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7.11.07

AGUARELA...

Um barco apita ao longe...
Um galo canta...
Amanhece...
Ouvem-se os primeiros sons,
alguém que se levanta.
O dia começa...
Apressados os mais velhos seguem
preocupados para o trabalho.
Ás creches chegam os risos das crianças...
Trocam carícias os namorados...
um autocarro passa rápido...
Num banco de jardim, um velho, engole a solidão..
Ergue-se altiva a papoila,
humilde a roxa violeta...
Sai e entra gente nos mercados...
Apressada a dona de casa, descasca as batatas.
Chora o bebé na camita...
Brinca o menino na areia,
perante o olhar atento, do velho avô...
Desliza um barquito de à vela,
a lembrar aqueles de papel,
que fazíamos em criança.
Duma chaminé sai fumo...
Um cão ladra...
Um barco apita ao longe...

38 comentários:

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Olá Elvira, lindo texto.
O meu coração ficou muito feliz ao lê-lo.
Adoreiiiiiiiiiii
Beijinhos,
Fernandinha

Branca disse...

Boa noite Elvira.
Uma descrição poética da vida quotidiana, por vezes difícil, outras vezes feita de pequenas grandes coisas que fazem a diferença, mas sempre com esse gosto de esrever sobre vidas, sobre pessoas.
Beijinhos

António Inglês disse...

Boa noite Elvira

A vida quotidiana, contada assim com as suas palavras, parecem mesmo uma aguarela.
Ficaria por aqui a olhar este quadro mas o adiantado da hora chama-me.
Um abraço
José Gonçalves

Anónimo disse...

Adorei a cena pintada sobre tela, Elvira querida.

Beijos

Berta Helena disse...

Elvira,

Gostei tanto. É o espelho da alegria, do dia a dia, de vidas felizes ou assim assim. Que quadro bonito. As tons certos. Parabéns.

Um beijo.

Andre disse...

hay elvira si q se te extraña, toy solo de pasada a dejarte un beso
bye

Vicente disse...

Perfeito...
Um rio sem leito
uma foz sem mar
uma vela sem barco
um corpo sem roupa
uma mulher louca
e um mundo sem Deus...
uma boca sem fome
uma pele sem rugas
um orgasmo de luz
num dia de chuva
amar sem pecado
enfim, eu inventado
numa aguarela de letras
ainda que sem cor
ainda que pretas...
Beijo

Papoila disse...

Olá Elvira:
Um retrato colorido do nosso dia a dia pincelado com lindas palavras.
Gostei.
Beijo

fj disse...

Para quando um livro???
um abraço

Dina disse...

Elvira apesar de muitas vezes não deixar comentário venho sempre ler as novidades...
Hoje deu-lhe para pintar com as palavras?
Quanto a mim saiu um quadro perfeito!!
Beijos

Rosa Maria disse...

Elvira

Belo poema ao dia a dia de alguém que pode ver o mar, ter o menino a brincar na areia...
Muito bonito!

Beijo

paideleo disse...

Gustoume a pintura dese mar e esa xente.
Tamén me gustou o posteo anterior onde falabas da túa vida e dos teus.
Alégrome de que pouco a pouco avancemos no benestar da xente.

Elsa Sequeira disse...

Que ternura e que tranquilidade!


beijinhso

eclipse de luna disse...

Que bonito..me encanta leerte.
Gracias por tus visitas...
Un besito.Mar

Maria disse...

..."Num banco de jardim, um velho, engole a solidão.."...
Que bonito, que bonito....

Um beijo enorme, Elvira

Anónimo disse...

Elvira, às vezes dá vontade de ir tomar um cafezinho aí com você. Qualquer dia, atravesso o Atlântico e vou! Aliás, em 2008 vou participar da Meia-Maratona de Lisboa. Me aguarde... (rs)



abs saudosos do nil

Gentleman disse...

Muy Lindo!! Elvira gostei muito (se dice asi?)
besos

Alexan disse...

A vida que non se deten. Eo mar sempre presente. Porque o mar e un dos eixos da vida.
Lindo poema, gostei.
Um abraço

mjf disse...

Olá Elvira!
Lindo... gostei como sempre
É um prazer lê-la
Bem haja
Beijos

Osc@r Luiz disse...

Lindo texto, Elvira. Seu blog também está cheio de coisinhas novas, muito bonitinhas.
Querida, estou reorganizando meus Awards e então, mesmo não costumando fazer isso, estou levando daqui, por gostar muito de você os 3 selinhos que oferece para todos os seus amigos: o primeiro, o trevo e o visitante. Agora você estará na minha galeria também. Muito obrigado!
Beijo!

António Inglês disse...

Bom dia Elvira

Como vê estou por cá. Vim dar-lhe os bons dias.
Peço-lhe que entenda a paragem que fiz do meu porentremontesevales.
É que por vezes apetece-nos dizer coisas que não podem ser ditas e por isso é melhor calar-mos a mágoa e não perder um amigo.
Foi isso que aconteceu e portanto estou em recuperação.
Espero que a sua carta de condução esteja a caminho, que os seus pais se encontrem bem e o marido igualmente.
Fiquei ontem a conhecer o seu filho.
Parabéns por ele.
Um abraço
José Gonçalves

Anónimo disse...

A história de um dia, igual ao anterior e que o seguinte irá imitar. É a vida, rotineira mas que no meio da sua rotina todos os dias nos proprciona olhares e sentires diferentes. Os dias são todos iguais, nós é que podemos ser diferentes a cada dia que passa. Um beijo

Anónimo disse...

É uma linda aquarela! Nada como contemplar as cores da vida em cada canto, em cada amanhecer!

Obrigada pela tua visita à minha casa!

Beijinhos

Taty Ferreira disse...

Lindo texto! =D

Vim te desejar um excelente final de semana!

Bjos

Pitanga Doce disse...

Tão linda descrição do cotidiano.

beijos Elvira.

mismilesimas disse...

Yo diría.
Otro día.
Que bueno que es estar vivos!!
Besos!! Muy buen fin de semana.

Joseph 1 disse...

Elvira
Olá

Tudo bem?

Aqui estou a ler, várias vezes, o quadro que pintaste com as palavras devidamente enquadradas no círculo da vida, onde todos andamos às voltas.

Obrigado por me teres ido visitar.

Um abraço amigo

António Inglês disse...

Olá Elvira

Será que fiz ou disse algo que não devia?
Sinto que algo não estará bem, mas não sei o quê.
Se foi, agradeço que mo diga, pois rectificá-lo-ei de imediato.
A referência que faço a não querer perder um amigo nada tem a ver consigo. Talvez não me tenha feito entender.
Peço desculpa então se a leitura que fez foi essa ou se existirá mais qualquer coisa.
Um abraço e bom fim de semana.
José Gonçalves

Anónimo disse...

parabens

Carminda Pinho disse...

Olá Elvira!
Que bem poemada esta aguarela da vida. Parabéns!
Bom fim de semana e beijinhos.

*Um Momento* disse...

Que beleza de quadro pintado...
Adorei:)))

Desejo um lindo fim de semana

Beijo... em ti
(*)

Isamar disse...

Um poema lindo,que retrata o quotidiano de todos de nós ou de muitos de nós.
De facto não estou bem mas os amigos têm-me ajudado muito com palavras, as palavras que necessito. E tu, amiga Elvira, tens contribuído muito . Sempre.

Beijinhos. Muitos

António Inglês disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
António Inglês disse...

Elvira
Bom dia.
Assinei o seu livro de convidados no Coisas Minhas.
Agora ficou a conhecer-me.
Um abraço
José Gonçalves

Jorge P. Guedes disse...

É a labuta nas cidades, minha cara Elvira!

Um abraço.

JuanMa disse...

Un retrato de la vida en acuarela.

vieira calado disse...

Penso que seja uma (bela) descrição de Barreiro? Setúbal?
É assim nas cidades da "outra margem".
Estarei enganado?
De todas as maneiras, o poema está bem construído e dá-nos uma visão perfeita desses ou de sítios idênticos.
Beijinhos

Azul disse...

Eu acho que este poema lindíssimo, ficava muito bem na boca do nosso Luis Represas?? do nosso Jorge Palma??? do nosso Pedro Abrunhosa????

Mas será que naõ há nenhuma alminha que ponha esta mulher no sítio que ela merece?!?