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9.2.13

EM SÁBADO DE CARNAVAL

VASCULHANDO O BAÚ DAS MEMÓRIAS ENCONTREI ESTA FOTO DE FINAIS DOS ANOS 50. COMO EU DISSE NA HISTÓRIA DO MANUEL, QUE MUITOS ACOMPANHARAM, ELE SEMPRE GOSTOU DESTA ÉPOCA.  COSTUMAVA FAZER ELE MESMO UMAS MÁSCARAS, ESQUISITAS MISTO DE "CARETOS" E TRIBAIS. E SAÍA SEMPRE NESTES DIAS. UM ANO RESOLVEU QUE IA COM OS FILHOS  E ENTÃO FOI ASSIM. VESTIDOS COM TRAJES  METADE NOSSOS E METADE EMPRESTADOS. LEMBRO-ME QUE AS CAMISAS ERAM NOSSAS, OS LENÇOS E AS SAIAS NAZARENAS ERAM DE UMA VIZINHA CASADA COM UM PESCADOR DA SECA. OS COLARES FORAM FEITOS POR MEU PAI COM A NOSSA AJUDA. ERAM DE PAPEL COLORIDO.  AQUELAS COISAS QUE SEGURAVAM O LENÇO FORAM FEITAS COM UMA RODELA DE CARTÃO, FORRADO COM UM RETALHO PRETO DE UMA SAIA DA MINHA MÃE, QUE EU E A MINHA IRMÃ, ADORNAMOS COM UM PONTO CADEIA. TAMBÉM OS AVENTAIS FORAM BORDADOS POR NÓS. O MEU PAI E O MEU IRMÃO VESTIAM ROUPA DELES. APENAS AS GRAVATAS O BARRETE E O CHAPÉU ERAM DE UM AMIGO DO MEU PAI. E A FAIXA DA CINTURA QUE AQUI NÃO SE VÊ. PARA MIM E MEUS IRMÃOS FOI O CARNAVAL DA NOSSA VIDA.


BOM FIM DE SEMANA E BOM CARNAVAL

20 comentários:

Paulo Cesar PC disse...

Elvira, o carnaval, para nós brasileiros, é uma festa que já se tornou um patrimônio cultural de nosso país. Infelizmente, o carnaval não tem mais aquele romantismo de outras épocas. Porém, ainda continua sendo uma de nossas maiores paixões. Um beijo no seu coração.

Anónimo disse...

E que melhor homenagem aos momentos
vividos que trazê-los aqui e partilhá-los?
Beijo.
isa.

Jorge P. Guedes disse...

Outros tempos, outros carnavais, amiga Elvira.
Fazia-se a roupa, as máscaras, costurava-se, cosia-se...pois é... outros tempos...

Um abraço e uma boa semana.

Andre Mansim disse...

As vezes umas coisas simples marcam a nossa vida pra sempre. Uma frase, um olhar, um gesto, um dia, uma manhã... Um carnaval.

Bela lembrança Elvirinha!

Vitor Chuva disse...

Olá, Elvira!

Outros tempos! Mais imaginação, e menos comprar aquilo que agora já está feito...com cada um amanhar-se com o que tinha à mão.
Sabe bem vasculhar no baú das memórias!

Bom Carnaval; e boa saudinha.
Um abraço
Vitor

Graça Pereira disse...

Julgo que antigamente, viviam-se estas festas com alegria pura e muita imaginação... Agora, tudo é importado: música,trajes e outros pormenores. Gostei desta foto porque me trouxe à memória os "carnavais" da minha juventude.
Beijo amigo
Graça

Kim disse...

Hoje, para mim não existe o carnaval!
Outrora era um tempo de folia e diversão, criando eu a minha própria máscara, já que os escudos não abundavam.
Mas, seria hipócrita se não dissesse que adoro ver os corpos bamboleantes das brasileiras e também a riqueza e secretismo do carnaval veneziano.

Zé Povinho disse...

Por vezes a envolvência com a elaboração das coisas, neste caso das fantasias, fazem com que tenham um gosto muito especial.
Abraço do Zé

rosa-branca disse...

Olá amiga, gostei do baú das suas memórias. Antigamente trabalhava a imaginação e sabia-se brincar. Lembro com saudades que a minha avó materna adorava o Carnaval e chegou a se mascarar com um fato de um vizinho, que era guarda républicano. Bom Carnaval e beijos com carinho

Unknown disse...

Cá em casa deixavam-nos brincar um pouco na tarde de Terça Feira, reinava a imaginação e as coisas que podíamos usar.
Nunca ninguém se magoou com as bombas que se usavam nesse tempo.
A parte mais lúdica era a arte de enganar alguém....

- Olha...olha ali...
- Mas olha o quê...?
- Entrudo! Caíste que nem um patinho...e todos se riam...

Jorge P. Guedes disse...

Passei por cá e desejo-lhe uma óptima semana.

Abraço.

Mariazita disse...

Olá, Elvira
Quando se mexe no baú das recordações encontram-se coisas que nos enchem o coração de ternura.
Bons tempos esses em que pouco se comprava, fazia-se quase tudo em casa, com o que havia, e a diversão era muito maior do que é agora.
Essa foto está muito boa!

Eu estou melhor, obrigada. Estive "malzita", sim, o médico teve até vontade de me internar no hospital, mas eu bati o pé :) e ele manteve-me em casa. Ainda estou com oxigénio e a fazer tratamento, mas na quarta-feira passada o médico esteve, mais uma vez, cá em casa, e declarou-me fora de perigo. Já hoje fui à rua, pela primeira vez depois de tanto tempo (três semanas, pelo menos), e não me ressenti.
Sinto-me mesmo muito melhor, tanto que já estou a preparar um post para o próximo dia 14, dia em que a «CASA DA MARIQUINHAS» faz aniversário.

Muito obrigada pelo seu cuidado.

Bom Carnaval e um abraço

Nilson Barcelli disse...

Nessa altura o Carnaval era mais vivido, não como espectador mas sim como participante activo.
Mas tudo muda...
Elvira, querida amiga, tem uma boa semana.
Beijinho.

Lilá(s) disse...

Bonita partilha Elvira, o baú das recordações sempre nos surpreende.
Bjs

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Foto "relíquia", essa! Era assim, o carnaval dos tempos idos. Meus irmãos, os 3, saiam vestidos de mulher. Nós, as meninas, de índia, cigana ou bailarinas...todas "estilizadas" nada de luxo. Íamos ao corso, no centro da cidade. Tudo, mudou, no carnaval, falta alegria espontânea e simples.

Gostei, da foto!
Um abraço,
da Lúcia

Luma Rosa disse...

A graça do carnaval está em fantasiar a própria fantasia! Me amarro no seu lado lúdico, mas não gosto da farra. Atualmente a matinê das crianças é mais autêntica que o carnaval dos adultos.
Essa foto é para ser guardada a sente chaves!! :)
Beijus,

Anónimo disse...

Acredito que naqueles tempos havia magia, era tudo diferente para melhor... até as fantasias são mais estimadas. Hoje em dia é só ir a uma loja chinesa e comprar por um "pleço muto balato"...

lis disse...

Bons tempos que ficaram lá atrás não é Elvira?
é bom recordar ,ameniza a saudade.
O carnaval brasileiro é intenso em várias cidades e no Rio de Janeiro bonito mesmo são os desfiles luxuosos e até sofisticados demais.
O desperdício de dinheiro é algo incompreensível, emfim vai querer entender...
deixo meu abraço e volto sempre ok?

Emília Pinto disse...

Com este teu carnaval revi os meus passados na minha aldeia; era assim que nos divertiamos, improvisando umas fantasias. Tudo servia para se brincar no entrudo. Eram famosos os galheiros que ainda hoje se fazem; consistiam em uns montes enormes de silvas, tendo no cimo uma personalidade escolhida e em alguns casos o Judas. Enfeitava-se o galheiro com serpentinas e à meia noite pegava-se-lhes o fogo; enquanto ardia as pessoas cantavam e dançavam ao som das concertinas, Este ano choveu tanto que eles não arderam; com certeza vão tentar que peguem fogo neste fim de semana. Claro que agora só se fizeram 3 na aldeia toda, mas,quando eu era jovem faziam-se muitos e havia sempre uma competição saudável para ver qual o mais alto e mais bonito. Um beijinho, Elvira e obrigada por este momento.
Emília

Anónimo disse...

Olá, estimada Elvira!

Como está?

Baú de recordações, neste caso, carnavalescas. Tão giros, todos!
Qual é a Elvira? A 1ª menina da esquerda, na foto?

Bom fim de semana.
Beijos para todos.