio. Gostei de conhecer um pouco dessa mulher guerreira que foi a Rosa que mesmo com tantos obstaculos na sua vida, consegui reencontrar e reunir toda sua familia e viver em paz. Você tem grande talento de escritória, continue sempre a exercitar esse talento. Obrigada pelas palavras carinhosa, andei passando um pouco de mal esses dias, mas agora já estou sentindo bem melhor.Obrigada minha amiga! beijos grande no teu coração.
Acabei de ler. Fez-me recordar certas "cenas" da minha infância e juventude. O Sr. Abel e a sua carroça....o pateo à entrada da seca.... a seca e o trabalho que lá faziam...o refeitório onde se comia...a mulher do chefe do escritório e as suas duas filhas... O casamento e a forma como as pessoas iniciavam a sua vida de casados faz-me lembrar o que a minha mãe conta. Felizmente eu não já não fui testemunha de tanta miséria material e tanto sofrimento. Passou-me um pouco ao lado mas sei que relatas aquela época e aquela sociedade com muita verdade e realismo. Parabéns. Bjs, Laurinda
Gostei muito deste conto que, realidade ou ficção, retrata bem o que foi a vida de inúmeras pessoas antes do 25 de Abril, e a mudança que a "Revolução" operou no seu dia a dia. Acompanhei de muito perto todos esses acontecimentos e posso afirmar, sem sombra de dúvida, que a sua escrita lhes é absolutamente fiel. A minha opinião é que a Elvira pode e deve continuar a escrever. Pela minha parte gosto muito de a ler. Portanto... vá em frente!
Finalmente, vim ler o último capítulo. Um conto diferente dos que estava habituada e que se baseia em vidas mais sofridas. Apesar de todo o sofrimento na vida da rosa, a história acabou bem, ao contrário de muitas "Rosas", que não tiveram a sorte de ver os seus filhos voltar da guerra e os maridos da prisão, após o fim da ditadura. Bjs e continua.
Meu anjo, voltei para ver novidades...estrão na "forja"certamente.
Olhe, eu não me fiz entender...no que disse acerca das minhas visitas. Eu não vou a lugar nenhum...Vou andar por aqui, das aulas para casa, ou para Coimbra. mas o que eu queria dizer era que como gosto de , ao visitar os blogs de que gosto, demoro...porque quero ler e absorver tudo...e isso demora. mas é esta a inha maneira de estar na "blogosfera"...Não gosto de passar de"fugida"...só para dizer"olha...estive aqui"! Entendes? Só por isso é que demoro... Mas vou estar aqui...(em principio), Deus querendo.
Um beijo imenso para ti e que tudo te esteja a correr bem. BShell
Felizmente que começou uma vida nova para Rosa, com uma revolução que trouxe bem estar para muitos. Para mim foi o começo de uma nova vida, coneçando da estaca ZERO! Durante algum tempo, nós, os nascidos em Moçambique tivemos um sonho (que durou pouco tempo...): com a independência do país, com as nossas mãos, pretas e brancas, faríamos um segundo Brasil e acredito que se assim tivesse sido, hoje seria o caminho para a crise de agora em Portugal! Mas Deus (ou os homens) traça destinos que têm de ser cumpridos! Parabens por esta história bem contada e enternecedora. Beijos.
Elvira, Não acompanhei toda a história, mas o que li dá para ter uma ideia. Parece haver muito de auto-biográfico na escrita, com as peripécias a serem sentidas duma forma muito particular. Para além disso a escrita é generosa, e apesar de todas as dificuldades narradas o conceito de justiça e o apego à esperança estão muito presentes. Parabéns!
31 comentários:
Enquanto a Rosa recompunha a vida, outros, como eu, acabavam uma etapa e teriam de recomeçar novas vidas.
Abraço do Zé
Elvira
Tenho a certeza de que conheci essa Rosa. E o João. Se não eram Rosa nem João eram António e Maria. Não importa! Desfilei com eles no primeiro 1º de Maio! E sei que desfilam comigo em cada LUTA que travamos até à vitória que, um dia, será nossa!
Gostei imenso deste conto. Espero, serenamente, um livro teu.
Um abraço.
Após o pequeno-almoço, ler este último episódio foi como que um docinho que acabei de degustar. Eu sei que muitos homens e mulheres não saíram vivos das mãos destes malditos polícias mas saber que o João acabou por juntar-se à família, após muitos anos de sofrimento, e festejou o 1º de Maio livre em Lisboa foi uma alegria muito grande. A vida da Rosa melhorou substancialmente em todos os aspectos.
Valeu a pena, vale a pena, lutar por um ideal e este, a Liberdade, foi fundamental para nós, um povo tristonho, manso, sofredor... tão torturado e perseguido durante a terrível e longa noite fascista.
Bem-hajas!
Beijinhos
Voltei, Birinha, para responder ao apelo que sempre fazes quando acabas um conto. Continua a escrever, não desistas que, a seu tempo, lançarás um livro com o teu nome. O problema da pontuação resolver-se-á com a continuação. Não te inibas por isso. Força, minha amiga.Recorre mais ao uso de ajectivos para caracterizar ambientes e personagens. Enriquecer-te-ão o texto. Ah,uma última coisa, que queria dizer-te. Vejo que o número de comentários é pequeno mas isso não conta. Aqui, na blogosfera, os comentários baseiam-se muito na reciprocidade e há comentários que, muitas vezes, não o são, pois limitam-se a uma passagem fugaz, a "dar de vaia" sem uma referência ao que está escrito.
Quem por aqui passa está interessado no que lê e na Grande Mulher que está a cultivar um prazer que é o da escrita.
Mil beijinhos, "Elbira".
Bem-hajas!
Amiga Maria Elvira!
A minha fraca assiduidade não me permitiu ler todos os capítulos, mas talvez ainda consiga lê-los a todos, se não for aqui, quem sabe num livro seu que espero não tarde muito.
Esta família teve muitas réplicas nessa altura. Era muíuda, mas sempre me lembrarei do que o meu falava em casa e do que a minha mãe assustada lhe respondia "acabas preso um dia" ... era o terror nos olhos dela e a brilho nos do meu pai. A esperança de um mundo novo e em liberdade que finalmente ele viu nascer.
Nós os quatro filhos, ouvíamos com um sabor de pequenos guerreiros e conspiradores contra o regime, deliciados as suas palavras que foram bem semeadas em cada um de nós.
Minha amiga, continue a escrever.
Tem talento a rodos.
Se me permite uma sugestão apenas, dê mais espaço entre posts para que mais possam ler todos os capítulos que vai publicando.
É que por falta de tempo, EU, não consigo seguir-lhe o passo :)
Beijinhos
Ná
Amiga, de volta, para lhe dizer que nem consegui saber como consegui adicionar os seus outros Blogs a este.
Sei no Wordpress, aqui não faço a mínima ideia e se já dei voltas.
Mais uma coisinha, adorei uma tela sua, Primavera. Não encontrei como comentar.
Pergunto, posso divulgá-la???
Abraço
Ná
De uma amiga que não conseguiu deixar aqui o comentário, recebi no facebook esta mensagem
Rak Encarnação O fundamento histórico é a base do conto, como escrevi no último comentário. A vida da Rosa e do joão são descritas magnificamente como exemplos do que se vivia em Portugal nessa época. Gostei muito Elvira! Quando teremos o próximo conto? Fico à espera!
Parabéns e obrigada por colocar os seus talentos ao serviço de valores tão altos e que são para todos nós. Um beijo.
Elvira
Gostei que tivesse associado o desfecho da sua história à liberdade de Abril e ao fim da guerra.
O modo como escrevemos é nosso, muito pessoal, e reflecte as opções estéticas que fazemos (e muitas outras). Não creio, por isso, que deva pronunciar-me sobre esse assunto.
Quanto ao enredo, fiquei com a sensação de que se trata de uma história aberta. Foi, certamente, uma decisão assumida, embora eu estivesse à espera de uma justificação do parágrafo com que abriu o conto, aquele que nos apresenta Rosa a olhar-se ao espelho e a ver-se a si própria como uma estranha.
Permita que lhe diga que admiro e louvo o empenho com que se dedica à escrita.
Beijos
Linda historia,minha querida Elvira!
E não sei pq mas ela não me parece fictícia e sim real...to certa?rsrs
Boa semana,e que vc continue escrevendo cada vez mais e nos encantando com suas lindas historias.
Bjkas
Achei a estória muito interessante, porque contou a dura realidade da ditadura e porque , felizmente, as coisas acabaram bem.
Um bom resto de feriado, amiga.
Recebi por email este comentário que não conseguiram deixar aqui.
Querida Elvira, Minha Amiga:
Este é talvez dos seus melhores textos. A realidade de um quotidiano duro contada sem adornos. Um estilo de grande escritor, nestas páginas impiedosas de denúncia do flagelo da pobreza. Se bem que conhecesse a sua forma de relatar a vida das pessoas comuns, fiquei surpreendido pela mestria. Parabéns por este conto, belíssimo.
Beijinho do amigo
Luís Filipe Maçarico
Elvira
Impedida de vir colocar a minha leitura em dias nos últimos dias, hoje consegui resisitir á tentação de ler logo o final! e li os que estavam em atraso. Comentando do que gosto ou está mal, apenas acrescento, se venho ler é porque gosto, e tal como está nem melhor nem pior...
Obrigada por estes bons momentos de leitura.
Um beijinho
Olá, amiga Elvira!
Em tempos, li algures o seguinte comentário: “O ter poucos comentários não quer dizer que o seu texto não agrade. É que nem toda a gente sabe comentar poesia. Eu não sei. Leio, gosto ou não, mas comentar é sempre muito difícil.”
Faço minhas estas palavras, apenas alterando onde está escrito poesia, deverá ler-se prosa!
Como opinião pessoal, se isto servir para alguma coisa, apenas posso dizer que, eu gosto da história e do estilo. Quanto a questões de forma, construção e ortografia, eu só me preocupo, bastante, com os erros ortográficos mas isso até é relativamente fácil com a instalação do corrector. É que alguns nem sequer ligam à pontuação e são louvados...
Do conteúdo da mesma que infelizmente é a história de muitos, só é pena que alguns, depois de com tanto esforço e sofrimento terem atingido o seu ideal, se tenham esquecido e tenham tentado impô-lo aos outros do mesmo modo, isto é, provocando-lhes sofrimento idêntico. Mas, creio que isso é uma característica da espécie humana...
Posto isto, espero que continue, para nos dar a conhecer histórias da vida real que até podem parecer fictícias e que, estou certo, têm dentro muito de si!
Abraço e boa sorte,
João Celorico
Elvira minha querida, para mim, que sou brasileiro, achei fascinante tomar contato com características bem próprias de Portugal e que estavam inseridos na história. Foi uma história que ao que parece retrata um pouco de uma realidade vivida. Parabenizo você pela maneira como descreveu, narrou e construiu toda história. Um grande beijo no seu coração.
Elvira,
Desculpe a minha permanência sempre intermitente, não tenho tido facilidade de acompanhar o ritmo da publicação de todos os episódios, vou ter que lhe pedir as histórias inteirinhas ou voltar depois. Já sabe que alguns fins de semana não estou por casa e os que estou mal tenho tempo para recuperar. Mas, como virei trabalhar para mais perto de casa, espero que venham melhores dias para o tempo que me falta. Breve comunicarei consigo, estou a tentar arranjar um bocadinho para saber notícias que gostaria de lhe dar.
Volto por estes dias a ver se consigo recuperar toda a história.
Beijos
Oi Elvira
Adorei o conto e ficou um gostinho de quero mais rsrs
Voce é ótima Elvira seu conto tem todos os ingredientes pra agradar: uma linguagem simples, explicativa e deliciosamente emotiva.
Nao deixe a imaginação fugir, escreva sobre tudo que quiser porque tens o dom.
Gostei do final, porque temia pela vida do João e gostei também de conhecer um pouco da história de mulheres guerreiras que sofreram nessa época ,em seu País.
um abraço grande
Não sabe como fiquei aliviada com o final que de deu a história da Rosa, mulher tão sofrida, corajosa, que nunca desistiu da vida. Bem ou mal, conseguiu reunir de novo a família e ficar em paz.
ótima e verdadeira história. Parabéns, Elvira.
Fico aguardando a próxima...
Beijos
já sabe, minha amiga, ler continua a ser o meu problema... ou seja, manter uma leitura é mais correto dizer, porque a capacidade de concentrção está muito dispersa...
agora neste texto que aqui fica, eu também andei pelo 1º de maio em todos estes lugares, quando a liberdade era uma verdade!!!
hoje fica a ilusão de um 25 de abril sonhado realidade...
beijinhos
ufa, ainda bem que acabou bem :)
Jinhos e parabéns pela escrita
E foi mesmo assim: para os "senhores" a revol~ção era coisa "má"! Mas o povo tinha conseguido a liberdade; abriram-se as portas das prisões para os presos políticos, os nossos rapazes voltaram a casa. Mas a sferidas ficaram, para smpre, nos homens e mulheres dessa geração.
Mazelas, tanto físicas, como psicológicas...permanecem ainda.
Meus parabéns querida: um documentário de uma época....perfeito.
Beijo-te com admiração.
BShell
Belo dia florido prá ti!
Folhas de Outono chega para matar saudades !
Saudades de tuas escritas e de vc tbm.Estava privada de fazer uma das coisas que mais gosto de fazer que é te ler,kkkkkkkkk,mas agora posso sim,logo hj que chegou o final do conto,perdi alguns capitulos por está fora da net,mas pelo menos senti o gostinho do final.E aliviada pq a Rosa teve um final feliz depois de uma vida sofrida.
Bjssssssssssssss
acabou muito bem, em Liberdade e amor, Elvira.
abraço
Oi Elvira, não acompanhei todos os episódios da vida de Rosa, mas os que eu li , foram muito bem contruido, e bem explicado...Você usa todos os ingredientes necessário para que a história nos prende do começo ao final de cada episodio. Gostei de conhecer um pouco dessa mulher guerreira que foi a Rosa que mesmo com tantos obstaculos na sua vida, consegui reencontrar e reunir toda sua familia e viver em paz. Você tem grande talento de escritória, continue sempre a exercitar esse talento. Obrigada pelas palavras carinhosa, andei passando um pouco de mal esses dias, mas agora já estou sentindo bem melhor.Obrigada minha amiga! beijos grande no teu coração.
Elvira
Em minha opinião, a sua história ficou melhor pelo parágrafo que adicionou ao início e que nos remete para o começo da narrativa.
Bom fim-de-semana!
Mais um comentário recebido por email
Acabei de ler. Fez-me recordar certas "cenas" da minha infância e juventude. O Sr. Abel e a sua carroça....o pateo à entrada da seca.... a seca e o trabalho que lá faziam...o refeitório onde se comia...a mulher do chefe do escritório e as suas duas filhas...
O casamento e a forma como as pessoas iniciavam a sua vida de casados faz-me lembrar o que a minha mãe conta. Felizmente eu não já não fui testemunha de tanta miséria material e tanto sofrimento. Passou-me um pouco ao lado mas sei que relatas aquela época e aquela sociedade com muita verdade e realismo. Parabéns.
Bjs,
Laurinda
Espero que otras rosas florezcan en tu sustanciosa pluma, Elvira.
Un beso.
Gostei muito deste conto que, realidade ou ficção, retrata bem o que foi a vida de inúmeras pessoas antes do 25 de Abril, e a mudança que a "Revolução" operou no seu dia a dia.
Acompanhei de muito perto todos esses acontecimentos e posso afirmar, sem sombra de dúvida, que a sua escrita lhes é absolutamente fiel.
A minha opinião é que a Elvira pode e deve continuar a escrever.
Pela minha parte gosto muito de a ler. Portanto... vá em frente!
Uma boa semana. Um abraço
Finalmente, vim ler o último capítulo.
Um conto diferente dos que estava habituada e que se baseia em vidas mais sofridas.
Apesar de todo o sofrimento na vida da rosa, a história acabou bem, ao contrário de muitas "Rosas", que não tiveram a sorte de ver os seus filhos voltar da guerra e os maridos da prisão, após o fim da ditadura.
Bjs e continua.
Meu anjo,
voltei para ver novidades...estrão na "forja"certamente.
Olhe, eu não me fiz entender...no que disse acerca das minhas visitas. Eu não vou a lugar nenhum...Vou andar por aqui, das aulas para casa, ou para Coimbra. mas o que eu queria dizer era que como gosto de , ao visitar os blogs de que gosto, demoro...porque quero ler e absorver tudo...e isso demora. mas é esta a inha maneira de estar na "blogosfera"...Não gosto de passar de"fugida"...só para dizer"olha...estive aqui"! Entendes? Só por isso é que demoro...
Mas vou estar aqui...(em principio), Deus querendo.
Um beijo imenso para ti e que tudo te esteja a correr bem.
BShell
Felizmente que começou uma vida nova para Rosa, com uma revolução que trouxe bem estar para muitos.
Para mim foi o começo de uma nova vida, coneçando da estaca ZERO!
Durante algum tempo, nós, os nascidos em Moçambique tivemos um sonho (que durou pouco tempo...): com a independência do país, com as nossas mãos, pretas e brancas, faríamos um segundo Brasil e acredito que se assim tivesse sido, hoje seria o caminho para a crise de agora em Portugal!
Mas Deus (ou os homens) traça destinos que têm de ser cumpridos!
Parabens por esta história bem contada e enternecedora.
Beijos.
Graça
Elvira,
Não acompanhei toda a história, mas o que li dá para ter uma ideia.
Parece haver muito de auto-biográfico na escrita, com as peripécias a serem sentidas duma forma muito particular. Para além disso a escrita é generosa, e apesar de todas as dificuldades narradas o conceito de justiça e o apego à esperança estão muito presentes.
Parabéns!
Beijo :)
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