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6.8.13

HIROSHIMA






                                                                                          "Little - Boy"



Há precisamente 68 anos um bombardeiro B-29, denominado Enola Gay, tripulado pelo coronel Paul Tibbets Jr. a) de 30 anos lançou sobre Hiroshima a primeira bomba atómica, estranhamente designada de  "Little - Boy".  Militar de carreira Paul era piloto de experiência em bombardeio pois tinha participado em várias missões sobre a Alemanha.
Na Europa adivinhava-se o fim da guerra, recorde-se que a Itália assinara o armistício, os aliados por um lado e as forças soviéticas por outro marchavam em direção a Berlim infringindo aos alemães derrota atrás de derrota. Estava-se em Janeiro de 45, e acreditava-se que a guerra não duraria até ao Verão. Porém no oriente os sonhos expansionistas dos japoneses, mantinham-se mais vivos que nunca. Anos antes eles tinham atacado a base de Pearl Harbor,  o que levara os E. U. a declarar guerra ao Japão.
Depois os japoneses invadiram e tomaram as Filipinas, Singapura, Indochina, onde tinham o seu principal exército e de onde se preparavam para novas invasões. Foi então em Janeiro que os americanos escolheram Paul Tibbets e o começaram a treinar para o lançamento da bomba atómica. Na altura comandava um esquadrão das F. A. dos E. U. composto por 1500 homens.
No final de Abril, Paul e os seus homens foram transferidos para as ilhas Marianas, no Oceano Pacífico onde ficaram a aguardar a ordem de bombardear o Japão.  Apenas e só Paul sabia que aquele bombardeio seria diferente de todos os efetuados até aí. Talvez por isso ele decidiu dar o nome de sua mãe ao bombardeiro  B – 29 que tripulou.
Em 9 (?) de Maio de 1945, Keitel assinou a rendição alemã, e a guerra na Europa estava terminada.
A 11 de Julho,  os Aliados reuniram-se em Potsdam na Alemanha. Confirmaram acordos e reiteraram a exigência de rendição incondicional do Japão, afirmando que a alternativa para o Japão seria a rápida e total destruição.
Como o Japão continuou a ignorar os termos de Potsdam, foi dada ordem para o lançamento da bomba atómica sobre Hiroshima a 6 de Agosto de 1945. Nunca o homem tinha usado uma arma tão letal. Embora não se possam contabilizar com certeza absoluta as vítimas, já que 50 anos depois ainda fazia estragos, a maioria dos historiadores afirma que morreram 70 000 pessoas naquele dia, outras tantas até Dezembro desse ano, e muitos milhares, nos anos seguintes devido à radiatividade.
Três dias depois uma nova bomba é lançada sobre Nagasaki. Entre estas duas datas o Exercito Vermelho invade a Manchúria, dominada pelos Japoneses e infringe-lhes pesada derrota. Depois invade e captura a ilha Sacalina, e as ilhas Curilas.
A 15 de Agosto de 1945, o Japão se rende, embora os documentos de rendição só fossem assinados a 2 de Setembro.




A ) Paul Tibbets, faleceu em sua casa, no estado de Ohio, em 1 de novembro de 2007, com 92 anos de idade.
Até o fim de sua vida, Tibbets acreditou ter feito o necessário para acabar com a guerra e não demonstrou arrependimento pela bomba por ele lançada ser responsável pela morte de milhares de pessoas, no primeiro ataque nuclear contra seres humanos na história.

(?) Na verdade a rendição da Alemanha foi assinada pelo general Jodl, no dia 8 de Maio de 45 perante oficiais aliados. Porém Stalin ficou furioso e afirmou que a rendição teria que ser feita em Berlim onde tudo começou, e perante a União Soviética nem que fosse encenada. Daí que no dia 9 de Maio Wilhelm Keitel, marechal de campo alemão reuniu-se com o marechal da União Soviética que lhe apresentou o documento de rendição já preparado e lhe ordenou que o assinasse. Keitel obedeceu assinou e retirou-se.



Texto elaborado a partir de pesquisas na net.

11 comentários:

Edum@nes disse...

68 anos se passaram
Depois da mortífera tragédia
Que os vivos recordam
No mundo continua guerra e miséria.

Pela ganância do poder
Forçada ou não
Por gente que só querer
Impor ao povo repressão!

Boa noite e uma abraço
para você, amiga Elvira.
Eduardo.

A. João Soares disse...

Um bom texto

Olhando agora para o passado. A forma brutal como a guerra terminou não foi inútil pois ainda não voltou a haver uma guerra tão mortífera como a II Guerra Mundial que tinha sido precedida por outra também muito dura.
Há males que trazem benefício e oxalá a lição perdure e evite que apareça outra guerra, agora com armas mais letais e, portanto mais trágicas.

Ah! Como seria bom que as pessoas e principalmente os governantes se habituassem a resolver os pequenos conflitos pelo diálogo e a negociação em vez de usarem a selvajaria da guerra.

Estou esperançado que o Papa Francisco consiga dar uma volta à humanidade através de uma Revolução Social Global.

Cumprimentos
João

São disse...

Pois , a História é sempre escrita pelos vencedores e nós lemos a versão oficial.

Mas já é do conhecimento geral que o EUA lançaram as duas bombas atómicas sobre Hiroshima e Nagásaqui gratuitamente.

O mesmo acontecendo com o brutal bombardeamento de Dresden!

Bons sonhos e paz para todas as vítimas de todas as guerras passadas, presentes e futuras!

Andre Mansim disse...

Que triste né Elvira? Uma das piores façanhas do ser humano...
Um terrível erro, para tentar reparar outro erro também terrível.

Bela postagem!

Vitor Chuva disse...

Olá, Elvira!

A verdadeira razão porque aquelas duas bombas forma lançadas, quando os Japoneses já estavam de rastos, será sempre um debate em aberto, e também sem resposta.Sem elas, a guerra acabaria pouco depois; com elas os Estados Unidos mostraram ao mundo o poder de que dispunham...
Com atrás diz a São, a história é sempre escrita pelo lado mais forte.

Bom resto de semana; abraço amigo
Vitor

A. João Soares disse...

Temos , todos os seres bem pensantes, de divulgar a necessidade da paz e a eliminação de guerras,
Sugiro a leitura do post
NEGOCIAÇÃO E DIÁLOGO EM VEZ DE GUERRA
Nele estão inseridos links para muitos posts, escritos nos 5 anos mais recentes, que abordam a maneira de fazer a paz e de evitar a guerra. É um tema que merece ser meditado e divulgado.

Cumprimentos
João

Olinda Melo disse...


Olá, Elvira

Nunca é demais recordarmos Hiroshima e Nagasaki, para que os homens tenham em atenção os seus actos. 68 anos depois e os efeitos da bomba atómica continuam a notar-se através das suas vítimas.

Um texto que é uma chamada de atenção, um alerta, a este mundo que tem muito que aprender ainda.

Beijinhos

Olinda

esteban lob disse...

Más allá de versiones encontradas, amiga Elvira, la muerte brutal inmediata o paulatina de tantísima gente, será por siempre una mancha negra y cruel en la historia de la humanidad, por ahora bastante reciente.

Anónimo disse...

Foi brutal e nem o tempo apagará os acontecimentos relatados.

Foi há 68 anos... mas os conflitos trágicos continuam mesmo sem armas nucleares.

A glória(?) dos vencedores, a desgraça dos vencidos e a perda de milhares de vidas inocentes. Porquê e com que finalidade?

Somos sem dúvida o nosso pior inimigo.

Tudo de bom.

;)

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Os fatos bons, devem ser rememorados. Porem, muito mais, fatos como esse, terrível, que marcaram para sempre toda a Humanidade.
Um abraço, Elvira, bom final de semana.

Luma Rosa disse...

Oi, Elviira!
Paul Tibbets acabou com uma guerra que já tinha sido acabada. Além das mortes instântaneas, houve centenas de milhares nos anos seguintes. Câncer e defeitos de nascença...
Tem convite no "Luz"!
Bom fim de semana!!
Beijus,