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24.8.07

A PROPÓSITO DE...


Moro numa rua que só tem prédios de um dos lados, como pode ver-se pela foto. No extenso campo em frente que vai até ás margens do Coina, afluente do rio Tejo, acampam vários circos por ano. De Maio até ao Natal. Neste momento tenho um aqui em frente. Não tenho nada contra as pessoas que gostam de circo. Eu mesma gosto dos trapezistas e equilibristas. O que eu não suporto são os números com animais, e os circos que os utilizam.
Pois este, chama-se Montecarlo e tem imensos animais. Não se vêem as jaulas porque a foto foi tirada da minha varanda, e o outdor não deixa ver.
Mas acho verdadeiramente deprimente que os animais ali estejam metidos em jaulas, para gáudio de miúdos e graúdos que quase acampam em frente ás jaulas.
Sou contra toda a espécie de clausura, seja humana ou animal. Acho que é uma tortura, e me espanta que os homens pugnem tanto por liberdade e depois torturem os animais.
Penso que em parte é o público o culpado. Se ninguém fosse aos espectáculos com animais, será que os circos continuavam a ter animais?

10 comentários:

Anónimo disse...

já viu o "cirque du soleil" é lidissimo digo eu....e não gosto de circo???
paço de arcos

Jorge P. Guedes disse...

Minha cara amiga Elvira:

Toca num problema bastante debatido hoje e que já devisa , há muitos anos, tersido resolvido.

Como?
Pois, pura e simplesmente proibindo a exposição de animais em epectáculos públicos.

Lembro.me bem , e a minha amiga estou certo que teve conhecimento, da vinda à Feira Popular de Lisboa do gigante de Moçambique , que tinhe à volta de 2,37m de altura. Lembro-me bem do seu nome: Gabriel Manjane.
Nessa altura, já lá vão uns bons 30 e tal anos, costumava ir com alguma frequência à Feira, já em Entre-Campos.

Vi, portanto, a exibição pública do Gabriel Manjane, que mal se segurava de pé, e que mostrava um facies de sofrimento que me impressionou até hoje.

O que se passou com o gigante de Moçambique, transporto eu parta os animais que são exibidos pelo mundo fora, sem respeito pela sua condição de seres nossos irmãos.

Por mais cuidados que tenham com eles, por melhores condições que khes proporcionem, utilizá-los como instrumentos de lucro, é condená-los à escravatura.
Porque no tempo dos escravos, também havia os senhores uqe os "tratavam bem"...só que, eram escravos!

Um abraço e adorei a sua sensibilidade.

Anónimo disse...

vivemos de facto em jaulas...quando nos amarmos o suficiente par exigir para nós a verdadeira liberdade entenderemos melhor o mundo que nos rodeia e respeitaremos a sua natural beleza...até lá resta o esforço de cada dia em não calar, denunciar....eu tenho pena dos animais...será cruel...mas entristece-me os que ao fim de uma vida nunca chegaram a viver....
sempre um prazer
Vicente

Anónimo disse...

A nossa vida toda é um circo e por vezes, também somos como os animais do circo:alvos da chacota dos outros. Só nos falta a jaula...
Tal como a situação dos animais de circo, também condeno as touradas, em que o desgraçado do touro fica ali sendo picado para gáudio das multidões. Dizem eles que isso mostra a bravura do homem enfrentando a fera.
Bravura seria enfrentá-la de mãos vazias, agora com farpas nas mãos...

JuanMa disse...

Pero no solo es eso. Cuando los sacan de las jaulas, les hacen practicar toda clase ejercicios y acrobacias grotescas. Creo que el ser humano que no respeta la vida animal, acaba por no respetar la de sus semejantes.

Unknown disse...

Compartilho da mesma opiniâo. mas vou lançar mais uma farpa,para todos aqueles que mantêm um cão de grande porte num pequeno apartamento! este animal sofre tanto ou mais, que os que trabalham nos circos, por vezes o seu stress é de tal ordem tão grande, que acaba por atacar o próprio dono, ou terceiros, quando acontece se condena o animal à morte!Mas não o verdadeiro culpado seu dono a pena de prisão! Leis...
Também critico as touradas, são um espectáculo de extrema violência, defendo que no lugar do touro, deveria estar um puma ou um tigre...

JuanMa disse...

Por cierto Elvira, pase por mi nave cuando pueda. Tengo algo para usted. Obrigado.

CHEVALIER DE PAS disse...

Blogarei mais tarde!
Cumps

Anónimo disse...

Deixe-me aproveitar, Elvira, para lhe dizer que vamos ter em Portugal (Pavilhão Atlântico - Parque das Nações) um circo fabuloso, sem animais.
Fique atenta ao CIRQUE DU SOLEIL.
Entre finais de Novembro e proncípios de Dezembro.
É muito bom.

Anónimo disse...

Toda a nossa vida é estruturada à volta de formas de nos aprisionarmos e aprisionarmos os outros.
Nascemos livres, apenas limitados pelas fronteiras que a nossa condição física impõe mas de olhar tão liberto com o céu e o infinito. No entanto, com o decorrer do tempo, enterrando a liberdade, tudo fazemos para nos movermos por entre espartilhos e nos fecharmos sobre nós mesmos e rodeados de paredes de toda a sorte.
Trocamos a nossa liberdade por segurança, por alimentos, por retribuições, por afectos ou a ilusão deles e não contentes com as prisões em que nos metemos, invejamos a liberdade dos nossos co-habitantes planetários e fazemos do seu mundo um mundo do tamanho ao que reduzimos o nosso: uma jaula de x por y metros com direito a comer uma coisita se trabalhar para quem tem a chave com que mantém a jaula fechada.
Dizer deste mundo que é cão, será decerto uma expressão bizarra dado o tema em apreciação.

Carlos