Lá fora, a noite dorme em silêncio.
A madrugada aproveita e vem, pé ante pé para tomar o seu lugar. No céu, sem nuvens, as estrelas observam curiosas. Algures, em qualquer recanto deste nosso universo, alguém abre lentamente uma janela. É um homem. Um homem jovem na idade, que carrega no peito uma angústia que não sabe explicar. Paulo nunca soube explicar o que se passa com ele. Sentir sim. Ele sente cada hora, cada minuto amassado na rotina duma vida que não deseja. Paulo é um homem novo, mas não raras as vezes se sente tão frustrado, que se julga um velho. É um homem culto. Estudou. E completou os seus estudos, na leitura de grandes escritores. Lê muito. E escreve. Escreve belos e amargos textos nos quais deixa impregnado o que lhe vai na alma. Apaixonado e sonhador, Paulo enamorou-se do próprio Amor. Na janela, ele olha sem ver a rua, absorto nos seus pensamentos. Na cama Graça, a mulher dorme. Paulo olha para ela, com um misto de amor e pena:
- Coitada, deve estar muito cansada – murmura entre dentes.
Graça é uma boa mulher. Que ele ama muito. Tem sido uma boa companheira, e deu-lhe dois filhos. Dois filhos por quem ele daria a própria vida. Graças a eles consegue suportar aquela vida insípida, que por vezes ameaça sufocá-lo.
Mas Graça está longe de ser o amor que Paulo tantas vezes idealizara. Ele sonha com uma mulher apaixonada, que tenha os mesmos sonhos, os mesmos anseios, os mesmos desejos. Graça é uma mulher simples, bonita, boa dona de casa, boa mãe, até mesmo boa amante. Mas com ela, ele não pode discutir aquele livro que o entusiasmou, não pode recitar aquele poema do Torga que ele sente como se fora ele a escrever, não pode contar-lhe das vezes, que deixa o seu corpo no emprego, e evade o espírito para outras paragens, outros trabalhos que satisfaçam as suas fantasias. Paulo não sabe se existe no mundo uma mulher como ele deseja. Mas tem uma certeza. Ele gostaria que essa mulher fosse a sua esposa. Volta-se e olha-a.
Mais bonita do que nunca, no abandono do sono, os cabelos soltos espalhados na almofada.
Encheu o peito de ar, suspirou, e fechou a janela. Dirigiu-se para a cama. Graça, acordou, olhou-o surpresa, sorriu e esticando os braços enlaçou o marido e puxou-o para si. E enquanto se perdia nos braços da mulher, Paulo fez o que tantas vezes fazia no emprego. Deixou que o seu espírito se soltasse e voasse para longe. Para um lugar só dele, um lugar que apenas existe nos seus sonhos de homem insatisfeito e desencantado.
Esta é a minha participação na BLOGAGEM COLETIVA ,
promovida pelas amigas
- Coitada, deve estar muito cansada – murmura entre dentes.
Graça é uma boa mulher. Que ele ama muito. Tem sido uma boa companheira, e deu-lhe dois filhos. Dois filhos por quem ele daria a própria vida. Graças a eles consegue suportar aquela vida insípida, que por vezes ameaça sufocá-lo.
Mas Graça está longe de ser o amor que Paulo tantas vezes idealizara. Ele sonha com uma mulher apaixonada, que tenha os mesmos sonhos, os mesmos anseios, os mesmos desejos. Graça é uma mulher simples, bonita, boa dona de casa, boa mãe, até mesmo boa amante. Mas com ela, ele não pode discutir aquele livro que o entusiasmou, não pode recitar aquele poema do Torga que ele sente como se fora ele a escrever, não pode contar-lhe das vezes, que deixa o seu corpo no emprego, e evade o espírito para outras paragens, outros trabalhos que satisfaçam as suas fantasias. Paulo não sabe se existe no mundo uma mulher como ele deseja. Mas tem uma certeza. Ele gostaria que essa mulher fosse a sua esposa. Volta-se e olha-a.
Mais bonita do que nunca, no abandono do sono, os cabelos soltos espalhados na almofada.
Encheu o peito de ar, suspirou, e fechou a janela. Dirigiu-se para a cama. Graça, acordou, olhou-o surpresa, sorriu e esticando os braços enlaçou o marido e puxou-o para si. E enquanto se perdia nos braços da mulher, Paulo fez o que tantas vezes fazia no emprego. Deixou que o seu espírito se soltasse e voasse para longe. Para um lugar só dele, um lugar que apenas existe nos seus sonhos de homem insatisfeito e desencantado.
Esta é a minha participação na BLOGAGEM COLETIVA ,
promovida pelas amigas
BOM DOMINGO
56 comentários:
Elvira, boa noite!
E que rica contribuição, gosto dos seus contos, da forma como os conduz e escreve, muito bonito!
Beijinho,
Ana Martins
Boa contribuição, como é habitual, rrsss
Bom domingo
Olá, querida
"Tu és o orvalho que me beija"...
(Meliss)
Em pleno período pascal nos reencontramos para tecer o nosso Desencanto... entrelaçar partilhas de coração a coração...
Nossa!!! Contemplei a cena e me senti no lugar do rapaz... desencantada com ele estou...
Como vc expressou bem o Desencanto!!! Muito bonita a forma de ler o coração humano alheio... com certeza se baseia na própria experiência do Desencanto... é tudo tão real ao ler... Riquíssimo sentimento e profundo o seu relato...
Obrigada por sua participação e nos vemos no próximo mês se Deus quiser!!!
Bjs de Paz e Esperança junto com o meu carinho fraterno
"Meu coração orvalhado
pleno de gratidão,
agradece a Deus"...
(Élys)
Bom dia querida Elvira,
Que assombro de texto!
Não se "atreva" a dizer que eu escrevo bem, ouviu menina Elvirinha?
As palavras, ali, soltam-se e dão lugar ao desejo de quem as lê.
Não consegui ficar "sem água na boca".
Ai, Paulo, Paulo! Eu faria com que não te evadisses, faria com que ficasses, permanecesses e "morresses" no horizonte desejado, mas nunca alcançado.
"MALHAS QUE O IMPÉRIO TECE, MAS TODO O MUNDO É COMPOSTO DE MUDANÇA".
Quem sabe, um dia, a esperança, a mudança!
Obrigada pelas palavras sempre ternas e sinceras a propósito do aniversário do meu blogue.
EU JÁ A ACEITEI, COMO VOCÊ É.
PARABÉNS PELO TEXTO, QUE ESCOLHEU PARA A BLOGAGEM COLECTIVA.
Bom Domingo.
Beijos da Luz.
Existem tantos Paulos como descreveu, que doi de pensar.
Gostei da sua visão do lado masculino, parabéns.
Bjs
Bom dia Elvira!
Que bonito conto!Quantas pessoas vivem situações igual a de Paulo, e quantas mulheres pensam ser amadas...
Abraços e bom domingo!
Mariangela
Muito Bom , Elvira. Com um poder de entrar dentro das pesonagens...uma maravilha...e essa caracyerística de Paulo...de se evadir...oh...tantos o fazem...
Um beijo do tamanho
da galáxia...
BShell
Querida Elvira
Um excelente contributo, um conto que toca de perto a realidade. Costuma-se dizer que no coração ninguém manda e quantas vezes deixa-se de dar importância a quem nos ama de verdade e corre-se atrás de sonhos inatingíveis...
Bom domingo.
Bj
Olinda
Elvira, estou participando da blogagem coletiva também e foi assim que conheci teu blog, adorei a oportunidade, muito linda a forma que você deu para o tema, super parabéns, bjos, lindo domingo!
NOSSA!!! WOW...
Que leitura gostosa e que realidade que você fotografou. Muito realista. Nos causa certa sensação de raiva e pena de Paulo e daqueles que o cerca.
Eu não quer ser uma "Graça" da vida e Deus me livre de me tornar um Paulo.
Meus Parabéns.
Peço-te permissão para eu publicar o conto no meu blog no espaço "conto do mês". Grato
Samir
Elvira que texto maravilhoso sobre o desencanto. Lindo, verdadeiro e poético. Parabéns! Também participo da blogagem e aguardo sua visita. Bjs
Uma participação linda Elvira
De fato, um desencanto que precisa ser camuflado embora haja suas compensações nao deixa de frustrá-lo.
É mais que normal esse tipo de desencanto acontecer, infelizmente.
Fica como o tema -uma amor aos pedaços... rs
Obrigada pela simpatia e atenção
abraço e uma excelente semana
Muito lindo o conto, como todos que escreves.
Beijos.
Uau Elvira!
Que texto magnifico e realista.
Há quem diga que não se deve casar com a mulher ou o homem dos nossos sonhos, porque aí o desencanto é maior quando a vida transforma aquela/e mulher ou homem culto com os mesmos gostos, na monotona mulher, ou monotono marido que a vida nos obriga a ser.
Adorei Elvira.
Beijinhos além-mar para você.
Rute
Querida Elvira,
Esse condão que possui para saber romancear e que se vê já na saga do Manuel, está aqui com mais força e mais realidade porque muito infelizmente deve haver muitos Paulos. E fica um porquê amargo quando nem um nem outro se magoaram. O coração, esse, sim voa nas asas da imaginação!
Ótima prestação. Gostei demais!
Abraço
Um desencanto que soubeste tão bem traduzir,em uma interpretação perfeita do pensar masculino.
Decepção....desilusão...vida insípida e sem saída. E as pessoas se acomodam,ou não?
Bjsssss,
Leninha
Tantos Paulos que existem por aí... Adorei e quase não respirei do principio ao fim. Muito belo. Beijos com carinho
Bonito seu conto, que nos fala do amor narciso cujo objeto amoroso encontra-se em si mesmo.
É triste, pois não consegue sair de si para se entregar ao outro e vive no desencanto.
bjs
Elvira que lindo conto, tão mais real e corriqueiro do que imaginam nossa vã filosofia.
Parabéns pela inspiração.
bjs Sandra
http://projetandopessoas.blogspot.com//
Oi Elvira!
Boa noite! Estou visitando os blogs da BC das meninas. Que triste conto! A insatisfação com a própria vida se reflete em tudo e é muito difícil conviver com ela e cnsigo mesmo.
Beijos!
Olá Elvira tudo bem?
Puxa que conto...
Muito bem escrito e com sentimento. Gostei muito.
Porque contribuição? Não foi você quem escreveu?
Um abração!
E a vida é assim mesmo,muitas pessoas são como Paulo,vivem em uma realidade diferente daquela em que sonhem viver.
Nem tudo é sempre do jeito que imaginamos,as vezes a tristeza nos acomete,mas que bom que temos momentos de alegria.
Abraço e uma ótima semana Elvira,=)
Oh, que terrível esse duplo desencanto!! Mas é a realidade, não é mesmo Elvira? Quantas pessoas que estão nessa situação de ter que viajar para fora de seu corpo, pois onde está não lhe convém.
Obrigada pela participação!! Beijus,
Elvira, pensando bem, seu conto é mesmo muito realista e penso que os homens sejam em sua maioria Paulo. Não sabem determinar concretamente seus ideais , não colocam os pés no chão ´porque é mais fácil ficar suspenso nos sonhos! Gostei! Tenho enorme pena de Paulos e Paulas! Grande abraço!
Maravilhoso teu conto e participação!um beijo,linda semana,chica
Hola Elvira:
Hermosa historia, como tantas que emanan de tu blog.
Un beso.
*
minha amiga,
como é bom fantasiar !
como é bom nos sonhos,
podermos olvidar os
desencantos da realidade !
,
um mar de conchinhas,
deixo,
*
Ai que lindo! Mas que triste!!!!!!!!
Boa semana
Beijos saltitantes
Se tem alguém na blogsfera que sabe escrever contos é você.
Sensível, criativo, inteligente, tudo numa boa escrita.
Vc nao conseguiu abrir o link para ouvir a música com o teu nome?
Deixo o link aqui prá vc.
http://www.obtampons.ca/apology
Te desejo uma semana abencoada.
Bjao
Olá Elvira, vim ver sua participação e fiquei encantada, apesar de se tratar do tema Desencanto hehe
Vc expressou divinamente o que acontece na vida de muitos casais, adorei o conto, escrito de maneira clara e muito expressiva. Obrigada pela visita e o carinho no seu comentário. Bjos. Uma ótima semana
Olá Elvira, gosteiu especialmente das participações como a sua, em texto, dá prazer ler, imaginar os momentos, cada ação. Muito bom ;)
Abraços.
Muito boa sua participação pela visão do lado masculino. Gostei.
Big Beijos
Oi Elvira,
Um outro modo de ver. E há tantos homens desencantados por ai. E muitos nem querem uma mulher muito culta ou que saiba dizer o nome dos maiores escritores, mas alguem presente, alguem nao tao exigente, enfim.
Obrigada pela visita ao Lichia Doce
Oi, Elvira!
Esta imagem do seu Blog é simplesmente encantadora, rsrs
Bem, sinto pena de pessoas como Paulo. Às vezes, sonham e idealizam tanto, que esquecem de viver o presente, único momento que é de fato nosso.
É raro encontrar a pessoa ideal, pois, todos somos falíveis, diferentes... E a nobreza da vida é justamente conviver harmoniosamente com esta diferença.
Bela participação, viu!
Grande abraço, amiga
Socorro Melo
Belo o seu conto , adorei lÊ-lo,beijinhos
Pois é, Elvira, quantas vezes sonhamos com outras coisas, outras pessoas, outros espaços... e às vezes nem sabemos bem definir com o que sonhamos. Só sabemos que não é o que temos!
Bjs
E será que existe mesmo a mulher dos nossos sonhos?
Muito bom texto, Elvira.
Muitos abraços meus
Jorge Vicente
Belo texto! Bela contribuição!
Existem dias em que as sombras passeiam pelo nosso caminho e nos desencantam pela vida.
Em contrapartida cada recomeço é recheado de esperança, de encantamento e de novos sonhos.
Grandes voos querida.Bjs Eloah
Oh, Elvira, o Paulo não merece ter uma Graça do lado: ela é boa demais para ele. Ele é do tipo de homem que não sabe o que quer. Paulo é como vários homens que tem por este vasto mundo: perdido, insatisfeito e covarde. Quando sonhamos com outros lugares, outras pessoas é porque não é aquela pessoa do lado que queremos.
Sua visita muito me alegrou. Vamos em frente! Até breve. beijos ;))
Olá Elvira,
Que bonito conto! Mas que desencanto!
É a vida, não é mesmo?
Nem sempre as coisas são do jeito que planejamos ou sonhamos.
Boa semana.
Beijos mil
Uma história como muitas que se perderam no silêncio das noites em que as estrelas também adormeceram.
Parabéns .
Olá, Elvira!Quantas pessoas se sentem assim, como o Paulo!Desencantadas com a vida, vivem um universo paralelo que nunca é próximo da realidade. Porquê?Será que a pessoa que não lutou por aquilo que realmente gosta ou será que não sabe realmente daquilo que gosta? Ou gosta de não gostar de nada?Existem pessoas assim, eternamente desencantadas! Gostei do teu texto fez-me refletir e pensar!
Beijinhos
Boa noite Elvira,
Fiquei "presa" na imagem, que encima a sua postagem, o seu conto, mas não é, decerto, o Paulo da sua história.
Inventado, conhecido, contado por alguém ou não, retrata casos reais da nossa sociedade.
Permita-me que o analise na estrutura, forma, morfologia, sintaxe e conteúdo.
A estrutura do seu texto é densa, compacta, agradável e ali tudo se desenrola, sequencialmente.
A forma é perfeita. Alguém conta, o narrador, a Elvira, e a maneira como o faz, prende-nos de cima a baixo. A narrativa é aberta, dando espaço ao leitor, para concluir o conto e tirar dele conclusões.
Morfologia e sintaxe excelentes. Eu não o faria tão bem. Sabe pôr o predicado junto do sujeito nas frases, bastante atractivas, por sinal.
Conteúdo é a "cereja" no topo do bolo.
20 VALORES.
Não irei ficar por aqui, quero falar do Paulo, dos muitos Paulos, que por aí existem e Graças, possivelmente.
O personagem do seu conto é um homem, que se encontra fora do seu contexto, do seu "eu". Mas, não sabe, não consegue sair daquela "teia", onde "feliz" e amarguradamente vive.
Culto, sonhador, quer, deseja um ambiente, um mundo, uma mulher, que não aqueles em que vive e que possui.
Penso que o Paulo não ama a Graça. É mãe dos seus dois filhos, tem-lhe afeição e já se acomodou à sua presença.
Mesmo quando, e por iniciativa da Graça, se encontra nos seus braços, talvez, para se fundirem, ele continua distante, no seu mundo, naquele que tanto ama. Empresta-se, somente.
O Paulo merece ser feliz. Precisa de uma luz na sua vida, e essa não virá, certamente, da Graça.
AMOR, SIM. ACOMODAÇÃO E HABITUAÇÃO, NÃO.
Boa semana.
Um beijo de apreço.
Que triste isso...
Qtas vezes vemos isso acontecer. União de corpos e não de almas...
Lindo texto!
Beijosss
Lindo texto!!!
Muito bonita a sua participação.
Beijinhos
Gostei do teu conto! Mas também tenho ideia que há pessoas que se apaixonam pelo próprio Amor, numa idealização quimérica, o que torna muito mais complicado encontrar a tal "alma gémea" com quem sonham... :)
Pessoas assim, normalmente são desencantadas e insatisfeitas, sem aproveitar bem o que a vida lhes deu! ;)
Beijocas!
ELVIRA QUE CONTO BEM FEITO. QUANTAS VEZES NOS SENTIMOS ASSIM COMO PAULO TEMOS TUDO, MAIS SENTIMOS FALTA DE ALGO, GOSTEI MUITO PARA MIN ELE E EXCEPICIONAL ,PARABENS AMIGA. ABRAÇOS CELINA
Querida Elvira:
Gostei muito do conto.
Quantos Paulos, ou Paulas, haverá no mundo?
Quantas pessoas, realizarão os seus sonhos? Acho que, ninguém realiza totalmente os sonhos, ou não haveria sonhos.
O Paulo, vai continuar a sonhar. A vida dele, vai continuar a ser a mesma.
Gosto de sonhar e a Elvirinha, faz-me sempre sonhar.
Beijinho e parabéns, querida.
Maria
Pois é, o desencanto faz parte da nossa vida, quer queiramos quer não. Neste caso o desencanto aliado à insatisfação, a algo que nos faz sentir que queríamos algo mais... o ser humano é eternamente insatisfeito, mas isso às vezes até tem vantagens, não nos deixa acomodar às situações. :)
Retribuo o comentário no meu blog, e aproveito prá te dar parabéns pelo post! Nos vemos na 3a. fase. bjs
Olá Elvira.
Que maravilha de conto! Linda e criativa participação! Obrigada pela visita e comenntário no meu blog, bjs.Ieda.
Essa Graça seria a mulher ideal para o meu marido, que detesta conversar!
Boa dona de casa e na cama, que mais podia ele desejar? Mas tem-me a mim, que tenho mania das conversas e de o aborrecer com temas enfastiantes, como p.e. livros...
Gostei do conto, fiquei com pena da Graça e o Paulo que ganhe juízo, uma mulher assim não é de deitar fora. Se quer conversas com cultura que frequente tertúlias rsrs
Bj
São tantos os Paulos e Graças!
Grande contributo, ao blog coletivo.
Muito bom, o texto!
Um abraço, elvira.
Olá Elvira
Muito bonito e bem escrito, o seu texto, ou história,ou... é um desencanto da vida, o Paulo quer ter o que não existe, vive de sonhos.
Obrigada por seu comentário lá no meu cantinho.
Beijos
Maria Luiza (Lulú)
Muito linda a sua participação na BCAP! Desculpe a demora em vir aqui, mas só hoje foi que atualizei o Avaliando a Vida! Bjks e uma boa semana para você! Tetê
Que desencanto...triste homem que não consegue ver o encanto que tens...
Demorei para postar meus comentários na BC.
Paz e bem
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