"Little - Boy"
Há precisamente 68 anos um bombardeiro B-29, denominado Enola Gay, tripulado pelo coronel Paul Tibbets Jr. a) de 30 anos lançou sobre Hiroshima a primeira bomba atómica, estranhamente designada de "Little - Boy". Militar de carreira Paul era piloto de experiência em bombardeio pois tinha participado em várias missões sobre a Alemanha.
Na Europa adivinhava-se o fim da guerra, recorde-se que a Itália assinara o armistício, os aliados por um lado e as forças soviéticas por outro marchavam em direção a Berlim infringindo aos alemães derrota atrás de derrota. Estava-se em Janeiro de 45, e acreditava-se que a guerra não duraria até ao Verão. Porém no oriente os sonhos expansionistas dos japoneses, mantinham-se mais vivos que nunca. Anos antes eles tinham atacado a base de Pearl Harbor, o que levara os E. U. a declarar guerra ao Japão.
Depois os japoneses invadiram e tomaram as Filipinas, Singapura, Indochina, onde tinham o seu principal exército e de onde se preparavam para novas invasões. Foi então em Janeiro que os americanos escolheram Paul Tibbets e o começaram a treinar para o lançamento da bomba atómica. Na altura comandava um esquadrão das F. A. dos E. U. composto por 1500 homens.
No final de Abril, Paul e os seus homens foram transferidos para as ilhas Marianas, no Oceano Pacífico onde ficaram a aguardar a ordem de bombardear o Japão. Apenas e só Paul sabia que aquele bombardeio seria diferente de todos os efetuados até aí. Talvez por isso ele decidiu dar o nome de sua mãe ao bombardeiro B – 29 que tripulou.
Em 9 (?) de Maio de 1945, Keitel assinou a rendição alemã, e a guerra na Europa estava terminada.
A 11 de Julho, os Aliados reuniram-se em Potsdam na Alemanha. Confirmaram acordos e reiteraram a exigência de rendição incondicional do Japão, afirmando que a alternativa para o Japão seria a rápida e total destruição.
Como o Japão continuou a ignorar os termos de Potsdam, foi dada ordem para o lançamento da bomba atómica sobre Hiroshima a 6 de Agosto de 1945. Nunca o homem tinha usado uma arma tão letal. Embora não se possam contabilizar com certeza absoluta as vítimas, já que 50 anos depois ainda fazia estragos, a maioria dos historiadores afirma que morreram 70 000 pessoas naquele dia, outras tantas até Dezembro desse ano, e muitos milhares, nos anos seguintes devido à radiatividade.
Três dias depois uma nova bomba é lançada sobre Nagasaki. Entre estas duas datas o Exercito Vermelho invade a Manchúria, dominada pelos Japoneses e infringe-lhes pesada derrota. Depois invade e captura a ilha Sacalina, e as ilhas Curilas.
A 15 de Agosto de 1945, o Japão se rende, embora os documentos de rendição só fossem assinados a 2 de Setembro.
A ) Paul Tibbets, faleceu em sua casa, no estado de Ohio, em 1 de novembro de 2007, com 92 anos de idade.
Até o fim de sua vida, Tibbets acreditou ter feito o necessário para acabar com a guerra e não demonstrou arrependimento pela bomba por ele lançada ser responsável pela morte de milhares de pessoas, no primeiro ataque nuclear contra seres humanos na história.
(?) Na verdade a rendição da Alemanha foi assinada pelo general Jodl, no dia 8 de Maio de 45 perante oficiais aliados. Porém Stalin ficou furioso e afirmou que a rendição teria que ser feita em Berlim onde tudo começou, e perante a União Soviética nem que fosse encenada. Daí que no dia 9 de Maio Wilhelm Keitel, marechal de campo alemão reuniu-se com o marechal da União Soviética que lhe apresentou o documento de rendição já preparado e lhe ordenou que o assinasse. Keitel obedeceu assinou e retirou-se.
Texto elaborado a partir de pesquisas na net.
11 comentários:
68 anos se passaram
Depois da mortífera tragédia
Que os vivos recordam
No mundo continua guerra e miséria.
Pela ganância do poder
Forçada ou não
Por gente que só querer
Impor ao povo repressão!
Boa noite e uma abraço
para você, amiga Elvira.
Eduardo.
Um bom texto
Olhando agora para o passado. A forma brutal como a guerra terminou não foi inútil pois ainda não voltou a haver uma guerra tão mortífera como a II Guerra Mundial que tinha sido precedida por outra também muito dura.
Há males que trazem benefício e oxalá a lição perdure e evite que apareça outra guerra, agora com armas mais letais e, portanto mais trágicas.
Ah! Como seria bom que as pessoas e principalmente os governantes se habituassem a resolver os pequenos conflitos pelo diálogo e a negociação em vez de usarem a selvajaria da guerra.
Estou esperançado que o Papa Francisco consiga dar uma volta à humanidade através de uma Revolução Social Global.
Cumprimentos
João
Pois , a História é sempre escrita pelos vencedores e nós lemos a versão oficial.
Mas já é do conhecimento geral que o EUA lançaram as duas bombas atómicas sobre Hiroshima e Nagásaqui gratuitamente.
O mesmo acontecendo com o brutal bombardeamento de Dresden!
Bons sonhos e paz para todas as vítimas de todas as guerras passadas, presentes e futuras!
Que triste né Elvira? Uma das piores façanhas do ser humano...
Um terrível erro, para tentar reparar outro erro também terrível.
Bela postagem!
Olá, Elvira!
A verdadeira razão porque aquelas duas bombas forma lançadas, quando os Japoneses já estavam de rastos, será sempre um debate em aberto, e também sem resposta.Sem elas, a guerra acabaria pouco depois; com elas os Estados Unidos mostraram ao mundo o poder de que dispunham...
Com atrás diz a São, a história é sempre escrita pelo lado mais forte.
Bom resto de semana; abraço amigo
Vitor
Temos , todos os seres bem pensantes, de divulgar a necessidade da paz e a eliminação de guerras,
Sugiro a leitura do post
NEGOCIAÇÃO E DIÁLOGO EM VEZ DE GUERRA
Nele estão inseridos links para muitos posts, escritos nos 5 anos mais recentes, que abordam a maneira de fazer a paz e de evitar a guerra. É um tema que merece ser meditado e divulgado.
Cumprimentos
João
Olá, Elvira
Nunca é demais recordarmos Hiroshima e Nagasaki, para que os homens tenham em atenção os seus actos. 68 anos depois e os efeitos da bomba atómica continuam a notar-se através das suas vítimas.
Um texto que é uma chamada de atenção, um alerta, a este mundo que tem muito que aprender ainda.
Beijinhos
Olinda
Más allá de versiones encontradas, amiga Elvira, la muerte brutal inmediata o paulatina de tantísima gente, será por siempre una mancha negra y cruel en la historia de la humanidad, por ahora bastante reciente.
Foi brutal e nem o tempo apagará os acontecimentos relatados.
Foi há 68 anos... mas os conflitos trágicos continuam mesmo sem armas nucleares.
A glória(?) dos vencedores, a desgraça dos vencidos e a perda de milhares de vidas inocentes. Porquê e com que finalidade?
Somos sem dúvida o nosso pior inimigo.
Tudo de bom.
;)
Os fatos bons, devem ser rememorados. Porem, muito mais, fatos como esse, terrível, que marcaram para sempre toda a Humanidade.
Um abraço, Elvira, bom final de semana.
Oi, Elviira!
Paul Tibbets acabou com uma guerra que já tinha sido acabada. Além das mortes instântaneas, houve centenas de milhares nos anos seguintes. Câncer e defeitos de nascença...
Tem convite no "Luz"!
Bom fim de semana!!
Beijus,
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