O comboio chegou a Coimbra perto das 11 horas. A
primeira coisa que Diogo fez, foi ir à Universidade para tentar encontrar o irmão de
Maria Paula. Porém, como o jovem tinha abandonado os estudos, não conseguiu
saber onde encontra-lo. Entretanto estava na hora de almoço, e resolveu procurar um restaurante
onde almoçar. A meio da refeição, perguntou ao empregado:
- Por acaso podia dar-me uma
ajuda? Preciso encontrar uma pessoa que mora na cidade, mas não sei onde.
- Não sabe onde fica a rua?
- Não amigo, não sei sequer
o nome da rua.
O empregado olhou-o com
estranheza. Diogo apressou-se a acrescentar:
- Não pense que estou doido.
A pessoa em questão veio de Angola, fugindo da guerra.
- Ah! Retornado? É fácil,
dirija-se à delegação do IARN. Ficam todos lá inscritos, vão saber informá-lo.
- E onde fica essa delegação?
-Dou-lhe já a morada. Mas se
não é da cidade, e tem possibilidade, o melhor, é apanhar um táxi. Todos sabem
o caminho para lá.
-Obrigado. Vou de táxi
então. Pode trazer a conta?
-É para já – retorquiu o
empregado afastando-se.
O relógio ainda não chegara às catorze horas, quando o jovem se viu na rua, à procura de um táxi. Sem nenhum à vista, percorreu a rua à procura de uma praça de táxis, quando viu um que vinha rodando na sua direcção.
Levantou a mão e o carro parou.
Já instalado pediu que o
levasse à delegação do IARN. Uns cinco minutos depois, estava junto do
edifício. Pagou a corrida, saiu do táxi e entrou no edifício, não sem antes
passar um lenço pelo rosto transpirado. Efeitos do calor que se fazia sentir,
ou o nervosismo do momento?
Havia algumas pessoas à espera na sala. Diogo tirou uma
senha e aguardou com alguma impaciência a sua vez.
Foi atendido por um senhor de meia-idade, calvo e que o
Havia algumas pessoas à espera na sala. Diogo tirou uma
senha e aguardou com alguma impaciência a sua vez.
Foi atendido por um senhor de meia-idade, calvo e que o
olhou por cima dos óculos encavalitados na ponta
do nariz.
Continuo muito debilitada, a fazer medicação. E aguardando uma consulta de cirurgia, para avaliação Estes episódios já estavam escritos, Vou voltando aos poucos
13 comentários:
Está linda a trama toda e que bom te ver voltando, ainda que não completamente boa! Te cuida! Adorei a tua resposta por lá, o quadro com tecidos.Boa ideia! bjs, chica
Mais um pouco da história, deixado seus leitores curiosos...
Que tudo se resolva logo e a contento, com a saúde! Um abraço, Elvira!
Olá, Elvira.
Venho deixar meus votos de que se recupere rápido.
bjn amg
Oi Elvira, já faz 5 meses que fiz uma delicada cirurgia e não morri, apesar de me entupir de remédios.
Se alimente bem e cuidado com a infecção hospitalar, se não corresse não estaria agora escrevendo a você.
Hoje a medicina está muito adiantada. Vai com Deus
Perdi um pouco o rumo do seu conto, vou voltar alguns capítulos.
Beijos
As suas melhoras, Elvira, e um grande beijo
¡Hola Elvira!!!
De nuevo por aquí leyendo tu relato, después de un pequeño descanso decido transitar por estos lares d Internt.
Escribir es vivir algo mejor es mantener la comunicación con la buena gente que habita en el mundo, Es abrir esta ventana y aspirar una bocanada de aire fresco, y mantener en paz el alma.
Gracias por estar por ser, por alentar.
Te dejo un abrazo y toda mi estima.
Feliz fin de semana.
Cuando mencionas Coimbra,apreciada Elvira, me viene al recuerdo mi infancia, en que un gran cantante chileno, Lucho Gatica, popularizó entre nosotros en castellano, una melodía dedicada a la belleza de Coimbra. Me parece estar escuchándola y ya han pasado unos 60 años.
Oi, Elvira!
Torcendo para que fique 100% boa logo!!
Vou esperar com ansiedade a continuação da história, mas se preocupe agora em se cuidar!
Beijuzinhos no coração!!
Amo seus posts e história!
Muito bons!!!
Tenhas um belo fim de semana!!!
Beijos e beijos
http://simplesmentelilly.blogspot.com.br/
Oi Elvira,
Tudo bem com você?
Eu escrevi esse poemas para os dias de hoje: pais e filhos que se odeiam: têm talvez suas razões.
Hoje com a liberdade que tem os filhos, eles não têm regras.
Aqui em casa quem canta de galo sou eu.
Quanto ao seu ditado, repondo: Ninguém sabe o que se passa na mente do do outro, pois dinheiro nunca trouxe felicidades. A gente vê tantos milionários se suicidarem por solidão interna, falta de amor ou ganância.
Pelo ao menos aqui no Brasil: da nojo assistir os noticiários televisivos: pais matando filhos e vice versa.
Muito dinheiro traz depressão que é a pior doença.
Feliz dias das mães atrasados para você.
Beijos
Ainda bem que existia essa Delegação do IARN, porque encontrar numa cidade grande uma pessoa sem saber onde mora não é tarefa fácil.
Na minha aldeia conta-se que uma vez um homem veio a Lisboa e parou numa montra e perguntou ao manequim (boneco) se sabia onde morava a sua irmã de nome Graça!
Se foi assim ou não que se passou, não sei, sei é que em cada aldeia, há sempre histórias que são transmitidas de pais para filhos de forma verbal e ssas histórias têm sempre um fundo de verdade embora por vezes o seu enredo, quando o há, chegue aos nossos tempos recheado do resultado do ditado popular: quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto.
Desviei-me do assunto, eu sei, desculpe, Elvira.
Beijinhos e as melhoras.
Que as melhoras vagarosas sejam firmes...
Cumps
Continuo a acreditar que o final será favorável aos dois. vamos aguardar o final.
Quanto ao teu retorno, acho que deves cuidar primeiro da saúde. sabes que serás sempre bem-vinda.
Beijos,
Furtado.
Obrigado pela visita e comentário deixado no nosso Literatura & Companhia Ilimitada. Vote sempre.
Enviar um comentário