Chegou ao escritório ao meio-dia e meia. Uma das empregadas, entregou-lhe o contrato que ela leu e assinou, devolvendo-o. Então a jovem pediu-lhe para aguardar um pouco e desapareceu pela porta, onde Beatriz estivera anteriormente. Uns minutos depois, saiu, indicou-lhe uma cadeira e pediu-lhe para aguardar mais um pouco.
Cinco minutos mais tarde, o homem saiu do escritório, deu algumas indicações às duas jovens e dirigindo-se a ela disse:
-Vamos?
Entraram no elevador e saíram no parque de estacionamento, situado na cave do edifício. Continuaram em silêncio até entrarem no carro. Então ele falou:
- Eu sei que não é uma boa hora para lhe pedir que me acompanhe, É hora de almoço, mas não sendo agora, só poderia ser no fim do dia, e seria decerto mais inconveniente para si. Assim tomei a liberdade de telefonar para casa, e avisar a minha mãe que almoça connosco. Depois trago-a de volta.
-Obrigado. Não era necessário, almoçava mais tarde.
Entraram no carro. César pôs a viatura em movimento e disse:
-Na verdade, não devia ter decidido sem falar consigo. Não atrapalhei a sua vida?
-Não.
A resposta soou demasiado seca à própria Beatriz. Mas não se desculpou. Atenta à paisagem, verificava que se dirigiam à periferia, e sem querer vieram-lhe à memória, as advertências da amiga.
Ele lançou-lhe um rápido olhar, mas não voltou a falar. Mudou de direção e entrou numa rua de residências com bonitos jardins à volta. Reduziu a velocidade, e entrou por um largo portão que voltou a fechar-se de seguida, acabando por estacionar junto à entrada da casa. Saiu do carro e logo a porta de casa se abriu, e uma menina loira desceu a correr as escadas, para se lançar nos braços do pai. À porta de casa, ficou uma senhora de idade, que Beatriz supôs ser a avó da menina.
Com a filha nos braços, César voltou-se para ela dizendo:
- Eis o furacão Matilde, que a partir de amanhã estará aos seus cuidados.
-Olá Matilde, - saudou-a em tom suave.
-Olá. Como te chamas?
-Beatriz.
- Vamos entrar, - disse César encaminhando-se para as escadas com a filha ao colo.
Já em casa, depositou a criança no chão e apresentou a jovem à mãe. Depois disse:
- Beatriz começa a trabalhar amanhã, de modo que se quiseres amanhã mesmo podes ir para casa da Carolina. Se a Beatriz precisar de qualquer coisa, a Berta a ajudará, ou em última instância telefona-me. - E voltando-se para a jovem acrescentou; a Berta é a cozinheira, está connosco desde que eu nasci, sabe tudo da casa.
É hoje que finalmente volto à consulta em Santa Maria por causa dos olhos. Será desta que têm uma solução para eles?
11 comentários:
Espero que tenha muito boas notícias.
Espero que a consulta lhe traga boas notícias!
Isabel Sá
Brilhos da Moda
Bom dia
Esperamos que as noticias sejam as desejadas.
JR
Bem legal o capítulo e agora vamos esperar que tudo funcione bem na cada com a pequena Matilde...
Que tudo dê certo com os olhos !! Na torcida! beijos, Boa sorte! chica
A protagonista prepara-se para iniciar uma nova vida e eu espero que com os seus olhos possa acontecer o mesmo, amiga! Ficamos todos suspensos, a aguardar as novidades que se querem excelentes!
Forte abraço!
Mais um bom episódio!
Oxalá tenha notícias positivas!! :))
-
"Sem querer dizer adeus.."
Beijos__________Boa tarde!
Esperemos que sim! Isso tem sido um verdadeiro martírio!
Quanto á Matilde e à Beatriz, algo me diz que se vão dar bem!
Muito bom!
Aguardo novidades sobre essa consulta!
Bjxxx
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Boa noite Elvira,
Gostei muito deste capítulo.
Vamos ver se a Matilde vai aceitar bem Beatriz.
Desejo que tenha tido boas notícias dos seus olhos.
Beijinhos e saúde.
Ailime
O que importa é que nos dês boas noticias dos olhos, Amiga, A sorte da Beatriz vai mudar para melhor Beijinhos e, no Brasil já m virei sempre que possivel aqui. Saúde!
Emilia
estou expectante pela continuação da história e para saber mais novidades da consulta. Saúde, abraço
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