Seguidores

30.6.24

DOMINGO COM HUMOR





 Um casal conheceu-se numa festa e foi parar a um hotel. Depois da noite romântica, no dia seguinte, entre olhares apaixonados, o homem disse:

- Pela maneira que tocavas no meu cabelo, deves ser cabeleireira.

A mulher respondeu:
- Adivinhou! Sou mesmo!! E, se me permites tentar adivinhar, eu acho que tu és Politico…

O homem ficou de boca aberta, verdadeiramente abismado. Quis saber como é que ela tinha conseguido adivinhar. A explicação veio rápida:
- É muito simples, é que quando tu estavas por baixo, gritavas e, quando estiveste por cima… bem… não fizeste nada bem feito!


                                                                *******************


Um politico se aproximar de uma igreja, o padre intercepta-o:
- Quer confessar os seus pecados, Sr. ministro?

E responde o politico:
- Querer até quero, mas só falo na presença do meu advogado.


                                                               ************************


Dois bêbados estão sentados num banco num parque, quando um par de freiras se aproximava. Uma das freiras vinha de muletas e com a maior parte de sua perna engessada. Um dos bêbados pergunta:
- Desculpe, mas o que aconteceu?

A freira a mancar responde:
- Eu escorreguei, caí na banheira e quebrei a tíbia. O médico disse que eu vou ter que ficar com o gesso por mais duas semanas.

Diz o bêbado:
- Deve ter sido forte… Deus a abençoe!

Responde a freira:
- Obrigado, meu filho

E lá continuam no seu caminho. Quando elas estão fora do alcance da voz, o primeiro bêbado pergunta ao outro:
- O que é uma banheira?

Responde o segundo:
- Como eu posso saber? Eu não sou católico…


                                                               **********************







28.6.24

PARABÉNS FILHO

  Nasceste a 28 de junho, noite de S. Pedro, há  44 anos . Eras tão pequenino. Uma miniatura de gente 

 A  primeira ida à praia....

As  primeiras férias no Algarve
Um pouco mais velho com o pai

aos sete anos
Na adolescência, A fase do cabelo comprido...

Quando terminaste o secundário...
Antes da ida para a marinha... Que pena não tenho nenhuma foto fardado.
A fase de galã...
Com a namorada...
Ainda no hospital, com a  sogra, quando veio mostrar-nos a  primeira filha acabada de nascer.

Com a mulher...

Na casa do seu clube do coração
Quando decidiu usar barba, numa foto com a mulher e Mariana a filha mais velha

Anos depois com as duas filhas Mariana e Margarida à espera da transmissão dum jogo. Do Benfica, claro




Parabéns filho!  Eu te desejo uma longa vida cheia de saúde e felicidade junto da tua mulher e filhas.

24.6.24

24 DE JUNHO, DIA DE S. JOÃO

 


O S. João que hoje se comemora um pouco por todo o país, com maior intensidade no Porto e em Braga, que o têm por padroeiro.

A verdade é que os maiores festejos - exceto os religiosos - ocorreram ontem dia 23, véspera do dia do Santo. Há uns sessenta anos atrás, não existia TV, embora ela tivesse chegado a Portugal, em mil novecentos e cinquenta e sete, só uma escassa minoria possuía a caixinha mágica, que iria alterar os costumes e tradições. E para falar verdade, nem sentíamos na altura que fizesse muita falta. Nas noites quentes de Verão, o povo sentava-se à porta de casa, olhando as estrelas, sonhando com um futuro melhor para os catraios que brincavam na rua, saltando ao eixo, jogando à macaca, ou correndo atrás de uma bola feita de trapos, ou de bexiga de porco.

Pelos Santos Populares, na Seca da Azinheira, o pessoal residente, juntava-se no início da rua das "casas novas". Era assim que nós chamávamos ao grupo de casas que existiam na Seca e onde habitavam os empregados de escritório, os encarregados, os eletricistas e os ferreiros. Nós vivíamos a uns trezentos metros, num barracão de madeira isolado, mas um dos eletricistas era irmão do meu pai, e tinha dois filhos um pouco mais velhos que eu, daí que no Verão, quando o pai não aproveitava a noite para cavar ou regar o quintal, íamos para as "casas novas" brincar com os primos e as outras crianças aí residentes, enquanto os pais se entretinham em conversas sobre a vida e os seus problemas.

No S. João, o meu pai, fazia todos os anos, um enorme balão de papel colorido.

Lembro-me que levavam umas tochas feitas com desperdícios, embebidas em petróleo, que enquanto ardiam mantinham os balões no ar. Quando se apagavam o balão começava a perder o ar quente que o mantinha lá em cima e acabava por cair atraído pela gravidade.

Os mais velhos faziam uma fogueira no meio da rua, e sentados junto ao muro, do quintal da casa mais próxima, contavam histórias, enquanto davam um olhinho pelos mais novos. E nós, crianças, corríamos atrás dos grandes besouros, que sempre apareciam nesta altura do ano. E fazíamos rodas à volta da fogueira e quando ela ficava mais fraca, obtínhamos permissão dos pais para a saltar. Convivíamos.

Todos se conheciam, todos se ajudavam. No dia seguinte cumprimentavam-se, comentavam a noite anterior, e acabavam com um "No São Pedro lá estaremos".

Eu tenho saudades desse tempo. Não da repressão, nem da miséria em que vivíamos, mas da ligação que havia entre as pessoas.

Hoje juntam-se às centenas, às vezes milhares, todas no mesmo espaço, em concertos, ou no futebol, saltam, gritam, mas não se conhecem, e quando o evento acaba, são de novo desconhecidas. Estão juntas e simultaneamente estão sozinhas. Estão ligados ao mundo, através dos seus telemóveis e das redes sociais, mas não sabem o nome de quem está ao seu lado.

É como se as pessoas se tivessem transformados em ilhas. Podem estar distantes, ou mesmo ali ao lado, mas não se tocam. Vivem em prédios de vários andares e não conhecem às vezes nem o vizinho do lado. Não há convívio. Não se respeita o outro, a vida humana deixou de ter valor, os homens matam-se pelos motivos mais fúteis.

É urgente que a Humanidade pense em ser ponte. Em união. Em AMOR.

Bom S. João para todos